1. Spirit Fanfics >
  2. Unbreakable Heart - Jikook >
  3. Ele se lembra.

História Unbreakable Heart - Jikook - Ele se lembra.


Escrita por: BIGHIT_MUSIC e xbunnyx

Capítulo 18 - Ele se lembra.


 (Contado por Jimin) 

Eu não poderia estar mais feliz depois de ter passado as três piores semanas de toda a minha vida. Jungkook finalmente tinha me dado uma certa confiança depois de ter me chamado de estranho e ainda por cima me expulsar do quarto de hospital que ele estava. Eu estava beijando ele novamente, beijando aqueles lábios pelo qual desejei tê-lo só pra mim, ele finalmente tinha me deixado tocar em seus lábios apesar de não se lembrar de mim. Porém eu não sabia se eu ficasse preocupado ou não com isso. Jungkook perguntou se eu não gostaria de namorar com ele de novo, mesmo ele não se lembrando de mim. Quando ele disse isso, eu pude sentir muita coisa dentro de mim, uma mistura de felicidade e receio. Eu não sabia se o que eu estava prestes a responder era realmente o certo à fazer.

— Eu quero te dar uma chance, Jimin. Uma chance pra você me mostrar o porquê de eu ter me apaixonado por você, apesar de eu ter um pouco de noção do porque que eu me apaixonei. – Jungkook então pega na minha mão, e me olha no fundo dos olhos. – é meio estranho pedir isso, mas... Quer voltar a ser o meu namorado?

— Como? – olho diretamente em seus olhos. – Jungkook, você nem sequer se lembra de mim, não pode pegar e simplesmente perguntar isso não tendo a noção das conseqüências. – desvio o olhar.

— Eu quero recomeçar, apesar de não lembrar, ainda. Por favor, vamos dar uma chance pra nós dois, uma segunda chance. – disse praticamente implorando.

— Eu terei problemas com o Taehyung. Ele não vai gostar nada disso.

— Taehyung... – Jungkook desvia o olhar, parecendo pensar. 

— Esquece. – suspiro.

— Jimin, olha pra mim. – Jungkook com uma de suas mãos leva até meu queixo e faz com que eu levante a cabeça pra olha-lo. – eu estou tentando lembrar de muita coisa, e ter você do meu lado e como meu namorado só irá me ajudar à recuperar a minha memória.

— Uma hora ou outra você irá lembrar de mim.

— Mas... Jimin. – suspira. – tudo bem, se você não quiser dar uma nova chance pra nós dois, eu não vou ficar insistindo. – Jungkook se levanta da cama. – só perdi o meu tempo, como eu fui um estúpido. – caminhando em direção à saída do quarto, mas eu o impeço segurando-o na sua mão.

— Espera. – fecho os olhos e respiro fundo. – Eu... Eu aceito, aceito dar essa nova chance pra nós dois. – Jungkook então me olha.

— Agora eu não quero mais. – cruza os braços.

— Como não? – me levanto, e me aproximo dele. – não quer mesmo tentar uma nova chance comigo? – ao dizer aproximei os meus lábios de suas bochechas e fiquei roçando-os de leve alí, fazendo os pêlos de Jungkook se arrepiarem.

— Eu quero. – suspira, agora Jungkook estava com seus olhos fechados.

— Então vamos tentar. – sorrio, e dou um beijo em seu rosto. Olhando-o nos olhos agora.

— Eu quero muito tentar.

— Não irá se arrepender. – digo e sorrio.

— Ah... Acho que não irei me arrepender. – sorri de leve pra mim. – Jimin, eu... Quero te agradecer por ter ficado no hospital comigo desde que eu cheguei até eu sair, mesmo eu sendo um ignorante e estúpido contigo.

— Não precisa agradecer. É o que pessoas fazem quando gostam uma da outra. – Jungkook sorri pra mim. 

— Você é incrível.

— Eu sei. – sorrio.

— Que convencido. – começa a rir.

— Tu falou apenas verdades, e eu só concordei.

— Vou lá pra baixo. Irei beber alguma coisa.

— Quer que eu vá junto com você?. – disse e então pego em sua mão, e Jungkook ao olhar nossas mãos juntas uma da outra, fica com as bochechas coradinhas. – amo quando você fica assim.

