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História Umbrella High School - Planos em Ação


Escrita por: PJ_Redfield

Notas do Autor


Boooa tardeee, povooo!!!
Hoje os garotos estão dominando a fanfic e marcando em cima da meninada, aprontando mais umas bagunças e planejando altas tretas...
Espero que gostem!
Boa leitura...

Capítulo 5 - Planos em Ação


Fanfic / Fanfiction Umbrella High School - Planos em Ação

* * * Leon * * *

 

O sabor adocicado e fresco daquela morena me fazia ir até as nuvens enquanto ela me deixava explorar sua boca com a minha língua que morria de prazer ao poder tocá-la.

Eu a puxava mais para mim e a apertava contra os bancos da parte de trás da arquibancada, lugar marcado para os casais se amassarem ou simplesmente “se conhecerem melhor”.

Quando minha mão sobre para o decote da blusinha de torcida dela, ela me para ainda com a respiração ofegante.

-- Leon, sossega... Estamos na escola.

-- Como se você não gostasse...

-- Não na escola!

Ela ri e eu desço ao seu pescoço o beijando com uma vontade incontrolável e a puxando mais para o escuro da arquibancada sentindo o coração dela ir a mil como o meu.

Eu e a Ada já namoramos há uns longos meses, assim que nos vimos pela primeira vez a atração foi recíproca e não nos largamos mais. A única questão é que ela é extremamente ciumenta, mandona e controladora... Eu nunca a traí e não seria capaz disso, mas ela surta se me vê olhando para outra garota e não entendo o mal que há em apenas olhar para o cardápio.

O que eu sinto por ela é completamente diferente, ela me atrai de um jeito desesperado, eu preciso dela, do seu toque, do seu carinho, dos seus beijos e carícias... Do seu calor. Do seu corpo com o meu.

Ao descer minha mão sobre sua coxa e colocar por baixo da saia, ela me solta de novo.

-- Para!

-- Não faz isso comigo...

-- Você está que é puro fogo hoje!

-- Sempre estou... Vamos lá para casa depois?

Eu fiz uma cara que deixava claro a ela minhas intenções e ela sorriu maliciosamente ao concordar.

-- Tudo bem, mas vê se até lá se controla.

-- Vou me esforçar...

Ela caminha para sair, mas a puxo de novo por trás e começo a beijar seu pescoço e sua nuca a fazendo se contorcer para mim e eu sorrio enquanto a beijava e minhas mãos vagavam pelo corpo dela. Mesmo me assanhando só por cima da roupa dela, eu já ficava muito... “Animado”.

-- Para, para, para...

Ela se afastou alisando o cabelo com as mãos e ajeitando o uniforme de líder de torcida dela que só ajudava a me enlouquecer mais.

-- Nos vemos quando a aula acabar.

-- Te dou carona...

-- É claro que sim, ou pensa que ainda vou de a pé?

-- Só para garantir.

-- Até mais!

-- Até!

Ela voltou ao refeitório e fiquei olhando aquele balançar de quadril dela que me deixava ainda mais animado para que acabassem as aulas e eu a levasse lá para casa.

Sacudindo a cabeça para desviar os pensamentos, respiro fundo para não voltar deixando claro minha empolgação... Quando estou normal, sigo para lá.

Ao colocar o pé no refeitório me bato com uma garota que carregava alguns livros de literatura antiga nos braços e agarro um para devolver a ela que me olha de um jeito toda tímida.

-- Desculpe... E obrigada.

-- Não foi nada.

Ela tinha os cabelos castanhos e olhos marcantes que demonstravam o desconforto dela em estar ali... Sei quem é, é a garota do teatro, uma gatinha. Se não me engano o nome dela é Helena, irmã da Deborah.

-- Você está bem?

-- Estou... Eu já vou.

Ela saiu dali numa pressa que até achei que eu estava fedendo, mas quando dei uma checada discreta, não notei nada de diferente.

