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História Umbrella High School - Flagrados...


Escrita por: PJ_Redfield

Notas do Autor


Boa noite, meus amores!!!
Olha só quem conseguiu surgir rapidinho por aqui para deixar vocês felizes ^^
Sim, eu disse que meu retorno iria demorar, mas resolvi tirar um tempo para me dedicar a mais um capítulo deste colegial que nos mata de tanta intriga, treta, romance *--* e confusão! Bora lá?
Espero que gostem!
Boa leitura...

Obs.: Novamente me desculpem pela demora em respondê-los, mas aos pouquinhos vou conseguindo dar atenção e carinho a cada um ^^ obrigada mais uma vez pelos comentários!!!

Capítulo 25 - Flagrados...


Fanfic / Fanfiction Umbrella High School - Flagrados...

* * * Jill * * *

 

Os lábios dele me causavam uma hipnose que eu não sabia descrever, a sensação era viciante e prazerosa de um jeito que eu não tinha forças para resistir. A língua dele era exigente, firme e experiente, mas ao mesmo tempo ele sabia ser carinhoso e me levar as nuvens. Seus braços grandes e fortes, contornando meu corpo com a capacidade de me arrepiar completamente... Eu me sentia rendida. Meu corpo não me pertencia mais e mesmo com meu coração ainda em frangalhos, ele batia forte como nunca, tendo como cada batida um novo pedido para que eu permitisse que Chris Redfield voltasse para minha vida.

NÃO!!!

NÃO, NUNCA MAIS!!!

Quando o empurro bruscamente para longe de mim, ele fica com um sorriso besta no rosto e sinto meu coração acelerar e meu corpo pedir por mais.

-- Fica longe de mim!

-- Você é louca por mim como eu por você, Jill!

-- NÃO!!!

-- É, sim, não adianta negar!

-- FICA LONGE DE MIM, EU JÁ DISSE!!!

Eu passo por ele o empurrando e pressiono a porta para tentar abri-la, mas ela não parece querer me ajudar. Então bato com força sentindo meu nervosismo ao ouvir ele se aproximar de mim.

-- SOCORRO!!!

-- Jill, ninguém vai te ouvir... Estão no campo.

-- SOCORRO!!! POR FAVOR, ALGUÉM ME AJUDE!!!

-- Temos no mínimo quarenta minutos para aproveitar aqui dentro.

-- CALA A BOCA!!!

Quando viro para ele, vejo aquele sorriso lindo torto responsável por fazer eu me apaixonar loucamente por este garoto. Mas quando ele volta a se aproximar, eu o empurro e vou para o outro lado ainda vendo ele rir como bobo.

-- Você ainda é louquinha por mim!

-- Não, você está errado!

-- Não é o que esse beijo disse!

-- Mas EU digo para ficar longe de mim porque não quero mais saber de você!

-- É mesmo?

-- SIM!!!

Eu grito sentindo meu nervosismo, mas ele continua a rir ao se aproximar.

-- Está debochando de mim?

-- O quê? Não!

-- Então por que está rindo como bobo?

-- Porque como eu imaginava, você ainda é louquinha por mim!

-- VOCÊ É LOUCO!!!

-- Sim...

Ele sorriu e se aproximou fazendo meu coração disparar ainda mais.

-- Louco por você, Jill.

Não diz isso...

Por favor, não me engana de novo.

Ainda não estou pronta para isso, não consigo resistir, é mais forte do que eu... Mas o meu orgulho também. E neste caso, ele tem que vencer, é questão de honra e dignidade.

Quando os braços dele me alcançam novamente e sinto sua língua na minha boca, eu o mordo e o empurro ouvindo seus gemidos de dor, mas corro bater na porta novamente para alguém me ajudar contra mim mesma.

-- SOCORRO!!!

-- Me mordeu, Jill!

-- POR FAVOR, ALGUÉM ABRA A PORTA!!!

Ao sentir ele me puxar pelo braço, fico de cara com ele, sentindo seu hálito fresco, doce e sedutor tocar em meu rosto. Vejo um corte pequeno em seu lábio inferior, mas ele continua sorrindo como se estivesse escrito na minha testa “OTÁRIA, PEGUE E LEVE!”.

-- Me deixa em paz...

-- O que você fez comigo, Jill?

-- O que VOCÊ fez comigo? Mentiu para mim o tempo todo...

-- Nunca menti sobre o que eu sentia por você, boneca.

-- Eu te odeio...

-- E eu sou completamente louco por você.

-- Quero que fique longe de mim...

-- E eu quero você bem perto para eu poder te fazer feliz.

-- Nunca seria capaz disso...

-- Me dá uma chance que provo a você que sou capaz disso.

-- Para me humilhar de novo?

-- Eu nunca fiz isso, Jill.

-- Sua pegue-te fez por você!

