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História Unchained - Paladins - The Prophecy (Part 3)


Escrita por: LouisPhellyppe

Notas do Autor


Oi pessoal, desculpa pelo atraso.

Aqui vai a terceira (e talvez última :v) parte da explicação sobre a profecia.

Obs: Quero pedir desculpas por qualquer comentário que não respondi. O Spirit não me ajuda muito com notificações e eu acabo me perdendo, quando encontro alguns comentários sem resposta me sinto um monstro sem coração ;----; ( Se eu não respondi é pq não vi ainda, eu nunca vou ignorar nenhum comentário )

Boa leitura meu povo o/

Capítulo 61 - The Prophecy (Part 3)


Fanfic / Fanfiction Unchained - Paladins - The Prophecy (Part 3)

O clima ficou um pouco mais pesado após a chegada de Ash. Aproveitando que já estava consciente, Ying pôde cuidar dela e deixar de repouso até se sentir melhor para vir falar conosco.

Alguns minutos que ela chegou e seu pai veio do escritório completamente ansioso e emocionado ao ver a filha novamente após alguns anos.

Mas os gêmeos ainda partilhavam um pequeno olhar de julgamento para mim, o que estava me incomodando.

- Então...vamos mesmo fingir que isso não aconteceu? - Emily falou cruzando os braços e ficando emburrada.

- Ela é nossa inimiga. - Amy olha para mim.

- Ela não é inimiga. Ela foi usada como eu. - Serro o olhar para ela da mesma forma e começamos a trocar faíscas.

- E todos aqueles soldados que serviam a ela? Eles mereceram o destino que tiveram? - Tony perguntou calmamente, mas com um leve tom de indignação.

- Se tem alguém que merece ser culpado, é o Mal'Damba. - Digo tentando me acalmar.

- Pode ser que ele esteja morto. Se for isso você vai querer passar a culpa pra quem? - Amy diz enfurecida.

- Não estou escolhendo um culpado. - Respondo no mesmo tom e me levanto nervosa.

- Garotas? - Tony tentou apartar a discussão.

- Então por que tanto defende ela? - Amy se levanta fechando os punhos.

- Porque de todos os culpados, ela é a única que não queria que isso acontecesse. - Digo me levantando da mesma forma.

- Como tem toda certeza disso?

- Você não tem ideia do quão horrível é ser manipulado por aquela coisa. - Cassie também se levantou e falou calmamente.

- Você se vê fazendo coisas que não queria e não sabe se é a realidade ou um pesadelo sem previsão pra acabar. - Lin reage da mesma forma.

Amy apenas respira fundo cruza os braços.

- Amélia, não estou dizendo que você também tem que confiar nela. Apenas dê uma chance dela se redimir. - Me aproximo e coloco a mão sobre seu ombro.

Ela empurra meu braço e me olha brava. - Vocês podem dar uma chance. Minha irmã está desaparecida por culpa da Legião e se ela estava envolvida, também merece pagar como TODOS OS OUTROS. - Ela vira as costas e sai pelo corredor.

- Amélia... - Tony se levanta para ir atrás mas Ying coloca a mão em seu ombro e balança a cabeça negativamente.

- Dê um tempo a ela. - A médica suspira.

- Tony...você...confia em mim, certo? - Olho preocupada para o albino.

Ele respira fundo se senta novamente. - Confio em você. Só não tenho certeza se realmente deveríamos confiar na Ashley.

- É o que vamos descobrir ainda. - Emily diz em um suspiro.

- Então...quer dizer que ela morava aqui? Digo...o senhor Roberto é pai dela? - Lin me olha curioso.

- Sim. Eu prometi para o Fernando que traria ela de volta pra casa. - Respondo cabisbaixa.

- No final das contas você conseguiu. - Cassie deu uma tímida risada.

- Ainda não, precisamos ouvi-la antes. - Respondo ainda preocupada.

- Estou aqui. - Ash responde no corredor enquanto caminha devagar em nossa direção.

Sua presença mais uma vez trouxe um silêncio constrangedor, até que ela senta no sofá em nossa frente.

