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História Uma vida real - Sou Um Anjo


Escrita por: HimerkDark

Notas do Autor


YaaaY
Amoress do meu core, quero pedir desculpas pelo atraso.
Esse cap realmente foi demorado.
Espero que gostem.
Queria avisar que estou de castigo, mas mesmo assim estou postando. O que eu n deveria fazer, pois tiraram meu celular. Mas como eu amo vocês....
Boa leitura.

Capítulo 17 - Sou Um Anjo


Fanfic / Fanfiction Uma vida real - Sou Um Anjo

(Um mês depois)

(28/09/2016 - Quarta)

(10:54- hr)


As coisas haviam melhorado. Depois do meu encontro com o Castiel as coisas ficaram melhores. Depois de suas semanas, Castiel havia falado que queria ser apresentado à minha tia, como meu namorado. E dito isso, fiz. E minha tia, pareceu entender tais sentimentos...


(Flashback/ON)

- Não era assim que eu imaginava você sabe.... Geralmente Raquel tem um dedo podre para garotos... Mas pelo que vi, com você ela ganhou na loteria.- Dito isso, fuzilei os olhos a ela e a mesma sorriu boba para Castiel. Castiel olhou para mim e me abraçou.


- Vou fazer essa pequena sorrir muito ainda Dona Agatha.- Disse Castiel.


- Agatha. Somente Agatha.- Disse ela.


(Flashback/OFF)


Como você pode ver as coisas estão boas. Só ontem, que não falei com o Castiel, pois fiquei sem bateria no celular e até agora não carreguei.


Corri até a tomada e liguei ele no carregador, e deixei ali.


- Raquel!- Ouço minha tia me chamar e desço correndo.


- Fala.- Perguntei um pouco ofegante.


- Vamos visitar seus tios hoje, e ver como está sua prima. Afinal faz um tempo que não a vemos.- Disse minha tia e parei para pensar um pouco sobre o assunto.


- Claro... Er... Claro.- Digo. Ela me olha intensamente.


- Havia programado algo com o Castiel?- Perguntou ela.


- Não, não. Estou super livre. Vamos sim.- Falei e caminhei até a escada.


- Esteja pronta perto das 13:00 horas.- Disse ela e foi até a porta.- Virei te buscar.- Disse mandando beijo de longe e fechou a porta do apartamento.


Suspirei e subi as escadas. Estava um tédio que só. Decidi ligar para o Castiel, mas o celular estava desligado.

Desci as escada devagar, sem pressa alguma, e me dirigi até a cozinha, olhei em volta, e logo me passou pela cabeça em fazer alguns biscoitos. Peguei o pote de farinha e o de chocolate. Abri a geladeira, pegando a metade de uma barra de chocolate, açúcar e leite. Coloquei tudo sobre o balcão de mármore da cozinha. Olhei em volta, e peguei o pote transparente, uma colher e a forma de alumínio.


Após colocar tudo, um do lado do outro, coloquei o avental bege, que se encontrava na última gaveta do armário, prendi meus cabelos lisos e escuros, e lavei bem as mãos. Peguei o pote, coloquei a farinha e o Nescau, coloquei fermento e misturei. Após mexer, peguei o leite, e os ovos, bati tudo misturado. Misturei por bastante tempo, até sentir meu braço direito dor. Suspirei olhei no relógio e era 11:45, iria dar tempo. Continuei a mexer, até ver bolhas sobre a massa. Peguei a forma e coloquei à minha frente, despejando uma certa quantidade em cada espaço da mesma, raspei a colher sobre o pote, para não jogar massa fora. Coloquei o pote na pia, e enchi de água, para facilitar a lavagem mais tarde. Cortei o chocolate em partes pequenas, despejando sobre a massa que acará de despejar na forma, e liguei o forno, deixando o mesmo acesso, para aquecer um pouco. Tirei o avental, jogando sobre o balcão e corri para o segundo andar, adentrando meu quarto. Abri meu roupeiro, onde encontrei a típica bagunça diária. Com um pouco de dificuldade, encontrei o vestido que iria ir sair hoje. Um branco, com rendinhas sombre a clavícula, que praticamnete, deixa minhas curvas à amostra., e escolhi uma sapatilha prata.