-- Mas eu não tenho culpa... Me culpe por esconder que já estive com ela antes e por mentir que a Claire era uma estranha para mim, mas apenas isso. Não tive culpa pelo que aconteceu na festa e eu não estou aqui a pedido de ninguém além do meu próprio coração.

-- Você é um mentiroso!

-- Não, infelizmente... Estou louco por você e não posso mais negar isso.

Quando sinto seus dedos acariciarem meu rosto, parece que ele liga meu botão de “totalmente de Chris Redfield”, mas eu desvio relutante. Só que ele ergue meu rosto para o dele e vejo aqueles olhos verdes brilharem como eu nunca vi antes, parecendo trabalharem para me hipnotizar de vez.

-- O que você fez comigo, boneca?

-- Acreditei em você... E quebrei a cara e meu coração.

-- Eu nunca quis fazer isso, eu juro.

-- Seus juramentos não valem mais nada para mim.

-- Me perdoa, por favor.

-- Para quê?

-- Eu quero uma chance de te fazer feliz... Quero gritar para escola toda que sou louco por você e que sou dono do coração mais puro da garota mais perfeita desse mundo.

-- Não vai ter essa chance, Chris, não mais.

-- Vou sim... Sei que ainda é apaixonada por mim.

-- Não...

-- Sim... E vou insistir até o fim.

-- Esse é o fim.

-- Não, Jill... É só o começo, minha bonequinha linda.

-- Se realmente já gostou de mim algum dia, me deixe ir, por favor.

-- Não posso, não consigo te ver partir.

-- Me deixe em paz, Chris.

-- Você virou o meu mundo em tão pouco tempo...

-- Não minta mais para mim!

-- Meu coração palpita quando está perto do seu...

Quando coloca minha mão em seu peito, sinto os batimentos desenfreados dele e sinto meus olhos marejados... Não posso chorar! Não, não, não, ele não pode mais me ver chorar!

NUNCA MAIS!!!

NUNCA, NUNCA, NUNCA MAIS!!!

Ao ver que aproxima seu rosto do meu novamente, eu o empurro, mas ele não me solta. Sinto minhas lágrimas e me odeio por isso, então tento me soltar, eu bato em seu peito com força, mas ele me puxa de volta.

-- Me solta!

-- Jill, por favor...

-- ME SOLTA!!! SOCORRO!!! SOCORRO, SOCORRO, SOCORR...

Ele me beija.

O mordo novamente e ele afasta apenas o rosto por um momento, mas mesmo tentando me soltar, ele não deixa e volta com tudo com sua boca na minha e mesmo comigo relutante, seu beijo me hipnotiza... E eu cedo aos poucos.

Não consigo...

Céus, eu não consigo...

Ele me beija de uma forma carinhosa e cheia de saudade e mesmo querendo distância dele, mandando meu corpo bater mais e afastá-lo, nada mais me obedecia. Minha boca o correspondia como antes e eu apenas sentia o palpitar de nossos corações enquanto nossos peitos estavam colados em sintonia. O calor dele me invadia, seu desejo era demonstrado em cada investida com seus lábios e eu sentia... Eu podia sentir... De alguma forma... Um sentimento sendo recíproco. Eu podia sentir que ele estava apaixonado por mim assim como eu por ele.

Não...

Não pode ser...

Quando a porta é subitamente aberta, nós dois damos um salto e eu grito de susto, voltando a realidade e eternamente grata por isso... Pelo menos até eu ver o Professor Barry nos encarar com uma expressão brava misturada com curiosidade e uma leve dose de um possível humor que ele pareceu tentar esconder.

-- E aí, treinador...

O Chris tenta disfarçar.

-- Chris... E Jill.

Ele nos encara parecendo pensar o que faria.

-- Na minha sala, agora.

Droga...

Se eu levar uma detenção por isso, arranco as tripas dele pela boca!

O professor se afasta e eu encaro feio o Chris que coça a cabeça e parecendo não se preocupar, sorri abobado para mim e me manda um beijo no ar. Reviro os olhos e saio dali indo de atrás do professor até sua sala, me sentando em sua frente como fez sinal... O Chris senta ao meu lado e quando puxa a minha mão, eu a puxo de volta e desvio dele que sorri.

-- Certo...

Nosso professor respira fundo, senta e nos encara.

-- Alguém quer se defender?

-- Eu estava lá organizado tudo e esse idiota entrou e fechou a porta!

Em uma frase eu resumi, mas o Chris continuou sorrindo mesmo com o professor o encarando sem surpresa pela atitude dele.

-- E depois?

-- Ele me agarrou!

-- Bem que você gostou, bonequinha...

-- Cale a boca, Chris!

-- Você é louquinha por mim, Jill.

-- Não, eu não sou!

-- É, sim...

-- Não!

