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História Unbreakable Heart - Jikook - Engano.


Escrita por: BIGHIT_MUSIC e xbunnyx

Notas do Autor


Bom, antes de tudo, gostaria de agradecer à essas pessoas maravilhosas. 💖 ~mochi_my ~Buuh17 ~Logui010302 ~Kim-Hye-Jin 💖 que a cada capítulo que eu publico, um comentário fofo dessas maravilhosas surge aqui, e isso faz com que eu me anime ainda mais em postar novos capítulos, sabendo que existe um povinho que espera ansiosamente para um próximo capítulo da minha fanfic. Mas enfim, esse capítulo foi será um pouco triste, espero que gostem! Boa leitura. ♡

Capítulo 7 - Engano.


(Contado por Jimin)

Hoje fomos para a BigHit mais cedo, pois como já era segunda-feira, tínhamos que trabalhar mais por conta da nossa folga do domingo. Tivemos uma reunião com todos os membros do Bangtan Boys, inclusive Min Jiangsu estava lá. Como o nosso grupo já tinha se formado com os 7 membros, estava na hora já de nos prepararmos para gravar o nosso primeiro álbum e ser revelados para o mundo inteiro, então todos nós concordamos em começar a trabalhar duro, pois não víamos a hora de trabalhar e ver minha vida mudar completamente. Depois então resolvi praticar algumas danças, inventar passos novos, fui para uma sala vazia onde tinha um enorme espelho que dava pra me ver por inteiro, assim como dava pra ver tudo que era canto da sala também.

— Jungkook? Jungkook? – ouvi uma voz atrás da porta, aparentemente uma mulher estava procurando por Jungkook, então eu me aproximei da porta para ver quem era.

— Com licença, eu posso ajudar? – apareci na porta, e a mulher me olhou e caminhou em minha direção.

— Ah, oi, jovem... Tudo bem com você? – concordo com a cabeça. – eu estou procurando por Jungkook, Jeon Jungkook, mas não o acho em lugar nenhum.

— Desculpe mas... Quem procura por ele? – me aproximei mais dela, e pela sua aparência já temia quem poderia ser. 

— Oh, mil desculpas. – ela ri sem graça. – deixa eu me apresentar... Sou Minji Sunwoo,  prazer. – aperta a minha mão. – sou a mãe do Jeon Jungkook, acho que você deve conhece-lo, não é?

— Nossa, que honra! Muito prazer, senhora Sunwoo, eu estava a um tempo querendo conhece-la, és muito linda. – disse sorrindo e apertando sua mão.

— Ah, é? Jungkook fala muito de mim? – agora seu rosto estava corado como o de Jungkook e passava uma de suas mãos sobre o seu cabelo.

— Sim, ele já me falou sobre a senhora. – disse sorrindo.

— Que bom, que bom, fico muito feliz em saber! Sabe onde meu filho está? 

— Sei sim, quer que eu te acompanhe até a sala de onde ele está? – Sunwoo concorda com a cabeça. – então vamos. – ofereci meu braço para que ela segurasse então fomos até a sala onde Jungkook se encontrava. – pronto, ele está nessa sala, só entrar. – deixei ela alí e fui me afastando pra voltar a praticar as minhas danças.

— Obrigada meu jovem, você é muito querido. – Sorri. Minji Sunwoo agradece e entra na sala onde Jungkook está e com outros colegas que eu não conhecia. – Então quer dizer que só por quê você está morando sozinho você tem o direito de esquecer que tem mãe?! – Minji Sunwoo se aproximava de Jungkook e gritava com o mesmo, então eu me aproximei da sala onde os dois se encontravam e eu fiquei os observando.

— Mãe?! – Jungkook a olhava assustado. – como é bom ver a senhora. – se aproxima de Minji Sunwoo e tenta abraça-la, mas a mesma não deixa com que Jungkook a abraçasse e começa a puxar sua orelha.

— Não vem com abracinho pro meu lado, eu quero saber porque você não me visitou nos últimos dias desde que foi morar sozinho, e só pra lembrar, eu sou sua mãe, eu te dei a vida, e eu posso muito bem tirar a sua vida também. – Jungkook agora gemia de dor conforme sua mãe o puxava pela orelha com força, e seus amigos riam da cena, me encostei na porta e comecei a rir de Minji Sunwoo, que mesmo estando brava, não deixava de ser fofa.

— Jimin? O que você está fazendo? Faz alguma coisa! Ai... – Jungkook gemeu de dor e se calou quando sua mãe puxou mais forte sua orelha e mandou se calar.

— Minji Sunwoo. Minji Sunwoo... – me aproximei dos dois e apoiei uma de minhas mãos no ombro dela. – não posso acreditar que o Jungkook não esteja sendo um filho amoroso com você.

