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História Uncertain Destiny - Encontro


Escrita por: nahcahtahuh

Notas do Autor


ANTES DE QUALQUER COISA... PARABÉNS NANAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA <3
Fiquei tão feliz em ver aquelas fotineas maravilhosas dele que morri <3333333333333333
E CADA TEASER DO DREAM É UMA MORTE DIFERENTE, preparem o meu funeral no dia 17 (Imaginem se o Jaemin estivesse no comeback? Acho que morreria nos 3 primeiros segundos de música hjegfjhvjh)
(Ainda não superei o fato de que vão ser mais 6 músicas sem a voz dele, mas ok, vou parar de falar sobre isso antes que a bad volte)

Enfim, desculpem a demora, mas vocês já sabem o motivo kkkjjkj
Espero que gostem, boa leitura e até as notas finais <3

Capítulo 23 - Encontro


Fanfic / Fanfiction Uncertain Destiny - Encontro

POV – Winwin

 

- Pai, é realmente necessário ir agora? – Eu estava sentando no sofá observando meu pai ir de um lado a outro enquanto fazia uma ligação, provavelmente estava ligando pra “ela”.

- Sim. – Ele respondeu enquanto desligava a ligação.

- Não está atendendo? Talvez ela tenha fugido de novo. – Falei ironicamente, queria transparecer a minha insatisfação.

- Não importa, vamos mesmo assim, eu falo pra ela vir da próxima vez até você, caso ela não esteja em casa.

- A gente acabou de chegar de viagem pai, vamos descansar, amanhã falamos seja lá o que ela quer falar.

- Winwin, não adianta ficar adiando ok?

- Acontece que foi ela que adiou esse encontro por quase 20 anos! – Tentei não me alterar tanto, mas minha vontade era de ter explodido essa frase em gritos.

- Eu também não estou feliz em revê-la. – Ele suspirou. – Se você tá assim sem nem ter criado uma história com ela, imagina eu! Sabe, que Aika não escute isso, mas me machucou saber que ela queria falar somente com você, eu só queria um pedido de desculpa dela, não quero manter um contato, mas poxa ela me machucou muito, e quando ela foi embora eu ainda a amava, foi muito difícil superar, se a Aika não tivesse aparecido e mostrado que era possível eu amar novamente e ser feliz novamente, era capaz de eu estar ainda preso aquele sentimento, mesmo depois dela já ter uma família. – Eu ia falar, mas antes que eu começasse ele continuou. – Por favor Winwin, para de complicar as coisas e vamos logo... Acredita que eu e Aika já brigamos por causa disso? Então por favor, faça esse meu sacrifício valer a pena.

- Brigaram por quê?

- É que no dia do desfile ela não sabia que... Na verdade nem eu sabia... – Ele parou por um instante, eu não entendi o que ele queria dizer. – Enfim, ela brigou porque ficou com ciúmes, esquece isso, apenas lembre-se, independente de qualquer coisa, ela é sua mãe. – Suspirei derrotado e me levantei do sofá.

- Ok. – Respondi sem ânimo, nada do que ele dissesse me faria sentir melhor.

- Você avisou ao Yuta e a Aika que estamos saindo?

- Eu dei tchau quando vim pra sala, mas você ta demorando tanto que já se faz uns 15 minutos.

- Vá avisar então, eu vou ligar pro Hansol pra saber se ele tá em casa com meu carro.

- Mas a Aika ta dando banho no Yuta.

- E? – Ele perguntou e já se virou digitando o número do Hansol.

 

            Fui até meu quarto e bati na porta do banheiro.

 

- Pode entrar. – Aika respondeu.

- Yuta ainda ta no banho não é? – Podia ouvir a água caindo do chuveiro.

- Como se você nunca tivesse visto ele pelado. – Meu rosto queimou quando ela proferiu essas palavras, agradeci que ninguém estava me vendo nesse momento, porque eu comecei a lembrar da última vez que vi o Yuta completamente nu e senti umas certas vontades de repetir tudo aquilo... Dei leves tapas em meu rosto pra ver se eu acordava. – Não vai entrar?

            Abri a porta e Yuta estava apoiado no ombro da Aika com a perna engessada afastada da água, era um modo meio arriscado de dar banho, mas Yuta disse que não queria que contratasse enfermeira nenhuma pra dar banho nele, que estava “cansado de hospital”, ele é tão teimoso que as vezes dá vontade de bater nele.

- Meu pai pediu pra avisar que estamos saindo agora. – Me aproximei deles e tentei ao máximo olhar pro rosto deles e esquecer o corpo do Yuta.

- Pensei que já tivessem saído, até me espantei quando ouvi sua voz. – Aika falou enquanto desligava o chuveiro.

- Winwin... – Yuta segurou minha mão com sua mão livre e molhada. – Tenha calma, por favor. – Ele me puxou pra um pouco mais perto e minha vontade foi de beija-lo, eu realmente precisava me acalmar e aquilo com certeza me acalmaria um pouco mais.

