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História Uma Última Música - Enquanto o Sol se Põe. Parte 1


Escrita por: SkyFive

Notas do Autor


Oie, pessoas S2
Chegamos aos 70 FAVORITOS E EU ESTOU SURTANDO, calma já voltei kk

Demorei viu, mas em compensação lhes trouxe um enorme capitulo (irei postar a continuação em sequencia) para ninguém poder reclamar! Mentira podem me bater dps kk

Esse cap foi trabalhoso, tive que ficar vibrada nele uns 3 dias e daí resolvi postar de uma vez...
Espero que gostem <3

Boa Leitura ...

Capítulo 24 - Enquanto o Sol se Põe. Parte 1


Fanfic / Fanfiction Uma Última Música - Enquanto o Sol se Põe. Parte 1

Enquanto o Sol se Põe. Parte 4
 

"Nada é como esperamos

Mas eles continuam perguntando para onde vamos

Tudo o que estamos perseguindo é o pôr do sol

Tenho minha mente em você


Não importa onde estamos

Não importa onde estamos

Não importa, não


Se há um momento que é perfeito

Nós vamos esculpir nossos nomes enquanto o sol se põe"

 

-Sun Goes Down

~Robin Schulz~

Nao já suava frio de ter que passar tranquilamente por todos aqueles rostos desconhecidos, por sorte ninguém a parou ou a questionou e assim conseguiu atingir a entrada subterrânea que o pai de Yuu havia mencionado, sem demoras a entrada abriu espontânea como um passe de mágica para ela.

Já dentro da ala, Tomori viu a sua frente um extenso corredor distribuído com uma sequência de portas metálicas, este era como de um cenário de terror, mal iluminado, frio e pouco arejado já que não continha nenhuma saída de ar, lá se via um grande grupo de celas rústicas e antigas. Sem se deixar abalar por isto a prateada segue em frente a andar, buscando uma pista de seu irmão, porém se frustra ao ver que nas portas só se tinham numerações confusas uma da outra.

"Terá que ser na voz mesmo!" reflete Nao após alguns segundos, ela queria manter a descrição para não acabar fazendo barulho suficiente para chamar uns dos guardas, entretanto em sua atual situação ela se viu sem escolha.

-Kazuki!_Chamou uma vez e tudo que ouviu foi alguns murmúrios atrás de algumas das portas, apreensiva ela se aproxima desta e repete o chamado, contudo nenhuma resposta vem, "Preciso acha-lo antes de libertar os outros" pensa amarga Nao concluindo que atrás da porta só poderia ter mais uma vitima que estaria trancada.

-Kazuki!Kazuki!_Ela aumenta o tom e sai chamando por ele conforme anda pelo corredor.

Após minutos de chamados não atendidos, a esperança de  Tomori em encontrar seu irmão estava se esvaindo como poeira, "Ele não está aqui!"  raciocinava dolorosamente, já com ideias controversas ela segue em voltar para o início do corredor, todavia ao dar o primeiro passo ela ouve a voz de alguém a chamar:

-O que faz aqui em baixo? _ Uma cientista de óculos grandes estava parada na entrada do corredor, ela vestia um enorme jaleco branco, e em suas mãos trazia uma bandeja de prata com agulhas preenchidas de um líquido azul.

-Estou averiguando os prisioneiros!_Responde sem pensar Nao.

-E por que não abriu uma cela já?_Questiona franzindo o cenho a mulher.

-E-eu sou nova aqui, não sabia com quem pegar as chaves!_"Puff, Tomori! Não tinha uma desculpa melhor?" se condena mentalmente Nao ao ver a cara confusa que a cientista faz a sua alegação, "É claro que ela não vai acred..."

-Ah claro! Primeiro dia sempre é um saco!_A mulher revira os olhos e se aproxima dela a entregando a bandeja.-Mas você se acostuma, agora me ajude a aplicar as doses, sabe como é..._A mulher com cabelo preso em um coque perfeito começa a tagarelar enquanto abre uma das penúltima celas.-...tem dias que eles estão terríveis, um até certo tempo tentou me morder! Aff, realmente é uma droga este emprego!_Nao finge concordância  tudo que a cientista desmiolada falava, ela não prestava mais atenção nela, tudo que veio a sua mente se dissipou quando ela viu quem estava dentro daquela cela.