— Assim como? – sorri sem graça. – não precisa, já irei voltar. – olha pra mim.

— Com essas bochechas coradinhas. – sorrio, e então dou um beijo em seu rosto. – tá, eu te espero aqui. 

—Ah, entendi. Já volto. – ri sem graça, então Jungkook caminha até a saída do quarto em direção ao andar de baixo. 

Eu ainda permanecia deitado na cama do Jungkook, e ele ao sair, fui com o meu olhar pro teto do quarto. Eu ainda não podia acreditar que eu voltei a namorar com o Jungkook, apesar de estar com uma pulga atrás da orelha, não sabia se ter aceitado a namorar com ele foi uma boa escolha, porquê ele nem sequer se lembra de mim, eu não saberia se amanhã ele não acordaria, me visse na casa dele e do nada perguntasse porquê um estranho como eu estava na sua casa. Ta bom, eu exagerei, afinal a doutora mesmo disse que a batida na cabeça do Jungkook não tenha sido tão grave assim. Não demorou nem dois minutos pro Jungkook chegar no quarto dele novamente, porém ao olhar pra ele, ele parecia assustado, então eu me levantei da cama em seguida pra ver o que aconteceu.

— Jimin? – se aproxima de mim. – Tem um estranho lá sentado na minha sala. Eu acho que estamos sendo assaltados.

— Como assim, um estranho?! – digo incrédulo. – vamos lá ver isso.  – vou em direção à porta, mas Jungkook me puxa.

— Pode ser perigoso. Não vá. – disse implorando, me segurando pela mão.

— Calma, vai ficar tudo bem. – disse e lhe dei um selinho nos lábios, fazendo o mesmo me olhar surpreso. – confia em mim.

— Ok... – disse ele, me soltando.

Saí do quarto junto com o Jungkook, que andava atrás de mim todo receoso, o que me fazia de um certo modo ficar com medo também. Então ao ir em direção da sala, e olhar em direção ao sofá, por um lado me aliviei por realmente não ser um ladrão ou coisa do tipo, mas por outro lado, era o Taehyung, Taehyung estava alí sentado no sofá de costas, olhando para o nada, parecendo estar perdido em seus pensamentos.

— Fica aqui. – cochicho no ouvido do Jungkook e saio de perto dele, caminhando em direção ao Taehyung agora.

Assim que eu caminhei até a frente do Taehyung, o mesmo percebe a minha presença, me olhava agora com uma expressão confusa e em seguida de raiva, então ele se levantou do sofá sem tirar seus olhos dos meus.

— Taehyung, o que faz por aqui? – pergunto, eu estava meio nervoso, mas não queria mostrar isso pra o Taehyung, e nem para o Jungkook.

— O que eu faço aqui? – começa a rir. – eu que te faço essa pergunta, o que você está fazendo aqui, depois de tudo que fez pro Jungkook? – disse me encarando.

— Nada que não é da sua conta, não interessa o que eu estou ou não fazendo aqui. – disse firme.

— Ah, mas é da minha conta sim! Jungkook é o meu melhor amigo. Onde está o ele?

Jungkook ao ouvir seu nome, se aproximou de nós.

— O que está havendo? – pergunta olhando pra nós.

— Kookie-ah! – disse Taehyung ao se aproximar do Jungkook e abraça-lo, porém parecia confuso e não retribuia os abraços do Taehyung. – eu estava tão preocupado com você, eu vim aqui esses dias e você não estava, e descobri bem depois que você estava no hospital.

— Mas, mas eu não te conheço. – disse Taehyung confuso, e em seguida me olha.

— Espera, como assim quem sou eu? Por acaso o Jimin te fez uma lavagem cerebral?! – disse incrédulo.

— Você não sabe o que está acontecendo, então cala a sua boca, Taehyung! – disse eu, que em seguida me aproximo do Taehyung pra encara-lo.

— Que merda você fez com o meu amigo, seu idiota? – Taehyung me puxa pela camisa agora, ficando de cara a cara comigo.

— Você não sabe o que está acontecendo, então pare de falar coisas que você não sabe. – ao dizer empurro o Taehyung com força, fazendo o mesmo bater fortemente com as costas na parede.

