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História Uma Segunda Chance para Viver- Tom Riddle e Hermione Granger - Cedendo


Escrita por: raquelsd

Notas do Autor


Oi gente mais um cap. Primeiro quero agradecer a todas minhas leitoras que nunca deixava comentários mais que nos dois últimos cap , comentaram e também aos que favoritaram a fic, estamos 63 favoritos.

Não somem comente nem se for para dizer, "ja li" mais mostrem que vocês existe, isto é tão boom para quem escreve, traz uma nova inspiração.

Mais vamos ao que interessa, quero dizer que eu amei este cap, posso estar errada em minha opinião, mais acho que consegui ajuntar nele um pouco de comedia, paixão, romance e amor. Depois que escrevi eu realmente gostei muito e este sera um de meus capítulos favoritos.

Espero que gostem e boa leitura!

Capítulo 33 - Cedendo


Hermione acabou de se alimentar e foi até uma das três portas, sabia que a terceira era a biblioteca a deixou para ver depois, a do meio quando abriu a surpreendeu. Era um enorme banheiro, muito bem decorado com azuleijos pretos e suas peças brancas, com torneiras e acessórios de prata. Uma banheira enorme ficava no canto onde tinha uma parede de vidro que dava acesso a um jardim interno, onde podia ver uma variedade de flores, realmente o banheiro era magnifico, assim como o quarto.

Tom você realmente nasceu para ser um príncipe! Pensou.

Saiu e foi para a outra porta, era um closet também muito grande. Abriu as portas dos armários e se surprendeu com a coleção muito bem cuidada e cara de ternos que Tom possuia. Mas o que mais a chamou atenção foi que não era somente roupas pretas que fazia parte de seu figurino, apesar de ser de sua grande maioria. Mais via também muitas camisas, azuis, verdes e cores pastel, todas com varias tonalidades.

– Já sei o que te darei de presente Tom. – sussurou para ela mesma – uma camisa vermelha Grifinória! – disse sorrindo reparando que não havia nehuma ali.

Logo em seguida se puniu por tal pensamento, Hermione o que você esta pensando! Ele é Voldemor, te sequestrou, quase te matou de tanto a torturar e você pensando em dar um presente a ele!Burra, retardada, idiota, inocente! – ela se xingava com raiva – É só ele ser um pouco mais educado e você já se derrete! Como sou burra!

Hermione com um excesso de raiva jogou umas das gavetas do armario longe, depois reparou que era uma gaveta com vários relógios, os observando viu muitos de ouro, prata e com ponteiros de diamante, alguns de bolsos e outros de pulsos. Continuou a olhar as gavetas e achou uma somente com abotoaduras, de prata, ouro e outras com varias pedras preciosas.

Continuou a olhar em volta, sapatos de vários modelos em sua maioria pretos, mas muitos pares diversificados. Quando olhou mais ao fundo viu que o closet se abria, como se estivesse sido aumentado por mágica. Como sempre foi curiosa continuou a andar, viu então que ali tinha vários vestidos, sapatos femininos e blusas, calças e roupas intimas de vários modelos e cores.

Hermione não pode de deixar sentir uma pontada de raiva em seu peito. Será que existe alguma mulher que mora com ele? Questionou-se pegando uns dos vestidos.

Era um branco com pequenas rosas amarelas e folhinas verdes, bem delicado, e bonito. Observou que era de seu tamnho, continuou a olhar e viu mais alguns, estes um pouco maiores, mas mesmo assim de muito bom gosto. Então derrepente parou os olhando incrédula.

Não são maiores, são de gestante! – Concluiu – Tom os comprou para mim! – disse baixo com lágrimas nos olhos e abraçando o vestido como se fosse a Tom – Nossa estou fazendo um papél ridiculo. - se recriminou – Ainda bem que estou sozinha! Malditos hormônios de gravida! – concluiu zangada, pegando uma roupa qualquer e indo tomar banho.