— Ele não está sendo, e também não ligou para mim nos últimos dias. – ela para de puxar a orelha de Jungkook, e o mesmo pressiona a mão sobre sua orelha para tentar amenizar a dor. – seu inútil. – ela da um tapa em sua cabeça, eu começo a rir.

— Mãe, você não sabe o que está acontecendo na minha vida, eu estou ocupado demais nesse últimos dias. – revira os olhos. – e você, Jimin, para de rir, não tem graça! – Jungkook aponta pra mim, estava extremamente irritado.

— Parei, parei... – cruzei os braços e voltei a ficar sério, ainda escorado na porta.

— Tem razão, filhinho. Me desculpa. – Sunwoo se aproxima de Jungkook e espalha várias beijos sobre o seu rosto. – é que eu estou com saudades, faz mais de um mês que não nos vemos. 

— Desculpe mãe, prometo que irei te visitar e ligar também a partir de hoje. – sorri e abraça sua mãe e a mesma retribui.

— Tá bom, então se é assim, tudo bem. – Minji Sunwoo sorri docemente. – me visite essa semana e me conte as novidades, pela movimentação que está por aqui, acredito que você tenha muita coisa pra me contar, tchau filhinho. – Minji Sunwoo lhe dá um beijo no rosto. – Tchau menininho do cabelo rosa. – aperta minhas bochechas e eu dou espaço para que ela saia da sala. 

— Meu Deus... Desculpa, é... Não era pra você conhecer minha mãe ainda, não assim, não desse jeito, Jimin. – suspira.

— Tudo acontece por um acaso, então sim, era pra eu conhecer sua mãe. – lhe lanço um sorriso, então Jungkook se aproxima do meu ouvido.

— Posso lhe  contar um segredo? – concordo com a cabeça. – Eu queria lhe dar um beijo agora, mas tem gente por aqui. – cochicha no meu ouvido e se afasta um pouco de mim.

— E daí? Que se dane eles, vem e me beija logo. – cochicho de volta e o mesmo nega com a cabeça.

— Mais tarde conversamos, Park Jimin. – disse firme e em alto e bom som.

— Que porra é essa? – começo a rir. – não se exiba, ou eu faço você passar vergonha na frente dos seus colegas.

— É mesmo, é? Eu duvido. – Jungkook cruza os braços e me olha fixamente nos olhos.

— Duvida, é? – me aproximo de Jungkook lentamente e quando chego mais perto, levo minhas duas mãos em sua cintura e o puxo pra mais perto, o mesmo me olhava assustado e movia a cabeça negativamente, então eu colo minha testa na dele e lhe dou um selinho.

— Eu te mato. – sussurra Jungkook que agora permanecia de olhos fechados.

Os colegas dele começam a fazer sons como "hmm" "Kookie ta namorando" e "Kookie nera hétero?" E eu apenas mandei um beijo pra ele em forma de selinho e saí da sala onde ele se encontrava.

Passei o resto da tarde praticando minhas minhas danças, como antes eu estava fazendo até encontrar a minha sogra, quer dizer... A mãe do Jungkook, perdida totalmente pela BigHit a procura do seu filho. Já era tarde e hora de ir pra casa, então eu fui a procura de Jungkook para nós irmos de volta para a casa, mas não o encontrava de jeito nenhum. Então fui até a saída da BigHit, e o nosso motorista estava lá, mas Jungkook não estava dentro do carro, o que eu estranhei muito.

— Ei, Fred! Você viu o Jungkook?

— Ele pediu para que eu te buscasse, e disse também para não se preocupar, pois ele deu uma saídinha e estará em casa mais tarde.

— E por quê ele não disse isso pra mim? 

— Ele não me disse nada a respeito, só pediu para que eu lhe buscasse aqui, senhor.

— Ok... – então me aproximei do carro e o motorista abriu a porta para que eu entrasse.

Chegando em casa, a mesma se encontrava vazia, então ao me aproximar mais da porta da entrada, pude ver que havia uma caixa preta com um laço vermelho em cima, ao abrir havia um bilhete dentro escrito. "Vá em direção a garagem, e verifique as pedras falsas que tem no jardim da casa."

Foi o que eu fiz, fui em direção a garagem e do lado havia um jardim, junto com elas haviam as pedras falsas que foi mencionado no bilhete, e havia outro bilhete também.

"Agora ao lado da pedra que você encontrou esse segundo bilhete, há uma surpresinha pra você."

Eu que já estava meio receoso, peguei a pedra que estava ao lado, e ao pegar uma chave caiu no chão, eu peguei a mesma e fiquei olhando sem entender, foi quando um segundo depois o portão da garagem se abriu automaticamente, e conforme abria, eu pude ver o Jungkook dentro da garagem ao lado de uma... Moto?! Me aproximo e entro pra dentro da garagem, e Jungkook abre os braços e vem em minha direção.