— Você me paga seu desgraçado. – Taehyung vem de pressa em minha direção, mas Jungkook se atravessa na minha frente.

— Ei, para com isso! – Jungkook então coloca o braço pro lado impedindo o Taehyung de se avançar em mim, então em seguida ele geme de dor.

— Jungkook? – disse eu assustado olhando para o seu braço, então em seguida olho pro Taehyung. – seu idiota, você machucou o Jungkook! 

— M-me desculpa, eu realmente não sabia.

— Não precisa se preocupar, eu estou bem, amor. – disse Jungkook se direcionando a mim. 

Era certo de que eu  estava no meio de uma discussão, mas eu ouvi direito mesmo o Jungkook me chamando de "amor"?

— Amor?! – disse Taehyung. – está de sacanagem, não é, Jungkook? 

— Eu e o Jimin estamos namorando, qual o problema de eu chamá-lo assim? – pergunta.

— Isso só pode ser brincadeira. – começa a rir histericamente. – depois de tudo que esse cara fez pra você?! Que tolice da sua parte, Jungkook, que tolice.

— Do que você está falando? – pergunta Jungkook.

— Taehyung, para. – digo, olhando-o com raiva.

— Do que eu estou falando? Senta que aí, meu amigo, que aí vem história. – Jungkook então me olha, e em seguida volta a olhar pro Taehyung. – Simplesmente armaram pra cima de você, vazaram umas fotos suas beijando a secretária Sunhyo, e Jimin ao ouvir sobre as fotos, literalmente cagou e andou para as suas explicações. Você queria explicar, e ele não queria te escutar de jeito nenhum, você queria dizer que aquele beijo foi forçado, porém ele não deixava de falar.

— Taehyung eu já disse pra você parar. Jungkook não está em condições. – disse pra ele, que em seguida me olha.

— Ele não está em condições, ou não quer que ele saiba de toda a verdade?

— Ele não está em condições, e isso é um assunto entre mim e ele, você não tem que ficar se metendo em assuntos que não te envolve no meio. 

— Espera só pra ver. – Taehyung então pega o seu celular, e em seguida aproxima do Jungkook e mostra o celular pra ele. – está vendo isso, Kookie? Ele não quis acreditar que esse beijo foi forçado. Esse foi o real motivo de vocês terem terminado o relacionamento.

— Eu não me lembro de nada disso. – ao olhar pro Jungkook, estava agora com lágrimas querendo escorrer pelo seu rosto.

— Eu já disse pra você parar de fazer isso! – grito com o Taehyung e me aproximo dele, e arranco o celular de sua mão, jogando o mesmo pra bem longe fazendo-o mesmo acompanhar pra onde o celular iria cair com o olhar.

— Gente, já chega, por favor, estou ficando com dor de cabeça. – Disse Jungkook que agora choramingava, e o Taehyung corria em direção ao celular.

— Sorte sua meu celular não ter quebrado, senão eu iria quebrar a sua cara. Vontade é o que não falta, Jimin.

— Você pode por favor, sair da minha casa? – disse Jungkook que olhava pro Taehyung.

— Mas, Kookie... – Taehyung o olhava. – eu sou o seu melhor amigo.

— Mas nada, sai da minha casa. Esta me incomodando, e ao Jimin também. – disse Jungkook que apontava pra porta da casa. – vai embora, agora!

— Tudo bem. – Taehyung me olha. – Eu vou, mas eu vou volto, isso não vai ficar assim. Você é tão podre, Jimin, que teve que pedir pra voltar a namorar com o Jungkook com o coitado que nem tem noção de quem nós somos, nunca vi ninguém mais sujo que você. Você é um grande covarde. O inventor da covardia.

Taehyung ao dizer vai em direção a porta da casa sem olhar pra trás, e abre a mesma fechando em seguida atrás de si depois que sai.

Então em seguida eu me sento no sofá e respiro profundamente, olhando agora para um ponto fixo.

— Não fica assim, Jimin. – diz Jungkook, ao se aproximar de mim e sentar ao meu lado, e em seguida me abraçando de lado. – ele não vai mais aparecer aqui, eu não irei permitir que ele entre mais aqui.

— O Taehyung tem toda razão. Eu sou um podre. Um grande covarde. O inventor da covardia. – abaixo a cabeça e balanço a cabeça negativamente.