Segui para minha mesa onde já vi a galera tirando sarro do Redfield pelo ato heroico dele com a garota nova.

-- Você vai ser pescado se continuar assim!

-- Pensem só, Chris Redfield dando uma de namorado sério!

-- Uau, imaginem se a novata laça o garanhão do colégio, ela entrará para história para sempre!

Eles pegavam no pé do Chris que só mantinha um sorriso fixo e os olhava sem parecer se aborrecer. As meninas fofocavam entre elas como sempre e os demais continuaram enquanto sentei em frente a eles.

-- Redfield está distribuindo cavalheirismo com a novata e não é para menos, a garota é uma gracinha!

-- Aposto que essa ele não laça!

Quando entrei no papo eles me olharam desconfiados, então Joseph joga uma nota de cinquenta na mesa sorrindo como um idiota.

-- Eu aposto que ele laça!

-- Fechado!

-- Desculpa aí rapaziada, mas não tem garota que eu não lace quando eu quero... – Chris sorri.

Todos zoam com ele que desvia sorrindo. É realmente estranho o jeito dele que geralmente apenas se dá trabalho de andar até a arquibancada e se amassar com alguém... Mas ato heroico declarado assim eu nunca vi, ele não é de se importar muito.

Mas quero ir contra ele, sei que vai ganhar a garota se quiser, até porque ela praticamente se derreteu na frente dele quando ele apareceu para espantar o Albert e minha função como amigo é implicar com ele.

-- Aposto que ela será esperta o suficiente para fugir de você!

-- Eu aposto em você, Chris... Não me decepcione! – Joseph riu.

Chris desviou rindo não parecendo ligar para aquilo e o restante dos nossos colegas se dividiram para apostar também enquanto ele não tomava partida daquilo. Mas reparei que ele trocou um olhar com a Jéssica que piscou para ele o fazendo desviar também.

Ele não muda... Ele é um cara nota dez, mas é pior do que eu, porque eu pelo menos me amarrei e ele vive no mundo da lua esperando pela Jéssica que não vale nada. Sei que é melhor amiga da Ada, mas essa garota não vale o chão que pisa e como é descontroladamente linda e sedutora, consegue puxar a atenção de qualquer garoto da escola e principalmente a do Chris.

Mas como ele gosta de me contrariar, talvez vá de atrás da garota nova para mostrar que estou errado, e quem sabe ela é gente boa e nível ninja em recato e faça meu brother gamar para valer, não é? As garotas bonitas daqui já passaram pela mão dele e já perderam a graça para o Redfield, quem sabe essa coloque um par de freios nele.

Ao observá-lo de novo o vejo com aquele sorriso torto nos lábios encarando algum lugar e desvio para acompanhar... É claro que sim, a garota nova. Ele não pode negar que caiu de quatro por ela, porque o conheço bem e sei quando fica a fim de alguém e aquele jeito dele com ela, o entrega completamente. Eu apenas vi daqui e já sei que ele quer a garota.

Mas também não dá para culpar, realmente a garota é linda e quando caiu no meu colo lá no vestiário minha cabeça girou com mil imaginações... E ele ali, olhando para ela que parecia animada ao conversar com a irmã dele e as amigas dela. Claro que ele a mandou lá intencionalmente, quer uma ligação com ela, algo que faça ficar mais fácil para ele esbarrar “acidentalmente” com a garota de novo.

Estou curioso para ver no que isso vai dar... Ele nunca foi o tipo de herói ou de cavalheiro sem já dar uma de galinhão para garota no minuto seguinte e ele parece animado em conquistar a garota na medida certa.

Vamos ver como esta história se desenrola...

 

* * * Chris * * *

 

É impressionante como aquela boneca puxa meu olhar... Ela é linda demais e aquele jeitinho meigo e envergonhado dela me deu uma vontade louca de tascar um beijo nela na frente de todo o refeitório!