— Espera aí, o que significa isso? – Jungkook me abraça e eu pressiono minhas mãos sobre sua cintura. – desde quando você sabe que eu dirijo moto?! 

— Eu olhei suas redes sociais, então vi que você posta bastante foto com moto. Daí eu pensei: 'por quê não comprar uma moto pro Jimin?" Como você não está mais na sua cidade natal, imaginei que sentisse falta de andar de moto. – beija o meu rosto.

— Eu não posso aceitar, sério, deve ter custado uma grana, Jungkook...

— Vai mesmo recusar um presente? – Jungkook me olhava decepcionado. – não vou aceitar de volta, é um presente, que eu decidi comprar e pensando em você.

— Por quê você fez isso? Digo, ter comprado essa moto pra mim? – o olhava diretamente nos olhos, lhe dando um selinho em seguida.

— Porquê eu te amo, porquê você me ama, porquê nós nos amamos muito e eu quero que você esteja feliz, porquê assim, eu também fico muito feliz.

— Tá, agora me passa o nome do site que você encontrou essa frase. – começo a rir.

— Para, idiota! Eu falei com todo meu coração, tá? Não tem essa de site não. – deu um tapa de leve no meu ombro.

— Por quanto tempo você ficou treinando essa fala no espelho? – continuo rindo, Jungkook solta um suspiro.

— Olha, então acho que não tem problema se eu devolver a moto e pegar um reembolso né... – Jungkook pega a chave da minha mão, e eu afasto a minha mão, impedindo-o de pegar.

— Tá, eu paro me desculpa. – aproximo meu rosto do dele e dou um selinho demorado. – vamos testar a moto? 

— Mas está de noite...

— Qual o problema? O céu está lindo, não temos nada de importante pra fazer agora. Vamos testar... – fiz biquinho.

— Tudo bem, você venceu, só porquê eu não resisto à esse biquinho. – Jungkook me dá um selinho, fazendo em desfazer o biquinho. 

Vamos. – ao lado havia dois capacetes e eu peguei o meu, dando em seguida também outro pro Jungkook, e o mesmo colocou o capacete na cabeça.

Jungkook subiu na moto e eu arranquei com a mesma pra longe de casa, Jungkook estava com suas mãos pressionadas em minha cintura, e havia momentos que ele me abraçava por trás e dizia o quanto me amava e o quanto era loucamente apaixonado por mim também, enquanto eu dirigia, pensava em como a minha vida tinha mudado em menos de 2 meses, fiquei sem lugar pra morar, mas Jungkook me encontrou e me acolheu em sua casa, e coincidentemente ele trabalhava em uma das melhores gravadoras da Coréia do Sul, cantava, dançava, quando em quanto isso eu, apenas cantava e dançava por diversão, mas não deixava de sonhar que um dia eu me tornaria uma celebridade de sucesso, eu acho que de tanto eu ser sonhador, mas não ter uma vida das melhores lá em Busan, a vida teve piedade de mim e resolveu me dar uma chance. Então depois de ir longe com meus pensamentos, eu comecei a dirigir por outro lado da cidade, como eu não conhecia muito a cidade, eu me guiava diante as placas que tinham, foi então que entrei numa rua com movimento nenhum e tinha pouco iluminação, e olhando em volta havia alguns prédios abandonados, obras não acabadas, resolvi parar em um dos prédios que foram um dos poucos que me chamava atenção, Jungkook me agarrada com força pela cintura, como se não quisesse me largar, então depois de um tempo finalmente consegui convencê-lo de descer da moto, o que eu fiz em seguida também.

— Jimin, que lugar é esse? – Jungkook sussurrava. – eu estou ficando com medo, por favor, vamos embora daqui. – começou a me puxar pelo meu casaco.

— Calma. – comecei a rir. – você não confia em mim? – me aproximei dele e o puxei para um abraço.

— Em você eu confio, mas estar aqui à essa hora é diferente.

— Então vem, vamos ver o que tem por aqui. – peguei em sua mão e entrei no prédio, onde a obra não estava acabada ou abandonada.

— Não gosto daqui, é sério. – disse me acompanhando, ele estava com tanto medo que parecia que a qualquer momento ele pularia no meu colo.

— Shh... – olho ao redor do local. – Jungkook, olha! – aponto para uma direção com a minha mão livre.

— O quê?! O que foi? – Jungkook olhava para a direção que eu apontava, e começou a ir pra trás ao ver um elevador, que acredito que da acesso até o último andar do prédio. – espera, não é o que eu estou pensando, né? 

