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História Uma vida real - O Nosso Dia


Escrita por: HimerkDark

Notas do Autor


PERDÃO! YaaaaY
GENTE! MINHA VIDA TA UMA MERDA!!! ksksksksksksksk
Sei que deveria ter postado nessa segunda. Mas deu a loka na minha Dinda, e ela tirou meu celular!
GENTE! ELA TIROU MEU CELULAR! ISSO SIM EXPLICA MEU ATRASO!
ELA TA DA CARA COMIGO!
VOU EMBORA DE MIKASA!!

Obrigada por terem esperado.
O cap n saiu como eu queria. Mas eu chorei relendo.
Era para eu ter coloca minha música nova, mas adivinhem!!!!
Deixei na casa do mozaum!
Agora só dia 11/02, vcs vão ler ela.

Mas gente, essa música do cap, é LINDA. É minha e do mozaum.

Espero que gostem do cap, fiz com amor e pressa!
Boa leitura >...<

LÊEM AS NOTAS FINAIS!
SUPER IMPORTANTE!!!!
>....<

Capítulo 16 - O Nosso Dia


Fanfic / Fanfiction Uma vida real - O Nosso Dia

(27/08/2016)

(09:16)

Sai do banheiro, enrolada na toalha, cor bege, com os cabelos molhados soltos, sobre meus ombros. Assim que caminho até meu quarto, escuto alguns barulhos de talheres. O que deduzi ser minha tia preparando o café. Entrei no quarto, fechando a porta, e a janela. Tirei a toalha, e sequei-me. Abri o roupeiro, peguei uma regata azul marinho, uma saruel cinza, meia preta e fiquei de chinelo. Penteei o cabelo, e baguncei ele.

Ajeitei um pouco a bagunça que fiz no quarto, e logo abri a janela, para ficar arejado. Desci as escadas, indo até a área de serviço,para estender a toalha.

- Bom dia.- Ouço minha tia falar e me dar um beijo no ombro, sorri para ela.

Ajudei à mesma, à arrumar o balcão e logo me sentei junto dela à mesa.

- Vai ficar com o turno da noite hoje?- Puxei um assunto, enquanto ela tomava seu café preto, encarando o jornal.

- Pretendo. A empresa, está tendo uns gastos, e não terminei de ver o valor mensal... Quero terminar isso o mais rápido possível.- Disse ela olhando para mim e voltou sua atenção ao jornal.

Sorri fraco, e pensei... Eu deveria contar à ela sobre meu namoro. Seria errado não contar... Mas tenho medo de como ela vá reagir.

- O que te aflige?- Perguntou ela sem me encarar, me surpreendi, e sorri fraco.

- Nada demais...- Falei e ela me olhou, largou o jornal e bebericou seu café.

- Você mente mau...- Disse ela sorrindo de lado e cruzou os braços. Me dei por vencida.

- Tia... Com quantos anos... A senhora começou a namorar sério?- Perguntei e ela ficou seria.... E logo sorriu abaixando a cabeça.

- Bem... Com 15 anos, dei meu primeiro beijo. Eu morri de amores por ele... Achava que nada iria nos separar. Quando um dia ele decidiu me pedir em namoro. Mas ai eu já tinha uns 16 anos... Mas mesmo namorando não deixei de seguir minha vida. Meus pais souberam... Porém, depois de um ano namorando sério, um dia ele foi embora. Sem dizer nada, seus pais haviam se separado, e ele foi morar com a mãe dele.- Disse ela encarando a mesa, como se estivesse se lembrando.- Por que essa pergunta?- Ela me olhou, agora séria. Meu corpo se arrepiou.

Eu estava nervosa, não sabia como dizer. Acho que ela vai entender, pois passou pelo que estou passando.

- Tia... Eu conheci um garoto... Ele é muito gentil comigo, gosta das mesmas coisas que eu. E... Eu gosto dele...- Ao falar tais palavras, comecei a sorrir feito boba.- Ele me entende... Se enforça para ver as coisas do meu modo.-Olhei para ela, que estava de cabeça baixa.- Nessa última viagem... Ele me pediu em namoro. Me explicou tudo que sentia. Eu aceit...- Falava até ela me interromper.