Ele sorri como bobo e meu nervosismo aumenta, mas ao virar para o professor, vejo que ele não parece bravo. Quando estica o braço e abaixa a placa de indicação “Professor/Treinador Burton”, ele nos olha com um sorriso e até me assusto com o que pode vir a seguir.

-- Eu sei o que tem acontecido com vocês dois, então entendo como está a relação no momento.

-- Não temos nenhuma relação! – Eu discordo.

-- Sempre teremos uma, Jill... – Chris suspira – Você é louquinha por mim!

Quando dou um tapa em seu ombro, ele sorri mais.

-- Jill, me escute...

Quando o professor chama a minha atenção, vejo seus olhos calmos e amigáveis me encararem acompanhados de um sorriso bem paternal. Tenho um pouco de receio, mas ele começa a falar gentilmente.

-- O Chris... É cheio de defeitos.

-- Obrigado, professor.

-- Fique quieto, que é minha vez!

Chris levanta as mãos e o professor continua.

-- E apesar disso... Ele é um bom rapaz. Sempre foi mulherengo e sim, sempre correu de atrás da Jéssica e todos sabem disso, mas foi só até você aparecer e todos notarem a mudança nele.

O quê?

Sério isso?

Preciso ouvir ele defender o Chris?

-- Ele é imaturo e exagerado, mas um ótimo garoto... Eu já havia notado que ele tinha perdido a concentração nos treinos e nos planejamentos, percebi que te olhava sempre que aparecia e não dava mais bola para nenhuma outra. Eu o conheço e sei que o que ele sente é real, posso colocar minha mão no fogo por ele porque ninguém me contou, eu vi e o conheço há três anos.

Não acredite...

Homens são programados para se defender.

-- E Chris...

Quando o professor olha para ele, levanta da cadeira e dá um tapa na sua cabeça o fazendo ficar sério e desviar.

-- A Jill é uma menina de ouro e se fizer ela sofrer de novo, será muito mais do que um tapinha! Seja responsável e demonstre como homem o que sente e não como um garoto desesperado por atenção!

-- Mas ela não me ouve!

-- E está certa ela... O “TEMPO”, Chris... Tudo se cura com o tempo e se o que vocês sentem é real, tudo vai se acertar. Mas cresça e amadureça, porque a Jill precisa de um cara que possa ajudá-la em tudo e não de um moleque que a tranca em uma sala para ela não poder fugir. Pense.

Finalmente o Chris fica calado e por um momento realmente parece que nada daquilo foi planejado, embora isso estivesse vindo na minha cabeça... O professor é um homem excepcional, mas nem nele posso acreditar mais. Eu acreditei no “bom rapaz” e levei na cara, então não quero me arriscar de novo.

-- Jill, o Chris...

-- Professor, por favor, pare.

Ele me observa calado e sinto minha garganta tremer.

-- Se não for para me dar um sermão, eu vou pedir para sair daqui, porque eu já acreditei que o Chris tivesse algo de bom e me enganei completamente. Então nada do que disser me fará voltar atrás.

Vejo que o Chris me olha sério agora, mas apenas observo o professor que por um momento parece entristecido com as minhas palavras, mas concorda enquanto suspira alto.

-- Tudo bem... Pode ir, Jill.

Levanto sem dar uma segunda chance a eles e saio dali sem olhar para trás, voltando para sala onde eu devia organizar tudo... Mas aquilo de repente parece tão vazio. Tão escuro e grande sem ele ali, sem o meu Chris, sem meu sorriso encantador.

Estou louca, não estou?

Como ainda posso ser apaixonada por ele?

Como ainda posso sentir falta?

Como ainda posso querer seus braços ao meu redor e seus lábios nos meus?

Isso tudo é tão... Louco.

Estou louca.

Cada dia mais.

Cada dia mais louca por ele, por Chris Redfield.

O que devo fazer?

Como tiro esse sentimento de dentro do meu peito?

Céus... Alguém me ajuda.

Vou te esquecer, Chris... PRECISO esquecer.

 

* * * Piers * * *

 

Eu já estava quase pronto para sair e ver minha princesa ruivinha no nosso lugar de sempre, mas ainda procurava pelo meu perfume que sei que a deixa toda dengosa e mais próxima de mim.

-- Achei.

Quando vejo o frasco, dou umas boas espirradas em mim, ajeito novamente meu cabelo, esfrego as mãos e estou pronto. Sempre tento me arrumar para ela mesmo depois de tanto tempo e mesmo com todos esses meses, eu continuo nervoso para encontrá-la.

Ela é linda... Perfeita.

Minha completa princesa de contos de fadas.

A ruivinha mais linda, meiga e doce que existe.

A garota dos meus sonhos... Claire Redfield.

Como resistir?

Impossível!

Saio do quarto sorridente e vejo que está na hora de sair, então pego minhas coisas e as chaves do carro seguindo para sala me despedir do meu pai que assistia um programa sobre pesca e caça.