— Acho que sim, adivinha? Nós vamos subir. – corri em direção ao elevador puxando o Jungkook junto também, que corria comigo.

— Jimin, eu te amo, mas por favor, não. – começou a choramingar. – estou com fome, estou com frio. Quero a minha casa. – esfrega suas mãos sobre seus braços.

— Toma aqui. – retiro o meu casaco do meu corpo e vou para atrás dele, colocando o casaco nele, e em seguida cobrindo sua cabeça com a toca do casaco. 

— M-mas, mas e você? Vai morrer de frio, Jimin. – Jungkook parecia preocupado.

— Só de olhar essa tua boca gostosa, me causa um fogo inexplicável, posso me virar, eu só quero cuidar de você.

— E eu de você, vai por mim vamos embora. – Jungkook tenta me puxar pela mão mas não me movo do lugar.

— Só sairemos daqui se irmos ao elevador. – arqueio a sobrancelha.

— Meu Deus, tá bom, eu vou, mas você promete? 

— Prometo. – lhe dou um selinho. – vem comigo. – puxo ele pela mão e entro no elevador, que só estava iluminado com uma lâmpada azul, mas mesmo assim era fraca. Então olhei pra outro lado do elevador e havia alguns botões, apertei no último que tinha. No começo o elevador não se moveu, foi então que depois de três segundos o elevador deu uma tremida e começou a subir o prédio, o que foi o suficiente pro Jungkook se assustar e quase pular no meu colo.

— Eu te avisei, eu te avisei que isso seria uma ideia ruim, você não me escuta. – começo a rir. – para Jimin, eu estou apavorado.

— Estou aqui contigo. – abracei ele, o que por sinal fez ele se acalmar um pouco.

Chegamos ao último andar do prédio, e Jungkook a cada segundo batia um arrependimento de ter tomado em testar a moto comigo, então ao sair do elevador, meus olhos brilhavam ao ver a linda vista pelo qual me deparei, o prédio era realmente grande, acho que tinha uns 20 andares no mínimo, mas era o suficiente pra conseguir ver Daegu inteira por cima, Jungkook pareceu se tranquilar depois de ver a vista, então depois de muito tempo, pude ver um sorriso brotar em seu rosto novamente.

— Isso é... Lindo, isso é lindo demais, Jimin. – ele ia se aproximando, não percebendo que estava indo pra beira demais.

— É, é muito lindo. – o puxei pelo meu casaco. – cuidado, tá querendo se matar? – o puxei mais pro meio do prédio e voltei com a atenção na vista da cidade.

— Até que não foi tão ruim ter vindo até aqui, só de olhar pra essa vista e ter você como companhia, já valeu muito a pena.

Não o respondi, apenas lancei um leve sorriso pra ele e aproximei meu rosto para beija-lo, o mesmo retribui o meu beijo, e em seguida sem atrapalhar o beijo, o fiz deitar no chão do prédio e fui para cima dele, depois de um tempo mudei de posição com ele, fazendo ele ficar em cima de mim enquanto nos beijavamos, então deslizo minhas duas mãos na sua bunda e aperto a mesma por cima da calça mesmo, Jungkook então sorri entre o beijo e morde meus lábios, puxando o mesmo e em logo em seguida largando depois, me enchendo de selinhos e dizendo "eu te amo" repetidas vezes e desce seus lábios até o meu pescoço dando chupões alí, eu solto um gemido baixinho. Mudei de posição novamente e agora eu espalhava beijos e chupões sobre o seu pescoço, com a intenção de deixa-lo louco e saber também que mais tarde marcas no seu pescoço também iriam aparecer. Nós ficamos nos beijando e dizendo o quanto nos amavamos um ao outro, então em seguida eu me deitei no chão do prédio e comecei a observar as estrelas, enquanto Jungkook dizia que meu sorriso era tão lindo quanto aquelas estrelas, que o brilho dos meus olhos brilhavam mais do que as estrelas, e eu perguntando novamente em que site ele pegava aquelas frases fofas, e o Jungkook ficava bravo e se calava por um tempo. Ficamos um tempo deitados e abraçados no chão frio daquele prédio, então eu e o Jungkook começamos a ouvir um barulho vindo lá de baixo do prédio, mais precisamente do 1° andar, foi então que Jungkook me olhou com um olhar assustado.

— Jimin, você ouviu isso? 

— Uhum. – concordei com a cabeça.

— E se for um ladrão ou um estuprador? 

— Relaxa, a gente deve ter ouvido errado. – permaneci deitado e olhando para o céu banhado de estrelas.

— Achei vocês! – ao ouvir uma voz eu e o Jungkook levantamos em um pulo, e ao olhar para a direção de onde tinha vindo a voz, mas me tranquilizei ao ver quem era, enquanto Jungkook estava de costas escondendo o rosto e choramingava alguma coisa.

