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História Una Nuova Possibilità - Capítulo 7


Escrita por: MayArmy24k

Notas do Autor


Olá, desculpem a demora... Entre um pequeno intervalo dos estudo, editei aqui rapidinho um novo capítulo para vocês. Espero que gostem...
Gente postei uma nova fanfic, chamada: Nove Meses ( Ruggarol) espero que favoritem e acompanhem também esta fanfic. O link estára lá nas notas finais já que o site não permite links nas notas iniciais. Bjs e boa leitura *--*

Capítulo 7 - Capítulo 7


POV Matteo

 

Olhei para Luna tão aconchegada em meus braços e sorri a abraçando mais forte. Estávamos em sua sala, abraçados no sofá e enrolados em um cobertor enquanto a chuva ainda caía com força lá fora.

Era difícil de acreditar que eu estava sendo tão feliz novamente. Depois que a Sol morreu realmente achei que jamais fosse me sentir assim novamente, que jamais fosse conseguir voltar a sorrir, mas tudo isso mudou no momento em que vi a Luna. Não posso negar que quando a vi pela primeira vez pensei muito na Sol e a imaginei ali, mas isso mudou depois de cinco minutos de conversa com a Luna. Elas são mesmo idênticas fisicamente, mas só isso, no resto são tão diferentes, cada uma especial a sua maneira e mesmo sem perceber eu fui me apaixonando pela Luna... Pelo seu jeito mais tímido e ao mesmo tempo forte, por seu sorriso e suas bochechas coradas.

E então me dei conta de que o que senti pela Sol se transformou realmente em um amor fraternal, não era nada parecido com o que já sinto pela Luna. Tentei fugir disso, fiquei com medo de estar confundindo as coisas, mas quanto mais tempo fui passando com a Luna mais fui me apaixonando. Foi inevitável, e tão natural, não tinha como fugir.

Hoje quando cheguei aqui e a vi abraçada com Simón senti ciúmes como nunca antes, mesmo quando a Sol me contou que estava namorando ou nas inúmeras vezes que a vi com ele, nada se comparava ao que senti ao ver a Luna com o Simón. E eu não iria perdê-la, não iria deixá-la ir embora sem saber o que realmente sinto por ela, foi o momento mais intenso da minha vida, certamente jamais conseguirei esquecer daquele beijo dado debaixo da chuva.

Acabei relembrando o que Luna disse, sobre a Sol também ser apaixonada por mim, sobre o Simón ter pedido ela em casamento e recebido um NÃO como resposta... É óbvio que isso me abalou, mas só porque não dava para acreditar que realmente não enxerguei que em alguma época sentimos o mesmo um pelo outro e não nos demos conta... Acho que realmente não era para ter acontecido... Sol nasceu para ser minha melhor amiga e foi até o último dia de sua vida, jamais conseguirei esquecê-la, mas o que sinto pela Luna é único e forte demais e farei de tudo para viver esse sentimento com ela.

–Você ficou tão quieto, está pensando em que? – Luna falou me despertando de meus pensamentos.

–Em tantas coisas. – sorri acariciando seu rosto.

–No que eu falei antes de nos beijarmos? Sobre a Sol, o pedido de casamento... – ela tentou desviar o olhar, mas não deixei, segurei em seu rosto e a beijei.

–Nisso também... Mas principalmente em você, no quanto o que sinto por você é único e forte demais, no quanto te quero. – rocei nossos lábios e ela sorriu.

–Te abalou saber o que falei? Eu realmente acredito que minha irmã foi apaixonada por você. – ela insistiu.

–Me surpreendeu... Luna, eu nunca vou me esquecer da Sol, do que vivemos e do que senti por ela, e me espanta saber que ela possa ter sentido o mesmo, mas o que estou sentindo por você é tão forte e tão diferente... É você que eu quero e, por favor, nunca duvide disso, nunca pense que vejo a Sol em você porque não é assim, quando te olho é só você que enxergo, só você. – falei olhando fundo em seus olhos.

–Eu sei, vejo a sinceridade em seus olhos, acredito em você e no que sente por mim... E eu me apaixonei por você Matteo, foi tão inesperado e aconteceu sem eu ao menos perceber. – ela sussurrou.

–Então vamos aproveitar isso, okay?! Não vou deixar você escapar de mim. – sorri voltando a beijá-la.

Sentir seu gosto, seus lábios se encaixando nos meus, sua língua dançando com a minha estava me levando à loucura, definitivamente nunca senti algo tão forte assim.

Luna se ajeitou melhor em meu colo se sentando de frente pra mim com uma perna de cada lado do meu corpo, estremeci apertando sua cintura e suas mãos embrenharam em meus cabelos. Só nos afastamos quando estávamos muito ofegantes.

–Parece que meu coração vai sair pela boca... – ela riu.

–Sei exatamente o que você está falando. – acariciei seu rosto.

–Matteo, mas eu só tenho mais alguns dias aqui, logo terei que ir para a faculdade e...

A calei com um beijo e depois a olhei intensamente.