-- Boa noite, pai, não precisa me esperar.

-- Boa noite e bom namoro!

-- Obrigado!

Me afasto contente, já podendo sentir o perfume viciante daquele cabelo ruivo e macio, daquela pele macia e suave e aquele olhar doce, mas... Sedutor. Eu diria que até demais ultimamente, preciso me controlar mais com ela ou as coisas podem sair do meu controle.

Mas não quero pensar nisso agora!

Quero aproveitar o luar com a garota da minha vida!

Admirar aqueles olhos e aquele sorriso mais que perfeito!

Estico a mão para abrir a porta e quando a abro, sinto meu rosto empalidecer com a imagem diante de mim com a mão ainda esticada indicando que estava prestes a bater na porta.

-- Chris?

-- E aí, Piers...

Ele me contorna e entra na minha casa me fazendo fechar os olhos por não poder mandá-lo embora sem contar alguma coisa... Ou será que essa é a hora de eu contar alguma coisa? Será que isso é um sinal?

-- Vai sair?

-- Na verdade... Sim.

-- Onde vai todo arrumado assim?

Ver a sua irmã...

-- Ah... Eu...

-- Vai ver aquela garota?

-- Ah...

As palavras simplesmente não saem, então coço a cabeça e vejo que ele rapidamente se distrai enquanto encara a janela entreaberta da cozinha, deixando transparecer claramente que algo o incomodava.

-- Limpou o refeitório?

-- Sim... Mas a Jill nem olhou para mim.

-- Foi de atrás dela no vestiário?

-- Sim, mas... Ela ainda está apaixonada por mim, Piers, eu posso sentir, mas sei como está fazendo força para me esquecer!

Ele desvia entristecido.

-- Tenho medo de que ela consiga...

-- É, você está caidão por ela, não adianta nem tentar negar.

-- Não vou negar.

Com o suspiro entristecido dele, posso ver como realmente está sofrendo pela ausência dela e como melhor amigo, eu queria fazer alguma coisa. Mas depois que tentei ao chamar a Jill para ele e a Jéssica brotar e estragar tudo me deixando como mentiroso também, prefiro auxiliar mais indiretamente.

Sim, brigamos...

Mas do que adiantaria continuar brigado?

Somos amigos há anos e pude ver em seus olhos que não foi intencional e que pelo jeito realmente deu um fora verdadeiro na Jéssica para assim ter sossego com a Jill, mas agora ela quem não quer saber dele. E por pior que seja, não posso tirar as razões dela, ele foi um pouco podre mesmo... Mas está arrependido.

De que lado ficar?

É difícil escolher...

Mas eles estão apaixonados e deviam ficar juntos.

Nunca vi o Chris assim por ninguém, então é perdoável que ele tenha feito alguma cagada por falta de experiência com relacionamento sério, mas nem isso dá para usar como justificativa... Só que sei que a Jill já fez muito por ele e poderá fazer mais se ela decidir perdoá-lo, porque desde que ela apareceu, o Chris já virou um cara bem mais cabeça.

-- O que eu faço, Piers?

-- Eu queria saber... Mas acho que tem que esperar.

-- Não posso esperar! E se aquele idiota do Carlos fizer ela me esquecer? Ou pior, fizer ela se apaixonar por ele? Não posso, Piers, não posso vê-la com mais ninguém, NÃO DÁ!!!

Ele coloca as mãos na cabeça tentando se acalmar.

-- Piers, vai deixar sua namorada esperand...?

Meu pai surge do nada, mas para de falar quando vê o Chris e nota perfeitamente o perigo, embora quase fosse tarde demais. Mesmo antes com os pensamentos bem distantes, agora o Chris me olha surpreso, curioso e até bravo.

-- “Namorada”?

-- Ah... Desculpe.

Meu pai fala com uma expressão de culpa.

-- Vou voltar para sala... E deixar vocês conversarem.

Ele pisca de canto para mim me dando a oportunidade perfeita, porém aquela marca roxa no pescoço da Claire e o surto do Chris pelo “cara sem vergonha, safado e todo o mais” me voltam a cabeça e fico em dúvida se é o melhor momento ou o pior para abrir o jogo.

-- Está namorando?

-- Ah... É... Mais ou menos.

-- E por que não me contou?

-- É que você está tão focado na Jill, que eu não quis falar.

-- Mas devia, cara, que ótimo, parabéns!

-- Ah... Obrigado.

-- Quem é a felizarda?

-- Ah...

-- É aquela que mencionou na festa?

-- É... É ela, sim.

-- Legal, que bom, cara, sério mesmo, estou feliz por você!