— Jungkook, não é um ladrão, é só o Min Yoongi. – levo minha mão em um dos ombros de Jungkook e faço ele se virar pro Yoongi, então em seguida Jungkook olha, e sua expressão muda para raiva.

— Seu filho de uma mãe! Quer me matar  de susto? Me matar do coração? – pressiona sua mão sobre o seu próprio peito. – eu poderia ter tido um ataque cardíaco. – Min Yoongi começa a rir.

— Como nos encontrou aqui? – pergunto. – estamos do outro lado da cidade.

— Eu na verdade moro nesse lado da cidade, não moro lá pela zona de vocês. 

— Mas como nós encontrou aqui? – pergunta Jungkook que se aproxima do Yoongi.

— Em que porra de planeta você vive, Jungkook? Não sabe que rua é essa? – pergunta Yoongi.

— Não sei onde estamos, Jimin que me trouxe aqui. 

— Você está na rua da minha casa, caralho! Eu estava conversando com uns amigos meus alí na frente de minha casa e do nada vocês do nada doidos entraram nesse prédio aqui. Eu no começo não me importei, claro, porquê eu realmente não me importo com vocês, mas como vocês estavam demorando, e tinha uma moto estacionada alí, resolvi seguir vocês.

— Ou seja, é muito amor envolvido. – disse Jungkook.

— Sai com esse papinho pra lá. – disse Yoongi irritado. – só vim conferir se vocês estavam vivos, vou me embora, valeu.

— Espera, nós vamos com você, não é, Jimin? – Jungkook olhava pra mim e eu concordei com a cabeça.

— Então vamos, não quero perder meu precioso tempo com vocês. – caminha em direção ao elevador e espera nós dois, então entramos no elevador e Yoongi aperta para descer.

Enquanto o elevador descia, o silêncio tomou conta onde estávamos, então ao olhar em direção ao Yoongi, ele estava me olhando, e quando eu o olhei, o mesmo desviou o olhar e fingiu estar olhando outra coisa, Jungkook não percebeu nada, e mais uma vez eu olhei para o Yoongi que tinha voltado a me olhar e eu ver que eu estava o olhando também, desvia o olhar novamente e disfarça com uma tossida. Chegamos ao primeiro andar e andamos em direção a minha moto, então Yoongi se aproximou e nos disse que estaria sozinho em casa hoje, que a garota que ele estava pegando deu um gelo nele, deixando-o totalmente sozinho, pensei em arranjar uma desculpa para não ir, mas Jungkook concordou em ir até sua casa e eu acabei não falando nada, a casa do Yoongi era bonita como a de Jungkook, porém um pouco menor, e não havia funcionários no local, Jungkook sentou no sofá e Yoongi fez o mesmo, sentando em outro sofá.

— Yoongi, você por acaso teria... Um casaco pra me emprestar? – disse tirando o meu casaco de seu corpo. – acabei não me agasalhando, e o Jimin acabou me dando o dele pra mim. – Jungkook me devolve o meu casaco, sem parar de olhar para o Yoongi.

— Claro, vai lá no meu quarto e escolhe algum casaco que lhe agrade. – Yoongi agora estava com um copo de whisky na mão, e deu um gole no mesmo.

Enquanto Jungkook subia as enormes escadas da casa de Yoongi, o mesmo voltou a me lançar o mesmo olhar igual o daquela hora no prédio, então eu comecei a sentir medo, porquê agora ele não desviava o olhar de mim, mesmo eu vendo que ele estava me encarando.

— Você é tão bonito, Jimin. – toma um gole do seu whisky mas não tira os seus olhos de mim. – Jungkook tem muita sorte de ter um homem assim como você na vida dele.

— O que você está falando? Como assim?! – o olhei incrédulo.

— Desde a primeira vez em que te vi, não parei de pensar em você, sinto coisas muito estranhas no estômago quando estou perto de você. – pisca pra mim.

— Deve ser problema de estômago, tome estomazil. 

— Esse problema tem nome, se chama Jimin, e eu acho que só irá melhorar quando seus lábios se chocarem aos meus.

— Você só pode estar brincando. – comecei a rir, e então Yoongi se aproxima de mim junto com seu rosto, agora podia ver o seu rosto só que bem de perto.

— Yoongi, saia daqui, o Jungkook pode ver isso. – disse virando o rosto.

— Qual é, Jimin-ah... Vai dizer que você não me acha bonito? Vai resistir? Não faça isso... Afinal você nem está namorando o Jungkook... – Yoongi agora pega uma de minhas mãos e começa a deslizar minha mão pelo seu corpo, e na hora que eu sinto minhas mãos sobre seu corpo, tiro dali com urgência, levanto do sofá e me afasto dele, então começa a rir. – eu sei que um dia você vai querer ficar comigo, mas saiba que quando você querer, irá ser tarde demais.