Desci as escadas e abri o forno, colocando a bandeja ali. Após fechar o forno, conferi o horário, e levei toda louça à pia, lavando tudo rapidamente, para não me atrasar. Lacei, sequei e guardei rapidamente. Me dirigi até a área fe serviço e peguei minhas toalhas. Caminhei até o banheiro, e me despi, abri o chuveiro, solteira meus cabelos, e senti a água fria cair sobre mil, me arrepiando até a espinha.


Joguei minha cabeça para trás. Molhando meus cabelos e molhando meu rosto.



(...)


Sai do box, me enrolando na toalha e com outra, caminhei secando meus cabelos, que as águas insistiam em pingar sobre minha nuca e ombros. Fechei a cortina do meu quarto e retirei a toalha do meu corpo. Me sequei, passei um hidratante, e coloquei roupas íntimas, após pentear o cabelo, passei produtos de higiene e coloquei o vestido e calcei a sapatilha.

Caminhei até a área de serviço e estendia minhas toalhas e joguei minha roupa suja, sobre a maquina. Olhei o forno, e os biscoitos pareciam ter crescidos um pouco.

Voltei para o banheiro, escovei os dentes, e enxaguei a boca. Caminhei até meu quarto, passando uma maquiagem leve, e um batom nud.



(...)


Com os biscoitos, já em um pote, me sentei sobre o sofá, com o pote entre minhas mãos e minha bolsa com documentos. Mexendo no celular, ouço o barulho da porta se abrindo.


- Raquel, vamos!- Ouço minha tia e me levanto, caminhando em passos largos até a porta.


- O que é isso?- Perguntou ela, apontando com o queixo para o pote.


- Resolvi fazer una biscoitos. Sei que ela gosta.- Falei me referindo à minha prima.


Ela assentiu, e fechou a porta, assim que sai de dentro do apartamento. Caminhei até o elevador, e apertei o botão, após alguns segundos, a porta se abriu.


- Bom dia, Dona Judith.- Disse minha tia comprimetando nossa vizinha ao lado. A mesma sorriu para mim e para minha tia.


Estramos no elevador, após alguns minutos, já estávamos na garagem do prédio. Abri a porta do carro e me sentei na frente, colocando o sinto de segurança. Minha tia entrou, e fez o mesmo, e logo deu a ré, olhando atentamente para o retrovisor.


O caminho estava um silêncio, não um silêncio ruim, um silêncio bom. Como se minha tia estivesse pensando em algo importante. E eu acho que só eu, estava pensando em puxar um assunto. Ela quebrou o silêncio.


- Como está o Castiel?- Perguntou ela e peguei meu celular, para verificar se não havia uma ligação perdida.


- Não falo com ele faz um dia já. Tentei entrar em contato, mas chama, chama, e ele não atende. Não sei pra que, que tem celular.- Falei verificando as ligações do aparelho.


Apenas ouvi um "Ahn" como resposta. E de novo, o silêncio reinou.



(...)


Estacionou o carro no cordão da calçada, e sai do carro, batendo a porta não com muito força. Ela se dirigiu, até o portão e chamou pelo meu tio. Que apareceu na janela, sem camiseta como sempre, deixando a pancinha à mostra. Ri do meu pensamento.


- A que devo a honra dessa visita?!- Disse ela sorrindo. Meu tio era alto, com aparência que denunciava um pouco sua certa idade, barba, com alguns fios em grisalho, assim como em seus cabelos. Uma bermuda Jeans, e usando chinelo. E abraçou minha tia. E logo me abraçou pelos ombros.- Ela cresceu em...- Murmurou ele rindo como sempre.- Entrem, entrem! Fiquem à vontade.- Disse ele fechando o portão e passamos pela garagem, e entramos na casa, dando de cara com uma cama de casal na sala.


Lá estava minha prima, deitada encostada no travesseiro que estava na parede, ela estava de top, com um short da cor neon, e sua perna esquerda esticada, com sua gaiola em volta do joelho, e podia se ver os parafusos dentro de sua pele, cobertos um pouco pelo algodão. Sua pele, era pálida, ela estava magrinha, e seus cabelos cor de mel estavam soltos. Me aproximei dela, ela me olhou, e abriu um sorriso de sapeca, que só eu entendia, e fiz o mesmo.


- Oi minha pequena.- Sussurrei no seu ouvido, minha voz saiu gentil e meiga, ela me abraçou forte e brinquei com ela, piscando. Me dirigi até a cozinha, onde vi, minha tia, lavando a louça.