Ela vestia uma calça preta com algumas chapas de metal, suas botas de aço e uma blusa de frio também preta com um colete de aço por cima.

- Você sempre está está de armadura? - Cassie levanta uma sombrancelha e cruza as pernas.

- Por mais que eu tire em algumas batalhas, ficar sem armadura me trás a mesma sensação de ficar nua. - Ela explica e ao ouvir, Lin cora. - É como minha pele.

O silêncio se estabalece mais uma vez enquanto ninguém conseguia dizer mais nada. Até ela mesma tomar a providência.

- Lin... - Ela abaixa o olhar com um tom triste.

- Sim senho...quer dizer...sim. - Ele engole em seco.

- Eu quero pedir desculpas por tudo o que aconteceu com você. Você não merecia ser manipulado e torturado como foi por tanto tempo. Eu...fraquejei e não...estive do seu lado pra te proteger quando você sempre esteve do meu. Você é a pessoa mais disciplinada que já trabalhei junto e sempre me deixou orgulhosa. - A grandona diz olhando para baixo e levanta o olhar para ele.

- Eu... - Ele abriu um sorriso e tentou responder mas ela o interrompeu antes.

- Cassie... - Noto seus olhos querendo encher de lágrimas, mesmo que ela não parecesse estar triste. - A melhor e mais inteligente combatente que já tive. Eu te traí quando mandei te trazerem de volta e não me perdoo por isso. Eu sei o quanto você pode ser uma incrível caçadora como o seu pai. - Ela abre um pequeno sorriso e a ruiva cora imediatamente.

- Você conhece meu... - Cass tenta dizer mas é interrompida.

- Maeve. - Ela olha para mim e abre um pequeno sorriso. - Eu não sei como pude te subestimar tantas vezes. A soldado mais corajosa e determinada que já trabalhou comigo. Você pode achar que não, mas eu sei de tudo o que você é capaz, coisa que nem você sabe. Apenas nunca desista. - Ela finaliza respirando fundo.

- Obrigado Ash. - Eu assenti timidamente.

- Eu queria pode falar com Evie e Kinessa. - Ela olha preocupada.

- Elas foram em uma missão de resgate a alguns dias. - Emily diz pensativa.

- Atrás do seu irmão. - Ying olha séria para a grandona.

- Fernando. - Ela murmura aparentemente preocupada.

- Ashley, precisamos saber o que aconteceu com você depois da batalha. - Lex a olha e ela se surpreende por não ter o notado.

- Lex...você... - Ela cora.

- Direto ao assunto. - Ele serra o olhar e ela engole em seco.

- Bom. Eu lembro que após lutar com vocês, eu ouvia algo como uma voz me chamando. Ela me guiou até uma ponte sobre um grande rio e foi onde a ouvi pela última vez. Sua última ordem foi para pular no rio e afundar. - Ela termina engolindo em seco.

- Você obedeceu sem nenhuma objeção? - Tony levantou a sombrancelha.

- Não tive escolha. - Ela respondeu em um suspiro desapontado.

- Como saiu de lá? - Lex continua serrando o olhar.

- Eu...eu lembro de acordar na beira do rio, já longe de onde entrei e vi uma mulher. Eu não consigo lembrar de sua aparência, como se...ela tivesse entrado em minha mente e apagado sua memória. Mas aqueles olhos. - Ash coloca a mão na cabeça pensativa.

- Aqueles olhos? - Levantei o olhar, curiosa.

- Consigo lembrar dos olhos completamente negros com...pupilas amarelas. - Ela olha para mim esperando por uma resposta.

- Aiyra! - Emily leva as mãos a boca.

- Aiyra? Tipo, Jess? - Tony engole em seco.

- Sim. Eu nunca vou esquecer aqueles olhos. - A baixinha responde preocupada.

- Mas...por que ela me salvaria? - Ash também pareceu preocupada. - É como...se ela precisasse de mim mais pra frente. Você acha que ela teria algum plano pra mim?

- Ela também salvou minha vida depois de quase...me matar. - Digo pensativa.

- Vocês acreditam na possibilidade da Jess estar interferindo nisso? - Cassie nos olhou curiosa.

- Como se fosse escolha dela nos salvar. - Tony também fica pensativo.

