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História Unconditional Love - Eatery


Escrita por: RafaelaRM

Notas do Autor


Voltei meus amores e eu sei que demorei então me desculpem mesmo, mas a minha vida está tão corrida e espero que entendam que não vou abrir mão dos meus lazeres para postar.
O capítulo está pronto desde ontem mas não tive tempo de qualquer jeito está aí.
P.S: essa é a roupa que Camila está vestida "hoje".

Capítulo 130 - Eatery


Fanfic / Fanfiction Unconditional Love - Eatery

~Segundo mês de gestação~

Camila pov.

Eu não posso nem explicar o quão superprotetora estou sendo com Lauren, assumo que as vezes é até demais, mas realmente me preocupa o fato de ela estar tão frágil.

No primeiro mês ela definitivamente desenvolveu uma paixão pelo chão e de fato Lern desmaiava a toda hora, já no segundo isso não aconteceu tão frequentemente porém os enjoos aumentaram 300%, Deus me livre de usar perfumes durante esse mês ou mesmo comer algo mais forte.

Como em tantos outros dias eu observava minha morena dormir apoiada em minhas coxas e pensava no quão sortuda eu era, minha família é inegavelmente perfeita e mal posso esperar para a chegada do meu quinto pequeno, particularmente queria que fosse um menino, as garotas da minha casa já me dão cabelos brancos o suficiente, mas ainda não conversei sobre isso com a mulher que está o carregando.

Desde que descobri sobre a gravidez algo cresceu em mim e isso se chama ciúmes, tenho ciúmes quando ela olha, fala ou respira perto de qualquer um e às vezes me pego praguejando meus próprios "irmãos" por terem sua atenção em vez de mim, tento controlar isso ao máximo mas realmente não tiro de minha cabeça que ela junto de meu filho são meus e só meus, o que verdadeiramente me acalma é que esse ciúmes é retribuído na mesma proporção, e eu adoro isso.

- pare de me olhar, Camz - soltei uma risada do seu comentário levando em conta que Lauren mantinha os olhos fechados.
- Eu nem estou te olhando - me defendi com o sorriso nos lábios e Lern abriu os olhos e sorriu largo.
- Sei... - se levantou e selou nossos lábios em um selinho longo e molhado.

Quando minha pequena finalmente nos separou se levantou e, como de costume, foi até o banheiro enquanto fazia carinho na própria barriga, agora com uma protuberância mínima, eu adorava sua barriga, adorava pensar que ali dentro quentinho e protegido estava no nosso bebê, o primeiro bebê completamente nosso, não que isso importasse de fato.

Também me levantei e a segui até a pia, escovamos os dentes juntas por vezes rindo uma da cara da outra e quando finalmente acabamos a morena me puxou para um beijo de tirar o fôlego, ela estava realmente apetitosa com apenas uma calcinha rendada é uma camiseta minha que ficava enorme em seu corpo, e também no meu, deixei que as emoções me controlasse e ergui seu corpo sentando-a ao lado da pia.

- tire essa camisa, bebê - pedi enquanto deixava selinhos molhados em todo o seu pescoço.
- Não. Temos que descer - ela desviou seu corpo e saiu do cômodo indo diretamente para o closet.

Revirei os olhos enquanto a seguia e prendi meu cabelo em um coque para procurar uma roupa, coloquei um salto nada confortável com um vestido curto e apertado, passei uma maquiagem leve e me virei para Lauren que me analisava com uma cara nada boa.

- aonde você pensa que vai assim? - perguntou cruzando os braços.
- Na verdade eu ia ficar aqui em casa, amor - respondi confusa.
- Bom, então pode trocar de roupa que você tem que me levar para o restaurante - mandou virando de costas pra mim.

Dessa vez quem cruzou os braços fui eu e tinham vários motivos para isso, o primeiro é que agora ela está passando mais tempo naquela merda de restaurante do que em casa e eu estou começando a me arrepender de tê-la presenteado com isso, o segundo é que eu não queria ter que ir até lá a olhar trabalhar e não poder fazer nada, o terceiro é que eu não iria trocar de roupa de jeito nenhum, o calor estava realmente me consumindo, e o quarto é que Lauren está colocando a merda de um shorts minúsculo e apertado junto de uma regata que deixa seus peitos mais do que chamativos.