- E ai...?- Disse ela, com sua voz um pouco arriada, que dava vontade de rir a qualquer momento. Sorri para ela como resposta.- Como anda a vida?- Perguntou ela secando um pote.


Larguei o meu sobre a mesa, e peguei outro pano.


- Normal, algumas novidades e essas coisas...- Comentei e senti ela me olhar de lado, sorrindo de soslaio.


- Vi que está namorando.- Disse ela e não pude deixar de sorrir boba.


- Até agora. Quando ele aparecer aqui. Vou pegar o facão e ó.... Cortar o que ele não tem.- Disse meu tio, adentrando a cozinha. E ao dizer isso, fez sinal, como se tivesse cortando algo. Que já imagino o que séria.


Apenas ri de seu comentário.


- Meu Deus Jane... Ela melhorou bastante, pelas fotos que você mandou.- Sussurrou minha Dinda chegando na cozinha. Creio que ela estava se referindo a minha prima. Megan.


- Verdade. Megan, até semana passada estava mais magra do que agora. Só essa semana, ela começou a comer. Ficamos com medo dela entrar em depressão.- Comentou Jane, sorrindo fraco para meu tio, Max.


- Mas vocês sabem como ela é. Megan, não para pra nada. Agora que sabe andar de muleta, fica para lá e para cá.- Disse tio Max, sorrindo. Ele parecia cansado, seus olhos pareciam pesar, mas mesmo asim ele olhava orgulhoso para Megan, com a mesma prestando atenção na televisão.


- Ela é uma guerreira.- Pensei em voz alta, e todos me olharam com feições de interrogação.- Tanta gente mais velha que ela, querendo desistir, em quanto pode lutar e seguir em frente... Tanta gente, querendo o mais fácil, quando na verdade, o mais fácil nem sempre é o melhor... E ela é um exemplo de garota. Nunca atropelou a idade que tem. Viveu cada momento como se fosse o último, mesmo estando péssima, ajuda os outros. Mesmo sentindo dor, não acorda a Jane, no meio da noite, sabendo que ela ficou o dia todo em função da mesma.- Falei mais para mim, do que para eles. Apenas olhei para Jane, a mesma tava se segurando para não chorar.


- Mãe! Manhee!- Gritou Megan. Jane largou o pano de prato, e foi até a sala. Apenas senti uma mão tocando meu ombro, e me virei para ver quem era.


- Muito lindo minha querida...- Disse tia Agatha. Sorri, e larguei o pano. Peguei o pote de biscoitos e levei até a sala, me sentei ao lado de Megan, e passei gel em minhas mãos.


- Como você está?- Perguntei sorrindo, pegando nos cabelos cacheados de Megan e comecei a brincar.


- Estou bem. E você? Vi que está namorando....- Disse ela e sorri. Jane nos viu juntas, e foi até a cozinha.- Posso perguntar uma coisa...?- Disse ela e a olhei e assenti.- Você esqueceu "ele"?- Disse ela, e parecia um pouco receosa. Suspirei, eu sabia muito bem à quem ela estava se referindo.-

Sim....- Respondi. Eu realmente havia esquecido ele. Mas agora eu me lembrei...



(Flashback/ON)


- Sai Viktor!- Gritei, vendo ele me agarrar pela cintura.- Viktor! Mãe! Manda ele me largar! Larga peste!- Gritei no meio do pátio.


- Sua mãe não escutou...- Disse ele me prendendo na parede de fora da casa, a árvore nos cobria, para os vizinhos não nos ver. Ele me prensou na parede, me encarou nos olhos, e mordeu os lábios. Como se estivesse se segurando para não fazer algo.- Caralho.... Assim não da...- Sussurrou ele. Viktor, sempre foi um pouco desbocado.


Antes que eu pudesse falar algo, senti, ele me beijar, e rapidamente, enfiou sua língua na minha boca. Suas mãos foram para o meu quadril, e as minhas foram para sua nuca. Nossas línguas batalhavam por dominância.

Assim que o ar fez falta, ele afastou nossos lábios, e pude ver seus lábios inchados e nos encaramos, e rimos daquilo. Em um movimento rápido, vi Viktor pegando a mangueira, e apontando para mim.