- Isso, como se as duas estivessem começando a se tornar apenas uma mente. Suas vontades estivessem se tornando a mesma. - A ruiva explica.

- Faz sentido mas...ainda não justifica o por que eu. Eu fiz mal a vocês e se ela quer os proteger, por que salvou minha vida? - Ash continuou preocupada.

- Tá aí uma coisa que só ela poderia responder. - Cassie diz e respira fundo.

- Ou talvez ela realmente tenha um plano pra você. - Tony levanta uma sombrancelha.

- Mesmo que não tenhamos nenhuma ideia do que possa ser. - Emily conclui.

- A profecia. - Ying diz surpresa.

- Acha que pode ter a ver com a profecia? - Lex fica pensativo.

- Uma vez o livro me mostrou a história por trás do servo em que Serena selou Éris. Logo após a gêmea afetada pelo Abismo ser selada em seu corpo, uma antiga guerreira chinesa o destruiu para que não houvesse chance do retorno da deusa. Mas ela não esperava que após a morte, o servo se tornaria um Takala. - A médica explica gesticulando impressionada, como se tudo começasse a fazer sentido.

- O que é um Takala? - Pergunto curiosa.

- Uma criatura humanoide com a pele rochosa. Dizem que os Takalas nascem quando um ser humano morre na Terra e sua alma é levada para um reino paralelo ao nosso, conhecido como Aurora. Os Takalas não são sempre inimigos, além de até alguns deles mal lembrarem de sua vida humana, iniciando uma nova em Aurora. Mas o caso do servo é diferente, ele voltou em forma de Takala e com sede de vingança. Após ser descoberta sua volta, passou a ser chamado de Terminus. O poder trazido do Abismo o cegou, tornando-o sucessível a qualquer ordem pessoal e com isso quero dizer, as ordens de Éris. - O livro de Ying se abre mostrando a caricatura de um ser Takala e as suas diferenças físicas pra um humano.

- Você acha que eu tenho alguma ligação com ele? - Ash olha curiosa.

- Sim, mas não exatamente você. - O livro passa algumas páginas e para em uma que tinha uma caricatura de uma mulher idêntica a Ash.

- Espera, essa...sou eu? - A grandona olha com medo.

- Sim. Mas acredito que a caricatura está se referindo a sua segunda alma. A guerreira que derrotou o servo está em você. Ela foi a líder de uma rebelião de samurais renegados na China, eles eram conhecidos como Ronins. - Ying explica enquanto passa algumas páginas no livro.

- Então...quando a criatura Takala voltar, ela vai vir atrás de mim em busca de vingança? - Ash levantou as sombrancelhas não muito surpresa e muito menos intimidada.

- Exatamente. - a médica finaliza abaixando o livro e olhando para a grandona.

- Ótimo! - Ela fecha os punhos e estrala os dedos. - Estou precisando descontar um pouco de frustração. - Ela abre um sorriso.

- Dá pra ver. - Emily da uma risadinha.

- Maeve, sabe...podemos conversar...a sós? - Ash coloca a mão atrás da cabeça um pouco tímida.

- Sim. - Respondo curiosa.

Enquanto os outros discutiam sobre a profecia, seguimos pelo corredor e paramos próximas a escada.

- Sabe, eu queria te agradecer por confiar em mim novamente. Eu sei que pode não valer de muita coisa, mas eu quero acabar de uma vez com todo esse caos. Essa guerra me tirou minha mãe e separou minha família. Não aceito morrer antes de por um fim nisso e sei que você é a principal pessoa que me entende. - Ela põe a mão em meu ombro.

- Nós vamos, juntas. - Abro um sorriso tímido pra ela.

- Eu queria te contar que...quando estive perdida por esse tempo, eu tive uma visão. Não sei bem se era uma visão ou apenas um sonho estranho, mas na minha cabeça era muito real, mais do que o comum. - Ela explica pensativa.

- Que visão? - Pergunto curiosa.

- Eu vi Elizabeth. Eu a vi como se estivesse viva. Eu...não sei aonde era, mas era como em uma floresta e ela não estava sozinha. Eu...eu também vi minha mãe. - Ela me olha um pouco triste.

