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História Uma Vida Sem Sentido ... - Acidente.


Escrita por: Biah_Espinosa

Notas do Autor


Um ano depois eu voltei, e pra encerrar a fic. Sinto muito, mas eu fiquei afastada pelos seguintes fatos:
1° Eu já sabia que a fic ia acabar depois do capítulo anterior.
2° Eu não queria encerrar ela, por esse motivo eu fiquei sem postar.
3° Eu vou sentir falta dela.

Capítulo 35 - Acidente.


Fanfic / Fanfiction Uma Vida Sem Sentido ... - Acidente.

POV Shawn:

Assim que sai da casa dos meninos voltei o mais rápido possível para que ela não percebesse que eu tinha saído, mas assim que eu abri a porta ela estava sentada no sofá, olhando pro nada, ela só me olhou com cara de reprovação e foi em direção ao quarto.

-Helen, por favor, espera!

-Esperar o que Shawn?-ele virou bruscamente pra mim- Eu te contei uma coisa, pedi pra você não tomar atitude em relação ao o que aconteceu. Mas no instante que você viu que teria uma chance você saiu correndo por essa maldita porta- ela esticou o braço na direção da mesma- E vai fazer não sei o que.

-Eu errei, eu sei, mas eu não queria que o que aquele babaca fez ficasse impune. Helen, seu pai e seu irmão te criaram para ser trata como uma verdadeira pessoa da realeza, e você acha que eles iriam se orgulhar de você por ter ficado calada esse tempo todo, por ter deixado um muleke igual ao Matthew encostar um dedo em você?- ela estava sem reação - Você ficou sozinha, sem família, e eu vou cuidar de você, você querendo ou não, eu vou te proteger, e não tem nada que você diga ou faça que vai mudar isso, Helen...-ela chorou - Eu sou sua família. 

-Eu agradeço tudo o que você tem feito por mim. MAS VOCÊ NÃO É O MEU IRMÃO!- aquelas palavras doeu a minha alma. 

POV HEN: 

-Eu agradeço tudo o que você tem feito por mim. MAS VOCÊ NÃO É O MEU IRMÃO! 

Ele passou por mim esbarrando em mim. E foi pro quarto, coloquei os sapatos e sai dali o mais rápido possível. Lá estava eu, com uma blusa maior do que eu, com um salto branco alto demais, e os cabelos incrivelmente bagunçados, andando pelas ruas. Eu não sabia pra onde eu iria, mas eu não podia voltar pra casa dos meninos, e nem pra casa do Shawn, depois de tudo o que ele fez por mim, eu acho que eu fui muito cruel com ele. 

-Helen!- me virei o mais rápido possível- Por que você contou pro Shawn?

-Fica longe de mim, Matt. Não se aproxime! 

-Eu não vou fazer nada com você, Helen. Eu só quero te entender. 

-Eu que preciso te entender, você diz que me ama, me ajuda no tratamento, me dá um cãozinho, me pede em casamente, me traí  e me bate. Eu preciso te entender Matthew. Eu tenho medo de você, mas ainda assim eu te amo. Você tem noção do quanto isso é difícil pra mim? 

-Eu errei com você, admito, mais de uma vez, mas isso era uma coisa nossa, você não podia ter colocado o Shawn no meio disso. 

-VOCÊ NÃO PODIA COLOCAR UMA PUTA DIFERENTE A CADA DIA NO NOSSO RELACIONAMENTO. Você não me ama.

-Eu amo, não diz isso.

-Não, você é apegado e gosta do título de ter uma namorada que venceu o câncer e que superou a morte da família. Me deixa em paz, Matt. Vai atrás de alguém que querer as mesmas coisas que você, porque nós dois não queremos a mesma coisa, você quer coisas diferentes de mim, tenta fazer o que eu quero, mas não é o que você quer, e isso é muito errado. 

-Você tem razão, você sempre tem. Me desculpa, Helen. Você é uma pessoa incrível. Espero que fique bem, e que principalmente seja feliz!- ele me deu um beijo na bochecha e se afastou.  

-Matt.- ele se virou- Tem como eu ficar no seu apartamento?

-Você não ta na casa do Shawn?- ele se aproximou. 

-Eu quero ficar sozinha. Por favor, juro que dou um jeito de pagar todas as despesas que eu der.

-Não vai pagar nada- ele se aproximou- É o mínimo que eu posso fazer por você!- ele tirou a chave de um molho que tinha e me deu. - Eu vou entrar em contato pra saber como você tá.

-Obrigada!- abracei ele e fui até o apartamento dele. 

POV SHAWN: 

Quando eu sai do quarto, a Helen não estava lá, dei um tempo, achei melhor deixar ela ir pensar. Mas ela não voltava e eu comecei a ficar preocupado com ela. Fui atrás dela na rua mas ela não estava em lugar nenhum, liguei pros meninos e eles disseram que ela não tinha passado por lá. 

*2 meses depois* 

Faz dois meses que tudo aquilo aconteceu, e a Helen nem deu as caras depois que saiu de casa sem nem avisar, eu saio todos os dias pra ir atrás dela. Hoje decidi sair a noite pra ver se eu a encontro. 

Já era 00:15 a rua estava deserta, mas não totalmente, lá estava ela, indo atravessar a rua. 

-Helen- ela se virou- Onde você esteve? Eu sai todos esses dias atrás de você.

-Me deixa em paz, Shawn. Por favor. 

-Você me odeia né? Eu sei que odeia, me perdoa mas entenda que eu preciso de você, eu quero cuidar de você. 

-EU NÃO TE ODEIO, SHAWN. EU SÓ NÃO QUERO ME APEGAR A ALGUÉM E ACABAR FICANDO SEM ELA. 

- E EU HELEN?  E EU? EU ME APAGUEI A VOCÊ!

-VOCÊ NÃO VAI ME PERDER!

-EU JÁ PERDI E VOCÊ SABE!

-SHAWN!

-NADA DE SHAWN!- ela me empurrou e um carro acertou ela.

-Helen?-me ajoelhei e segurei a sua cabeça- Helen, me escuta. 

Ela apagou, a ambulância chegou e ela foi pro hospital, liguei pros meninos e pras meninas, e eles chegaram lá depois de meia horas. Ficamos esperando o médico, e ele chegou depois de três horas, e eu já sabia o que tinha acontecido. 

-São parentes da Helen?

-Sou irmão dela.- me levantei.- Como ela está?

-Não tem um jeito fácil de dizer isso. Mas a senhorita Helen veio a falecer, eu sinto muito.

Todos ficamos em choque, inclusive eu, mesmo eu já sabendo que isso tinha acontecido, ouvir aquelas palavras confirmava tudo. Estávamos todos chorando. Ela se foi, e eu nem tive a chance de dizer a ela que eu a amo. 

POV HEN:

Eu estava ali, parada, vendo o meu corpo em cima de uma cama, e os médico declarando a hora da minha morte. Assim que o médico saiu do quarto eu fui atrás dele, e vi ele dando a notícia pros meus amigos. E lá estava o Shawn, sozinho em um canto, e chorando, eu morri, e eu nem tive a chance de dizer a ele que eu o amo. Olhei pra trás.

-Oi filha!

-Oi Hen!

Meu pai e meu irmão estavam ali por mim, pensei que nunca mais veria eles de novo. 

-Oi!- chorei e sorri- Não temos tanta sorte com carros, não é?

Nos abraçamos e seguimos nossos caminhos juntos... como deveria ter sido desde o início.



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