Ele vem e me abraça meio desengonçado, mas ao invés de sentir carinho e satisfação pelas palavras e pelo gesto dele, apenas me sinto o pior amigo do mundo escondendo que amo a irmã dele há muito tempo e escondo isso bem debaixo do seu nariz... Ele vai me matar. E com total razão.

-- Obrigado mesmo, Chris.

Ele se afasta e bate nas minhas costas.

-- Eu sou louco por ela... É a garota da minha vida.

-- Isso é ótimo!

-- Eu a amo demais, Chris.

-- Melhor ainda!

Eu tentava me justificar antes de confessar, mas senti meu corpo tremer pela situação e não era medo pelos socos e gritos que eu ganharia, mas sim pela situação em que ficaria nossa amizade. O Chris ODEIA mentiras e eu contar que escondi e menti que namoro com a irmã dele há meses, a irmã que ele tanto defende, protege e tem ciúmes... Não sei se um dia vai me perdoar.

Mas talvez comigo contando seja menos pior...

Ou será que não?

-- Quem é a garota?

-- Ah... Ela...

-- Anda logo, Piers, quem é a sortuda?

-- Ela é... É a...

Droga!

Tudo estava armado para eu contar, ele demonstrava a curiosidade em seus olhos e eu ao menos estava em casa, não precisariam trazer meu corpo depois. Mas a Claire espera por mim ainda vivo.

Quando ele dá um tapa forte no balcão demonstrando sua fúria, dou um salto e ele azeda completamente a expressão.

Droga...

Fui descoberto!

-- Cara, com tudo isso me esqueci... Agora que falou de namorada, me lembrei da Claire e do safado que preciso esfregar a cara no asfalto!

Droga...

Quem disse que era o “melhor momento”?

-- Por que se lembrou dela agora?

Tudo conectado...

Talvez lá no fundo ele saiba.

-- Sei lá, você falou que está apaixonado e namorando, aí me lembrei que ela disse que está apaixonada e namorando e... E... Espera.

No momento em que ele levanta os olhos para mim eu vejo uma escuridão que eu nunca tinha visto antes em seus olhos, mesmo nos momentos mais intensos de sua fúria, eu não havia visto aquele olhar... Mas eu continuei ali, firme. Então ele desvia pensativo, balança a cabeça e ri sozinho.

-- O que foi, Chris?

-- Nada, é que eu... Pensei... Esquece, nada a ver, bobagem.

Ele pensou...

Por um momento ele ligou a situação...

Por um mísero instante ele pensou que os dois lados pertenciam a mesma moeda, mas ele preferiu ignorar completamente achando piada e bobagem. Ou seja... É, minha morte está marcada para o dia que eu contar. A Claire tinha razão, sempre teve, o Chris vai enlouquecer quando souber e como sempre era eu que o fazia parar nas brigas, agora que eu serei o alvo, como ele vai parar?

-- Cara... Preciso pensar em algo.

-- Se sua irmã está apaixonada devia confiar nela.

-- Se ela não aparecesse carimbada depois dos encontros com aquele mal caráter e aproveitador de meninas, eu podia até considerar em pensar na possibilidade, mas depois do que vi, NÃO, NÃO POSSO CONFIAR!!!

-- Tudo bem, você quem sabe.

-- Amanhã vou dar um jeito nisso...

-- Vai fazer o quê?

-- Sei lá, mas vou pensar em algo... Vai me ajudar, não vai?

-- A bater em alguém?

-- Talvez só um susto seja o suficiente.

-- Se ele amar ela também, não vai adiantar de nada.

-- A única coisa que ele ama é chupar o pescoço da minha irmã e deixar a marca para todos verem e pensarem mal dela, mas isso não ficará assim!

-- Certo, tudo bem, amanhã vemos isso.

-- Beleza... Mas não vai me contar quem é a garota?

Não...

Me deixe ter mais uma noite ainda vivo.

-- Vou sim, mas hoje não, vá pensar em algum jeito de matar o cara e conversamos sobre ela e sobre mim amanhã quando der.

-- Beleza... Bom encontro, garanhão.

Ele abre a porta e pisca para mim sumindo dali tranquilamente, mas eu tinha cravado na mente o olhar dele quando passou por sua cabeça que o “safado” podia ser eu.

Eu...

Sou eu, Chris.

Eu sou o safado que carimbou o pescoço da sua irmã.

Eu sou o safado que está namorando com ela há meses.

Eu sou o safado que fica cada vez mais louco de amor e desejo perto dela.

Sou eu... Sempre fui eu.

Respiro fundo pegando novamente minhas coisas e fecho a porta sem querer me despedir novamente do meu pai, então vou para o carro, respiro fundo e tento desviar o pensamento, mas parece impossível.

Quando me aproximo do lugar marcado, já posso vê-la me esperando toda linda e arrumada com um sorriso estonteante ao me ver surgir. Paro o carro, ela entra com aquele sorriso perfeito e me beija toda carinhosa e dengosa do jeito que ela sabia que eu amava.