— Ei... – Jungkook se ajoelha na minha frente, fazendo com que eu olhasse pra ele agora. – não é só porquê ele disse isso sobre você, que você realmente é.

— Você diz isso porque não se lembra do que eu fiz pra você. Senão você concordaria totalmente com ele. – digo olhando-o nos olhos.

— Eu não me importo com o que você fez ou não pra mim. Eu quero é viver o agora, viver o agora com você, porquê se eu for querer viver de passado, eu visito um museu. – diz Jungkook, fazendo-me rir. – museu... – desvia o olhar.

— Está lembrando de algo? – pergunto.

— Eu gosto muito de museu.

— Você visitava museus quando estava triste. Não se lembra disso?

— Acho que não. – diz confuso.

— Acha que sim ou acha que não?

— Sei lá. Eu lembro de algumas coisas, mas sempre quando eu tento lembrar mais parece que sou bloqueado. Isso é muito ruim.

— Você sabe o alfabeto todo?

— Ah, Jimin. – revira os olhos. – mas é óbvio.

— Qual seu nome?

— Jungkook. Jeon Jungkook.

— Idade?

— 19.

— Onde estamos?

— Em Daegu.

— Você trabalha com o quê?

— Com música.

— Quem teu o namorado mais lindo do mundo?

— Eu... Não, pera. – Jungkook me olha. – deixa de ser convencido! – Jungkook me da um leve soco no meu ombro, fazendo-me rir.

— Ué, mas você não vai concordar comigo que eu seja lindo? – disse sorrindo pra ele.

— Está se achando demais. Não vou concordar com coisa nenhuma contigo.

— Tá bom então. – aproximo meu rosto do dele e lhe dou um selinho demorado. – ainda está com dor de cabeça? – pergunto.

— Minha cabeça da uma latejada as vezes, mas em seguida a dor para. Agora não estou sentindo nenhuma dor.

— Quer que eu pegue um remédio, caso a dor volte?

— Não precisa, de verdade. Eu estou bem.

— Tá. – me levanto do sofá fazendo com que em seguida o Jungkook se levante também. Agora eu o olhava no fundo dos olhos, assim como ele fazia também.

— Que foi?

— Você é tão lindo...

— Ah. – ri sem graça e desvia o seu olhar.

— Está afim de dar uma volta? 

— Onde você quer ir?

— Surpresa. – sorrio.

— Não gosto de surpresas.

— Como sabe que você não gosta de surpresas?

— Sei lá. Lembrei do nada.

— Hum. – fico olhando-o. – tudo bem, vou pro quarto então, já que você não quer sair. – disse me afastando de Jungkook.

— Eu disse que não gosto de surpresas. – me puxa pelo braço. – mas não que eu não queira sair.

— Ah, claro. – riu. – então vamos, irei pedir pro motorista nos levar.

— Eu tenho um motorista?

— É, Jungkook. – suspiro. – você tem um motorista.

— Bom, se é assim, nós temos.

— Nós? Por quê nós?

— Você não está morando aqui?

— Não.

— Agora está. 

— Jungkook. – começo a rir. – uma coisa de cada vez, ok? 

— Tá bom. – fala baixinho.

Então falei procurei pelo motorista do Jungkook que como sempre nos recebia com um sorriso nos lábios e nos cumprimentava educadamente, e disse que estava feliz em ver eu e o Jungkook "amigos" de novo. Pedi para que me levasse no parque, o mesmo daquela vez que eu e o Jungkook fomos. Chegando lá, Jungkook não parava de olhar para uma direção, e adivinha para onde ele estava olhando? Sim. Para os pedalinhos.

— Tenho a impressão de que eu já estive aqui.

— Sua expressão tá certa. – Digo. Agora eu e o Jungkook estávamos andando de mãos dadas pelo parque.

— Não exatamente aqui. Naqueles pedalinhos. 

— Ah, sim. – disse enquanto caminhava e olhava o movimento em volta.

— Jimin.

— Que foi? – me viro pra olha-lo.

— Eu quero ir nos pedalinhos.

— Não faz isso comigo.

— Por quê?

— Eu tenho medo de ir nesse troço.

— Eu te protejo. 

— Não é bem assim.