Logo que terminou seu banho foi para a biblioteca, no banho reparou que ela ainda tinha algumas marcas esverdeadas na pele e algumas cicatrizes que duvidava que saíssem algum dia. Depois de um banho demorado e relaxante se trocou. Penteou os cabelos os deixando soltos e foi para a biblioteca.

Assim que entrou na biblioteca se espantou, não era uma biblioteca imensa, na verdade era do tamanho do banheiro, mais havia muitos livros em sua maioria raridades valiossissimas, que Hermione tinha certeza que não havia nem no Ministério muito menos em Hogwarts, em sua maior parte quase 90% da biblioteca era sobre Magia Negra, feitiços, poções, Tranfigurações, Runas, Aritimancia, todos especificos em Artes das Trevas.

Hermione pegou um para ler, o que achou que seria o menos assustador possivel, e se, pois a ler em uma poltrona que tinha ali. Ela mal viu o tempo passar, só notou que tinha escurecido quando Kink apareceu com o jantar e foi chama-la.

– Obrigada, Kink. – agradeceu Hermione a elfa, que a olhou desconfiada – Kink seu mestre não vira jantar?

– Meu mestre não está na mansão, Senhora. – Kink fez uma reverência – Kink irá buscar o alimento de Nagini. - terminando de falar sumiu voltando uns minutos depois com um animal que Hermione nem se deu ao trabalho de olhar qual era.

Logo que terminou de comer foi até a janela que dava para os jardins, viu vários vultos ali andando por eles, alguns sumindo e outros aparecendo.

– Comensais! – disse ela. Ficou um bom tempo olhando o movimento viu que tinha realmente muitos ali, e que em certo momento mais de cem desaparataram, Hermione suspirou cansada, tinha quase certeza que eles fariam algum ataque, depois de um tempo foi dormir.

Assim que se deitou na cama pode sentir um leve perfume que ela tinha certeza pertecer a Tom, mesmo contra todos seus extintos abraçou ao travesseiro e dormiu sentindo aquele cheiro que tanto sentia falta.

Os dias seguintes transcorreram na mesma rotina, Hermione acordava tomava um banho, comia, ia para a biblioteca lia os livros atá a hora do almoço, depois almoçava e em seguida se sentava em frente à janela do quarto olhando os jardins, observava o movimento deles que realmente a surpreendeu, porque tinha muitas pessoas entrando e saindo sempre, depois comia novamente e lia.

Estava cansativa esta rotina, e seu humor era pior que uma montanha russa, as veses chorava, outras ria estérica, outras ficava nervosa e queria muito discutir com alguém, Nagini a olhava como se a estudasse e às vezes Hermione ainda falava sozinha.

Ela estava quase chegando a conclusão que Tom a queria enloquecer a deixando presa no quarto, sozinha. Na tarde do quinto dia andava de um lado para outra na frente da lareira.

– Me fala Nagini, seu mestre quer-me enloquecer é isso, não? – perguntava para a cobra que estava como sempre enrolada aos pés da lareira – Que droga! – falou irritada – Onde Tom se meteu? E se ele estiver ferido? E se pior, estiver morto?! – parou se jogando sentada na poltrona verde – Espera! Realmente estou louca! – disse passando as mãos no cabelo – Estou falando com uma cobra, e ao menos sou ofidioglota e pior estou preocupada se Lord Voldemort morreu! Pelo amor de Merlin Hermione! – se repreendeu – Ele é o maior assassino bruxo da atualidade, você tem é que estar preocupada com os outros, não com ele! Como você é burra! – falava muito zangada – e você o que esta olhando sua cobra idiota! – disse olhando para Nagini, que a fitava com olhos quase divertidos – Ah vou dormir antes que eu piore. – e se jogou na cama.

Hermione não se deu conta de quanto tempo dormiu, mas acordou com um barulho vindo do banheiro, levantou-se de vagar e olhou para a porta que estava entre aberta, seu coração se aliviou a ver Tom ali parado de costa para a porta olhando para o jardim interno conversando com Nagini.