-Kazuki!_Tomori fala baixo ao ver o rosto de seu irmão ser marcado pela luz amarelada da única lâmpada do corredor.

-O que disse?_Indaga curiosa a mulher ao lado de Nao.

-Sinto muito moça, mas terei que neutraliza-la!_Responde sem tirar os olhos de seu irmão caído naquela cela escura e fria.

-O que?!_Confusa a mulher se volta para Nao que agarra uma das seringas cheias e espeta sem dó no braço da cientista que fica zonza e cai no chão como um bêbado.

Tomori as pressas corre para Kazuki e o abraça:

-Não acredito que o achei!E-eu achava que estava morto até...até...

-Nao..._Ela ouve ele a chamar.

-Sim?!Irmão eu estou aqui!

-Eles disseram que você viria..._Desajeitadamente ele tentava tirar o cabelo comprido dos olhos para fita-la aflito.

-C-como?_A prateada seca algumas lágrimas emotivas que lhe caiam do rosto, então observa séria o rosto cansado de seu irmão.

-Fuja Nao! É uma armadilha! Eu sempre fui a isca..._O rosto dele estava marcado por feridas, um corte profundo em seu lábio inferior interferia em sua fala.

-Não importa mais, nós vamos sair daqui juntos! Venha..._Ela estende seu braço para ele que se apoia nela, este ainda andava um pouco cambaleante pela falta de força.-O que fizeram com você?!_Murmura triste ao tempo que o levava.

-Não se preocupe tanto comigo agora, pois temos que ajudar os outros!_Relata ele com cara de dor ao andar.

-Nós vamos, só que primeiro preciso abrir as celas!_Nao dá uma boa olhada no maço de chaves da cientista caída e o pega.-Deve ter umas quarenta celas e aqui só tem umas quinze chaves sem numeração...não tem jeito, terá que ser no braço!_O irmão dela a olha sem compreender, e ela só dá uma piscadela para ele:

-Só fique longe, isto vai ser difícil, mas eu aguento!_Sem mais delongas ela usa suas ondas e soca a primeira porta que arranca com força e abre num baque forte, de lá surgiu a imagem moribunda de uma adolescente e um pequeno garoto. Nao deixou a missão de falar com os libertados para seu irmão, pois  enquanto ela destruía as portas, mais e mais sentia que seu tempo estava chegando ao fim.

 

*******

Seu pulso ardia de dor, junto aos dedos quase quebrados, mesmo perdendo parte da pele superior das mãos que sangravam Tomori não se abalou em continuar sua missão de resgate, ela e seu irmão agora unidos aos demais presos corriam pelos setores subterrâneos da CRPUE até se esconderem em uma ala principal inutilizada.

-Aqui foi o mais longe que chegamos antes dos guardas nos acharem..._Diz uma velha senhora que os guiava pelo caminho subterrâneo que ela e outro grupo acharam como uma forma de fuga.

-Ali!_Um apontou para o teto que se tinha um enorme circulo de uma tampa enferrujada .

-Deve levar ao primeiro piso!_Fala a prateada massageando os pulsos.

-Sim, mas não podemos ir lá, seremos trucidados!_Se desesperava outro adolescente pálido.

-Há quanto tempo estão aqui?_Indagou Tomori fitando todos aqueles olhares assustados.

-Muito tempo, mais tempo do que pode imaginar garota!_Fala ríspida a senhora.

-Imaginei isso, realmente vocês devem ter sido os únicos que restaram...

-Restaram?_Pergunta o garoto se pondo a frente dos demais.

-Sim, eu soube do grande golpe que a CRPUE sofreu, ela ficou quase sem prisioneiros, mas por fim restou vocês...tenho que dizer que a CRPUE não é mais a mesma, ela enfraqueceu... e olha para vocês, estão acabados por causa dela...chega de se esconder, lutem pelo que eles lhes tiraram, sejam fortes!_Incentiva Nao.

-Como espera que façamos isto?_Perguntou a primeira menina a ser libertada.