— Pare, Yoongi... Nós somos colegas de trabalho, nós vamos trabalhar juntos a partir de hoje, não faça eu ter medo de ser o seu amigo, quero uma bela amizade entre a gente.

— Foda-se a amizade, eu quero você pra mim, Jimin, cedo ou mais tarde você será meu. – Yoongi sussurra.

— Algum problema aqui, gente? – diz Jungkook descendo as escadas, estava agora com um casaco azul.

— Não Jungkook, problema nenhum. – diz Yoongi se afastando de mim e indo sentar novamente no sofá.

— Min Yoongi estava falando sobre um desconforto estomacal, então disse para ele tomar um estomazil. – me sentei novamente, só que agora bem longe do Yoongi.

— É, acho que comi algo que não me caiu muito bem não. – Yoongi passava a mão por sua barriga e fazendo uma carinha de dor.

— Tadinho do meu Yoongi. – Jungkook se aproxima do Yoongi e passa a mão sobre os seus cabelos. – você irá ficar bem, é só cuidar o que você come.

— Tem razão, vou procurar comer coisas mais saudáveis e ao mesmo tempo gostosas também. – Yoongi me olha agora com um sorriso malicioso.

— Jimin, vamos embora. – Jungkook vem em minha direção lentamente e me puxa para que eu me levantasse do sofá. – estou ficando com sono e temos que acordar cedo amanhã.

— Tudo bem, vamos. – me levanto, e vou em direção a porta, andando com Jungkook agora de mãos dadas.

— Tchau Yoongi, até amanhã.

Jungkook vira de costas indo em direção a saída, e então olho pro Yoongi para me despedir, e ele me manda um beijo em forma de selinho, então desisto de dar tchau a ele e acompanho Jungkook até a minha moto, Yoongi nos observava escorado na porta da sua casa, e assim me lança um sorriso e um piscar de olhos pra mim, o ignoro ligando a minha moto e esperando o Jungkook subir na mesma. 

Demoramos um pouco pra chegar em casa, pelo fato de estarmos no outro lado da cidade, Jungkook não falou nada durante a viagem até em casa e eu resolvi não falar nada também, deixando ele no seu próprio espaço. Chegamos em casa e eu guardei a minha moto na garagem, e então entrei em casa e Jungkook já estava dentro de casa enquanto eu estava na garagem admirando a minha moto novinha. Fui em direção ao seu quarto e Jungkook se encontrava deitado, e pensativo como antes. Me aproximei da sua cama e fui engatinhando até chegar perto dele, então eu me deitei ao seu lado e fiquei o encarando.

— Você parece pensativo. – levo uma de minhas mãos até seu rosto e fico acariciando a mesma. – o que você tem?

— Foi uma aventura e tanto hoje. – Jungkook sorri. – só estou pensando no que aconteceu. – olha pra mim e beija a minha testa. 

— Gostou de ter ido lá? – sorrio, lhe dando um selinho sobre seus lábios.

— Fiquei com um pouco de medo, mas eu gostei sim, tirando o susto que o Yoongi nos deu também, não gosto de levar sustos.

— De qualquer forma eu iria te proteger, eu manjo nos paranaue. – pisco pra ele e o mesmo começa a rir. – sério, sou faixa preta, qual louco teria coragem de me enfrentar?

— Você não mata nem uma mosca, Jimin, quanto mais manjar nos paranaue com alguém.

— Ha, Ha, Ha, vai achando isso, depois não vem atrás de mim pedindo pra eu te proteger.

— De qualquer forma, apenas com um abraço seu eu já me sinto seguro, só isso basta pra eu saber que o meu porto seguro é você. 

— Eu te amo tanto... – lhe dou um selinho. – obrigado por ter aparecido no pior momento da minha vida, você conseguiu tornar a minha vida de pior pra melhor, e eu te devo muito por isso.

— Primeira vez que eu te vi, eu já senti um forte sentimento dentro do meu peito, e quando eu ouvi sua voz, eu gostei ainda mais de ti, porém nunca tinha imaginado que eu te amaria um dia, que eu ficaria complementamente apaixonado por você.

— Nunca é? – o olho decepcionado. – pensei ter feito alguém se apaixonar por mim a primeira vista.

— Eu te achei lindo a primeira vista, mas daí eu pensei que você fosse hétero, até me dar o primeiro beijo, e então eu comecei a criar várias expectativas. – Jungkook ri. 

— Eu sei que eu sou lindo, não precisa ficar me lembrando disso. – pisco pra ele.

