História Uma segunda guerra (Interativa) - "O Confronto": Parte 1

// Chara on 

Estava indo tudo bem, estava eu trocando assunto com o tal de Saint, basicamente me socializando com todos, alguns pareciam “legais” outros pareciam sociopatas, já alguns aparentavam ter sérios problemas, todavia era fácil engana-los, pouco mais de trinta minutos e a Frisk saiu de sua sala e vem até nós, ela não escondia o olhar perplexo que tinha em me ver, ela então me apresenta pros outros, diz quem eu sou e tudo mais, eu me faço de amiguinha até que Asriel me puxa pra um canto mais afastado da sala e me pergunta: 

-Chara... Quem foi que te feriu daquele jeito...? 

Eu com toda a falsa raivinha do mundo respondo do jeito mais simples e direto possível: 

-N-ninguém não, idiota! 

Após fazer essa “bela” atuação de tsundere eu começo a andar de volta pro local onde estavam os outros, eu tenho certeza de que deixei o Asriel pensativo e pulei um dialogo muito desnecessário, de todo modo conversei bastante com eles, conheci cada um e cheguei a conclusão de que estão fracos demais... Se eu quiser mais L.O.V.E eu preciso dar a eles um incentivo e eu sei exatamente qual. 

Após um tempinho de conversa eu dou uma desculpa normal de que preciso ir ao banheiro e assim vou pro lugar mais isolado possível e pego meu celular, começo a discar o numero: 42-42-564 e espero alguém atender, depois de longos 6,16 segundos a pessoa atende ao telefone: 

-Alo, alo? 

Eu dou um calmo suspiro e respondo: 

-Olá Injustiça... Tenho um trabalho pra ti. 

A garota parece estar feliz no fundo da ligação era possível ouvir alguns murmúrios e uns gritinhos abafados do outro lado da ligação, eu ainda vou me lembrar de mandar essa garota de volta para o hospital psiquiátrico... Sou retira de meus pensamentos por ela falando: 

- Quem Blair tem de matar? Diz-me que é os da F.A.M? Ai seria um sonho acabar com a líder deles... 

Eu solto outro suspiro, sério é difícil de falar com essa dai quando se sabe o que ela pode fazer, eu calmamente a respondo: 

-Ninguém sua missão será... 

Explico a missão pra ela detalhadamente, com todos os planos, estratégias, instruções e cronograma, e uma ultima aquisição: 

-E leve a novata... Tenho de testar suas capacidades... Se ela não tiver resultados satisfatórios, mate-a! 

Após isso desligo o celular na cara da injustiça porque eu não aguentava ouvir a voz perturbada e distante daquela garota, depois disso eu volto pra onde todos estavam a Frisk estava meio que os chamando pra uma sala pra eles terem uma espécie de reunião eu obviamente fui também, após uma pequena caminhada sentamos numa mesa e a 

Frisk começa a falar. 

// Chara off 

// Frisk on 

Eu me sinto perplexa, pra não dizer desesperada... Alguém é capaz de ferir a Chara daquele jeito? Isso me assusta de certa forma, seja lá o que for que estejamos lidando é perigoso, eu preciso começar isso logo, então eu pego um pouco de folego e falo: 

-Pessoal, estamos perdendo! O inimigo está começando a agir, e vocês não são capazes de usar magia! Desculpem eu estar falando assim, mas a situação é critica, de toda forma vamos começar um treinamento de magias, Natsume, Saint, Tagami e Mikaela vão pra floresta Undyne e Mettatton cuidaram de seu treino junto dos dog’s, agora Diego, Audrey, Amaya e Letícia vão pra biblioteca o Sans e a Alphys cuidaram de seu treino! Alguma pergunta? 

Todos disseram que não, o Tagami até ia perguntar alguma coisa, mas eu não deixei, afinal não temos tempo pra perversões, eu estou ofegante... Estou muito desacostumada a falar alto, porém agora foi necessário... 

// Frisk off 

//Audrey on 

Todos nós estamos indo pra biblioteca, a Frisk parecia meio nervosa, mas não a culpo porque né? Tá todo esse conflito que estou parcialmente boiando e tudo mais, mas chega de pensar negativo! Vou mostrar pra todas as pessoas que disseram que eu era excluída da vida, esquecida e apenas uma mera coadjuvante... Vou mostrar pra eles do que a Audrey é capaz, eu sou a principal! Claro que não serei esquecida! 