- O que você pensa que está fazendo?- Disse ela agora séria. Fechei minha cara, e me levantei.

- Amando. É isso que estou fazendo... Não importa o que você diga. Não irei deixa-lo. Respeito sua decisão, por isso peço que respeite a minha.- Falei trincando os dentes, chateada pelo ato de minha tia.

- Enquanto você estiver morando comigo, me deve satisfação Raquel! Você nem sabe o que quer da vid...- Ela se alterava, mas à interrompi. Acabei perdendo a cabeça.

- CHEGA! CANSEI DESSE PAPINHO DE FUTURO! EU PENSO NO MEU FUTURO. POR QUE ACHA QUE ESTOU COM ELE?!- Me alterei, ela me olhou decepcionada.

- Você pode até achar que ama esse garoto. Mas namoro não presta Raquel. Isso atrapalha sua vida. Vai acabar com seus sonhos.- Disse ela.

- Por que acha que isso vai acontecer comigo? Só por que aconteceu com você?- Olhei nos olhos dela.- Se você soubesse o quanto eu ò amo.- Falei suplicante.

- Estou te preparando para o mundo Raquel.- Disse ela como se estivesse cobrando algo.

- De que adianta, você me preparar para o mundo. Se ele não está preparado para mim.- Falei seca.- "O mundo não é um morango", você vive me dizendo isso. Realmente não é. Porque nele à pessoas como você.- Falei e deixei uma lagrima cair.- Pessoas que só se importam com o que vão ganhar no futuro... Pare! Viva o presente. A vida deve ser vivida, e não interpretada no pé da letra. Você não vive, apenas existe. Mas deixe os outros viverem e sentirem.- Falei, com a voz embargada pelo choro. Caminhei até o pé da escada, antes de dar o primeiro passo para subir, me viro para ela, que estava de costas e cabeça baixa.- Eu não sou você.- Falei por último, e subi a escada, indo para o meu quarto e fechei a porta.


(Ligação/ON)

- Você tem que ver Alexy! Ela não aceita!-

- Amiga! Bola pra frente querida. Mostra para ela que você ama seu boy! Mostre que ela está errada.-

- Sim, eu sei. Mas é difícil. Ela parece que sabe, mas não quer aceitar.-

- Mostra pra ela que ela ta errada.-

- Ta beleza Alexy, vou fazer isso. Mas e ai, o que rolou entre você e o Leon?-

- Ele é um fofo! Você tinha que ver, depois que você saiu, ele me levou para passear no centro.-

- Eu já sabia disso Alexy. O Leon realmente gostou de você. E não se preocupe. Só espero que você aproveite. Hoje vou jantar com o Castiel... Só não sei o que vestir.-

- Falou com a pessoa certa então. Passo na sua casa as três horas. Fique pronta, e sem atrasos.-

- Ok então. Vou estar te esperando. Preciso ajeitar uma coisas aqui. Beijos.-

(Ligação/OFF)


Assim que larguei o aparelho, sobre a cama, abri a janela, colocando as cortinas de cor bege para fora. Ajeitei um pouco minha cômoda.

Já de banho tomado, coloquei um short Jens, e uma camiseta branca caída nos ombros. Prendi o cabelo em um coque frouxo com alguns fios caídos e uma sapatilha preta.

Já estava um pouco adiantada com o horário, passei una maquiagem fraca, escondendo algumas marcas de espinhas do meu rosto.

Desci as escadas, segurando uma bolsa da cor marrom, colocando meu celular ali, com alguns documentos.


(POV'S Rosalya)

Abri a porta e vi um certo ruivo, parado, com cara de poucos amigos. Logo ele entrou, e fechei a porta.

- Para um dia especial, você está bem pra baixo.- Comentei subindo as escadas e ele bufou.

- Não consegui reservar uma mesa no restaurante que eu queria.- Disse ele bufando e entrando no quarto, onde estava Lys deitado na cama, lendo um livro.

- Pois pode tratar de ficar feliz.- Falei e lhe entreguei uma caixa, da cor escura, com um laço em branco. E me sentei entre as pernas do Lys que agora estava prestando atenção na cena.