- Eu to super calmo. – Forcei um sorriso.

- Eu te conheço Sicheng, não adianta fingir.

- Ai merda, esqueci sua toalha Yuta. Winwin, você pode segurar ele aqui? – Assenti e Aika me ajudou a apoia-lo em mim.

 

Quando ela saiu o rosto dele estava tão proximo ao meu que só precisamos unir nossas bocas, foi um beijo lento e intenso e no fim demos vários selinhos, aproximando nossas testas logo em seguida e continuando com os olhos fechados. Depois de alguns segundos abri meus olhos, olhei para baixo e percebi um Yuta levemente alterado.

- Porra Yuta. – Sorri. – Não acredito que você já tá assim.

- Eu não tenho culpa se você causa esses efeitos em mim. Bem que você podia me aliviar não é? – Ele sorriu maliciosamente.

- Não, eu tenho que ir e sua mãe daqui a pouco volta.

- Não posso nem ter minha privacidade com você, tenho saudade do nosso quarto de hotel. – Sorri e a Aika chegou logo em seguida.

- Obrigada Winwin. – Ela sorriu, cobriu o Yuta e eu a ajudei a coloca-lo na cadeira de rodas.

- Vou indo, até mais tarde. – Dei um abraço na Aika e um beijo na bochecha do Yuta. Quando estava me virando pra ir ele segurou em minha mão.

- Se cuida, eu t... – Eu sabia o que ele queria falar, e eu queria falar o mesmo... Lembrei então que estávamos um dia nas internet da vida e acabamos vendo varias formas de dizer “Eu te amo”, era uma boa hora de utilizar algumas que aprendemos.

- Mahal Kita (Eu te amo em Filipino) – Sorri e beijei sua mão.

- Mahal Kita. – Ele devolveu o sorriso.

- Que significa isso? – Aika perguntou.

- É tipo Fighting. – Yuta mentiu, tadinha shgvhjd.

- Em que língua?

- Winwin você ta atrasado, vai logo. – Yuta desconversou.

- Não to com pressa. – Respondi.

- Vai logo. – Ele respondeu me virando e dando tapinhas em minha bunda, eu sai sorrindo e voltei pra sala.

- Achei que tivesse morrido. – Meu pai falava sentado no sofá.

- Eu estava ajudando a Aika. Mas por que você não foi até lá?

- Eu aproveitei pra tentar falar com sua mãe.

- Conseguiu?

- Sim, ela está em casa. Vamos?

- Tem que ir né.

- Vamos primeiro na casa do Hansol.

 

            Fomos até a casa do Hansol que era bem próxima a nossa e quando chegamos tocamos a campainha, mas quem atendeu foi o irmão dele.

- Oi? – Ele apareceu na porta e logo me reconheceu. – Ah, Oi! – Ele sorriu, e o sorriso dele era tão bonito que me lembrou o do Yuta. – Você é o menino das alianças né? – Sorri e afirmei. – Você quer falar com o Hyung?

- Sim, meu pai veio pegar o carro.

- Então o carro era seu? Ele vai ficar triste, ele saiu muito essa semana de carro com o Kun.

- Pede pra o Kun vim buscar ele de moto. – Sorri. Saber que o Kun e o Hansol estavam ficando me deixava feliz, primeiramente porque eu via que finalmente o Kun tinha percebido que outras pessoas gostavam dele e podiam fazê-lo feliz, e segundamente (?) porque o Hansol parecia gostar dele e estar feliz também.

- Vou lá chamar ele. – Antes de ir ele abriu o portão e depois correu pra chamar o Hansol. Não demorou muito e ele apareceu.

- Oi Winwin, Oi Yuan. – Ele me abraçou e apertou a mão do meu pai enquanto se curvava. – Aqui está a chave do carro, e muito obrigado por ter confiado em mim, acredito que não está com nenhum problema.

- Espero que você tenha aproveitado bastante. – Meu pai falou sorrindo e pegando as chaves do carro.

- Aproveitei sim, da próxima o senhor pode deixar comigo de novo se quiser. – Sorrimos.

- Claro!

 

            Entramos no carro e eu fiquei mais nervoso, parecia que aos poucos eu percebia o que estava prestes a acontecer... 19 anos, minha vida toda sem conhecer uma mulher que se diz ser minha mãe... E eu ainda teria irmãos.

- De que alianças o irmão do Hansol estava falando? – Meu pai quebrou o breve silêncio que havia se formado.

- É que um amigo meu vai pedir um outro amigo meu em namoro, e eu fiquei responsável por comprar as alianças, já que eles estão sempre juntos.

- Quais amigos? Eu conheço?

- Johnny e Ten.

- Ah sim, lembro um pouco deles... São os que ganharam o desfile né?

- Sim. Pai...

- Hm?

- O que você acha disso?

- Disso o que? – Ele perguntou confuso.

- Disso... Deles namorarem.