-Oras, vocês não vieram a ser aprisionados a toa! Vocês tem dons, dons que ninguém aqui sabe explicar, mas sabem que existe! Por causa deles a CRPUE prendeu vocês, porque no fim ela é que tem mais medo deles!_Arrebatava Nao com incentivo.

-Você parece saber muitas coisas, como pretende nos tirar daqui então?_Indaga a idosa.

-Eu sei que a única maneira de sair daqui é lutando contra eles! Porém não posso fazer isto sozinha, preciso de sua ajuda! Nosso inimigo é perigoso, mesmo que estejam em desvantagem numérica._Explica calmamente a prateada.

-O que vamos fazer?_Se desesperou um no meio deles.

-Vamos subir lá e lutar!_Esbraveja Tomori.

Então um enorme silêncio recai entre eles, ninguém se pronunciava, todos olhavam uns para os outros com enorme incerteza dentro de si, isto até Kazuki se meter na situação:

-O que a com vocês?!

Todos ergueram o olhar para ele alarmados.

-Até parece que gostam de ser maltratados, passar fome e ser vitima de experiências! Eu sei que querem ir para casa e ver suas famílias que deixaram para trás, mas nunca sairemos deste buraco se não fizermos o que ela disse!_Apontou raivoso para Nao.

E mais uma vez os olhares tristes voltaram a se somar ao tenebroso silêncio:

-Temos medo de morrer!_Grita um.

Kazuki fica quieto por uns segundos, ele olha para sua irmã e sorri lhe passando tranquilidade, quando ele se volta para frente tem um semblante sério:

-Por mim tudo bem...eu morreria hoje sem queixas!Afinal, prefiro morrer lutando pela minha liberdade do que definhar apodrecendo atrás de uma cela!_Todos os olhares agora estavam focados nele.

-Vocês sabem, eu sei!Ninguém aqui quer morrer sem ao menos lutar... Até porque a esse altura o lutar é nossa única dependência de vida.

-Então..._Nao se põe ao lado de seu irmão e o enlaça um braço sobre suas costas agora que ele conseguia andar sozinho.-Vocês lutarão?

Após uma breve trocada de olhares eles voltam mais determinados:

-Lutaremos!_Fala a maioria em uníssono.

Tomori sorri ao alvoroço a sua volta, "Nós aguarde CRPUE, porque hoje iremos lutar!".

 

*******

 Posteriormente a revisarem seu plano várias vezes, todos se posicionavam para o ataque que viria  em breve:

-Lembrem do que combinamos...Viina e Ângela simularam uma fuga pelo setor das celas, elas ganharam tempo para entrarmos no piso principal, mas não podemos demorar!Temos que ser rápidos e cuidadosos, eles tem armas e não hesitaram em usa-las!_Retoma Kazuki a uma posição de liderança.

Nao olhava para imagem de todos a sua volta, logo voltou-se ao seu irmão, ele vestia uma roupa suja cinza clara, suas mãos estavam com leves cortes. Tentando não ser pessimista a situação dos demais que estavam piores a Kazuki, Tomori se põe a analisar outro importante detalhe:

-Antes de darmos mais algum passo..._Todos a olham curiosos.-Precisamos saber como é a pratica de vocês com seus poderes, afinal lá em cima eles serão praticamente tudo que terão para se manterem vivos.

Após esse anúncio as pessoas ali começaram um borbulho entre si, algumas desconfiadas outras um pouco aflitas, Nao não precisava perguntar para saber o que sentiam, era só olhar para suas faces amedrontadas que se tinha uma certeza, eles tinham medo, e mais do que nunca aquele sentimento cruel tingiu a aura da prateada de negro assim como o céu noturno, pois no fim das contas ela também tinha esse desesperador sentimento.

-Nao..._Obrigando-se a livrar de sua tensa melancolia, Tomori fita seu irmão que se aproxima dela.

-Sim?!

-Queria lhe dizer algumas palavras..._Sugere mais privacidade Kazuki.

-Ok.

Tomori não entendia por quê de repente se sentiu tensa quando ela e seu irmão saíram de perto da multidão, ela só mirou com intensidade o rosto dele, aquele rosto triste e solitário que ela jamais tinha visto tão pesado:

-Como já sabe, passaremos por uma baita prova de coragem hoje..._Sorri o rapaz tentando aliviar o clima nada sutil.-Por isso, caso algo aconteça comigo quero que entenda o que fiz para parar aqui...