- O que é?- Perguntou ele e fiz sinal para abrir a caixa.

Ele desfez o laço, e assim que abriu a caixa, seus olhos, pela primeira vez brilharam. Ele me olhou, e voltou sua atenção para o vestido.

- Gostou?- Perguntei pegando nas mãos do platinado.

- Er.... É para a Raquel?- Perguntou ele o óbvio.

- Fiz para ela sim. Achei linda essa cor, creio que seja das medidas dela. É para ela usar hoje. Alexy me mandou uma mensagem avisando que vai ajudar Raquel com a roupa. Vou ir junto...- Falei e Lys me cutucou.

- Acho que você vai se atrasar então.- Comentou ele olhando o relógio e me levantei bruscamente.

- Verdade!- Peguei meu casaco e dei um beijo no platinado. Fui até a porta e olhei para trás.- Vai ficar ai?- Falei olhando o ruivo pegando o violão do platinado que estava encostado na parede.

- Vou passar uma música com o ele...- Disse ele e sorri de lado.- Sim é para ela.- Disse ele pegando a palheta e rindo de lado. Peguei a caixa, já fechada e sai da casa do platinado.


(POV'S Raquel)

Alexy já estava bem atrasado, mandei mensagem e tudo, e ele não respondia. Me sentei sobre a portaria e fiquei lá esperando. Assim que percebi, um carro cinza parou na frente da calçada, o vidro abriu e vi um certo azulzinho sorrir. Retribui o sorriso e me lavantei, indo até o carro, vi Rosa sentada ao lado dele no volante, e me sentei atrás, fechando a porta. E logo Alexy deu a marcha para continuar o caminho.

- Você diz para mim não me atrasar e quem se atrasa é você.- Comentei sorrindo e Alexy riu alto.

- Desculpe amiga... Não estava achando a chapinha.- Disse ele e o vi sorrir, pelo retrovisor.

- Então, quer dizer que vão me ajudar com o look de hoje?- Assim que falei isso, os dois se olharam e sorriram, aquilo me arrepiou até a alma.

- Sim... Claro. Vamos ver uns looks sim... Depois vamos te ajudar à se arrumar. Hoje é seu dia fofa.- Disse Alexy e Rosa se virou para conversar comigo.

Rosa estava propondo escolhermos algo "não claro", pois de acordo com minha pele, a cor do look não pode ser chamativo.

- Está supondo algo... Neutro?- Perguntei e ela assentiu.

- Uma cor que dê valor à sua pele. Que diga "Eu estou aqui, mas não olhe para mim".- Dito isso Alexy caiu na gargalhada.

- Ta viajando Rosa? Vamos escolher pelo menos um look com cor "viva".- Dito isso Rosa olhou para ele e ele fez uma cara de quem tivesse entendido sua feição. Só eu que estava boiando.- Mudanças de idéias. Vai ser cor neutra.- Disse ele e dobrou uma esquina.- E sua tia Raquel... Conversou com ela!- Perguntou o azulzinho, prestando atenção no volante.

- Eu não vou chama-la para conversar.- Falei e prestei atenção na paisagem da janela.

- Raquel, você não pode deixar assim. Já disse; você deve mudar a opinião dela.- Disse Alexy e Rosa se virou para mim.

- Eu entendo você amiga. Aconteceu o mesmo comigo. Mas foi só eu apresentar o Lys aos meus pais, que agora minha mãe está quase adotando o Lys. Tenha mais confiança em seu namorado.- Disse a plafinada e sorri para ela.


(...)

- Ta viajando Rosa? Vamos escolher pelo menos um look com cor "viva".- Dito isso Rosa olhou para ele e ele fez uma cara de quem tivesse entendido sua feição. Só eu que estava boiando.- Mudanças de idéias. Vai ser cor neutra.- Disse ele e dobrou uma esquina.- E sua tia Raquel... Conversou com ela!- Perguntou o azulzinho, prestando atenção no volante.

- Eu não vou chama-la para conversar.- Falei e prestei atenção na paisagem da janela.