– Como ela se comportou, Nagini? – perguntou em ofidioglosia.

–Ela parece uma louca. - sibilou a cobra – Às veses conversas até comigo, como se eu pudesse entende-la, outras veses ia até o lugar que guarda suas roupas e cheirava-as. – Tom sorriu a este comentario – Mas no geral ela ficou bem, lia a maior parte do tempo e olhava muito para a janela, acho que estava preucupada com o milorde. – concluiu a cobra – Mestre ela está na porta.

– Eu sei Nagini já senti o seu perfume, deixa-a pensar que ainda não a vi. – disse.

Tom continuou ali da mesma forma que estava, mais vagarosamente retirou sua camisa preta, Hermione não pode deixar de observa o músculo definido dele, mais também notou vários cortes, alguns ainda sangrando. Depois Tom retirou sua calça ficando somente com uma boxe preta bem justa, e mesmo a distância que estava Hermione suspirou baixo para a perfeição que Tom continuava sendo.

Agora seu corpo ja não era mais de um jovem rapaz, era de um homem, era todo defenido e forte, sua pele continuava palida e seu cabelo na altura do ombro o deixava ainda mais sexy. Tom mesmo de costa sentia-se sendo observado por Hermione, e mesmo com a distância que eles estavam a ouviu suspirar, sorriu triunfante para isto.

Além de se preucupar comigo, ainda me deseja! - Pensou orgulhoso. Aproveitando que podia ainda sentir que Hermione o observava retirou a boxe e entrou na ducha deixando a água escorrer por seu corpo.

Hermione da porta se segurava a todo o custo para não ir para baixo daquele chuveiro. Podia ver a água escorrer por cada músculo do corpo perfeito de Tom e naquele momento desejou esquecer seu orgulho, não ser tão nobre e simplesmente entrar lá com ele.

Se controle Hermione! Reprendeuse mentalmente, aindo o olhando Ele é um assassino, ele é Voldemort, ele te sequestrou, te torturou, quer matar seus amigos, e a você! Você não esta aqui por passeio, você esta sequstrada. Concluindo este pensamento, saiu e foi se deitar.

Tom notou quando ela saiu e sorriu abertamente, Hermione o queria. E ele por mais que renegasse isto, também a desejava. Hermione deitou-se na cama e fingia dormir, mas não conseguia, seu corpo estava queimando de desejo, um desejo insano, que ela tentava controlar com todas as suas forças.

Ouviu o momento que Tom desligou o chuveiro e foi para o quarto, como ela estava virada para a porta do banheiro, assim que ele passou pela cama ela entreabriu os olhos para ver o que ele faria. Percebeu que ele vestia somente uma calça de cetim negra e estava descalço, viu que ele foi para próximo a lareira e tranfigurou umas das poltronas em uma cama de solteiro.

Hermione se surprendeu. Ele não quer se deitar ao meu lado! Aquele pensamento a irritou ela esquecendo-se que fingia dormiu resmungou baixo- Idiota!

– Sabe, para alguém que fingi dormir, você resmunga muito. – disse Tom com a voz fria, mas com um leve tom de divertimento.

– Quem disse que eu fingia dormir? – respondeu com a voz firme - Eu acordei com seu barulho.

– Hum...Vou fingir acreditar. – ele deitou-se na cama e não conseguiu não soltar um uivo de dor, quando suas costas relaram no lençol – Ai!

– Está machucado? - perguntou Hermione tentando disfarça a preocupação na voz.

– Não. – respondeu se virando na cama.

– Ah, por favor, homem, não seja tão orgulhoso! – respondeu rispida se levantando da cama – Deixe-me ver suas costas – falou se aproximendo dele.

– Como sabe que é minha costa que esta feridaa? - pergunto com um sorriso. Hermione não respondeu, suas bochechas queimaram e agradeceu pelo quarto esta com uma luz fraca.