-Irmão, não diga essas coisas!Eu nunca mais vou deixar algo te tirar de mim, não de novo!_Brada determinada Tomori.

-Eu sei que você não quer isso, mas só estou dizendo caso você me perca hoje, eu quero que saiba de algo antes...

Nao fez silêncio, dentro de si algo fervia, ela não admitia as palavras de seu irmão, ela não queria nem imaginar o que faria se o perdesse naquela guerra que travaram. Certamente a negação era mais confortável, entretanto lá no fundo de seu coração ela sabia do medo que tinha de perdê-lo, este sempre voltava a tona para dilacerar sua alma sem piedade.

-Isto também vale para mim então!_Retruca Nao.

-Infelizmente, sim._Fala deprimido o loiro a sua frente.

-Então vamos logo acabar está conversa, não quero mais falar de morte..._Cruza os braços com rosto exalando tristeza Tomori.

-Bem, você obviamente lembra do que lhe disse quando fui embora..._Menciona com pesar nas palavras Kazuki.

-Eu...sim._Desabafa cabisbaixa Nao, recordar daquilo ainda era muito amargo para ela.

-Eu lhe fiz uma promessa e eu não cumpri, Nao eu sinto muito!

-Não sinta irmão, tudo que eu queria era você ao meu lado de novo!

-Eu sei, eu também queria muito voltar, mas não podia, porque eu realmente fui atrás de um emprego. E consegui até certo tempo um muito excelente, eu estava pronto para lhe fazer uma visita antecipada, porém..._A voz dele some e ele engole seco.

-Irmão?!

-É difícil falar deles..._Tomori o fitou confusa.

-Deles?

-Sim, nossos pais.

Nao ficou muda, ficou surpreendida por mais um assunto delicado que entrava em questão, este que ela esperava tratar quando tudo aquilo acabasse:

-Por que está os mencionando?

-Porque quando eu estava em outra cidade eu acabei encontrando nosso pai, não vou dar detalhes da conversa, mas ele me disse o que aconteceu com a mamãe quando éramos pequenos...

A prateada ouve atônita o relato e logo se lembra da memória de quando sua mãe foi raptada:

-Ela foi levada..._Menciona baixo ela.

-C-como sabe?_Kazuki arregala os olhos preocupado.

-Eu sonhei com isto, quero dizer...eu me lembrei!Eram sonhos tão confusos, que no fim percebi que era a tentativa do meu cérebro de me lembrar coisas importantes, coisas que só voltei a pensar com frequência depois que você se foi..._Ela se aproxima dele e o olha no fundo dos olhos.-Por que não me contou que ela estava viva?

-Como lhe confirmar uma coisa que nem eu mesmo sabia..._Fala cabisbaixo Kazuki.

-O que papai lhe disse?_Ela muda de tom afim de não o magoar.

-Disse o que sabia, no começo não acreditei nele, porém quando mencionou o sequestro de nossa mãe algo dentro de mim tinha certeza que era verdade...

"Ele me contou que mamãe fazia coisas estranhas com o som, ela de alguma forma manipulava frequências perfeitas, papai claramente guardou esse segredo dela, mas nem isso foi capaz de evitar quando alguns cientistas começaram a vir atrás dela, mais e mais frequente como um inferno na terra...eles tentaram fugir ou contar para polícia, mas a história deles parecia de louco quando na investigação nenhum dado de perseguição foi encontrado..._O rapaz respira fundo e fecha com força os olhos com intenção de inibir as lágrimas.-No fim eles conseguiram levar ela, papai ficou acabado depois disso e fugiu...assim que entendi a história perguntei a ele para onde eles a levaram, ele disse que não sabia até ver uma noticia na TV sobre uma corporação que foi entregue as autoridades depois de usar pessoas em experiências, nosso pai reconheceu o estilo dos que estavam sendo presos e concluiu serem os mesmos que levaram a mamãe..."

-Ele não foi atrás de pistas ou quem sabe na polícia que os prendeu?_Interrompe Nao que não conseguia digerir bem a história.

