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História Un Amor Sobre Ruedas - Prólogo


Escrita por: LunaBalsano

Notas do Autor


Capítulo da maratona de fic!

Essa fanfic está sendo reescrita, com uma nova história e um novo propósito. A sinopse e provavelmente a capa irão mudar também.

Espero que vocês gostem dessa nova versão!

Ps : A CLASSIFICAÇÃO PODE MUDAR AO DECORRER DA HISTÓRIA

Capítulo 1 - Prólogo


Luna Benson

Encaro a foto em minhas mãos enquanto as lágrimas caiam de meus olhos, borrando toda a maquiagem altamente produzida, eu não fazia questão de secar essas lágrimas. Não fazia sentido. Em coque, era meu estado. A realidade voltou para mim de forma brutal.

Como eu pude ser tão cega?

Como pude me deixar levar?

Como pude achar que algo tão superficial, pudesse ser mais importante que meu melhor amigo?

Como eu pude deixa-lo ir?

[...]

Um ano antes...

Buenos Aires, 12 de janeiro de 2017

- LUNA ANDA LOGO! MATTEO JÁ ESTÁ AQUI!

- JÁ ESTOU INDO! – Grito, enquanto corria feito uma louca pelo quarto, de um lado para o outro. Droga, atrasada de novo. Bem, não que fosse novidade, apesar de ser meu primeiro dia de aula, se bem que sempre existe a desculpa do despertador, mesmo que ela seja mais velha que minha professora de história, ela ainda funcionava. Enfiei todas as apostilas na mochila e desci as escadas correndo, pegando apenas uma maça na cozinha, me despedindo de minha mãe.

- Cheguei, cheguei! – Falo vendo Matteo e Gastón conversando enquanto me esperavam.

- Finalmente, Lua. Achei que teria que te arrastar pela orelha – Brincou Matteo e eu revirei os olhos – Dá próxima vez, ao invés de ficar assistindo séries até tarde, que tal dormir mais cedo?

- E que tal você parar de falar de mim, sendo que fica até o nascer do sol jogando Vídeo-Game, hum? – Rebato com um sorriso e ele bufa. – Agora está 124 pra mim, estou quase te alcançando! – Demos risada.

- Então né, eu sou invisível ou que? – Perguntou Gastón e eu reviro os olhos.

- Sempre tão dramático... – Cantarolo rindo.

- Ei, ei, ei, eu não sou dramático. Vocês que ficam me isolando ai. – Se defendeu e começamos a caminhar em direção ao colégio, era o inicio do terceiro ano, e devo confessar que estou mais do que animada, esse tinha que ser o melhor ano de todos os tempos! Iria me oferecer pra ser a presidente do anuário esse ano, e é claro que arrastaria Matteo para fazer isso comigo, afinal, ele que manja dessa coisa de fotografia.

- Dá pra acreditar que estamos no último ano? – Eles riem da minha empolgação.

- Sua ficha só caiu agora, Luna? – Perguntou Matt rindo e eu reviro os olhos com um sorriso de lado.

- Não, não caiu só agora, estou falando disso desde as férias.

- Como nós iriamos esquecer? – Zombou Gastón e eu dei um soco de leve em seu braço.

- Deixa de ser chato! Vou me oferecer pra ser a presidente do anuário e do comitê do baile da formatura esse ano, e você vai me ajudar! Preciso tirar as fotos, e bem, ninguém melhor do que você, o fotografo do jornal do colégio, pra me ajudar nessa tarefa!

- Qual é, Luh... – Resmungou o italiano, revirando os olhos por trás dos óculos de grau, enquanto meu irmão ria do amigo – Isso é sério? Por que eu tenho que te ajudar?

- Porque você é meu melhor amigo, e precisa me apoiar! Vai, por favorzinho! – Junto as mãos implorando, enquanto pulava em sua frente. Ele bufa.

- Tá legal, eu ajudo você coma s fotos. – Grito em comemoração o abraçando – Mas...

- Sempre tem um “mas” – Digo emburrada.

- Tem uma condição. – O encaro que tinha um sorriso de lado. Lá vem... – Quero que me ajude na campanha pra doações para o abrigo de cães perto do colégio, já está lotado, e se ninguém adotar os bichos logo, eles vão ficar sem dinheiro e vão ter que fechar o abrigo.