- Viktor... Pare... Pfv... Ta frio 'pra caramba poxa...- Suplique, e encarei seu sorriso sacana nos lábios, e seu olhar malicioso.


- Que pena...- Foi a ultima coisa que ele disse, antes de me molhar.


A água estava gelada, e senti meu corpo todo arrepiar com o toque do líquido. E quando vi, já estava toda molhada. Até então, eu estava de costas quando ele começou a me molhar. Assim que me virei, ele estava sorrindo. E logo o sorriso sumiu e... Ele ficou vermelho?

Assim que segui seu olhar, reparei na minha regata, até então branca. Porém agora transparente. Deixando a mostra meu sutiã listrado. Tentei cobrir com o ante braço, porém senti ele me cobrir com seu moletom.


- Não quero que... A vejam assim. Vamos entrar.- Disse ele. Sua voz agora, era baixa, e ele estava vermelho. Mas e nenhum momento me encarou.


(Flashback/OFF)



- Raquel, você está me escutando?!- Exclamou Megan, me tirando de meus devaneios.


- Ah, oi?- Falei meio perdida no assunto. Assim que a encarei, ela estava mordendo um de meus biscoitos, e logo me dei conta, de que, o pote não estava mais em minhas mãos.- Ei!- Repreendi a mesma sorrindo e ela riu.


- Calma calma. Isso aqui está ótimo. Parece aqueles dos mercados. Foi você que fez?- Disse ela se referindo aos biscoitos. Assenti e ela agarrou o pote.- Tenho certeza de que fez para mim. Obrigada Raquel.- Disse ela e sorri a observando, que estava prestando atenção na televisão agora.



(POV'S Castiel)


Eu já estava agoniado, caminhava para lá e para cá com o celular na mão.


- Cara... Você precisa relaxar.- Disse Nathaniel sentado na cadeira, à frente do seu computador.- Já ligou para a Rosa, para saber o paradeiro dela?- Perguntou ele, com sua típica calma. Na qual, nessas horas eu odeio.


- Sim, né! Liguei para ela, para o Alexy, para o Lysandre. Ninguém sabe!- Me exaltei pela vigésima vez daquela tarde.- Ela não me disse que iria sair. Estou à um dia sem falar com ela. E o pior é que ela tentou ne ligar, e eu estava no banho. Assim que tentei retornar não chamava.- Me sentei na cama dele bufando.


- Acho que sei quem pode ajudar...- Disse ele girando na cadeira, virando- se para mim. Apenas o olhei esperançoso.



(...)


- Como que eu não pensei nisso antes...- Falei com a voz embargada de tédio. Me sentindo um burro. E pela terceira vez apertei a campainha, da casa dos gêmeos, ao meu lado estava o loiro.


- Porque talvez você não pense.- Disse ele com sua ironia.


Apontei meu dedo para ele, abrindo a boca, para responde-lo no mesmo tom, ou até mesmo um pouco mais grosso. Quando ouvi o barulho da porta se abrindo, e um certo ponto azul aparecer por trás da madeira clara.


- Oh meu God! Que visita maravilhosa. Quem vê pensa que estou podendo.- Disse Alexy sorrindo malicioso, e abrindo o pequeno portão de ferro.- Entrem boys...- Disse ele e Nath entrou de imediato. Olhei em volta e entrei.- E 'pra quem achava que eu estava na pior...- Ouço ele dizer assim que fechou o portão.


- Sem gracinhas Alexy. Sabe porque estou aqui. Não sabemos nada sobre o paradeiro da Raq...- Parei de falar, ao bater minha cabeça, sobre as costas do loiro.- Entra porra!- Gritei e o loiro nem se mexeu. Assim que segui seu olhar, ele estava encarando um garoto... No sofá da sala, seus cabelos lisos da cor castanho era escuro, e olhos escuros, que não consegui identificar a cor.


- Aah boys.... Vocês me pegaram desprevenido. Esse é o Leon Demmer. Leon, esse é Castiel, e esse o Nath.- Disse o azulado apontando para cada um de nós dois, de acordo com os nomes.


- Demmer... Parente da Raquel Demmer?- Perguntou Nathaniel, o olhei, e voltei minha visão para o musculoso à nossa frente. Como assim?


- Isso mesmo. Sou o tio dela. E você deve ser o namorado. Não?- Disse ele se dirigindo à mim.