– Não importa como sei, o que importa que você confessou que sua costa esta machucada – respondeu ríspida. Tom não gostou que ela virou o jogo em favr próprio, neste jogo, ele tinha que ter o comando.

– Mesmo se estiverem, o que uma sangue-ruim, burra que não sabe nada de magia negra podera me ajudar? – falou rispido e sem emoção.

Hermione parou no meio do caminho, agora a vergonha que sentia transformou-se em raiva e falou muito nervosa, controlando-se para não mostrar sua voz embargada.

– VAI A MERDA! SEU CRETINO! – E voltou para sua cama se cobrindo com a coberta para abafar o choro.

Idiota, e eu ainda preocupada. Burra! Não aprende Hermione, ele é mal, ele não é mais seu Tom. Ele é um covarde filho de uma bisca!

Tom sentado, na poltrona se sentiu mal com o que acabou da fazer a Hermione, e se martirizava a ouvindo chorar.

Como ela consegue fazer isto comigo? Eu mato, torturo e não me arrependo, mas me arrependo e fico me sentindo horrivel quando a faço chorar, ai como eu odeio esta bruxa!Concluiu se levantando e indo em direção a cama de Hermione.

– Granger! - Falou próximo a cama – Granger! – voltou a chama-la, mais Hermione fingia não ouvir, Tom abaixou-se bem próximo a ela, a distância só impedida pela coberta que Hermione cobria a cabeça – Hermione... Me ... Desculpa – disse com dificuldade e com a voz suave.

Hermione se assustou com o que ouviu, Ele me pediu desculpas? Perguntou incrédula, sua incredulidade era tanta que retirou o cobertou que cobria sua cabeça e olhou para Tom que estava bem próximo a ela, mas agora sentado na borda da cama.

– Você esta falando sério? - perguntou visivelmente chocada.

– Posso ser um mostro, mas uma coisa eu tenho que confessar. – parou por um momento fitando os olhos avelã que tanto gostava e que agora estavam inchados e vermelhos pelo choro que ele causou – Você nunca foi e nunca será burra. Perdoe-me por isso. – pediu sinceramente.

Hermione continuou a olhá-lo, ainda pensava que estava sonhando ou que ela tinha pirado de vez.

– Você não esta sonhando e nem ficou louca. – Tom respondeu a seus pensamentos de modo divertido.

– NÃO LHE DEI PERMISSÃO DE ENTRAR NA MINHA MENTE! - Gritou muito brava – É falta de privacidade!!

– Você ficou me olhando petrificada, parece que viu fantasma! – concluiu rispido.

– E é como se eu visse. – disse com a voz bem mais calma.

– Como? - perguntou confuso.

– Você agora pareceu tanto com meu Tom, o Tom que conheci a anos atrás. – respondeu sonhadoramente, Tom olhou para baixo.

– Talves em algum lugar dentro de mim ele ainda exista. – respondeu com a voz baixa, e Hermione percebeu que sua voz estava ainda mais doce.

– Eu queria vê-lo mais vezes. – falou Hermione também baixo.

Os dois estavam bem próximos um ao outro, Tom a olhou e viu que ela o olhava com intensidade, talvez querendo gravar cada detalhe de seu rosto, Tom levantou sua mão a levando a tocar a face de Hermione, sentiu sua pele arrepira-se com seu toque. Desceu sua mão até sua nuca e suspirou próximo ao seu pescoço, sentindo seu perfume, seu calor que em tanto anos sentiu falta.

Hermione deixava-se levar com o toque de Tom, sentira tanta falta dele, de suas caricias, queria beijar-lo, queria sentir-lo dentro dela novamente, sentiu o cheiro agradável que exalava de sua pele fria, tocou seus cabelos sedosos e suspirou baixo em seu ouvido quando sentiu que ele descia a mão pelas suas costas.

Tom não resistiu a seu suspiro e sussurou ao seu ouvido.