- Raquel, você não pode deixar assim. Já disse; você deve mudar a opinião dela.- Disse Alexy e Rosa se virou para mim.

- Eu entendo você amiga. Aconteceu o mesmo comigo. Mas foi só eu apresentar o Lys aos meus pais, que agora minha mãe está quase adotando o Lys. Tenha mais confiança em seu namorado.- Disse a plafinada e sorri para ela.


(...)

Assim que Alexy estacionou o carro no shopping, saímos dele, indo em direção ao elevador do estacionamento, que dava direto para dentro do shopping.

Saimos do elevador, e vimos algumas lojas de roupas.

- Vamos fazer assim... Procurar algo para ela, e logo comermos depois.- Disse Rosa.

- Eu topo.- Falei e Alexy assentiu.

Caminhamos pelos corredores iluminados, não só pela luz, mas o piso que estava bem limpinho. Havia muitas pessoas no shopping hoje. Estávamos nos apertando para caminhar. Paramos em frente à uma loja com vestidos de cada tom. Assim que entramos, perdi Alexy de vista.

- Onde está Alexy?- Perguntei e Rosa rodou o olhar pela loja.

- Serve aquele?- Apontou ela sorridente, para o azulzinho que segurava alguns vestidos da cor neutra.


(...)

- Não.- Ouço ele dizer e logo entrei no provador novamente, e tirei o oitavo vestido que eu havia provado. Sai do vestiário com os vestidos nas mãos.

- Vocês são um pouco exigentes né?- Comentei e Rosa sorriu de lado.

- Vamos procurar outras coisas.- Alexy largou os vestidos no banco e nos acompanhou até à loja de vestidos logo à frente.

Entramos, sentei-me no banco e Rosa caminhou pela loja, junto de Alexy. Menos de cinco minutos, ele havia voltado com alguns looks em seus ombros e Ross, com somente duas peças.

- Escolhe.- Disse ela, segurando as duas peças. A primeira era um vestido vermelho, com algumas rendas na coxa, e transparente sobre a clavícula, sobre um tecido preto. A outro era um vestido verde musgo, com alguns detalhes em preto.

- Nenhum.- Comentei, Alexy se pôs na frente com três vestidos. Um era tom cinza, outro bege e um preto.

- Esses.- Apontei para o bege e o preto.


(...)

- Eu achei um pouco... Colado demais.- Falei assim que sai, com o vestido bege. O vestido era apertado nas minhas costas e braço, e colado sobre o quadril e a coxa. Alexy afirmou que não seria aquele.

O preto era um pouco mais solto no decote, e deixava minhas costas nua, o que não era nada confortável.

Saímos da loja, sem comprar nada, e nos sentamos na praça de alimentação.

- O que vamos fazer agora? Nem encontramos o meu vestido.- Falei pegando o cardápio que estava em uma mesa.

- Vamos comer. E depois ir à casa de Rosa.- Comentou Alexy prestando atenção no cardápio.

Fiquei surpresa, e ao mesmo tempo triste, por eles terem desistido de procurar meu vestido. Apenas concordei e deixei isso de lado. Eu iria ir com qualquer roupa mesmo.

Escolhi um hambúrguer com um de dizer ante, e de graça vinha um sorvete de casquinha.

- Isso aqui está uma delícia!- Disse Alexy comendo seu Mc'Donalds, e tomando sua coca de 600ml.

- Pensei que você estava de dieta.- Deixei escapar em quanto limpava minha boca.

- De segunda à sexta é dieta. Final de semana como de tudo...- No final da sua frase, pude sentir um pouco de malícia.

- Come... Ou é comido?- Perguntou Rosa, e acompanhei ela na gargalhada.

- Os dois amiga.- Ele piscou sorrindo safado para Rosa e sorri bebendo meu refri.


(...)

Depois de comermos, andamos um pouco pelo shopping, e Alexy decidiu que compraria algumas camisetas para si, e Rosa encomendou alguns tecidos. Entramos no carro e Alexy deu partida para sairmos do estacionamento.


(...)

- Podem ficar à vontade. Raquel, preciso que suba comigo.- Disse a Rosa, segurando sua bolsa e uma caixa. Olhei para Alexy e o mesmo sorriu. Subi as escadas com a platinada.