- Sou sim...- Disse apertando a mão dele.- Collins...- Me identifiquei.


- Eles estão aqui, pois não sabem onde está Raquel. Ela não se encontra em casa, e não atende as ligações do boy dela.- Disse Alexy e se encostou na parede.


- Mas seu irmão pode ajudar. De acordo com o Castiel, o celular da Raquel é um Android, podemos verificar, onde ela está de acordo com o GPS. Seu irmão está?- Perguntou Nathaniel. Alexy olhou para as escadas e logo ouvimos alguns barulhos de joguinhos e alguns palavrões e palavras sujas.


- Está em uma sessão de jogos, vocês não vão querer atrapa...- Não deixei Alexy terminar. Caminhei em passos largos e firmes até o segundo andar. Abri a segunda porta branca, e vi um certo moreno, somente de cueca e um camisetão.


- Porra Castiel! Que susto!- Exclamou ele, e voltou sua atenção para o computador.


- Preciso da sua ajuda. É urgente.- Falei e ele balançou a cabeça negativamente.


- Estou muito ocupado.... Filha da puta! Devolve minhas armas seu merda.... O galera! Poxa velho, venham me ajudar!- Disse ele, porém começou a se dirigir ao microfone preso em seu ouvido.


Peguei a tomada do computador e desliguei, apenas vi Armin arregalar os olhos e ficar.... Vermelho?


- É a Raquel.- Ele ia falar algo, porém me dirigi primeiro. Ele suspirou e se virou para seu notebook.- Precisamos encontra-la... Não falo com ela à um dia. Preciso saber onde ela está.- Falei e me sentei em seu pof's.


- Preciso que diga o número dela.- Disse ele, e logo deslizei o dedo pela tela do celular. Olhei o número dela, e passei para Armin.- Só um minuto...- Disse ele, e logo o vi clicar em um programa. Escreveu uns códigos e o vi escrever o número da Raquel.- Vamos ter de aguardar.- Disse ele apontando para uma barrinha, que estava começando a preencher.



(...)


- Castiel!- Ouço Armin me chamar. Corri até seu quarto acompanhado de todos. Menos Leon, que havia ido embora, pedindo para avisarmos à ele se descobrissemos alguma coisa.- Encontrei.- Disse ele se virando para o notebook.- Ela está em Quartier Latin, n° 75503.- Disse o Armin e nos olhou.


- Viu! Ela nem está tão longe. Vinte minutos daqui até lá.- Disse Nath olhando no seu relógio de pulso.Armin escreveu o endereço em um papel e me entregou.


Agradeci ao Armin, e me retirei dali, ao lado de Alexy e Nath. Me virei para ambos, assim que parei em frente ao portão de ferro.


- Valeu Alexy. Valeu Nath. Vou buscar minha pequena, sei lá onde.- Falei e vi ambos rirem.- Alexy não esqueça de avisar o Leon, para ele não ficar preocupado.- Avisei e vi ele assentir.


Entrei no carro, antes de dar partida no carro, vi o endereço no pequeno papel que Armin havia me dado. Não era nada longe. Eu conhecia aquele lado de Páris. Dei a partida no carro, e comecei a dirigir. Na verdade, eu acho que eu havia sido um pouco exagerado. Pensei que algo havia acontecido com ela, pois não havia falado com ela fazia um dia. Após alguns minutos, usei o GPS do carro, para me encontrar naqueles bairros.



(POV'S Raquel)


Após pegar uma xícara de café, subi até o quarto dos meus tios, me apoei sobre a janela deixando a xícara ali em cima e ver a vista. Perdida em pensamentos, escutei o barulho de alguém subindo as escadas. Assim que olhei era Megan, com muletas. Corri até ela e à ajudei a chegar perto da janela.


- Obrigada.- Ela sorriu e dei um sorriso forçado. Voltei minha atenção para a vista que a janela me proporcionava, e dei um gole no meu café.- Me pergunto o que se passa na sua cabeça...- Disse ela e a encarei.


- Muitas coisas...- Desci o olhar para o líquido preto em minha xícara.


- Saudade?- Disse ela. E sim... Realmente era saudade. Sempre que vinha aqui, me lembrava dela, sorrindo, fazendo palhaçada. Assenti e forcei os lábios. Já podia sentir meu nariz queimar, ou algo do tipo, e meus olhos marejarem.