– Só você faz renascer o que há de melhor em mim. Minha Senhora. – e beijou seu pescoço suavimente.

Hermione arrepiou-se inteira e estremeceu-se em seus braços com estas palavras, voltou o rosto para frente procurando seus lábios e, como um ato de sobrevivência, o beijou.

O beijo era cheio de paixão e desejo, nenhum dos dois resistiu a entrega e ao calor de seus corpos tão próximos. Seus lábios se selaram em um ato sofrego e inteso, uma entrega que fazia ambos esquecer-se de quem eram e de onde estavam. O beijo ficava cada vez mais quente, suas linguas já se encontravam em uma dança sensual, seus corpos ja queimavam em desejo.

As mãos de Tom passeava livremente pelas pernas de Hermione e em um movimento ligeiro a fez subir em seu colo, ela com as pernas entre abertas sentia o roçar de seu membro rigido em sua intimidade protegida pela lingerie, o beijo já não estava só nos lábios, desciam pelo pescoço, Hermione gemia em prazer e Tom não estava diferente dela, ambos extasiados demais com as sensações que inavadiam seus corpos.

Hermione sentiu a mão de Tom por baixo de sua camisola de seda vermelha que vestia, sentiu sua mão percorer suas costas e depois seu seio esquerdo, gemeu de prazer quando sentiu que não só a mão dele que a acariciava, mas seus lábios ja sugavam com volupia sua mama. Hermione movimentava-se em cima de Tom, subia e descia em seu colo, mesmo ambos com roupas aqueles movimentos os exitavam.

Em um momento que Tom a apertou com força contra seu membro, Hermione cravou suas unhas com forças nas costas de Tom o fazendo urrar de dor, mas não parar. Porém Hermione parou e em um gesto rapido saiu de cima dele se afastando e ajeitando sua camisola.

– Hermione! – Tom a chamou visivelmente surpreso.

– Eu não posso... Isto é loucura! – ela falava com a voz ainda ofegante, suas pernas estavam bambas, sentou-se na cama que tom Transfigurou, tentando acalmar sua respiração.

Tom estava frustrado, não só com a súbita mudança em Hermione, mas por si mesmo. Mais uma vez se deixou levar por ela, mais uma vez ela o manipulou. Ficou sentado na cama de Hermione para se acalmar. A raiva que ele sentia era tão imensa que provalvelmente a mataria caso não se controla-se.

Ficaram em silêncio por um bom tempo, ambos imersos em pensamentos e tentando se convencer que aquilo foi um grande erro e que não deveriam repeti-lo. Não souberam quanto tempo ficaram em silêncio, mais depois de algum tempo Hermione o interrompeu.

– Acho melhor ver seus ferimentos. – disse se aproximando da cama que Tom ainda permanecia sentado.

– Já falei não sera nescessário. – disse baixo sem emoção na voz.

– Pare de ser teimoso! – falou mais rispida – Parece aquelas crianças birrentas que têm medo de médico. – Tom se sentiu ofendido e já não era a primeira vez que Hermione dizia aquilo dele. Resmungou algo incompreenssível, mas não saiu do lugar. – Vamos Tom, não deve ser nada assim tão sério.

– Não é isso Hermione, e sim quem me atacou. A pessoa usou magia Negra, e tenho certeza que você não saberá curar, eu só não consegui fechar devidamente os cortes por serem nas costas, mas até amanhã já estará bem melhor.

– Duvido muito que alguem da Ordem te atingiria com Magia Negra. – disse sentando-se atras de Tom na cama para poder ver suas costas machucadas.

– O que te faz crer, que meus únicos inimigos são a Maldita Ordem? – respondeu serio.

– E não são? – perguntou confusa.

– Sua inocência e ingenuidade as vezes me espanta Hermione. – falou docimente a olhando - O mundo é grande demais para só existir eu e a Ordem.

– Mas pensei que você estava em algun combate com eles, e Dumbledore o atingiu, pois creio que nenhum outro seria capaz disto. – falou em um tom lógico.