Nossa, que olhos são aqueles... Um azul que faz eu me perder em pensamentos. E aquela boquinha carnuda e delicada dela, tão bem desenhada e sedutora que tenho que respirar fundo para me conter.

E nem vou começar a falar do resto, hein... Cara, que corpão.

Ela é linda! Perfeita!

Quando o sinal finalmente tocou e a rapaziada parou de fazer apostas as minhas custas, eu peguei a mochila e olhei para eles.

-- Treino amanhã lá em casa!

-- Você que manda, Capitão... – Leon sorriu.

Piers veio comigo e os demais ficaram para trás enquanto seguíamos para aula que estou torcendo os dedos para ela estar lá e eu poder chegar... Com apenas o Piers agora, ficará de boa já que ele não vai muito na onda dos demais.

-- Será que a garota nova vai estar na nossa sala de novo?

-- Espero que sim! – Eu ri.

Ele revirou os olhos e quando chegamos nada dela... Pode estar atrasada.

Sentamos lá atrás e esperei, mas nada da minha boneca surgir com aqueles olhos azuis dela, nada... Droga.

A professora fechou a porta e eu bufei alto com o Piers rindo ao meu lado provavelmente pela minha expressão de desagrado.

-- Deixa a garota entrar direito na escola antes de marcar em cima.

-- Ela é linda, não é?

-- É, mas não acho que seja para você...

-- Por que diz isso?

-- Porque ela parece uma garota legal e não essas doidas que fazem fila por você.

-- Por isso mesmo, vai que me apaixono?

Eu ri e ele sacudiu a cabeça me acompanhando, parecendo não achar isso possível para mim.

-- Só se ela for uma santa para fazer tal milagre...

-- Ué, nunca disse que eu não quero me apaixonar, só nunca achei alguém que me desse vontade para começar algo do tipo.

-- E a Jéssica?

-- Ela é diferente... Nos amassamos de vez em quando. Ela gosta e eu gosto demais porque ela é sexy, sedutora, linda, charmosa, cheirosa e beija bem para caramba.

-- Se começar a namorar, a Jéssica ficará de lado.

-- Eu sei... E no dia que aparecer a santa garota que me fará fechar os olhos para Jéssica e todas as outras gostosas da escola, eu dou minha palavra que serei o namorado mais perfeito possível.

Ele gargalhou agora e eu o encarei feio pela falta de confiança em mim... Eu posso gostar de beijar duzentas garotas, mas não quer dizer que sou um cretino. Se eu me amarrar, será para valer.

-- É sério... Se eu começar a namorar, será apenas porque estarei perdidamente apaixonado pela garota e assim, não vou querer mais ninguém. Serei romântico, dedicado e apaixonado o tempo todo!

-- Acredito em você... Mas é difícil te imaginar preso a alguém e comportado quando outras garotas te olharem.

-- Você vai ver que sim!

-- Tomara mesmo que eu esteja vivo para conseguir ver isso! – Ele riu.

Eu o empurrei de leve e ao notar o olhar brusco da professora, nós desviamos e abrimos o livro.

Mas a cada página que eu virava apenas meu sorriso alargava ao me lembrar daqueles olhos que se entregam completamente quando olho para eles.

Passei a aula toda nesse pensamento apenas imaginando onde ela estaria e minha expressão azedou ao pensar que poderia estar em aula com aquele mané do Carlos... Que azar, olha com quem ela foi se enturmar. Mas talvez seja apenas algo passageiro. E para o bem dele, é melhor que não tente nada com ela , porque eu a vi primeiro!

Com o sino batendo solto um suspiro e me despeço do Piers indo para próxima aula que não era a mesma dele. Deixo uns livros no meu armário na ida e quando entro na sala me deparo com aquele sorriso que ligava o brilho do seu olhar.

Preciso chamar a atenção dela!

Ela fica ainda mais linda quando fica nervosa e parece que sempre fica quando estou por perto, preciso que saiba que estou aqui.