-Ele foi, mas não encontrou nada dela, nem uma pista ou testemunho...eu não acreditei nele e fui atrás de relatos sobre essa corporação, tentei diversas vezes procurar por nossa mãe e quando enfim cheguei a algum lugar descobri ser uma armadilha, acabei aqui..._Ele aperta forte os dedos da mão.-No fim descobri que não restou nada dela aqui ou em qualquer outro lugar.

-Não é possível!_Nao se exalta ignorando as lágrimas que desciam.-E-eu sei que tiveram alguns sobreviventes, pessoas que fugiram, pessoas que viveram...

-Nao, nós sabemos onde isto vai dar...por favor, não alimente falsas esperanças, eu sei que dói, mas..._Kazuki tenta gentilmente limpar as gotas que borravam seu belo rosto, porém ela o tira na hora.

-Eu não quero saber!NÃO QUERO ACREDITAR!_Ela chorava mais enquanto gritava.-Eles não poderiam mata-la, não!Não mesmo!_Nao segura a cabeça e começa a balançar descrente.

-Nao..._Kazuki a chama com objetivo de acalma-la.

 Ela se abaixa até escorar na parede fria e desregular do compartimento subterrâneo, as lágrimas desciam sem parar junto as memórias que recordava de sua mãe, seus soluços se misturavam ao silêncio tenebroso do lugar, os murmúrios se cessaram, e agora tudo que Nao ouvia era a doce voz de sua mãe em sua mente:"Para sempre minha linda Tomori, para sempre!"

"O que isto significa? Que "para sempre" eu tenho se você não está mais aqui?" indaga-se sentindo o gosto salgado das lágrimas que aos poucos param.

Choramingando palavras de consolo Tomori se controla depois de certo tempo, ela vira para lado e vê a cabeça de seu irmão escorada em seu ombro, a mão dele se apoiava em cima da sua delicadamente, ela sabia o valor daqueles gestos, aquilo significava que ele estava ali agora:

-Kazuki..._Ela o faz abrir os olhos.-Temos que ir para casa!_Fala séria com os olhos vermelhos.

O loiro a analisa por uns segundos e sorri minimamente:

-Nós iremos então.

Juntos eles levantam e voltam para o lugar onde as pessoas de forma intrigante treinavam seus dons:

-Eles realmente sabem como usa-los..._Menciona num fio de voz Nao que admirava dois irmãos que soltavam faíscas pelas mãos.

-Eu teria até inveja se não tivesse uma irmã com poderes..._Fala Kazuki apertando o ombro de Nao.

-Você não tem poderes irmão?_Questiona ela.

-Oh, não, se tivesse tenho certeza que teria se manifestado igual aos dessas pessoas...

-Então eles te pegaram só para me atrair...

-Realmente, eu não gosto de ter sido a isca que te levou a este terrível lugar.

-Quem se importa?Nós viemos aqui para chutar o traseiro deles mesmo!_Dita severa.

Kazuki sorri fraco para atitude rude da irmã:

-Você continua convencida...

-E você continua se preocupando, hoje nós não iremos perder, nem podemos!_Fala um pouco sombria.

-Assim se faça..._Ora as palavras dela Kazuki que torna a falar com duas garotas.-Viina, Ângela não a mais tempo, vamos começar!

As duas assentem e saem correndo pelo caminho que eles vieram para parar ali:

-Todos prontos?_Pergunta bem alto o loiro.

A maioria da sinal de positivo com a cabeça, inconformado Kazuki retorna a perguntar:

-Todos prontos?_Exalta ele procurando fraqueza no meio dos seus.

-Prontos!_Desta vez ninguém se ocultou no grito de guerra.

Assim que sirenes tocaram descontroladamente sobre suas cabeças eles sabiam que era hora de ir:

-Agora!_Fala o loiro empurrando o circulo de ferro do teto, quando a luz do primeiro piso tocou o rosto de seu irmão Nao segurou o fôlego.

Sem mais demoras ela e os demais foram um atrás do outro subindo a escada e atingindo a central branca e bem iluminada que se tinha no interior da CRPUE.

Continua...


Notas Finais


"É isso aííí" como dizia a música,
Beijocas de Mel e tenham uma bela semana *-*


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