Entrei em seu quarto, e ouço ela fechar a porta por trás de mil. Assim que me virei, ela estava largando a bolsa. Me olhou, e veio até mim.

- Isso é para você?- Disse ela estendendo a caixa em seus mãos. Peguei a caixa, lhe encarei e ela sorriu. Me sentei na ponta da cama e assim que abri a caixa, me deparei com um vestido lindo... Azul marinho, decotado. Peguei no tecido, e era ótimo, perfeito. Eu estava sem palavras, apenas pude ouvir a risada gostosa de Alexy.

- Lindo não?- Disse ele escorado na porta.

- Eu não... Não sei o que dizer er... Nossa Rosa ele é perfeito. Eu amei.- Falei e a abracei, ela logo retribuiu o abraço.

- Fiz pensando em você. Para usado o hoje.- Disse ela sorrindo. Encargo ambos, e ousei Alexy em um abraço de trio. Enquanto o pôr do Sol, estava a iluminar meu rosto.


(...)

- Calma Rosa! Sem pressão!- Falei, enquanto escutava Rosa, reclamar, da maquiagem que escolhi.

- Mas amiga... Seria idiotice minha deixar você sair com essa maquiagem. Deixa que eu faço o trabalho, apenas confie em mim.- Disse ela pegando o lápis de olho.- Alexy, cuide do cabelo.- Ouço ela falar, e logo sinto, alguém tirar a toalha que estava em meu cabelo.

Mãos macias alissram os mesmo, e logo senti algo grudento na raiz e nas pontas. E ao mesmo tempo, sentia a delicadeza que Rosa, mexia seu pulso, para passar o lápis em mim.

Após alguns minutos se passarem, senti ambos pararem, e assim que abri meus olhos... Eu estava linda. Mesmo.

Me levantei caminhei até o espelho. Para ver melhor; Alexy havia feito um coque frouxo no meu cabelo, e pegou minha franja, fazendo ela ficar caída sobre minha testa, e alguns fios soltos sobre as orelhas.

Rosa havia passado uma maquiagem neutra, nada forte. Somente o batom. O lápis dava um tom mais galanteador sobre minha face, e a sombra era neutra.

- Não vai dizer nada?- Ouço Alexy falar, e logo saio do transe.

- Er.... Eu estou sem palavras, eu... Eu estou linda.- Falei e olhei para ambos, logo voltando meu olhar para o espelho.

- Verdade. Fico feliz que tenha gostado. Mas agora, vamos deixa ela no portaria pois estamos um pouco em cima da hora.- Disse A platinada.

Descemos e Rosa me deu uma bolsa preta. E ficamos ali na frente conversando, enquanto escurecia.

Logo parou um carro preto, que eu conhecia bem. Era o ruivo.

Ele saiu do carro, e meu Deus, estava lindo. Uma jens preta, com um tênis modinha preto, uma camiseta com uma frase em inglês, destacada em branco. E uma jaqueta Jens clara.

Veio até mim, sorrindo de lado e passou os dedos sobre os cabelos ruivos.

- Vamos?- Perguntou. Sua voz estava rouca, e sedutora. Assim que me dei conta. Alexy e Rosa não estavam mais ali.

- C-claro.- Falei dando minha mão à ele, que a entrelaçou na sua, abriu a porta do carro e entrei, e logo ele fechou. Assim que entrou deu marcha e senti meu coração apertar. Eu estava nervosa, olhava para todos os lados, e minha mão estava tremendo. Logo sinto o toque da sua mão, e percebo que havíamos parado por causa do sinal vermelho, e ele estava a me encarar.

- Fique calma... Você está comigo. E a propósito... Você está linda.- Disse ele e senti minhas bochechas ficarem quentes. Ele se aproximou, e colou seus lábios nos meus, em um beijo calmo.


(...)

Entramos em um restaurante de mãos dadas. O local era ben iluminado, havia bastante cliente e garçons. Fomos até o balcão.

- Castiel Collins.- Disse ele, e a moça da recepção, olhou em uma prancheta e voltou seu olhar para ele.