Eu poderia sentar na frente dela e puxar papo, mas a Sherry está com ela e prefiro que por enquanto não saiba que a Claire é minha irmã e na sorte a amiga dela não vai contar, então tem que ser algo discreto para que não fiquem comentando depois que eu me afaste.

Certo, não vou me enrolar demais, uma ação simples já a fará me enxergar e ficar tensa em saber que estou aqui.

Caminhei lentamente e ao entrar no corredor entre as carteiras vi que a Sherry olhou para mim e sorri amigavelmente.

-- E aí, Sherry.

-- Oi, tudo bem?

-- Bem...

Eu olho para garota que parece congelar ao ouvir minha voz e mesmo esperando que ela levante o olhar para eu jogar um charme, ela não me dá chance então tomo a atitude sozinho.

-- Oi, Jill...

-- Oi.

Ela fala tão rápido que desvio para Sherry não ver meu sorriso e vou para o fundão notando o olhar bravo da Jéssica para garota e quando vira para mim, desvio a ignorando.

Sento no meu lugar e vejo que até a postura dela mudou. Antes estava relaxada, sorrindo tranquilamente e agora eu a via balançar a cabeça para Sherry que ainda falava animada.

Por que ela age assim? Sei que está caidinha por mim, mas ela parece tão tímida e isso só me dá mais vontade de puxar papo para vê-la toda envergonhadinha perto de mim de novo...

Eu sabia que ela ia gostar da Claire, Sherry e Rebecca, elas têm o mesmo jeito e a Jill parece uma garota incrível... E assim, sendo amiga da minha irmã tenho uma ligação direta com ela. E assim também, Claire vai arrastá-la lá para casa e por isso mesmo não pode saber que sou o irmão dela até se esbarrar comigo lá dentro e já ser bem amiga da Claire para não poder mais fugir. Minha irmã adora levar as amigas para lá, e com a Jill junto, terei todo o tempo do mundo de agradá-la e poder sentir o sabor daquela boca tão perfeitinha que ela tem.

Ela parece muito tímida, mas sei que a farei se soltar um pouquinho, meu charme nunca falhou e não vai falhar agora... Ainda mais que ela já está na minha, preciso conquistar só mais um pouquinho para ela deixar toda essa vergonha de lado.

A aula passou em uma monotonia exagerada e enquanto a bagunça rolava solta ao redor eu ficava olhando para ela e apenas imaginando como seria quando nos esbarrássemos lá em casa, sem pessoal da escola, sem impedimentos, sem interrupções... Ela é tímida, mas lá será eu e ela. Minha irmã não conta, geralmente fica no quarto com as amigas e quando eu ver a Jill sair eu vou de atrás.

Mais um sinal toca e comemoramos pelo fim do primeiro dia de aula, então vejo aquela boneca levantar e sair com a Sherry, mas como a acompanho com o olhar o caminho todo, vejo que me olha antes de sair e eu rio comigo mesmo.

Ela definitivamente está na minha...

Fico mais um tempo ali agora socializando com os meus e quando a professora finalmente nos chuta da sala, saímos de lá nos despedindo e sigo pelo corredor quase vazio.

Quando faço a curva sou empurrado dentro de uma sala e ao ouvir a porta fechar e virar para ver quem é, já sinto uma boca quente e viciante na minha. Eu não preciso olhar para identificar aquele sabor e aquela ousadia, então solto a mochila e entrelaço os braços ao redor dela.

Essa morena me tira do sério e esse beijo caloroso que ela me dá me faz perder o juízo e querer beijá-la mais e mais. Mas cortando o meu barato, ela se afasta me encarando com um sorriso.

-- Já caiu de quatro pela novata também?

-- É inevitável, ela é uma boneca...

Ela bateu em meu braço e eu ri do jeito dela que mesmo me esnobando na maior parte das vezes agora vinha toda cheia de ciúmes.