-- Que saudade, meu amor!

-- Eu também estava com saudades, minha princesa...

Ela sorri para mim e deita no meu ombro enquanto sigo com o carro para perto do lago da cidade, onde eu sabia que não teria ninguém e podíamos ficar sossegados, sem medo de sermos apanhados.

Ao parar, me viro para ela e acaricio seu rosto que parecia vidrado no meu, então me aproximo e a beijo, mas já começo a sentir aquele formigamento entre as minhas pernas e minhas mãos tiram nossos cintos e a puxam para mais perto de mim.

Se controla, Piers!

Solto um pouco o seu corpo e volto minhas mãos em seu rosto e em sua mão antes que elas assumissem uma vida própria novamente e vagassem por alguma outra parte do corpo dela... Não quero antecipar nada. Mas isso parece tão difícil ultimamente, porque é eu estar com ela que minha cabeça esvazia e eu quero ela mais e mais próxima do meu corpo.

Mas o Chris vem em minha mente...

Aquele olhar de ódio dele e a possível decepção.

Me afasto da Claire e ela me olha preocupada.

-- O que foi?

-- O Chris estava lá em casa agora há pouco...

-- Falou alguma coisa para ele?

-- Que estou namorando... Na verdade, meu pai que deixou escapar.

-- E o Chris?

-- Encarou numa boa, queria saber quem era, mas... Claire... Por um momento ele desviou daquilo e falou sobre você e seu namorado e... Durante um segundo... Ele cogitou a possibilidade de ser eu.

Ela empalidece.

-- E aí?

-- E aí que ele descartou isso... Mas eu vi no olhar dele quando ele encarou esta opção que não sairia nada de bom da conversa se eu realmente abrisse o jogo para ele sobre nós dois.

-- Eu disse, Piers, meu irmão vai enlouquecer!

-- É, eu acho que sim...

-- Não pode contar para ele!

-- PRECISO contar, Claire! E se ele descobrir sozinho?

-- Ele não vai descobrir, ninguém sabe sobre nós além do seu pai... Nunca contei nem para as minhas amigas, ele não tem como saber!

-- E você quer ficar assim para sempre? As escondidas?

-- Não, claro que não...

-- Então eu tenho que contar!

Ela desvia parecendo nervosa e a puxo para perto, acariciando seu rosto novamente sem querer me exaltar mais, mas parecia normal já discutirmos sobre este assunto... Talvez eu nem devesse ter tocado nesse assunto.

-- Me desculpe... Não quis ser rude.

-- Tudo bem, mas... Eu quero estar com você quando contar para ele.

-- Por quê?

-- Porque sim, é bom ele ouvir os dois lados... Se ele nos der chance de falar, é claro, porque é meu irmão e sabe como ele é.

-- Você acha que assim será melhor?

-- Não sei... Mas eu prefiro.

-- Tudo bem, por mim pode ser, só temos de ver um dia.

-- Certo.

Ela encara as próprias mãos preocupada e completamente distraída agora, mas sem querer perder o encontro, a puxo para mais perto e beijo carinhosamente seu rosto sem parar a fazendo voltar a sorrir e soltar aquela risada gostosa.

-- Não pense nisso agora...

-- E como não pensar?

-- Pensa em mim... Em nós.

-- Hum... Isso é fácil.

-- Eu te amo, minha ruivinha.

-- Te amo, Piers... Para sempre.

-- Para sempre.

Ela volta a me beijar e finalmente consigo deixar os pensamentos sobre o Chris para lá, apenas me concentrando naquele momento em que eu tinha a garota da minha vida comigo sem perigo e sem ninguém para atrapalhar.

Eu a amo...

Céus, como a amo!

Sinto seu sabor maravilhoso e incomparável e minha mente esvazia, parecendo não sobrar mais nada. Meu coração palpita mais forte, minhas mãos suam e sinto aquele tremor em minhas pernas... Junto com o formigamento que eu sabia que eu não controlaria depois que deixasse ele chegar.

Será que ela quer?

Só... Aumentar um pouquinho isso.

-- Piers...

Quando ela fala entre meus lábios, é como se desligasse minha consciência de “bom moço” e deslizo meus lábios para o seu pescoço, mas desta vez tomando um certo cuidado. Eu a beijava a princípio com carinho, só que quanto mais eu sentia ela esticando o pescoço para me dar mais acesso, mais eu queria... Minha mão partiu para a sua perna e devagar eu fui a deixando entrar por debaixo do vestido dela, podendo sentir seu calor aumentar e a maciez de sua pele. Quando aperto seu quadril em minha mão, ela geme baixo e escuto sua respiração aumentar, mas com meus lábios ainda em seu pescoço, meus olhos são puxados para o pequeno decote de seu vestido e sem parar para raciocinar, deslizo meus lábios até ele sem avançar para nenhum dos lados, apenas beijei intensamente entre seus seios e pude senti-la estremecer em meus braços.