- você quer que eu troque de roupa mas vai assim, pelada?! - perguntei descrente no que via.
- Eu não estou pelada, Karla - falou me olhando repreensiva.
- Pode trocar de roupa - falei me sentando no pequeno sofá.
- Não mesmo - falou arquejando a sobrancelha.
- Se você vai assim, eu vou do jeito que eu tô - disse dando os ombros e mexendo em meu cabelo em frente ao espelho.
- A diferença é que daqui eu consigo ver a poupa da sua bunda! - falou mais nervosa do que o normal.
- E daí? Eu estou quase vendo o seu mamilo - a encarei desafiadoramente.

Michelle deixou o closet enquanto bufava e batia as portas e eu a segui igualmente irada, os meninos já estavam prontos no andar inferior. Comi apenas uma barrinha de cereal enquanto ela acabava com todas as torradas, frutas, pães e todo o resto em cima da mesa, eu sabia que isso não iria dar nada certo.

- amor, vai com calma - pedi pegando Alice no colo e ela apoiou sua cabeça em meu ombro enquanto Bryan agarrava minha perna.
- Não fala comigo, não, Camila - me olhou raivosa colocando outro pão na boca. - eu ainda tô brava
- Se continuar comendo assim vai dar ruim, Lauren. Eu tô avisando - falei negando com a cabeça.
- Eu como o quanto eu quiser - falou me mostrando a língua.

Internamente eu gritei em alto e bom som um " a então foda-se" que a fez chorar, mas externamente apenas assenti enquanto chamava as crianças para entrar no carro e as levava para a escola, Kyle e Sofia me avisaram que teriam treino de vôlei depois da aula e com isso eu não precisaria me preocupar com o almoço já que os gêmeos iriam diretamente para o "kiosk CJ", o restaurante de Laur, provavelmente iríamos almoçar lá.

Voltei para casa esperando que Lo já estivesse pronta mas, ao contrário do que eu pensava, ela estava jogada no sofá com as luzes apagadas assim como a televisão desligada e os olhos fechados, sua expressão me preocupou e eu imediatamente corri até estar perto dela e me agachei para ficar na altura de seu rosto, ergui minha mão para toca-la e assim que eu o fiz Lern pulou de susto.

- que puta susta, Karla! Você não pode chegar assim, porra. - falou com uma das mãos no peito e ofegante.
- Desculpa, mas você está bem? - perguntei ainda preocupada.
- Não, não estou nada bem - falou se jogando em meus braços e eu suspirei.
- O que você tem, querida? - perguntei carinhosamente.
- Minha barriga tá revirando - falou com uma careta e os olhos fechados.
- Eu falei pra você não comer tudo aquilo, não falei? - perguntei em tom nervoso.

Michelle me olhos com aqueles olhos verdes cheios de arrependimento e eu acabei também me arrependendo de ter sido tão grossa, antes que eu pudesse pedir desculpas ela se levantou do sofá com os olhos arregalados e a mão cobrindo a boca e foi correndo em velocidade record até o banheiro do primeiro andar, sem perder tempo fui atrás dela para fazer o que eu já tinha feito tantas vezes nesses últimos vinte dias, segurei seu cabelo e amaciei suas costas murmurando diversos "agora já está tudo bem" até que ela desinterrasse sua cabeça do vaso e desse descarga.

- pronto? - perguntei preocupada e ela voltou a fazer uma careta.
- Eu odeio que me veja assim - falou se levantando e saindo dali.
- Eu odeio que não me escute - falei a seguindo até o banheiro de nosso quarto onde ela começou a escovar os dentes.

Fomos para o carro e não nos falamos o caminho inteiro mas aquilo não era incomodo algum, chega um momento da relação que apenas a presença uma da outra já nos deixa confortáveis o suficiente para que não precisêmos forçar algum assunto.

Parei na vaga particular de Lauren e entramos pela porta dos fundos do quiosque que, como todos os dias, estava muito cheio, o que me surpreendia era que a maioria dos clientes nem iam á praia, ela entrou no escritório depois de cumprimentar alguns funcionários e eu me joguei no sofá a assistindo ler e-mais, fazer contas e atender ligações de pessoas interessadas na expansão de seu negócio.

- eu estou com fome - Lern disse de uma hora para a outra e largou os papéis para me olhar.
- Bom, só me diga o que quer - levantei-me pronta pra pegar qualquer coisa que fosse do seu desejo.
- Pode pegar qualquer coisa na cozinha, por favor - ela ergueu seu pulso e checou as horas em seu relógio. - já está quase na hora do almoço mesmo

Apenas assenti e fiz o que fôra pedido encomendando pela porta da cozinha duas porções do prato principal do dia, voltei para o escritório e fui até a poltrona de Lauren.