- Sabe... Mesmo fazendo um tempo, ainda não me acostumei. Ninguém se acostuma... É um vazio, que ninguém vai preencher...- Falei, mas para mim, do que para ela.


- Eu sinto muita saudade da tia. Ela era muito feliz, mesmo tendo problemas sabe.- Disse ela, e realmente era verdade.


Quando eu morava com minha mãe, passavamos um bom aperto, ela dizia que sempre ia dar um jeito. Nunca deixou faltar nada para comer. Deixava de levar para eu ter o que comer. E eu não dei valor... Não dei... E isso me mata por dentro. Não eramos bem de vida e o salário que ela ganhava, não ajudava muito. Mas mesmo assim, ela nunca deixou de sorrir. Um dia de madrugada peguei ela chorando, pedindo ajuda à Deus. Me doía ver ela chorar, machucava tanto...


Uma, outra, outra e outra. E assim as lagrimas foram caindo, freneticamente, me fazendo fungar, e eu podia sentir os olhos de Megan sobre mim. Prensei novamente os lábios e fechei os olhos, e respirei fundo.


- Você é um anjo.- Foi o que escutei de Megan. Sem entender à olhei.


-O que você quer dizer com isso?- Ela não me olhava nos olhos, e sim para meus braços.


-Minha tia disse que, aqueles que carregam marcas são anjos querendo voltar para casa.- Agora, eu não olhava mais para ela, e sim para minhas cicatrizes.


- Sabe... Sua tia é muito sábia.- Falei sorrindo, e senti uma dor ao falar aquilo.

- Eu sei. Ela também era um anjo... Mas já voltou para casa.- Assim que ela falou isso, arregalei meus olhos. Levantei meu olhar para ela, e eu sabia. Sabia exatamente à quem ela estava se referindo. Não aguentei e me desfiz em lágrimas.



(POV'S Castiel)


Quando me dei conta, estacionei na frente de uma casa. Havia um carro cinza estacionado à minha frente. Me curvei um pouco para ver a casa pela janela do banco direito. Tirei o cinto, puxei o freio de mão e sai do carro, batendo a porta do mesmo. Caminhei até o portão, olhei o número e realmente era n° 75503. Bati palma e chamei por "Raquel". Após cinco minutos, a porta se abriu, pareceu um homem.


- Com quem gostaria de falar?- Ele foi ríspido, mostrando grosseria.


- Raquel Demmer.- Falei, mais grosso, com as mãos nos bolsos. O mesmo olhou para dentro da casa e chamou pela Agatha. Sem demorar muito, ela pareceu ao lado do homem.


- Castiel?- Ela me olhava, como se quisesse saber, o porque da minha presença. Suspirei de alívio.


- Ai Agatha... Eu fiquei assustado com o sumiço da Raquel. Ela não me atendia nem nada.- Me expliquei e ela riu, surpresa com minha atitude.


Ela balançou a cabeça negativamente com um sorriso no rosto. Entrou e chamou pela Raquel. Caminhei até meu carro, e me encostei nele, ainda com as mãos nos bolsos, de frente para a casa, Ninguém estava ali na frente, e Raquel demorou um pouco para aparecer. Assim que apareceu, me olhou surpresa, e um sorriso lindo nos lábios, que me fez sorrir também. Ela abriu o portão bege de ferro, e veio correndo em minha direção, me dando um abraço, como se sua vida dependesse daquele ato. Assim que a olhei, ela me deu um selinho demorado, e segurei em sua cintura. Assim que ela se afastou do beijo, colocando as mãos sobre meus ombros enquanto as minhas estavam sobre sua cintura. Pude olha-la bem... Seus olhos estavam um pouco vermelhos, uma maguiagem básica, e.... Ela estava linda. Porém creio que estava chorando. Coloquei minha mão direira em sua bochecha enquanto a outra ainda estava em sua cintura.


- Estava chorando?- Perguntei, agora sério e olhando a nos olhos. Ela me olhou e engoliu em seco.- Pequena... Estava chorando...?- Acariciei sua bochecha com meu polegar. Ela apenas me olhou, eu já entendi, ela não precisava me falar mais nada. Abracei ela, e senti ela segurar firme minha camiseta.- Está tudo bem... Eu estou aqui.- Falei passando minha mão em seus cabelos, e beijei sua testa suspirando.