- Eu acho que se eles se amam e estão dispostos a enfrentar a sociedade, não tem problema algum. A verdade é que essa “sociedade” deveria parar de cuidar da vida alheia e ir tomar conta da própria, que às vezes tá uma merda, mas de tanto falarem dos outros acabam esquecendo.

- Verdade... Espero que a família de ambos aceitem, eu tenho um amigo que foi espancado pelo próprio pai quando ele descobriu que ele era gay.

- Sério? – Meu pai pareceu se preocupar.

- Sim, mas já está tudo bem, ele agora tá morando com a tia dele, junto com a mãe.

- E o pai dele foi preso?

- Não, eu não sei muito bem o que aconteceu, mas no fim ele só foi obrigado a se manter afastado... Eu achei muito errado, mas ok.

- É, na maioria das vezes a gente não pode fazer nada e só tem que aceitar.

- Mas a mãe do Ten parece ser legal e aceitar bem a relação dos dois, pois eles estavam juntos no desfile e também ela ta passando uns dias com a família na casa do Johnny, então não tem como ela não aceitar. – Acabei lembrando do olhar que a mãe do Ten lançou sobre mim, aquilo me causou arrepios novamente, eu não conseguia entender aquela sensação. Percebi que meu pai estava nervoso, mais nervoso que antes.

- Você já esteve na casa do Johnny? – Estranhei a pergunta repentina.

- Não, por que?

- Nada, apenas curiosidade. – Decidi ignorar, não estava com cabeça pra insistir.

- Ainda estamos longe?

- O GPS mostra que estamos bem perto e... Chegamos. – Ele parou em frente a uma casa muito grande, talvez uma mansão? Não sei.

- Caralho, que casa gigante! O que ela é pra ter alugado uma casa dessas só pra passar uns dias?

- Não é alugada, é de um amigo do filho dela.

- Ah... – Interfonamos e uma voz masculina atendeu.

- Sim?

- É Yuan, eu queria falar com a Yi Jie. – Meu pai respondeu.

- Yi j... Ah sim, mas agora o nome dela é Kulap. – A voz masculina respondeu e eu revirei os olhos, quanta frescura... Porém também algo dentro de mim me fez achar que já tinha ouvido aquele nome em algum lugar.

- Me desculpe, quero falar com a senhora Kulap.

- Pode entrar. – A voz masculina permitiu a nossa entrada e adentramos o local.

            Assim que chegamos a porta ela foi aberta, e um garoto muito alto (Provavelmente a tal voz masculina vinha dele) apareceu, ele provavelmente deveria ser um dos meus irmãos, mas era estranho, o rosto dele não parecia desconhecido, e ele me olhava com uma cara de espanto.

- Olá, eu sou o Yukhei, filho mais novo da Kulap. – Ele deu um sorriso fraco, o clima estava meio tenso.

- Eu sou o... Yuan. – Continuei calado, não pretendia me apresentar, só queria ir embora o mais rápido possível. – Se apresente. – Meu pai puxou o meu braço de leve me fazendo ficar mais próximo.

- Sou o Sicheng. – Respondi friamente e permaneci com a cara fechada, não pretendia fazer amizades.

- Nós viemos aqui para... – Meu pai começou a falar mas Yukhei o cortou.

- Eu sei, minha mãe me contou tudo. Podem me acompanhar. – Minha vontade era de responder “Sua mãe te contou a versão dela, se fazendo de vítima provavelmente” mas eu poderia levar um soco, e mesmo ele sendo mais novo, ele parecia ser mais forte que eu.

            Começamos a subir as escadas e cada degrau aumentava o aperto em meu peito, minhas mãos começaram a ficar frias, e o coração disparava mais a cada segundo que passava. Chegamos a porta de um quarto, Yukhei parou e se virou para nos olhar de frente.

- Ela está aqui dentro, podem entrar. – Ele saiu de perto e foi em direção as escadas, descendo logo em seguida. Levei minha mão a maçaneta e meu pai me interrompeu que abrisse.

- Você ta pronto? – Ele perguntou olhando no fundo dos meus olhos.

- Não. – Respondi com sinceridade.

- Fique calmo, ok?

- Estou calmo. – Dessa vez eu menti, e então abri a porta devagar.

            Ela estava sentada na beirada da cama de cabeça baixa, seus cabelos longos cobriam seu rosto, mas assim que ela percebeu que nós dois estávamos dentro do quarto ela ergueu lentamente sua cabeça e seu rosto pode ser revelado, seus olhos estavam vermelhos, e novas lágrimas já se formavam, mas o que realmente me chamou atenção não foi isso.

- Pai, por que a mãe do Ten está aqui?


Notas Finais


Eu não tenho muito o que falar hoje (Da última vez que falei isso eu praticamente escrevi uma bíblia logo após), mas então é isso, parabéns a quem já sabia que a mãe do Ten é a mãe do Winwin, porque eu dou pistas há anos né KKKK

Um beijo pra quem leu e até o proximo capitulo ;*


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