- me deixe sentar, amor - pedi pegando sua mão e a levantando.

Como de costume me sentei na cadeira e deixei que ela sentasse sobre minhas coxas, descasei uma de minhas mãos em suas pernas enquanto a outra foi para suas costas, passei a acaricia-lá enquanto a comida não chegava mas sabíamos que não podíamos fazer nada em um ambiente como esse, principalmente com os clientes alguns corredores á frente.

Dois toquinhos na porta nos tiraram do transe e Lauren se levantou e me fez levantar antes de murmurar um "entre, por favor" sério e profissional, com certeza a minha mulher era uma ótima chefe.

Um garoto com provavelmente a mesma idade que Laur entrou no escritório com um pouco de esforço e uma bandeja totalmente cheia, rapidamente fui até ele tendo em vista que tudo aquilo poderia ir ao chão em segundos, o ajudei a colocar na mesa e Lo afastou seu notebook para olhar a comida.

A partir de então tudo aconteceu rapidamente, o cheiro de Carpa cozida exalava pelo cômodo e a morena se apoiou na mesa para olhar o prato depois, fechou os olhos e aspirou aquele aroma não tão cheiroso para logo em seguida se levantar em um pulo com os olhos totalmente arregalados.

- Camz... - disse de modo sôfrego como se realmente lamentasse sobre a situação.
- Oh, meu santo Deus! - exclamei assim que percebi toda a situação.

Olhei para o funcionário de Lo e ele estava visivelmente confuso, sua chefe saiu de trás da mesa mas antes que pudesse chegar na porta se curvou e vomitou todo o resto de seu café da manhã, corri até ela segurando sua cintura e seus cabelos compridos na medida certa, quando ela finalmente acabou de despejar tudo aquilo e ficou novamente ereta me olhou com seus olhos cheios de lágrimas, se eu a conheço bem, e pode apostar que eu conheço, Michelle estava morrendo de vergonha, a puxei para os meus braços e seu rosto foi escondido na curva do meu pescoço, nos afastei da sujeira.

- chame alguém para limpar isso e leve essa comida pra longe! - ordenei o olhando duramente. - depois traga algo que não tenha nenhum tipo de odor, por favor - dessa vez fui mais gentil.

Ele saiu da sala com a bandeja em mãos e eu afastei Michelle de mim somente para olhar em seus olhos, suas bochechas estavam molhadas mas sua maquiagem perfeita.

- ei, não precisa ficar com vergonha. Isso é normal nessa fase - acariciei seu rosto e ela negou com a cabeça.
- odeio isso, amor - falou sofrendo enquanto ia ao banheiro e começava a escovar os dentes, depois disso voltou a me olhar tristonha.
- vamos lá fora tomar um ar - falei sorrindo.

Ficamos alguns minutos ao lado de fora do restaurante observando o movimento quase preguiçoso do mar e entramos novamente com as mãos entrelaçadas e sorridentes, abri a porta para que ela entrasse e entrei logo depois, uma garota um pouco mais nova que nós estava terminando de limpar o chão e eu fui até ela para agradece-la, mesmo que essa fosse a sua função.

- obrigada por isso, pode pedir para que tragam nossa comida? - perguntei.

A mulher ergueu a cabeça e eu senti seu olhar queimar cada pedacinho exposto de minha pele e em seguida corei fortemente, ela estava me secando na cara dura e eu não podia fazer nada contra isso, a garota se levantou.

- pode deixar que eu trago o que a senhora quiser - disse sorrindo largo.

Olhei para Lauren apenas para checar se, assim como eu, ela havia lido as entrelinhas dessa frase e acertei, sua expressão era tão incrédula e raivosa que eu senti meu corpo tremer.

- você tá louca, garota?! - gritou sem mexer um músculo. - como se atreve a se insinuar para a minha mulher na minha frente, sua puta?! - dessa vez ela se mexeu e se mexeu até demais então eu imediatamente a abracei pelas costas e a prendi em meu corpo.
- Desculpa, senhora Cabello. Eu juro que não tive maldade alguma - a garota disse amedrontada.
- Maldade alguma?! Me solta agora, Karla! - gritou nervosa.
- garota, sai daqui antes que isso dê uma merda pior - disse de forma calma tentando ao mesmo tempo segurar Lauren e não machuca-la.