– Existe dois motivos para que você acredite que não foi Dumbledore que me atingiu. 1º ele nunca usaria Magia Negra contra ninguém, 2º ele nunca atacaria pelas costas, este é um dos motivos que, apesar de odiá-lo, eu o respeito. – falou se virando novamente de costa para Hermione.

– Posso te fazer uma pergunta?

– Sim, seu eu disser que não, sei que fará do mesmo jeito. – disse com o mesmo tom sério.

– Ainda bem que me conhece. – falou sorrindo – Pensei que você não pudesse se machucar, digo... - parou para reformular a pergunta – Assim como um humano normal. – conclui timidamente.

Tom suspirou pensando se deveria ou não falar aquilo a ela, não entendeu bem sua escolha, mas resolveu lhe contar.

– A poção que eu tomo, me deixa um humano por completo, ela não muda somente minha aparência, mas me deixa com as mesmas fraquezas de um homem. – a olhou com desejo, fazendo Hermione corar.

– Mas pensei que fosse imortal.

– Mas sou, enquanto existir as horcruxes serei imortal. – concluiu.

Hermione ficou em silêncio, era tão bom conversa com ele desta maneira sem gritar, sem xingamentos, parecia que estavam em Hogwarts ainda e uma imensa saudade de seus amigos a invadiu a deixando triste.

– O que foi?- perguntou Tom que ainda a olhava e notou sua fisionomia ficar sombria.

– Nada. – respondeu seca. – Acho que sei como curar isto. – disse se levantando da cama e indo até a biblioteca.Voltou de lá com um livro cujo a capa era de veludo negro – Tem um feitiço neste livro que ajudará.

– Olha se não é certinha Hermione estudando Magia Negra. – zombou da garota.

– Dizemos que não tinha muita opção em sua biblioteca particular. – devolveu ela.

– Mas tinha que ser este? – falou demostrando o nome do livro Cura seus inimigos para depois tortura-los mais!

– Foi um dos menos pesados que achei. – respondeu folheando o livro – Aqui, achei. Não me parece tão complicado, deita-se na cama de bruços. – ordenou a Tom.

Ele a olhou meio incredulo Como ela ousa mandar em mim? Pensou irritado.

– Vai Tom, não tenho a noite toda e além do mais, estou com sono e sei que também está, então copera! – disse muito brava e com a voz forte.

– Nossa alguém ja falou que você é bipolar? - Perguntou Tom sarcastico ainda sentado imovel na cama.

– E alguém ja te disse que não se deve brincar e desobedecer a uma mulher grávida que esta sozinha por mais de quatro dias, trancada em um quarto com uma cobra metida a guarda costa? – falou baixo e com a voz fria, olhando nos olhos de Tom.

Tom não entendeu bem sua reação, não sabe se foi o modo que ela falou ou o olhar realmente assassino que ela o olhava, mas segundos depois ele já estava deitado como ela ordenara e mais uma vez quase se martilizando por ter obedecido a Hermione.

Como odeio esta garota! Pensou irritado. Hermione o olhaou deitado ali por um momento, sorriu internamente. Ele me obedeceu!

– Como você quer que eu o cure? Com o poder da mente? – perguntou sarcástica.

– Não ache que darei a ti minha varinha? – perguntoiu retoricamenete.

– Acho. – respondei séria, Tom gargalhou.

– Não seja ingênua.

– Não seja burro! – respondeu grossa.

– Olhe como fala! – falou ja se erguendo da cama.

– Nossa Tom com a idade você vai ficando mais teimoso? - perguntou o olhando com divertimento – O que eu faria com você? 1º: eu não posso te matar, 2º: você é imortal, 3º não tenho como fugir deste quarto, 4º: mesmo se eu sei lá... Te estuporase, arrumase uma forma de sair do quarto, quantos passos daria aqui em uma mansão infestada de comensais? – concluiu – Vai, não faça perder mais meu tempo!