— É bem assim, sim, Jimin. Vamos. – disse me puxando, e eu mesmo sem vontade de ir me cedi à ele.

Então fomos nos pedalinhos novamente, e o Jungkook disse a mesma coisa da outra vez que fomos no pedalinho, disse que se eu estou com medo mas ele quer que eu vá junto, ele fez questão de pagar a meia hora mais torturante da minha vida. 

— Por quê está com os olhos fechados? – pergunta Jungkook.

— Pro tempo passar mais rápido e a gente ir embora daqui logo. – disse eu ainda de olhos fechados.

— Ah. – começa a rir. – arruma um motivo então pra manter os olhos fechados.

— O que quer dizer? – agora abro os olhos para poder vê-lo.

— Tão óbvio. – revira os olhos.

— Ah, entendi... – saquei o que ele tinha entendido. – vem cá então.

Eu ao dizer, puxei Jungkook pela nuca e iniciei um beijo lento com nossos lábios. À essa altura eu e o Jungkook estávamos novamente embaixo daquela enorme árvore que eu lembro de era chamada de "o canto dos namorados", realmente quem estava pelo lado de fora da árvore não via ninguém alí, era totalmente fechado com a enorme árvore. Como era primavera, havia lindas pétalas de rosa pela água, o que fazia do lugar um lugar bonito. Então eu levo minha mão até o quadril de Jungkook e em seguida envolvo meu braço sobre a sua cintura, apertando a palma da minha mão na mesma. Depois levo a minha língua pra sua boca e faço a minha língua se encontrar com a dele, agora nossas línguas se roçavam uma na outra como se estivessem dançando grudadas uma com a outra. Então finalizo o beijo dando vários selinhos e em seguida levo meus beijos ao seu pescoço deixando-o arrepiado.

— Para com isso, eu fico arrepiado. – disse Jungkook.

— Eu sei que no fundo você gosta. – sorrio maliciosamente.

— Você está pegando no meu ponto fraco.

— Isso é ótimo. – dou um último beijo no seu pescoço e volto a olhar pra ele.

— Vamos no shopping depois?

— Fazer o que? – olho estranhamente pra ele.

— Fazer o que? – me imita fazendo uma careta. – o que as pessoas fazem no shopping, Jimin?

— Compras...?

— Exato.

— Vai comprar o que lá?

— Uma coleira pra você.

— Que? Você que precisa de uma! – disse incrédulo, fazendo-o rir.

— Por quê?

— Vai que você escape de mim de novo e se esqueça de como voltar pra casa.

— Eu não vou me esquecer de nada.

— Então tá. – sorrio.

— Vamos embora. – disse Jungkook que agora manobrava o pedalinho pra fora da gigante árvore.

Então ao sair do pedalinho, fomos para o mesmo lugar que o motorista nos largou, e ele ainda permanecia lá desde que chegamos. Pedi para que nos levasse em algum shopping da cidade e fui interrompido por Jungkook que me surpreendeu falando o nome de um shopping, mas o mesmo não percebeu nada e continuou agindo normalmente como se não tivesse lembrado do nome de alguma coisa, o que de fato, me deu um pouco de medo, acho que agora o Jungkook estava recuperando a memória aos poucos.

Chegamos então ao shopping, e Jungkook foi direto na loja onde vendia roupas de estilo hip-hop, e os atendentes de lá coincidentemente conheciam Jungkook, mas ele disse não se lembrar deles e se afasta pra olhar algumas roupas da loja. Então eu tive que ir até os atendentes e explicar o porquê do Jungkook não se lembrar deles e tudo, e os mesmo incrédulos diziam sentir muito e iriam torcer para que o Jungkook se recuperasse logo. Depois que o Jungkook escolheu algumas coisas pra ele, o mesmo pagou, e ao sairmos da loja Jungkook disse que metade daquelas roupas era de presente pra mim, então eu e ele discutimos um pouco por ele ter gastado dinheiro comigo, mas depois de alguns minutos nós já estávamos trocando beijos e andando de mãos dadas de novo. Então de repente eu entrei numa loja, onde tinha algumas jóias, como pulseiras, brincos, colares e entre outras coisas. Então aproveitando que o Jungkook estava distraído com alguma coisa, fui em uma prateleira de vidro e lá vi alguns anéis, de vários tipos, e havia alguns de compromisso também. 