*Você se enche de otimismo e de um orgulho ilusório que você não possui* 

Chegando à biblioteca vejo Sans que estava casualmente tomando um chá enquanto nos esperava, ele olha pra todos nos com seu típico sorriso, as dessa vez seu olhar parecia cansado e vazio, era como se ele estivesse se cansando aos poucos de existir, ou estivesse em um momento desesperador, antes que qualquer um de nós pode-se cogitar fazer qualquer questionamento o Sans começa a falar: 

-Heheh... Vocês estão prontas crianças? Sabe... Eu posso parecer um preguiçoso e realmente sou, mas agora... Sou meio que responsável pelas suas vidas... Eu já vi tudo indo e se repetindo então sei o que me espera se fracassarmos... Entendam crianças... Deem um passo à frente e o treinamento começa... 

Todos nós damos um passo a frente esperançosos, mas ainda estranhando a voz cansada e meio apática de Sans que por sua vez olha pra gente e pisca calmamente seus olhos e quando abre as íris brancas deles haviam sumido, ele começa a emanar uma energia azul e os objetos atrás dele começam a levitar, mas antes de qualquer movimento dele ele é envolto por uma energia preta e os objetos que estavam sendo levitados caem no chão, Sans sem entender nada fala confuso: 

-Mas que-? 

Ele parou de falar quando começou a ouvir passos junto da gente, nós olhamos pra fonte desses passos, era uma garota de longos cabelos pretos bem bagunçados, meio baixinha, digo compacta, possuía olheiras marcantes, olhos de íris verdes, ela usava roupas colegiais meio desgastadas, seu olhar emitia bem sua personalidade: “doente mental”, ela então olha pra todos nós e começa a tremer,, ela então fala: 

-... Zetsuboushita!... Esse malditos trabalhos me deixam desesperada... Bem... Eu meio que preciso fazer isso ou o Hashi vai me punir... Ou matar sabe-se lá... 

Diego e eu olhamos pra ela confusos, Amaya estava se preparando pra bater nessa garota e a Letícia estava tentando entender o que estava acontecendo, já Sans por instinto estava em guarda pronto pra atacar, Alphys estava analisando a situação em um canto escondida, então a garota volta a falar com sua voz meio tremula e de certa forma triste: 

-Heheh... Desculpe, mas vou ter de tentar mata-los... 

A garota sorri de forma enigmática, então Sans por instinto cria alguns ossos e os atira em direção da garota que apenas fica estática no lugar e de repente os ossos desaparecem, Diego então fala: 

-Não desista Sans, você consegue vence-la, basta ter determinação! 

Sans ao ouvir essa frase aumenta o sorriso e diz: 

-Yep... Você parece um pouco nervosa, olhe em volta, os pássaros cantam, as flores desabrocham, o sol brilha majestosamente... Esse é um dia perfeito para quebrar promessas e claro... Pra fazer assassinas sujas queimarem no inferno...! 

Após falar essa frase o olho esquerdo de Sans começa a emanar uma brilho azul com uns toques amarelados, ele então cria três Gaster Blasters e faz com que os três atirem uma grande rajada de energia branca na garota ao mesmo tempo, a garota por sua vez apenas estende a mão para as rajadas de energia e quando ela as toca as rajadas adiquirem umas manchas negras e se correm assim desaparecendo, a garota então da um sorrisinho de canto e diz em um tom distante: 

-Heh... Determinação... Uma coisa que eu estou prestes a corroer de vocês... 

// Audrey off 

// Mikaela on 

Finalmente! Depois de uma longa caminhada chegamos ao campo de treinamento na floresta, Undyne andava com o peito erguido junto dos dog’s, Mettatton andava daquele jeito divo de sempre, Natsume e Saint conversavam e brincavam de tentar fazer amizade com o Tagami, já eu estou transbordando animação, finalmente uma chance de mostrar minhas habilidades, aprimora-las e claro humilhar o Tagami e faze-lo se ajoelhar perante mim! Tem outras coisas também como tentar tirar a calma do Natsume, mas isso fica pra depois pois eu acho que se alguém como ele perder a calma ele faria uma chacina de deixar até o Stalin com inveja... Eu acho... E não me venha com essa de direitos humanos! Eu vou meter a porrada no Tagami e pronto! Justiça em primeiro lugar, e já que justiça é apenas um ponto de vista dentro de certos padrões se eu for justa e punir o Tagami pelos seus atos isso será apenas eu disciplinando ele e não uma injustiça, de qualquer forma Undyne estufa o peito e começa a falar: 