— Convencido! – Jungkook me dá um leve tapa no meu braço, fazendo-me rir fraco.

— Não é por ser convencido, eu só trabalho com verdades. 

— Eu só não discordo com você porquê eu realmente acho você muito lindo mesmo. – me dá um selinho. – tem toda razão em ser convencido.

— Eu também te acho muito lindo, eu sou completamente apaixonado por você... 

Então o celular do Jungkook começa a tocar e o peço para atender, mas o mesmo dizia estar com muito sono e pede para que eu veja quem é.

— É um número desconhecido. – olhei na tela do celular.

— Então não atende. 

— Negativo. – finalmente atendo o celular e espero a pessoa do outro lado da linha falar.

— Oi, Jungkook-ah, te liguei pra dizer que estou com saudades de você... Faz tempo que não nos vemos. – disse uma voz feminina do outro lado da linha.

— Quem está falando? Não é o Jungkook quem está falando. – Jungkook agora fica de joelhos na cama e me perguntando quem é.

— Eu fiquei com o Jungkook semana passada, e ele acabou deixando o número dele comigo. Imagino que você deve ser um dos funcionários da casa, certo? – Não sei porquê, mas pude sentir um cinismo em sua voz, se a garota está dizendo que saiu com ele semana passada, isso quer dizer que Jungkook se encontrou com ela quando nós já estávamos juntos, ele por acaso está me tirando pra otário?

— Sim, sou um dos funcionários da casa. – sorri de leve e olhei novamente para Jungkook, que me olhava sem entender nada, fechei meus punhos com força de raiva.

Ok, então... Diga para ele me retornar a ligação quando puder, me chamo Bia, quero muito poder me encontrar com ele novamente.

Pode deixar que eu irei avisá-lo sim. – desliguei a ligação sem esperar que ela falasse mais alguma coisa, pois eu já havia escutado o suficiente.

— Jungkook, me explica uma coisa, quem é Bia? – Jungkook ainda me olhava sem entender.

— Bia? Que Bia, Jimin?! – se levanta da cama e vem em minha direção. 

— Como você pode ser tão cínico e mentiroso?! Ligou uma tal de Bia para o seu celular, dizendo estar com saudades de você, que vocês se encontraram semana passada e ela queria matar saudades suas, e que eu me lembre, nós estávamos já ficando na semana passada, pare de mentir pra mim ou vai ser pior! – disse apontando meu dedo indicador para o rosto de Jungkook.

— Jimin, eu não conheço nenhuma Bia, ela pode ter se enganado de número, sei lá, mas desde que estamos juntos eu só fiquei com você, talvez ela ligou para o número errado, só isso. – Jungkook se aproxima de mim e tenta me abraçar, mas eu o afasto de perto de mim.

— Não, ela não se enganou de número, ela disse o seu sobrenome com todas as letras, eu ouvi muito bem, não sou idiota! – aumentei meu tom de voz com o Jungkook, e o mesmo ficou assustado.

— Se você não acredita em mim, o que adianta nós ficarmos juntos? Quem ama confia um no outro, e agora só por quê uma vagabunda que não tem nada pra fazer, liga pra mim e diz estar com saudade, você irá acreditar? Que papelão você está pagando, Jimin, sinceramente.

— Como você queria que eu reagisse depois de receber uma ligação dessas?! Queria que eu sorrisse e dissesse pra você que uma tal de Bia te ligou e disse estar com saudades suas e falasse que está tudo bem? Pensa um pouco na merda que está acontecendo.

— Se você não acredita em mim eu não posso fazer nada, seu idiota! – Jungkook me surpreende então com um forte tapa no rosto, fazendo eu virar o meu rosto com a força atingida no meu rosto.

— Jungkook... – pressionei minha mão no local onde foi atingido e pude sentir lágrimas querendo cair sobre o meu rosto, e ao olhar o Jungkook, estava com lágrimas nos olhos também.

— Me desculpa, Jimin, me desculpa, eu não queria, eu... – Jungkook correu pra fora do quarto e desceu as escadas de sua casa, me deixando completamente sozinho alí no quarto dele.

— Jungkook? Jungkook, volta aqui! – corri atrás dele e o mesmo já se encontrava na saída de sua casa.

— Ei! Ei! Abra o portão, abra! – Jungkook corria pelo pátio de sua casa em direção ao portão, então da porta de casa o porteiro olhava pra mim e eu fazia não com as mãos, para que ele não abrisse.

— Senhor Jungkook, está perigoso para você sair essa hora para a rua, fique dentro de sua casa! 

— Não interessa, abre a porra do portão agora! – Jungkook gritava com o porteiro.

 

— Eu não posso, preciso cuidar de você, senhor Jungkook. 

— Sou eu quem paga o seu salário, então faça o que eu mandar! 