— Boa noite, senhor. No que posso ajudar? – diz uma mulher loira, com aparentemente 25 anos de idade.

— Oi, boa noite. – a cumprimento. – Estou interessado nessas alianças de compromisso. São realmente muito lindas. – sorrio enquanto observava.

— Esses modelos chegaram hoje mesmo, senhor. E estão com os preços ótimos. 

— Bom... Quando se trata de amor, nenhum valor é muito. – sorrio pra ela. – vou precisar da sua ajuda, mas precisará atuar comigo. – digo pra ela.

— Pode me dizer.

— Está vendo aquele menino lindo, observando algumas correntes de ouro e prata? – aponto pro Jungkook disfarçadamente, e então a atendente olha e acena com a cabeça. – eu vou pedir pra ele experimentar algum anel, que não seja de aliança, claro, e o anel que ele disser que ficou  de ótimo tamanho, você irá me encomendar uma aliança dessas do tamanho do anel que ele experimentar, ok? 

— Meu Deus, que lindo! – disse ela num tom alto, e em seguida tapou a sua boca com as mãos. – desculpe. – ri sem graça. – ok, eu entendi tudinho.

— Não tem problema. – começo a rir, e em seguida me viro. – Jungkook? Amor? Vem cá. – eu ao chamar o Jungkook, o mesmo se aproxima de mim.

— Que foi? – pergunta olhando pra mim e em seguida olhando pra atendente e a cumprimentando, então o puxei pra longe das alianças.

— Olha só que legal esses anéis. – aponto. – são lindos, não é?

— São sim, eu adorei. – sorri enquanto olha os anéis por baixo do vidro.

— Quer experimentar alguns, senhor? – pergunta a atendente pro Jungkook.

— Ah, não precisa... Eu gostei sim mas estamos indo pra casa agora, obrigado. – Jungkook ao dizer se vira de costas.

— Não, espera. – o puxo pela camisa. – Vamos olhar juntos, o que acha? Também quero provar alguns.

— Tudo bem. – bufa. – deixa eu ver. – se aproxima novamente do balcão, que agora havia uma caixa cheia de anéis prateados.

— Gosta desse tipo? – pego um dos anéis e dou pra ele, então ele concorda com a cabeça e experimenta. – como ficou?

— Não serviu. – deu de ombros.

— Hum... – olho para outros. – e esse? – digo dando outro anel pra ele, enquanto ponho de volta na caixa o anel que não lhe serviu.

— Ficou muito grande. – Jungkook arqueia uma de suas sobrancelhas me devolvendo o anel, em seguida guardo na caixa também.

— Olha esse que bonito, com toda certeza irá lhe servir. – entrego o anel pra ele, e o mesmo experimenta o anel.

— Hum... – diz observando o anel em seu dedo.

— E então? – digo olhando-o.

— Se encaixou perfeitamente no meu dedo. – sorrio de leve pra mim. – Mas por quê está fazendo eu experimentar os anéis? Só por quê eu gastei com roupas pra você?

— É que eu me amarrei nesses anéis, e eu também estou experimentando eles. – ao dizer pego qualquer anel e finjo estar prestando atenção no tamanho do mesmo.


— Entendi... Vou alí nas correntes de novo. – disse se virando.

— Só não se perde. – Jungkook ao me ouvir se vira pra mim e me mostra a língua, fazendo-me rir.

— E então, deu certo? – pergunta a atendente.

— Com sucesso. – sorrio pra ela. – É o seguinte... Encomende pra mim duas alianças desse tipo. – disse apontando pra aliança mais linda que eu tinha visto alí de baixo do vidro. – e me vê esses dois anéis, que eu me amarrei e que o meu namorado experimentou.

— Tá certo, senhor. Só irei lhe pedir alguns dados seus, seu nome e do seu namorado... Lhe darei também uma notinha com a data de quando sua encomenda chega e... Também irei lhe dar o maior desconto que eu puder porquê eu achei muito maravilhoso o que aconteceu aqui. – disse sorrindo enquanto mexia no computador. – foi bastante criativo, demais. – sorri pra mim.

— Obrigado. – disse sorrindo. 