Ao imaginar o que ela dizia, acabo ficando um pouco em choque. Ainda mais por sentir uma ponta de esperança por Elizabeth estar viva.

- Você acha que existe a possibilidade de ser real?

- Me desculpa, eu não sei. Mas eu te prometo uma coisa. Se eu descobrir algum dia que ela ainda está viva, eu vou a encontrar...pra você. - Ela abre um pequeno sorriso pra mim.

Pela primeira vez em anos alguém consegue acender meu pavio de esperança em encontrar Elizabeth novamente.

- Eu acredito em você. Obrigado Ash. - A abraço com força e respirando fundo.

No fundo eu sabia que mesmo que fossem boatos, ter essa esperança em achar Elizabeth já me dava mais forças e motivação para levar isso até o final.

Eu entrei nisso por um motivo e vou acabar com essa guerra por ele. Por Elizabeth. Pela minha mãe!

- Maeve, eu...acho que consegui algo pra você. - Pip diz colocando a cabeça pelo corredor.

- Vai lá, vou ficar um pouco com meu pai. Ele merece minha atenção depois de tanto tempo. - A grandona diz subindo as escadas calmamente.

Eu sigo o pequeno até seu escritório e ele fecha a porta, me preocupando.

- Algo...pra mim? - Olho curiosa para os vários frascos em cima da mesa.

- Exatamente. - Ele aplica algumas gotas de um deles em um só. - Isso aqui, é um amplificador de seus poderes. - Ele levanta seu óculos e me entrega o frasco.

- Você...tem certeza? - Olho o líquido preocupada.

- Sim. Você se lembra da poção que bebeu no dia em que lutou com as deusas? É como aquela, só que permanente... Bom, não totalmente, pra qualquer emergência eu criei um tônico que reverte o efeito, mas caso você aceite os efeitos, tenho certeza que isso iria potencializar todos seus poderes e sua energia. - Ele abre um sorriso confiante, como se tivesse certeza que daria certo. Mas eu senti que podia confiar, por ele ao menos ter criado um antídoto para isso, caso eu mude de ideia.

- Certo, confio em você. É só beber? - Levanto a ampola.

- Sim. - Ele assente e fica me encarando esperando eu beber.

Eu bebo tudo de uma vez e aquilo desse com um gosto horrível.

- Isso tem gosto de...peixe cru, eca. - Digo passando a manga sobre os lábios.

- O gosto vai melhorar, vai por mim. De começo você vai sentir uma tontura forte e um sono começando a vir. Caso venha agora, não precisa resistir, significa que começou a fazer efeito. - Ele explica me ajudando a me sentar em uma poltrona velha.

As coisas estavam começando a girar bem de leve. A velocidade em que estava começando a fazer efeito estava me assustando, pois não havia passado 30 segundos de ter ingerido.

- E eu...devo ir dormir? - Digo um pouco sonolenta.

- Exatamente, vou te ajudar a ir para seu quarto. - Ele me ajuda a levantar novamente e abre a porta do quarto.

Do lado de fora vejo Cassie e Lin passando pelo corredor e vindo até mim ao me ver me apoiando.

- O que houve? - Cassie disse preocupada.

- Ela está sobre o efeito de uma de minhas experiências que vão dar certo, tenho certeza. - O pequeno explica sorridente.

- Tem certeza que ela vai ficar bem, não é? - Lin serra o olhar e abaixa na altura dele.

- Si...sim, confiem em mim. - Ele responde com um sorriso tímido e preocupado com o arqueiro nervoso.

- Eu só preciso...ir...pra cama. - Acabo me desequilibrando e quase caio no chão, sendo segurado por Lin que em seguida me pegou no colo.

- Vamos levar ela pra cima. - Cassie diz olhando meu rosto um pouco pálido.

Começo a sentir um pouco de frio, mas os braços de Lin acabaram ajudando a me aquecer, trazendo uma sensação de conforto.

Aos poucos minha mente vai se apagando até que eu caia lentamente em um sono profundo.


Notas Finais


Espero que tenham gostado do capítulo.

Comentem suas teorias e dúvidas :D


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