–Eu sei, não consigo parar de pensar nisso, mas vamos dar um jeito okay?! – pedi e ela assentiu, algumas ideias já começavam a passar por minha cabeça, acho que eu já sabia o que faria, mas ainda não contaria nada a ela, não até estar tudo acertado. A única certeza que tenho é que não conseguiria mais ficar sem a Luna.

–Tudo bem, vamos resolver isso, e até lá curtimos o tempo que ainda ficarei aqui. – ela sorriu me abraçando.

–Isso mesmo... – comecei a acariciar seus cabelos. -E me desculpe pelo meu ataque de ciúmes mais cedo.

–Você ficou mesmo irritado ao me ver com o Simón. – ela riu e eu revirei os olhos.

–Confesso que fiquei mesmo, você sabe que eu e ele não nos damos muito bem. – dei de ombros.

–Não sei por que isso, sério Matteo, vocês poderiam conversar, minha conversa com ele foi muito bacana, ele está sofrendo muito, aconteceram umas coisas que o deixou muito mal.

–Nós nunca nos demos bem, ele odiava me ver com a Sol e eu não ia simplesmente me afastar da minha melhor amiga e então foi assim, não nos demos bem e ponto final. – ainda estava um pouco incomodado com aquela aproximação dos dois, não só por ser o Simón, mas por ser um cara se aproximando da garota por quem estou apaixonado... Caramba, nunca percebi o quanto sou ciumento.

–Okay, seu teimoso, não vou me meter nisso, mas sei e espero que com o tempo essa rivalidade boba entre vocês vai acabar.

Só dei de ombros sem acreditar muito que aquilo fosse acontecer, mas não me importava com isso agora. Luna estava ali nos meus braços, também apaixonada por mim, e eu me sentia feliz e vivo de novo, só isso realmente importava.

–Agora vem aqui me dar um beijo porque já estou com saudades. – ri puxando-a para mais perto novamente e voltamos a nos beijar.

Não prestei atenção em mais nada ao redor enquanto nossos lábios se moviam com cada vez mais voracidade, até que um pigarro alto nos interrompeu.

Nos afastamos e olhamos surpresos para a porta onde Miguel estava parado. Luna me disse que ele tinha ido até a delegacia e estava voltando ao trabalho, mas confesso que nem me lembrei que ele poderia chegar a qualquer momento.

–Oi pai. – Luna sussurrou corando violentamente e saindo do meu colo.

–Tudo bem Miguel? – confesso que também fiquei um pouco envergonhado.

–Tudo Matteo, vejo que vocês também estão bem. – ele sorriu fechando a porta.

–É que... A gente... – Luna gaguejou. -A gente estava...

–Se beijando. Eu vi, querida. – ele disse e então caiu na gargalhada quando Luna corou ainda mais. -Não precisa ficar assim Luna, estava na cara que rolava o maior clima entre vocês.

–Pai. – ela escondeu o rosto em meu peito voltando a se aconchegar em meu colo e foi a minha vez de gargalhar.

–Espero que não se incomode com isso Miguel, porque eu realmente gosto muito da sua filha, foi tudo muito natural entre a gente e é muito forte também. – falei o olhando enquanto acariciava os cabelos da Luna.

–É claro que não me incomodo, muito pelo contrário... Agora o que acham de pedirem uma pizza enquanto eu subo para tomar um banho e me trocar? Já volto.

–Pode deixar pai. – Luna sorriu mais tranquila e menos envergonhada.

Miguel subiu e eu olhei para Luna, acabamos caindo na gargalhada.

–Que vergonha. – ela falou entre a risada.

–Ele nem ligou. – acariciei sua bochecha ainda um pouco corada.

–Ta, mas foi bem vergonhoso, agora vem, vamos pedir a pizza. – ela se levantou me estendendo a mão e fiquei em pé entrelaçando nossos dedos e lhe roubando mais um beijo.

Realmente eu não conseguiria ficar sem a Luna quando ela fosse para a faculdade, terei que dar um jeito nisso, porque dela eu não abro mão de jeito nenhum.

(***)

As horas passaram rapidamente, eu, Luna e Miguel comemos a pizza e conversamos muito, era bom ver como Miguel estava a cada dia melhor, a vida estava seguindo em frente, e sei que é exatamente assim que a Sol gostaria que fosse.

Mas por mais que eu quisesse muito ficar o tempo todo com a Luna estava na hora de ir pra casa, disse ao meu pai que não iria demorar e ele podia ficar preocupado, e eu também queria passar em um lugar antes.

Me despedi do Miguel e Luna foi comigo até meu carro, já tinha parado de chover.

–Te ligo mais tarde. – falei abraçando-a.

–Vou ficar esperando... – ela sorriu. -Nos vemos amanhã, né?!

–É claro que sim, você nunca mais se livra de mim, Luna. – distribuí beijos por seu pescoço e ela gargalhou.

–Nunca vou querer me livrar de você, Matteo.

Não resisti e voltei a beijá-la até o ar nos faltar. Depois de mais beijos entrei em meu carro e fui embora enquanto Luna acenava.