- Uma mesa para dois. As 20:00. Correto?- Perguntou ela. E pela primeira vez vi Castiel responder formalmente.- Um de nossos garçons irá acompanha-los até sua mesa, Sr.Collins.- Disse a moça loira e um garçom vem vestido se aproximou, nos guiando até a mesa.

- O que significa tudo isso?- Cochichei no seu ouvido e pude ver ele sorrir.

- O que eu não faço por você né?- Ele riu.- Queria algo especial. Não está bom?- Perguntou ele, assim que o garçom nos deixou na mesa e nos sentamos.

- Está perfeito, até demais.- Falei e ele riu, e segurou na minha mão. Sorri e peguei no cardápio. Rolei os olhos pelo mesmo e olhei para Castiel, nossas feições eram as mesmas. De nojo.- Que coisa é essa?- Perguntei rindo e apontando para um prato, que havia caracóis, com um certo líquido. Castiel fez cara de nojo.

- Credo mano. Namoral, não tem uma carne assada aqui?- Perguntou ele e acompanhei ele na risada.

- Não vendemos cerne vermelha aqui, senhor.- Comentou uma voz grossa atrás de Castiel, que nem percebi chegar. Assim que olhamos, era um senhor, e a moça da recepção.

- Er... Sr.Collins, esse é o chefe da cozinha. O Sr. Greg.- Disse a loira, um pouco receosa.

- Já nos conhecemos...- Comentou Greg, olhando feio para Castiel, o ruivo apenas sorria debochado.

- O senhor está maravilhoso. Está diferente...- Começou Castiel debochado, pudia se ouvir o sarcasmo fluir dele.- Já sei! É o cabelo!- Disse ele e caiu na risada, pois Greg era careca.- Oh não... Já sei... Deu uma malhadinha hoje?- Perguntou ele divertido, e olhou para a pança de Greg. Greg estava ficando irritado.

- Como ous...- Castiel o interrompeu.

- Deu a bunda hoje! Foi isso.- Castiel havia falado isso alto, e eu cai na gargalhada. Greg, estava vermelho de vergonha. Castiel o olhou sério e logo sorriu de canto.- E não adianta me denunciar...- Sussurrou ele como uma ameaça.- Pois eu não sou homofóbico!- Disse ele mexendo no cabelo, com uma voz afeminada.

- Ja chega! Como ousa me tratar assim Collins!? Vivendo do passado é?- Disse ele e por ultimo sorriu vitorioso, apenas senti Castiel pegar na minha mão. Me levantei e ouço ele falar.

- Não sou só eu que vivo do passado...- Disse ele, e olhou para a mão de Greg, que segurava uma gargantilha.- Beijos na bunda Greg...- Sorriu Castiel e me puxou para fora do ambiente.

Assim que chegamos lá fora, nos olhamos e caímos na gargalhada.

- Você é louco.- Falei ofegante e ele sorriu e piscou para mim.

- Ele merecia.- Disse o ruivo abrindo a porta do carro para mim.

- Não entendi o motivo da briga.- Falei entrando no carro.

- Não precisa entender nada agora. O que quer comer? Pois acabei de perder uma mesa no restaurante mais chic de Páris.- Disse ele e sorri.

- Um cachorro quente, com bastante maionese e refrigerante.- Dito isso, ele me olhou sem entender.

- É por isso que digo que você é perfeita.- Disse ele e bateu na minha mão, e sorrimos largo.

Castiel deu a marcha no carro, e após alguns minutos estacionou o carro no cordão da calçada. Descemos e vimos uma lancheira aberta. Entramos e nos sentamos, algumas pessoas nos encaravam por causa de nossas vestimentas.

- O que vão querer?- Perguntou a garçonete, segurando um bloco de notas. Castiel ia responder, porém fui mais rápida.

- Dois cachorros quentes, com muitas maionese, duas salsichas em cada, e refrigerante.- Após dizer isso, olhei para ele, o mesmo me olhava surpreso e sorriu.