-Vocês escutem-me aqui, o treinamento de vocês será um treinamento de combate, vocês irão simplesmente formar duplas e- 

Undyne é impedida de falar por uma voz macabra, com uns toques bem femininos e que transmitiam uma sensação de aflição e de perigo que se espalhou por todos nós: 

- Ding dong, i know you can hear me, open up the door, I only wanna play a little 

Ao olhar ao redor eu vejo que os monstros estão bem familiarizados com essa voz, Mettatton estava meio paranoico olhando para todos os lados como se sua vida dependesse disso, Undyne segurava com força sua lança, Dogami e Dogaresa apertavam cada vez mais seus machados com certo hesito, Doggo estava quito analisando cada movimento ao redor dele ouvindo apenas os grunhidos e latidos de medo de seus colegas dog’s então a voz volta a cantar: 

- Ding dong, you can’t keep me waiting its already too late for you try run away 

Eu muito nervosa ponho a mão em meu revolver, Saint estava lutando contra o medo eminente com o braço metálico em posição de ataque, Natsume saca duas facas e mantem sua expressão calma, mas com uma visível intenção assassina, já Tagami estava do meu lado observando tudo com o intuito de me proteger e em sua face não existia medo existia apenas um olhar sério e determinado a me proteger, então a garota volta a cantar, mas ela afina levemente a voz e a deixa com um toque mais “dócil/sádico”: 

-I see you trough the window, our eyes are locked together, I can sense your horror though, I’d like to see it closer 

As sombras começam a fazer movimentos estranhos em um padrão simétrico, todas apontando para o Greater dog, porem agora era possível ver uma garota pálida como uma vampira, com vestes extremamente iguais a de uma bruxa, marcantes olhos vermelhos e um olhar que conseguia ser sério e ao mesmo tempo irônico, ela simplesmente saca uma arma que se assemelha a uma 38, porem ela é completamente negra com alguns detalhes acinzentados, ela mira na cabeça do Greater dog e diz em tom cruel e irônico: 

-Dead end... 

Depois de ela dizer essa frase Undyne atira uma lança na garota que apenas da um mortal pra trás e atira na ponta da lança de um ângulo superior, fazendo assim o percurso acertando assim o ombro do Greater dog que cai no chão de joelhos e solta um alto latido expressando dor, Undyne se sente culpada então a garota acerta a nuca do Greater fazendo assim ele desmaiar, Undyne então da um grito totalmente imponente: 

-Mettatton! 

-Entendido! 

Após isso Mettatton começa a correr em direção a base, ele sentia que mesmo com os dog’s ele a Undyne e os quatro eles não seriam capazes de derrotar aquela garota, a garota por sua vez atira no Mettatton porem o tiro é impedido por certo braço mecânico, Saint então sorri e diz em um tom vitorioso, mas sem esconder que estava levemente assustado: 

-Nope! 

A garota sorri e então Doggo vai ao ataque com suas adagas seguido de Dogami e Dogaresa, Doggo faz o primeiro ataque frontal, mas antes dele sequer tocar na garota a garota desfere 2 tiros em suas pernas e estomago, Dogami da um leve salto pra direita e Dogaresa pra esquerda, os dois seguram o cabo de seus machados com força desferindo dois cortes horizontais, a garota por sua vez da um pequeno salto horizontal desviando dos machados, após isso ela toca na armadura dos dois criando um pequeno ponto de concentração de sombras que dois milésimos de segundo depois criam uma pequena explosão fazendo o casal voar um pra cada direção, Undyne com raiva parte para o ataque, porém a garota desviava com facilidade, eu estou sinceramente perplexa, não imaginava que existia alguém assim... E o pior é que se existe ela não deve ser a única, eu coloco a mão no cinto e saco o revolver tremendo de preocupação, fazer a Undyne suar frio daquele jeito, fazer o Mettatton largar seu orgulho e sair correndo... Me sinto cada vez mais nervosa até que crio coragem pra fazer uma única pergunta: 

-Que- O que é você...? 

A garota sorri e responde: 

-Ah, sou Blair prazer... Vim aqui me vingar dela... Ela que levou tudo de minha mão morta e gelada... Ela me quebrou... A integridade decaiu e agora o tempo de vocês acaba! 

A face dela possuía um toque grande de ira e apenas um pensamento visível, uma sensação, uma sede, uma sede de sangue, do nosso sangue...