Passei alguns de meus dados pra atendente e o Jungkook não desconfiou de nada até o fim. Ele continuou olhando as tais correntes e por fim, acabou escolhendo uma pra levar, e escolheu também um brinco dourado pra mim e disse ser um presente de aniversário adiado. Então depois que eu me despedi da atendente, agradecendo pela ajuda, eu e o Jungkook fomos para a praça de alimentação e lá tomamos um sorvete, e logo depois, finalmente fomos pra casa. O resto da noite da noite foi tranquilo, ficamos assistindo alguns filmes aleatórias na conta Netflix do Jungkook, que antes o nome da conta era "Kookie" e passou a ser "JiKook" graças ao Jungkook que resolveu mudar o nome, e comemos pipoca também, que tinha pra fazer no microondas mesmo.  

Se passou uma semana, e cada dia Jungkook me surpreendia com as coisas que ele aos poucos lembrava. Eu ficava feliz por ele não ter que fazer tratamento médico ou algo do tipo, pois nós só iríamos gastar dinheiro à toa com esses médicos que ao invés de ajudar, só sugam o seu dinheiro. Eu agora estava dormindo no quarto do Jungkook, nós todas as noites dormíamos coladinhos agora, mais precisamente, de conchinha. 

De repente um dia eu estava dormindo, mas algo estava havendo algo com que eu me acordasse aos poucos, e os gritos que estavam abafados e baixos, aumentavam conforme eu acordava e abria os meus olhos. Jungkook estava me sacudindo na cama, e ao olhar mais pra ele, pude ver que ele chorava muito.

— Jimin, Jimin! Acorda Jimin. – disse Jungkook entre soluços enquanto me balançava.

— Jungkook? – pergunto confuso. – O que houve? Aconteceu alguma coisa?! – me levanto da cama urgentemente, porém continuava na cama sentado.

— Aconteceu, aconteceu sim. – disse enquanto me olhava. – Por quê você fez isso comigo, Jimin?! Por quê você me deixou achando que eu tinha realmente traído você? – Jungkook chora desesperadamente.

— Jungkook? Você... Você está recuperando a memória? – arregalo os olhos enquanto o olhava.

— Isso não importa, Jimin, não importa! Eu quero saber porquê que você não acreditou em uma palavra que eu te disse naquele banheiro. – grita comigo.

— Eu estava chateado. Entenda meu amor. – levei minhas mãos até seu rosto e fiquei segurando. – eu me arrependi tanto do que eu fiz, você não tem noção do quanto eu sofri esse mês  estando longe de você. – Jungkook não falava nada, apenas chorava em desespero e ajoelhado do lado da cama. – se você quiser que eu vá embora, eu vou entender, já que agora você lembrou o monstro que eu sou. – ao dizer me levantei da cama, e fui caminhando em direção à saída do quarto do Jungkook.

— Não! – disse Jungkook, que correu até mim e me abraçou por trás. – eu não quero que você vá embora, eu não quero perder você outra vez.

À essa altura eu já estava com lágrimas escorrendo pelo meu rosto, então me viro pra olhar o Jungkook.

— Eu faço você sofrer demais. Você não merece isso, Jungkook.

— Não fala assim. Eu te amo, Jimin. Tanto que até dói. Mas o amor é assim e não tem como mudar, o amor dói.

— Nem todo amor dói. – digo entre lágrimas. – você merece ficar com alguém que te dê um amor que não faça você sofrer.

— Jimin, eu não quero mais você longe de mim, está entendendo? – disse firme. – Eu te amo, eu te amo muito, eu sou louco por você. Não me deixe de novo como você fez da outra vez. Aquilo me machucou demais.

— Eu estou envergonhado, desculpa. – digo desviando o olhar.

— Não fique envergonhado. Por favor. – Jungkook se aproxima e me abraça forte. – por mais que tudo tenha acontecido, eu ainda te amo, e eu não te quero longe de mim, te quero aqui comigo. 

— Eu também te quero pra sempre comigo. Eu não vivo sem você. – disse retribuindo o seu abraço, o abraçando forte.

— Então fica aqui comigo. Vem morar comigo de novo. Pega suas coisas onde elas estejam e vem morar comigo de novo. 

— Jungkook... 

— Por favor, eu não aceito "não" como resposta. 