Essa dor que a Raquel sente, pela ausência da mãe, nem eu posso preencher. E isso me dói, saber que ela sempre vai se sentir sozinha quanto à isso. Me dói vê-la nesse estado. E eu sei, que nada irá substituir esse vazio.


- Vou ficar bem. Só não me solta...- Sussurrou ela, e eu pude escutar, e sorri de lado.


- Nunca vou te soltar pequena...- Falei e sentir ela beijar meu peito por cima da camiseta.


Após alguns minutos de silêncio, ela se encostou no carro ao meu lado, e comecei a explicar à ela, o porque da minha presença, ela apenas ria da minha cara.


- Ain Castiel...- Ela não conseguia falar, pois estava rindo.



(POV'S Raquel)


- Sinta-se especial... - Disse ele me olhando de lado, e sorri gentilmente para ele, encantada com seu ato.


- Você é um fofo...- Falei abraçando ele, e senti ele me olhar como se eu tivesse dito algo absurdo, e pegou nos meus pulsos.


- Fofo Raquel?! Fofo! Porra Raquel! Que mané fofo Raquel.- Disse ele, tentando parecer indignado, e eu ri da expressão dele. Ele me olhou sério, e logo sorriu.- Eu não sou fofo Raquel.- Disse ele sorrindo malicioso.


Eu ia falar algo, mas travei meu maxilar. E escutei a voz da minha tia.


- Raquel, Castiel. Entrem!- Disse ela fazendo sinal, para nos aproximarmos. Olhei para ele e ele sorriu piscando.


Entrelacei meus dedos nos seus e entramos na garagem e da garagem para a casa. Asism que entramos, vimos, Megam sentava na cadeira de rodas, com as muletas encostadas na parede. Meu tio saiu da cozinha com um copo de refrigerante.


- Castiel esses são meus tios e minha prima. Max e Jane.- Apontei para ambos que sorriram, e Castiel assentiu sorrindo.- Megan, minha prima.- Castiel a olhou, mas seu sorriso era diferente, era encantador.- Pessoal esse é o Castiel... Me-meu namorado.- Falei meio receosa.


- Oi.- Ele disse sorrindo para todos, e olhou para Megan, que encarava ele sorrindo.


- Você quer comer e tomar alguma coisa?- Disse Jane sendo gentil.


- Não obrigada. Eu estou bem.- Disse ele sentando ao lado de Megan, e me sentei ao lado dele.


Tia Agatha e meus tios foram para os fundos. Castiel me olhou e sorri e voltei minha atenção para a Megan.


- Ela não parava de falar de você quando havia chegado.- Disse Megan apontando o dedo para mim. Abri a boca me sentindo ofendida, mas logo comecei a rir e o ruivo me olhou.


- Sério é...? Bom saber.- Disse ele me encarando.


- Seu cabelo.- Megan tocou no cabelo do ruivo.- Ele é lindo...- Disse ela e Castiel passou a mão na nuca meio envergonhado.


- Quer pintar o seu também?- Disse ele e o cutuquei.


- 'Ta loco Castiel, os pais dela não vão gostar.- Sussurrei mas Megan escutou.


- Não é todo o cabelo Raquel. Somente luzes.- Disse ele e virou para Megan.


- Eu quero!- Didse ela feliz e bati a palma da minha mão livre sobre minha testa.


- Aqui tem tinta de cabelo?- Perguntou ele levantando.


- Tem ali no banheiro. A minha mãe pinta o cabelo dela de luzes vermelhas nas pontas. Mas sobra um pouco. Talvez tenha um restinho ali.- Disse ela apontando para o banheiro.


Castiel foi até o banheiro e abriu os armários, ficou procurando, e pela sua cara não encontrou nada. Olhou no fundo da gaveta, e pegou um papel crepom da cor vermelha. Castiel me pediu para esquentar água, e revirei os olhos e assenti. Me levantei e suspirei. Após alguns minutos, trouxe em uma bacia a água quente e ele tocou uns pedaços do crepom ali dentro. Se pos na frente de Megan e pediu para ela jogar o cabelo para frente dentro da bacia. Ele mergulhou os cabelos negros dela e ali deixou. Voltou ao banheiro pegando uma toalha preta, após procurar e deixou ao lado da bacia.