Sorrio, achava lindo da parte de Matteo sempre tentar ajudar as pessoas, sempre que podia estava fazendo algo para mudar o mundo, seja ajudando abrigos, hospitais, qualquer coisa... Se ele podia ajudar, ele ajudava, mesmo com uma coisa mínima. E se tem uma coisa que sempre admirei no meu melhor amigo com toda a certeza foi sua bondade e seu coração de ouro, ele não guarda rancor, é sempre gentil com todo mundo, deve ser por isso que meus pais confiam tanto nele quando saímos juntos, e com toda a razão do mundo para confiar.

- É isso? Você sabe que eu ajudo com prazer. – Ele sorri e bagunça meu cabelo

- Valeu, baixinha

- Me chamou do que?

- Te chamei de baixinha, não ouviu? - Disse dando ênfase na palavra, com o sorriso esboçando provocação e ironia. O fuzilo com o olhar escutando o loiro ao meu lado resmungar :

- Vai começar em três, dois, um...

- Me chama de baixinha de novo que eu mordo sua canela. – Digo brava ignorando a fala do meu irmão.

- É, lá vamos nós de novo. – Diz Gastón revirando os olhos e começa a andar a nossa frente, enquanto Matteo e eu implicávamos um com o outro até chegarmos ao colégio.

[...]

- Ok, retira tudo o que eu disse sobre achar a aula de matemática legal – Resmungo bocejando enquanto me sentava em uma das mesas do refeitório.

- Mas já está assim, Luna? – Pergunta o moreno se sentando a minha frente, junto ao melhor amigo – Não era você quem estava animada com o terceiro ano? – Debochou e eu reviro os olhos.

- Estou animada para o anuário, para o baile, para os passeios, as competições, mas não estou animada com as matérias. Retira matemática da lista. – Balanço a cabeça afastando todos os números, contas e letras da aula passada da minha cabeça. - Quem foi que inventou isso mesmo?

- Você se acostuma – Riu ele dando uma mordida em sua maça.

- Quem é que passa trabalho no primeiro dia de aula!? –  Gritou Sabrina se jogando na cadeira ao meu lado.

- Credo menina, que revolta é essa logo cedo? – Pergunto segurando o riso, bem capaz de ela se irritar ainda mais e dar uma na minha cara.

- É a droga da professora de história, ela passou um trabalho, cinco páginas de texto, e um resumo de três folhas sobre a revolução francesa pra entregar amanhã sem falta. Eu aturo o trabalho, mas o resumo e os textos, ah não, ai já é demais! – Bufou ela cruzando os braços.

- Deixe-me adivinhar, Senhorita Gonzáles? – Matteo arqueou uma sobrancelha olhando para nossa amiga que no momento, roubava um dos meus cookies.

- Essa bruxa mesmo. - Resmunga dando uma mordida na tentação de baunilha com gotas de chocolate. – Sério, porque eu tive que pegar justo a Gonzáles como professora de história?

- Estamos no mesmo barco, querida Sabrina. Também peguei aulas com ela. – Falou Gastón se sentando junto a nós. – Sorte mesmo é da Luna e do Matteo que pegaram o Rojas. Ele sim é um bom professor. – Dou risada lembrando das várias piadas que o Senhor Rojas faz durante as aulas. Diferente da senhorita Gonzáles, ele é super gente boa, brinca com os alunos, sempre deixando a aula muito mais divertida, ele sim é um dos melhores professores que eu já tive, fora que ele ainda é conselheiro da escola e um ótimo amigo.

- Seus sortudos! Eu nunca tenho essa sorte, parece que a direção me odeia, pois sempre me colocam, na mesma sala, com os mesmos professores, e as mesmas pessoas chatas.

- Até o Lucas? – Mexo as sobrancelhas numa cara maliciosa e ela me empurra com o ombro.

- Nunca nem vi. – Todos nós rimos alto. Esse basicamente é meu cotidiano, amigos loucos, conversas idiotas e professores totalmente estranhos. Isso se resume na minha vida, e eu ao menos sabia que perderia tudo isso, por um erro meu.


Notas Finais


Vejo vocês daqui uma hora numa próxima história!

Meu twitter : https://twitter.com/lovebalsano


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