-- Isso é ciúmes, Jéssica?

-- Não temos nada para eu ter ciúmes de você ainda mais com aquela menina ridícula...

-- Não é isso que a molecada está pensando dela.

-- É só o brinquedinho novo, isso logo passa, sempre é assim.

-- Mas nunca teve um brinquedinho tão charmoso antes...

-- Ah, cresce, garoto!

Ela me dá as costas para sair, mas eu a puxo de volta e a beijo de novo a fazendo se desmanchar em meus braços e eu sinto aquele sabor viciante que tanto senti falta nas férias... Ela pode não ter escrúpulos, mas tem um beijo que deixa até a mente mais sã enlouquecida.

Então paro de beijá-la a deixando no ar por um instante e pego minha mochila com um sorriso no rosto feliz em ser eu saindo desta vez.

-- Até amanhã, gatinha.

Eu saí sentindo os olhos bravos dela em mim, já que geralmente é o contrário, eu a beijo e ela que me deixa no vácuo querendo mais.

Com mais esta razão para sorrir vou lá para fora e sigo ao meu carro vendo o Piers encostado nele escrevendo no celular e a Claire sentada no capô do meu carro também com o celular.

Eu chego e a empurro a fazendo acordar de seu devaneio.

-- Sai de cima!

-- Que carinho, maninho...

Ao descer ela bate a mochila em alguém que olha assustado para ela, então se derrete em mil sorrisos abestalhados para minha irmã.

-- Oi, Claire...

Steve Burnside, o mascote do nosso time. Ele e sua paixão platônica pela minha irmã nunca ficam de lado, sempre surgem do nada parecendo brotar da forma mais incômoda.

-- Oi, Steve, tudo bem?

-- Estou sim, estou... Estou bem.

O sorriso dele parece deixar a Clair sem jeito ao me olhar de canto e coloco a mão no ombro dele o fazendo se assustar.

-- Já chega, Nemesis... Vá para casa.

Como ele era o mascote da escola e o mascote da escola era um monstro grande e feio para meter medo nos adversários, o Burnside levava o nome dele como apelido.

-- Certo... Até amanhã, Capitão!

Claire sai dali guardando o celular e o Piers faz o mesmo vindo sentar no carona, então vejo o garoto sumir e entro já ligando o carro.

A Jéssica me sai completamente da cabeça agora e logo vem a lembrança daqueles olhos azuis em minha mente e eu sorrio olhando para Claire pelo retrovisor parecendo distraída com um sorriso nos lábios.

-- Vi você com a novata no refeitório...

-- É, ela é legal.

Bingo.

-- Amanhã vou treinar com o time lá em casa, ok.

-- Eu imaginei... Convidei minhas amigas para irem também já que nossa mãe encomenda tanta coisa por isso.

-- A garota nova também?

-- Sim.

BINGO!!!

Eu não consegui evitar o sorriso e desvio dela para não desconfiar porque acredito que aquela boneca linda não contou nada de mim. Mas sinto um cutucão do Piers e ao olhar para sua expressão de “eu entendi tudo”, desvio rindo da minha tamanha inteligência em tê-la mandado com a minha irmã.

Você é o cara, Chris!

Amanhã ela vai lá para casa e mesmo com o time, tenho certeza de que terei pelo menos um momento com ela... Vai que rola lá mesmo.

Minha boca queima só em imaginar o sabor dela, que deve ser docinho e viciante também, já que me sinto um viciado sem nem ter provado ainda... Essa garota está mexendo com minha sanidade.

 

* * * Jake * * *

 

Quando o sinal da última aula toca, eu me apresso pelo corredor, jogando os livros e no armário e saindo depressa, mas sou encurralado já na curva pela última pessoa que eu queria ver.

-- Oi...

O jeitinho desconfortável dela me deu mais um aperto no peito por causa do imbecil do meu irmão ter rasgado seu livro.