- Está doendo ficar nessa posição?- Perguntei e ela negou sorrindo. Ela parecia animada para mudar o visual.


Após alguns minutos, Castiel tirou o cabelo dela ali de dentro e espremeu parabtirsr o excesso de água, enrolou o cabelo dela na toalha e jogou a água pela ralo do banheiro.


- Agora é só esperar.- Disse ele se jogando no sofá. A atitude do Castiel, apesar de ser um pouco ousada, era bonita.


Começamos a conversar sobre qualquer coisa, Megan estava à falar sobre suas relações com seus colegas de classe e falava de garotos... Logo com o Castiel. Ri sobre meu pensamento. Castiel levantou e tirou a toalha do cabelo dela, tocando o mesmo para trás. Penteei o cabelo dela com uma escova e realmente havia ficado bonito. Ela estava linda.


- Ain meus Deus!- Ela gritou, e com certeza isso atiçou meus tios. - Obrigada Castiel!- Ela disse isso e abraçou a cintura dele, pois ele estava de pé à sua frente enquanto ela estava sentada na cadeira de rodas. Ao fazer isso, meus tios apareceram na sala, boquiabertos com o cabelo de Megan.


- M...Me- Megan... O que é isso?- Disse Jane calma, porém surpresa.


- Está lindo mãe. Realmente está lindo!- Disse ela animada e.... Chorando?


- Filha...?- Disse o tio Max se agachando na frente dela.


- Pela primeira vez... Depois de muito tempo... Me sinto linda...- Ela estava fungando e limpando as lágrimas, porém mais lágrimas caiam. Castiel pediu licença ao meu tio Max, e se agachou à frente da Megan.


- Megan... Você é linda.- Disse ele pegando nas mãos dela. Ela o olhou.- Quando eu olhei para você, me senti um babaca. Cara, nossa mano, você uma guerreira. Uma criança forte. A mais forte que já vi. E ao olhar para você, senti uma energia boa sabe... Força. Eu não te conheço direito. Mas você é incrível, maravilhosa e linda. Não deixem que digam o contrário.- Disse ele e Megan o abraçou, agradecendo freneticamente. Jane e Max se olharam, e Max à abraçou.



(POV'S Castiel)

(...)


- Preciso ir...- Falei colocando as mãos no bolso e me virando para ela, apoiando no carro e com uma de minhas mãos acariciei seus cabelos. E ficamos nos olhando.


- Sério...?- Resmungou ela e revirou os olhos.


- Vem comigo.- Falei e sorri de lado.


- Só um minuto.- Disse ela entrando na casa. Eu já havia me despedido do pessoal, então não precisei voltar até lá. Raquel voltou com sua bolsa, e exclamou um "tchau". Correu até mim, caminhei até o outro lado para entrar, e assim fizemos, colocamos o sinto, e dei a partida no carro. Logo comecei a dirigir devagar, por ali, ser um condomínio. E me deparei com a avenida que havia ali, e paramos ao ver o sinal vermelho. Peguei na mão da morena, e ela me olhou profundamente me causando um arrepio no corpo e com isso soltei um suspiro. Com a outra mão livre peguei em sua nuca, e nos aproximamos, tomei seus lábios pedindo passagem com a língua, logo concedida e deslizei minha língua para dentro da sua boca, minha língua explorava cada canto daquela boca gostosa. Nossas línguas estavam em sincronia, as mãos de Raquel foram para minha nuca, aprofundando o beijo, e senti minha língua adentrar mais a sua boca. Nossas línguas estavam enroladas uma na outra, e se soltavam e assim era. Logo o ar se fez necessário para ambos, e terminamos o beijo, com meus dentes mordendo seus lábios, ela abriu os olhos lentamente me olhando diretamente. Aqueles olhos lindos, com nossas testas coladas. Ouvimos o barulho da buzina dos outros carros e nos soltamos e peguei de volta no volante. Somente vi ela sorrir boba colocando os dedos sobre os lábios e olhar pela janela.


      Continuação...



Notas Finais


Espero que tenham gostado, o próximo cap, vai ser triste.
Queria avisar, que a frase de Mega, que fez Raquel se emocionar, realmente existe, morem modifiquei.
Deixem pff seu comentário, ajuda MUITO para minha inspiração na história.
Beijos e até...


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