Ela quer...

Sim, ela quer.

Ela ME quer assim como eu a quero.

-- Claire...

Com minha mão deslizando mais em seu quadril, levanto um pouco mais o vestido podendo ver completamente suas pernas e meu corpo queima com a visão. Então abaixo um pouco o seu decote e aumento a intensidade dos meus lábios sentindo o sutiã preto de renda tocar em minha bochecha enquanto eu me segurava para não seguir para uma das direções e me deixar perder o controle de vez.

Minha mão vai rapidamente para o controle do banco dela e o abaixo a fazendo ficar deitada, então vou com cuidado para cima dela e volto meus lábios nos dela que puxava meu corpo para o seu demonstrando que suportava aquilo tanto quanto eu.

Não dá...

Quantas vezes evitei...

Mas a Claire está cada dia mais linda e atraente.

Muitas vezes olhei involuntariamente para o corpo dela, mas agora parece impossível de segurar e meu desejo de tocá-la e beijá-la por completo parece cada vez mais forte... E com ela demonstrando que também quer, fica ainda mais difícil de manter meu auto controle.

Será que devo mesmo manter?

Meu corpo treme ao sentir seu calor, então uma de minhas mãos levanta seu vestido até eu poder sentir sua barriga com meu toque e estar livre para acariciar suas pernas e bumbum. Não, eu não tentei ser mais íntimo do que isso naquela área, porque eu tinha medo de assustá-la e ainda estou consciente o suficiente para não exagerar a este grau. Mas minha outra mão acaricia a lateral de seu corpo e com cuidado segue para seu seio o massageando com carinho e cuidado, só que ela se contorce embaixo de mim com meu toque e volto ao seu pescoço o beijando com mais vontade e me segurando para não sair dali ou eu poderia passar dos limites. Só que minha consciência me deixa aos poucos e abaixo a cabeça novamente, permitindo que meus lábios voltem ao seu decote e o abaixo ainda mais do que antes, deixando que uma parte de cada seio toque em meu rosto me deixando ainda mais “animado” com a situação. Então aproximo minha boca de minha mão e por cima do vestido eu deposito beijos leves e amorosos em seu seio completamente coberto de mim, mas escuto ela gemer e sua respiração aumentar ainda mais.

Droga...

Se eu não parar...

Respiro fundo, fecho meus olhos e encosto minha testa em seu peito, agora afastando a minha mão de seu corpo em uma tentativa de me acalmar. Mas sentir seu calor e ouvir sua respiração acelerada, me desconcentrava e fazia minha consciência querer fugir novamente, mas não, voltei ao meu banco e permaneci de olhos fechados enquanto tampava meu rosto com as mãos para tentar me acalmar, sabendo que com total certeza ela veria minha “empolgação”.

É, estou ferrado.

Não estou mais conseguindo me segurar.

Quando escuto o barulho dela ajeitando sua roupa, eu abro meus olhos e deito a cabeça no banco para tentar encontrar palavras para aquilo, mas acho que não tinha como eu justificar e nem o porquê. Ela está sentindo o mesmo que eu e parece não se incomodar com minhas investidas, pelo contrário.

-- Você... Já fez isso?

Ela quebra o silêncio e viro para ela.

Nunca falamos disso, mas claro que um dia chegaria este momento.

-- Não, nunca.

Ela sorri meigamente parecendo ter gostado da minha resposta, então se aproxima e fica com a cabeça deitada no meu banco também, deixando nossos olhos bem próximos. Mesmo calada, eu sabia que ela estava curiosa e queria falar mais, mas mesmo sem jeito para isso, acho que está mais do que na hora.

-- Será que... Um dia... Posso ter esperança de que isso aconteça entre nós?

Ela sorri com a minha pergunta e me olha intensamente.

-- Eu te amo, Piers... Se tem alguém com quem quero isso, é com você.

Agora eu sorrio sem jeito, mas também queria aproveitar a brecha.

-- Você gosta de... Quando eu faço essas coisas?

-- Até demais.

-- Seu coração dispara também?

-- Quase sai pela boca...

-- O que você sente?

-- Não sei explicar... Só sei que não quero que pare.

Seus olhos brilham mesmo na escuridão da noite, então sorrio e pego em sua mão cruzando nossos dedos e acariciando seu cabelo com a outra. Ela sorria, mas continuava a me olhar curiosa.

-- Não sei se isso é certo.

-- Nos amamos, Piers... Você sempre me respeitou e nunca me deixou com dúvidas de que é o homem da minha vida, então tenha certeza de que é com você que quero que isso aconteça.

-- Quer mesmo?

-- Sim... Eu quero.