Meu coração estava tão acelerado e ao mesmo tempo eu sentia muita paz. Estar com a Luna faz com que eu sinta como se tivesse achado o meu lugar no mundo... E é ao lado dela.

Aquilo não era só paixão, não podia ser, era tão mais forte e ao mesmo tempo tão mais calmo... Não consigo me lembrar de como e exatamente quando passei a amá-la, mas foi exatamente isso que aconteceu, nesses dias que passamos juntos eu comecei a amar a Luna, como jamais amei alguém.

Continuei a dirigir sem conseguir parar de sorrir como um bobo, mas rapidamente cheguei ao lugar que queria. Parei o carro em frente ao cemitério de Buenos Aires e desci lentamente. Fazia tempo que eu não vinha aqui, Luna ainda não se sentia pronta para visitar o túmulo da irmã e de certa forma eu também não, mas precisava fazer isso hoje.

Caminhei devagar até o onde o túmulo dela estava e quando parei em frente a ele senti meu coração se apertar... Era triste demais imaginá-la ali debaixo da terra, sem vida.

Tinham algumas flores ali, e eram novas, Miguel passa por aqui todos os dias e acho que o Simón também.

Me ajoelhei e senti meus olhos marejarem.

–Sinto sua falta. – murmurei. -Queria muito que você estivesse aqui agora, que pudesse conhecer sua irmã e ver o quanto ela é incrível.

Segurei o anel dela que estava em meu cordão do jeito que Luna tinha colocado há um tempo. O tirei dali e o olhei.

–Teve uma época que eu realmente fui apaixonado por você Sol, não sei se você também já foi apaixonada por mim algum dia, mas fico feliz das coisas terem sido do jeito que foram entre nós dois, não podia ser diferente... Eu amo a Luna e sei que você está feliz por mim... Nunca vou te esquecer, mas chegou a hora de eu seguir em frente. – sequei as lágrimas que tinham caído em meu rosto e me levantei guardando o anel em meu bolso, eu não precisava carregá-lo no pescoço para senti-la perto de mim ou para me lembrar dela, Sol sempre estaria presente na minha vida, mas pensar nela agora não doía mais, só me fazia sentir uma enorme saudade e isso eu sei que será para sempre.

Olhei mais uma vez para o túmulo dela e então voltei para o carro e fui pra casa. Finalmente eu estava pronto para recomeçar e para amar.

(***)

Cheguei em casa e meu pai estava vendo TV, ele me olhou sorrindo e fui me sentar ao seu lado.

–Se acertou com a Luna? – sua pergunta me pegou de surpresa e o olhei espantado, o que o fez gargalhar. -Matteo, te conheço muito bem, nunca te vi olhar para ninguém como você olha para a ela.

–Eu a amo. – sussurrei.

–E ela a você. – ele segurou em meu ombro.

–Nós estamos juntos. – não consegui evitar um largo sorriso ao dizer isso.

–Fico realmente feliz por vocês meu filho.

–Eu fui no cemitério conversar com a Sol... – ri. –Hoje percebo que as coisas entre a gente foi exatamente como tinha que ser.

–A vida às vezes nos prega algumas peças, nos faz ir por uns caminhos incertos e difíceis, mas uma hora tudo se ajeita... E agora que você e a Luna se encontraram não perca tempo, a vida é muito curta, meu filho, quando conquistamos a felicidade precisamos agarrá-la e cuidar para que ela não vá embora. – ele sorriu dando uns tapinhas em meu ombro.

–Você está certo pai, e é por isso que eu tomei algumas decisões e vou precisar da sua ajuda, ainda não vou contar nada para a Luna porque quero que esteja tudo certo primeiro... Mas eu definitivamente não vou deixá-la escapar de mim.

–Conte sempre comigo. – ele disse.

–Obrigado pai, mas agora vou tomar um banho, daqui a pouco conversamos melhor. – me levantei e ele assentiu.

Tomei um banho quente e demorado e depois fui para o meu quarto. Guardei o anel da Sol em uma caixinha no meu armário e me sentei na cama pegando meu celular e liguei para Luna.

No segundo toque ela atendeu.

–Oi Luna. – sorri ao ouvir sua voz.

–Matteo... Estava esperando você me ligar.

–E porque não me ligou? – ri me jogando na cama e ela riu comigo.

Perdi a noção do tempo enquanto conversávamos sobre banalidades e dizíamos o quanto já estávamos com saudades... Meu pai estava certo, agora que encontrei toda essa felicidade ao lado da Luna eu não a deixaria escapar, amarei a Luna como ela merece ser amada, porque ela é única, especial... E só ela realmente me completa.


Notas Finais


Espero que tenham gostado desse capítulo pela visão do Matteo. Nada mais justo que saber o que nosso amado está pensando e sentindo.
Gente este é o link da minha nova fanfic: É uma adaptação também!!!
https://spiritfanfics.com/historia/nove-meses-7335368
Espero que gostem também. Bjs *--*


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