Tom não se moveu, sabia que ela tinha razão, ela não poderia fazer nada contra ele. Mais não daria o braço a torcer, continuou deitado de bruços, mas não deu a varinha a Hermione.

– Certo, se irá agir assim por mim tudo bem. – disse se levantando da cama - Boa noite Tom.

Tom ergueu-se rapidamente e olhou Hermione indo em direção a cama que ele havia conjurado.

– O que está fazendo?

– Vou me deitar, como falei estou com sono e não é bom para o bebê eu ficar tão cansada assim, ainda mais por uma pessoa teimosa que prefere sofrer com dor a confiar na mãe de seu filho. – respondeu Hermione ja se sentando na cama preparando-se para deitar. Tom respirou pesadamente.

– Certo. – conjurou a varinha ao seu lado – Tome. - a ofereceu.

Hermione abriu um sorriso lindo e foi em direção a Tom. A segunda vez que eu o faço me obedecer, em menos de vinte minutos. É Hermione você está sendo ousada! Pensou alegre.

Hermione o curou e em nenhum momento sentiu vontade de atacá-lo, por ao contrário, sentia vontade de matar quem fez aquilo com ele. Depois que terminou Tom sentou-se na cama e a olhou.

– Obrigado. – sussurou a ela – Você é a bruxa mais inteligente que eu conheço. – a elogiu. Hermione como sempre corou e Tom sorriu – Você não mudou nada, continua corando sempre que é elogiada.

– Certas coisas nunca mudam. – respondeu. Os dois estavam novamente muito próximos.

Hermione sentia seu coração acelerar e sua respiração ficar mais pesada, sentia que seu corpo a trairia a qualquer momento, a vontade de sentir os lábios de Tom era muita. Tom se segurava para não agarrar Hermione, não queria se trair novamente, aquela noite já se deixou levar muito, não arriscaria. Hermione de repente arregalou os olhos e tocou seu ventre sorrindo.

– O que foi? - perguntou alarmado deviando os olhos de Hermione e ohando para seu ventre – Você está bem? Sentiu alguma coisa?

– Senti. – respondeu com um sorriso – Veja! – disse pegando na mão de Tom e colocando em sua barriga – Sentiu?

– O que exatamente?- perguntou ainda confuso.

– O nosso bebê mexer. – nisto para confirmar, o bebê mexeu com mais força, fazendo Tom sorrir.

– Senti. – exclamou. Hermione até então nunca viu Tom tão lindo como naquele momento, uma luz de felicidade passou por seus olhos, a mesma que ele tinha quando ficaram alguns dias na casa que compraram.

– Você fica lindo quando sorri assim. – falou Hermione o admirando.

Tom a olhou e não pode deixar de admirar a jovem mulher a sua frente, não por sua beleza e nem por suas palavras, mais simplesmente por ser ela. Hermione voltou ter o brilho nos olhos que ele se lembrava, voltou a sorrir sincera, ela voltou a ser sua Senhora.

– E você é linda sempre. – sussurrou a ela.

Em seguida a beijou. Desta vez o beijo foi calmo e doce, não que não houvesse desejo, nem paixão, mas acima de tudo havia amor, um amor verdadeiro. Guardado e escondido, um amor que ambos negavam a mente existir, mas que o coração conhecia. O beijo durou alguns minutos, mas logo Tom o interrompeu.

– Acho melhor ir me deitar. – disse se levantando e indo em direção a sua cama – Boa noite Hermione. – falou já deitado.

– Boa noite meu Tom. – respondeu Hermione também se deitando.

Tom sorriu e se sentiu muito feliz quando a ouviu dizer “meu Tom” e pensou Serei para sempre seu. Ambos dormiram como em muito tempo não dormiam, tranquilos, prenchidos e felizes.


Notas Finais


Meninas e meninos (caso tenha algum), e ai o que acharam? E neste não deixei trailler, mais quero que saiba que o próximo promete grandes emoções!!!Bjs


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