— Ah... – respiro fundo. – tudo bem, eu volto. – sorrio de leve. – eu te amo, eu te amo muito.

— Eu te amo ainda mais. – me dá um selinho. 

— Que horas são? – pergunto.

— Hora De Aventura. – diz Jungkook rindo enquanto limpa suas lágrimas.

— Engraçadinho. – bufo.

— 11:45 da manhã.

— Ah bom. – sorrio. – está afim de beber uma coisa?

— Toddynho? – pergunta.

— Eu tinha pensado em um vinho na verdade...

— Quem toma vinho as 11:45 da manhã?!

— Só deu vontade, mas se você não quiser... Vamos tomar Toddynho. – sorrio. 

— Vamos. 

Jungkook e eu fomos pra cozinha e ele ao abrir a geladeira seus olhos brilhavam ao olhar vários Toddynhos dentro da mesma. Então ao pegar seu Toddynho, ele se senta do meu lado na mesa enquanto eu me concentrava no meu copo com Coca-Cola.

— Está calor, não acha? – pergunto pro Jungkook.

— Você está meio animadinho pra 12:10, isso sim. – diz.

— Do que está falando?

— Não se faça de bobo, sabe muito bem do que eu estou falando.

— Ah, entendi. – ri fraco.

— Safado.

— O que tu acha de por a mão aí dentro? – sussurro.

— Eu não vou fazer isso. Pode esquecer.

— Qual é?

— Não vou aliviar seu amiguinho à essa hora. 

— Quem disse que tem hora pra aliviar o amiguinho?

— Eu.

— Ah, vai... Só um pouquinho. Só encosta nele então.

— Não.

— Vai...

— Só encostar?

— Sim. – balanço a cabeça positivamente.

— Ok... – disse enquanto levava sua mão lentamente até o meu pênis por cima da minha calça, e em seguida ele me beija, e eu correspondido o mesmo. – Jimin. – fala entre os lábios. – isso aqui está duro demais pra ser você. – disse e ri em seguida durante o beijo.

— Está duvidando que seja? – sussurro entre os nossos lábios. – coloca a sua mão dentro então. – Jungkook ri, e faz o que eu pedi.

Então Jungkook me olha estranhamente ao encostar em algo, que cujo não fosse o meu pênis, e ao tirar a mão, estava na sua mão uma caixinha preta com um laço vermelho em cima. Jungkook olhava pra caixa parecendo não entender nada do que estava havendo.

— Jimin... O que é isso? – disse com a caixinha na mão. 

— Eu resolvi que está mais do que na hora tornar o que nós temos um com outro se tornar algo... Suponhamos, oficial. – sorrio pra ele e pego a caixinha de sua mão. – te peço perdão por ter arrebentado a pulseira que você tinha me dado, mas quero que saiba que essa semana eu juntei cada missanga e consegui arrumar a minha pulseira com as suas iniciais. – ao dizer tirei a pulseira do meu bolso e lhe mostrei. – agora que nos acertamos, e que nunca mais iremos nos separar um do outro jamais, eu gostaria de te pedir em namoro, apesar de já estarmos namorando. Quero te fazer um pedido oficial agora. – abri a caixa com as alianças e peguei a do Jungkook, colocando a mesma em seu dedo e lhe dando um selinho em seguida.

— Jimin... – disse Jungkook sorrindo entre lágrimas, enquanto olhava a aliança de compromisso sendo colocada em seu dedo, dando um encaixe perfeito.

— Jungkook, você quer ser oficialmente o meu namorado?



Notas Finais


Gente, que final foi esse?! 😂 Jimin safadinho, foi muito criativo no pedido oficial de namoro com o Jungkook! Espero que tenham gostado desse capítulo. Eu me diverti muito escrevendo ele. Até o próximo cap. ♡
Ah, e quem quiser bater um papo comigo, me procure no Instagram @7jinbts, é um Instagram feito para o meu utt, mas posto fotos dele com os outros membros também, que são os meus bias. Lá no Instagram vocês podem me dar algumas ideias do que querem que aconteça nos próximos capítulos, e quem sabe eu aderir na ideia de vocês, hein? Até o próximo capítulo de novo. Tenham um ótimo domingo hoje. ♡


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...