Apesar de estarmos distantes fisicamente, sinto meu sangue ferver com a resposta dela, mas tento me controlar já que eu estava começando a “abaixar”, então respiro fundo e volto a acariciar seu rosto.

-- Não quero te forçar a nada.

-- Mas você não está... Eu quero também.

-- Tem certeza?

-- Sim...

Eu não queria perguntar, mas... Mas eu precisava.

-- Quando?

-- Quando você quiser...

Eu sorrio como bobo.

-- É sério?

-- Sim, eu quero muito s...

Ela para parecendo constrangida.

-- Quero... Ser sua.

Eu sorrio como um bocó com as palavras dela.

É sério?

Ela quer ser minha?

Ela me ama tanto assim para se entregar para mim?

-- Claire, eu... Não quero que faça nada sem ter certeza.

-- Eu tenho certeza, Piers.

-- Então... Você quer marcar ou prefere deixar acontecer?

-- Ah... Não sei... O que acha?

-- Acho que você merece algo especial e eu... Queria fazer da sua e da nossa primeira vez um momento especial e inesquecível.

Ela sorri e me dá um beijo doce nos lábios.

-- Você é perfeito, sabia?

-- Só porque tenho a garota perfeita...

-- Talvez.

Nós rimos juntos e a puxo para mais perto.

-- Como vamos fazer?

-- Eu não sei... Posso dizer que vou ficar na casa de uma das meninas.

-- Certo... Eu cuido do resto.

Ela sorri daquele jeitinho tímido dela e eu a acompanho.

-- Mas se não quiser, tudo bem... Se você se arrepender até lá ou até mesmo na hora em que tentarmos, você me fala que eu paro tudo, tudo bem?

-- Não vou me arrepender, amor.

-- Prometo preparar uma noite especial, Claire...

-- Só por eu estar com você, já será especial, meu amor.

Sorrio do jeito dela e a puxo em mais um beijo, mal podendo acreditar naquela conversa que finalmente tivemos e nela concordando... Ela quer. Ela ME quer. E Céus, estou louco por ela.

Seus lábios parecem ainda mais deliciosos, mas desta vez me contenho mais e permaneço por ali mesmo, apenas trocando sorrisos, olhares e carícias gentis e sutis um no outro. Eu podia sentir meu coração palpitar com cada momento do seu jeitinho meigo e gracioso, então eu aproveitava para enchê-la ainda mais de carinho e chamego, porque sei que por mais que eu me esforce, é pouco comparado ao que ela merece.

Eu a amo... Loucamente.

E agora, tenho certeza que ela me quer também.

Não sei quando vai acontecer uma noite entre nós, mas confesso que mesmo ansioso, estou nervoso porque tenho a responsabilidade de fazer disso o melhor momento da vida da garota mais especial do mundo.

Mas vou fazer...

Vou me esforçar para isso.

 

* * * Jéssica * * *

 

Bingo.

Quem diria que uma corrida noturna renderia tanto?

Lá estava eu, dando uma corrida inofensiva no quarteirão, quando vejo o Piers entrar com o carro na estrada que levava ao lago junto com uma ruiva que por um momento pensei que fosse a Claire.

E não é que eu estava certa?

Os dois.

Juntos.

Aos beijos.

E “quês” beijos, hein.

Quem diria que esses dois estavam juntos?

E nas costas do Chris?

É claro que o boboca não sabe da relação da irmã com o melhor amigo e com total certeza vai E-N-L-O-U-Q-U-E-C-E-R se souber... Ou melhor, QUANDO souber. Depois que essa pirralha ajudou a Jill contra mim, eu apenas esperei pela oportunidade perfeita e isso cai no meu colo como parte do destino. Então é melhor eu fazer “bom uso” disso.

Tentou me derrubar?

Que pena, garota... Se prepara.

Mas não, nada de contar ao Chris... Pelo menos por enquanto.

Porque antes você vai sofrer!

Vou arrancar ele de você e depois contar ao seu irmão... E depois... Piorar um pouco mais, porque você merece sofrer um pouco também.

Quis brincar comigo?

Agora se prepara.

Esse namoro está com os dias contados.


Notas Finais


Ai... Ai... Ai...
Que momento fofo de Claiers, não é?
Pena que alguém pegou... Mas e agora?
O que essa “coisa” vai fazer contra o casal?
Sinto cheiro... De sangue. Briga. Pancadaria. Mort-opa, isso não (ainda), mas sangue sim!
Uns amassos no carro, conversa super love para marcar uma bela primeira noite de amor e... Deu um sinal amarelo ali com a presença do Chris na casa dele, mas agora com a Jéssica, será que será um sinal vermelho? Ela vai contar? O que vai tramar? Alguém aí curioso e/ou bravo?
E Valenfield *--* não resisto... Será que eles se acertam?
Espero que tenham gostado!
Até a próxima *--*
Bjooon :-)


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