— Eu posso perder o meu emprego, eu posso ficar sem o meu salário, mas você é como um filho pra mim e eu não vou deixar que saia essa hora da noite!

— Quer saber?! Vai se danar, cara! Não tem só essa saída aqui, tem outra e eu posso muito bem sair por lá. – Jungkook se afasta do portão rapidamente e vai em direção aos fundos da casa, e na hora eu lembrei que tinha uma saída nos fundos da casa.

Olhei para o porteiro e ele fez sinal para que eu fosse correr atrás de Jungkook, e foi o que eu fiz sem pensar duas vezes, como a casa era grande, demorei um pouco pra chegar aos fundos da casa, e ao chegar lá, Jungkook já tinha conseguido abrir o portão e sair de dentro de casa, saindo rapidamente para a rua. Corri atrás de Jungkook e o mesmo já estava distante de mim, e eu já estava cansado e a procura de fôlego, sem ar, como Jungkook era um pouco mais alto que eu, ele corria mais rápido, e eu não estava conseguindo alcança-lo de forma alguma, e mesmo chamando por seu nome repetidas vezes para parar, ele nem sequer olhava pra trás. Foi então que ao ficar olhando o Jungkook, sem tirar os olhos dele para não perde-lo de vista, eu atravessei uma rua correndo e não olhei para os lados, e logo senti uma dor insuportável na minha cintura e minhas pernas, um carro me atingiu e com a velocidade que o carro estava, acabou me jogando pra longe e fazendo eu ser jogado pra longe e cair com tudo no chão, eu ainda podia ver o Jungkook correndo enquanto eu estava no chão, mas ele ao ouvir a batida do carro, rapidamente ele vem em minha direção e se ajoelha do meu lado.

— Jimin? Jimin?! Por favor Jimin, fica acordado, não feche os olhos. – Jungkook começou a chorar desesperadamente enquanto me segurava em seus braços. – Jimin meu amor, me desculpe, eu te amo, não me deixe por favor! – Jungkook passava sua mão sobre o meu rosto e ao ver partes do meu corpo sangrando ele se desespera. – O que eu fiz, meu Deus? Eu sou um monstro, um monstro! 

Nesse momento pude ouvir sirenes, e conforme o tempo passava, as sirenes ficavam mais altas, chegando mais perto de mim.

— Senhor? Senhor? Afaste-se daí, você não pode tocar nele. – disse um homem que se aproximou, e pegou Jungkook pelos braços e fez com que se afastasse de mim, e pela roupa que vestia, deduzi que era alguém para me socorrer.

— Sai, eu não quero me afastar dele, eu fui o culpado disso, deixa eu ficar perto dele! – Jungkook se debatia aos braços do enfermeiro.

— Você sendo o culpado ou não, não importa, não pode encostar nele, só os enfermeiros. – disse firme para o Jungkook, que então se atirou no chão e chorava ainda desesperadamente.

Eu não estava conseguindo falar, e nem me mexer, a única coisa que eu conseguia mexer eram os meus olhos, então ao mover meus olhos para o outro lado, uma moça e um homem se aproximam de mim com uma maca, e começam a me fazer perguntas, pelo qual não conseguia responder, então eles contaram de 3 a 0 e me colocaram em cima da maca, e em seguida numa pequena cama, em depois me levaram pra dentro de uma ambulância e pareciam preparar alguns medicamentos.

— Rapaz, nós queremos te ajudar, pode nos dizer o seu nome? – diz um dos médicos que estava sentado ao meu lado e mexendo em algo que parecia um soro, logo em seguida ele enfia uma agulha no meu braço e eu gemi de dor.

— J-ji... Jimin... 

— Seu nome é Jimin? Muito bem, Jimin, irá ficar tudo bem, não se desespere.

— Jung... Jung, Kookie... Ah.

— Jungkookie? Por acaso ele é o rapaz que está ali do lado de fora?

— Sim... 

— Entraremos em contato com ele, mas agora temos que cuidar de você, está muito ferido. – disse um dos enfermeiros que limpava o meu sangramento.

Depois de um tempo, minhas visões começaram a ficar embasadas e escuras, então eu só ouvia o barulho da sirene e no lado de fora podia se ouvir Jungkook ainda chorando e discutindo com um dos enfermeiros que tentavam acalma-lo e dizer que ele não poderia entrar dentro da ambulância comigo. A partir desse momento eu só lembro que uma escuridão tomou conta dos meus olhos, só que dessa vez eu não escutei mais nada, nada de enfermeiros me fazendo perguntas, nada de sirenes, nada de Jungkook chorando desesperadamente, estava tudo totalmente escuro e silencioso, e as dores que eu sentia por todo meu corpo também haviam parado





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