A garçonete anotou, e logo voltou com uma garrafa de refrigerante e dois copos com gelo. Castiel nos serviu e brindamos

- Um brinde a maior gulosa que já namorei.- Disse ele debochada e ri com sarcasmo.- E mais linda também.- Sussurrou ele no meu ouvido, e me beijou, algo como um selinho, deixando um estralo ecoar no ar, após nos separarmos.

Em cerca de meia hora depois, o cachorro quente havia chegado, comemos, como se não houvesse amanhã.

- Está sujo ali.- Apontei para o canto da sua covinha, extremamente linda. Ele piscou e deu mais uma mordida no cachorro quente, sujando mais ainda. E fiz o mesmo.


(...)

- Estou me sentindo gorda.- Falei largando o copo na mesa e ele havia voltado com algumas balas de hortelã.

- Vamos?- Disse ele e senti meu coração apertar.

- Não quero ir para casa...- Falei me levantando de cabeça baixa, e senti ele segurar meu queixo.

- Quem disse que vamos para sua casa?- Disse ele e sorri, peguei a bala em sua mão e coloquei na boca.


(...)

Castiel estacionou o carro na garagem da casa dele e assim que ia sair segurei em seu braço.

- Por que estamos na sua casa?- Ele me olhou e saiu do carro, e o segui, porém o perdi de vista assim que ele dobrou para entrar na casa.- Castiel...!- Exclamei chamando por ele e escutei o ranger da porta da frente, deixando uma fresta a mostra.

Olhei e caminhei até a porta da frente, para entrar na casa. Assim que abri.... Minha respiração falhou, minhas pernas ficaram bambas e engoli seco.

O chão estava cheio de pétalas vermelhas, e uma luz vermelha que iluminava o chão. As pétalas indicavam um caminho... Que ia até o porão... De repente escutei notas de violão.


    Cause i was born to tell you i love you(Porque eu nasci para dizer que te amo)


Era a voz dele... A doce, rouca e linda voz.


    And i am torn to do what i have to,(E estou despedaçado para fazer o que devo)


    To make you mine(Para te fazerminha)


    Stay with me tonight(Fique comigo esta noite)


    Stripped and pollished,(Limpo e polido)


    I am new, i am fresh(Estou novo, estou fresco)


    I am feeling so ambitious,(Sinto tanta ambição,)


    You and me, flesh to flesh(Você e eu, carne na carne)


Meus olhos já estavam marejados, enquanto eu caminhava lentamente ate o porão.


    Cause every breath that you will take(Pois cada vez que você respirar)


   When you are sitting next to me(Enquanto estiver ao meu lado)


    Will bring life into my deepest hopes,(Trará vida para minhas esperanças mais profundas,)


    What's your fantasy?(Qual é a sua fantasia?)


Assim que desci as escadas do porão, lá estava ele, ajoelhado e tocando violão, olhando diretamente para mim. Minhas mãos já estavam sobre meus lábios, e as lágrimas estavam caindo uma atrás da outra. Ele se levantou, foi até mim, e pegou em minha mão, puxando-me para perto.

- Minha pequena.- Dito isso, eu cai em lágrimas. Só eu sabia a felicidade que estava sentindo. O quanto eu queria que aquele momento durasse para sempre.- Durante essa semana, que fizemos de namoro...- Ele disse e logo sorriu, como se quisesse chorar e logo respirou fundo.- Não foi muito tempo. Mas parece que faz meses que estamos nesse relacionamento. Lembra que pedi à você para me ensinar a amar? Então... Você não só fez isso, como também fez eu ter olhos somente para você. O que era impossível até então.- Ele sorriu largo, deixando sua covinha a mostra, e uma lágrima caiu de seus olhos, porém ele limpou rapidamente. E fungou.- Você me completou, de uma maneira que nunca achei que seria completado. Hoje, o motivo do meu sorriso, é saber que... O que sinto por você é real. E nada nem ninguém vai tirar isso de mim. Todos podem achar que esse sentimento veio do nada e tudo mais.... Mas, por incrível que pareça, eu já sentia algo por você, não era forte. Quando eu vi você... Naquele dia, quando Alexy te trouxe até nós, assim que olhei para você, meu muro, minha defesa, tudo que construí em volta de mim, para ninguém chegar perto, se desfez. E isso me deixou... Puto da vida, pois com um olhar, uma garota tão diferente, desfez tudo. E desde então, tive certeza de que você iria me dar trabalho.- Eu já havia me acalmado. Minhas mãos estavam sobre seus cabelos, descendo até a nuca. Enquanto sua mão esquerda estava na minha cintura, e a outra sobre meu rosto, limpando minhas lágrimas.- Hoje, digo com toda certeza do mundo... Eu te amo.- Disse ele baixinho, mas pude ouvir. Pulei em seus braços, cruzando minhas pernas em seu quadril, e ele me segurou pela cintura. Ele me olhou, e meus olhos encontraram os seus, aquelas orbes cinzentas, que apenas com um olhar, me fazia arrepiar.