Que droga... O que eu digo? Ela vai me linchar quando eu disser que o livro de Matemática dela está dividido matematicamente depois de ter sido rasgado pelo Albert.

-- E aí, Sherry...

-- Quando nos esbarramos hoje de manhã, trocamos nossos livros... Pode devolver o meu?

Droga... Droga, droga, droga... Se fosse caso contrário eu até ia rir por meu livro ter ficado aos pedaços, mas sei que ela é super ligada aos estudos, sempre andou por aí com uma porção de livros nos braços e é a queridinha dos professores por isso.

O que eu digo? Não quero decepcionar ela assim... Sei que tecnicamente não foi culpa minha, mas eu sabia que não devia ter puxado o livro dela na frente de ninguém. Mas quando o vi nas minhas coisas eu voei um minuto com o extremo cuidado que ela tinha, pois o livro parecia novo e daquele jeito até dava vontade de abri-lo para olhar as figuras.

Não posso dar essa notícia para ela...

Ela me acorda estendendo o meu livro para mim e quando o pego, faço uma expressão teatral.

-- Putz, me desculpe... Já guardei o seu no meu armário, não sabia que te veria hoje de novo, posso devolver amanhã?

Por favor não diga que vai usar, não diga que vai usar, não vai usar...

-- Tudo bem... Mas amanhã! Preciso dele.

-- Beleza, amanhã.

-- Tchau...

-- Tchau!

Ela saiu e eu soltei o fôlego... Nunca me estressei assim, mas é que também nunca me aconteceu uma coisa dessas e não sei o porquê que estou me importando com a reação dela.

Quando a vi sumir pelos corredores minha cabeça girou e me lembrei do livro rasgado dela... Não dá para consertar, não vai ficar nem perto do que era antes e ela vai me crucificar do mesmo jeito.

Olho para o corredor tentando pensar em uma saída... Preciso entregar a ela um livro tão impecável quanto o dela estava e só um novo para isso. E não tenho grana para isso, esses livros são uma fortuna e não conseguirei até amanhã.

Se bem que... Cada professor tem uma porção deles em seus armários e com certeza aquela obcecada da Annette deve ter na sala dela.

Droga... Preciso pegar um.

Ando rapidamente pelos corredores e subo de volta ao andar da sala daquela velha mal humorada e noto que não há ninguém. Vou para sala e entro, destrancada, algo está me ajudando.

A sala estava vazia e vou rapidamente ao armário, mas meus olhos desviam para foto em cima da mesa da professora... Era ela com uma menina linda de uns cinco anos que sorria alegremente para quem tirava a foto.

Um sorriso se forma em minha boca em ver como a Sherry era bonita quando pequena e que apenas evoluiu tal beleza... Não sei como que de uma mãe obcecada e de um pai paranoico saiu uma garota tão linda como essa.

Desvio o pensamento e vou ao armário rezando para estar aberto e quando puxo a porta onde se revelam livros novinhos de Matemática eu sorrio aliviado.

Agora sim, tudo resolvido. A letra dela não será problema copiar, apenas o livro era o problema e quando eu “devolver” esse amanhã ela apenas sairá satisfeita sem me odiar.

Olho bem as pilhas e pego o mais bem cuidado, sem dobras e sem problema algum, mas ainda acho que o dela estava melhor... Fecho o armário e puxo a bolsa para colocá-lo dentro, então a luz se acende.

-- O QUE SIGNIFICA ISSO?

A histérica da Annette estava parada diante da porta com uma expressão furiosa e assustadora enquanto me encarava com o livro a meio caminho da minha bolsa.

Droga... Agora eu me ferrei MESMO.


Notas Finais


O Chris está bem louco para laçar a Jill... Será que a boneca dele cede?
E o Jake... Se ferrou, hein?
O que será que a Annette vai fazer?
E o que a Sherry vai pensar disso?
Espero que tenham gostado!
Até a próxima...
Bjooon :-)


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