Ele me beijou, com um das mãos na minha cintura e a outra na minha nuca, aproximando meu rosto o mais perto possível. Sua respiração pesada, assim como a minha. Suas mãos firmes, me segurando. E sua língua, macia, lutando com a minha, para ter controle sobre a situação. Apenas senti Castiel, me colocar na cama, e ficando por cima de mim. Aquela altura do campeonato, eu já estava sem sapato e bolsa. E meu cabelo havia se soltado.

Senti ele agarrar nos meus cabelos, com cada joelho de um lado, sua outra mão alisava minha coxa, e ia subindo cada vez mais para dentro do vestido. Toquei na sua mão de baixo, e levei ela até minha clavícula. Nossas línguas, estavam lutando contra a dominância. Porém, nenhuma ganhava. Se tocavam numa maestria, que só sabia fazer com o ruivo.

Senti sua mão descer até minhas costas, me inclinei para frente, e ele desceu o zíper do vestido, azul marinho. O vestido caiu até minha cintura, deixando meu sutiã, preto de renda da mesma cor à amostra. Abaixei a cabeça, e ele já estava sentado na cama. Tentei cobrir meu sutiã com os braços.

- É sua primeira vez...?- Perguntou ele, e assenti lentamente. Senti sua mão na minha bochecha e ele me fez olha-lo.- Não vamos fazer nada demais.- Ele sorriu e minha face mostrou interrogação sobre seu comentário.- Não quero obriga-lá à fazer, uma coisa que não quer fazer. E você ainda não está pronta.- Disse ele sorri carinhosa para ele.

- Obrigada...- Falei baixinho. Senti ele me empurrar deitando na cama, e ele ficou em cima de mim novamente, sem camiseta, somente de calça, e senti ele tirar meu vestido. Suas mãos foram até minha coxa, e senti seu dedo indicador, perto da minha virilha.

- Castiel...- Deixei escapar um gemido. Olhei assutada para ele e seus olhos mostravam a mesma feição.

- Faz de novo....- Senti ele suplicar baixinho, e apertou um pouco mais forte minha virilha, e começou a beijar minha clavícula e descer um pouco.

- Castiel... O que... Aawn!- Gemi assim que senti ele abaixar um pouco o dedo.- Ai não Castiel.... Por favor...- Supliquei ele me olhou. Sorriu. Minha respiração mais falha do que o normal, ele tirou a mão dali e se jogou ao meu lado, me abraçando.

- Tudo bem... Vamos fazer como você quer...- Disse ele e me virei, nos cobrindo, com o lençol.

- Eu te amo.- Beijei ele, me aproximando do seu corpo, colando meus seios cobrido pelo sutiã, no seu peitoral. E fiz cafuné nele.


      Contínua...


Notas Finais


Espero que tenham gostado!!
Music: Your Call

Quero avisar, que agora não terá mais data para postagem, pois não tenho mais certeza de nada, sobre minha vida pessoal. Eu jurei à mim mesma, que não iria deixar minha vida pessoal, interferir na história, mas infelizmente isso está acontecendo.
MAS NÃO VOU PARAR DE ESCREVER A HISTÓRIA GENTE!

CURTEM, DÊEM SUA OPINIÃO(QUE É MUITO IMPORTANTE) E COMPARTILHEM COM SEUS AMIGOS.
BEIJOS E ATÉ AMORESS!!


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