A garota assentiu e saiu depois de nos avisar que alguém traria a comida, soltei Michelle e vi o ódio em seu olhar, essas oscilações de humor literalmente me levavam a loucura, há minutos ela estava feliz e então chatiada para logo depois muito nervosa.

- a culpa é toda sua, Camila! - gritou nervosa.
- Como? Por que? Amor, como assim?! - perguntei assustada.
- Eu falei pra não vir com essa merda de vestido - disse cruzando os braços.
- Quando eu ia imaginar que algum funcionário seu ia me assediar?! - perguntei.
- Sabe o que você merece? - perguntou chegando cada vez mais perto.

Amedrontada, fui chegando cada vez mais para trás até que minha bunda fosse de encontro com a mesa de vidro, com os olhos arregalados encarei o sorriso maldoso de Lauren e senti suas mãos em minha cintura, ela me puxou com rapidez e brutalidade e chocou nossos corpos antes de me dar um beijo desesperado que deixaria qualquer um sem ar, minhas mãos se perderam entre seus cachos negros e macios e as suas desceram da minha cintura para a minha bunda, minha mulher me ergueu e, no espaço que antes estava a comida, me pôs sentada na mesa, o que seria uma tremenda piada de mal gosto levando em conta que, se as coisas continuassem como estavam, eu seria o seu almoço.

- não podemos fazer isso aqui - disse a afastando e ela negou com a cabeça ainda sorrindo daquela maneira que me deixa sem ar.
- O restaurante é meu e eu faço a porra que eu quiser, Karla Camila - disse seriamente. - aquela garota atrevida te secou inteirinha e eu não posso nem culpa-la. Porra, Camz, não podia ter colocado uma calça, amor?

E lá estava mais uma vez a oscilação de humor que me deixava louca e apaixonada, nesse momento Lauren estava carinhosa mas daqui a dois segundos talvez ela estivesse triste, abracei seu pescoço e a trouxe para mais perto.

- está muito calor e você está quase pelada - falei lhe dando um selinho.
- Pelada... vamos ver quem vai ficar pelada, Karla - sua voz sexy tomou conta da sala enquanto ela pegava a barra de meu vestido e subia até que a altura da minha cintura.

Eu sabia que aquilo era errado e sabia que a qualquer momento alguém poderia entrar na porta, sobre tudo porque estava destrancada, mas os beijos molhados que Lern deixava desde meu pescoço até o final de meu decote me fizeram fechar os olhos e me deixar levar arranhando de leve a nuca da mulher, o "perigo" nos trazia ainda mais tesão e eu já estava completamente quente, quando soltei o primeiro gemido de satisfação apenas por ter levado um chupão no começo de meu seio a porta se abriu e minha mulher se virou com rapidez cobrindo todo o meu corpo com o seu.

- saia daqui, agora! - gritou para o rapaz que minutos antes havia trazido nossa comida e que agora estava com outra bandeja, ele provavelmente está nos xingando de todos os nomes possíveis.

Inevitavelmente comecei a gargalhar feito uma louca ao perceber que ele nos olhava boquiaberto e paralisado, eu sabia muito bem o que estava pensando mas não conseguia ficar brava por isso, suas pupilas dilatadas revezavam entre mim e minhas pernas completamente nuas e as mãos de Lauren que tocavam minhas coxas com possessividade e brutalidade, meu peito subia e descia assim como o da mulher a minha frente que tinha os cabelos completamente bagunçados.

Michelle finalmente percebeu que o rapaz não iria sair dali tão rápido e saiu da minha frente deixando que ele visse mais do que o necessário, eu sorri para o efeito que isso causou quando ele se remexeu e um dos copos cheios de sucos caiu no chão, a gestante caminhou até a porta ainda não notando o quão desconcertado ele havia ficado por me ver seminua e começou a fechar a porta.

- limpe isso e tire os olhos da minha mulher - ela falou rudemente.

Mordi o lábio inferior ao ouvi-la se referir a mim com tanta posse e ele finalmente tirou os olhos de minhas curvas para murmurar um "desculpa, senhora" e ser respondido com uma portada na cara, Lauren se virou para mim e negou com a cabeça.

- Não vou mais poder te trazer aqui, bebê - fez um barulho com a boca e riu em seguida. - está me causando muitos problemas
- Mas eu adoro vir aqui - falei, mesmo que fosse mentira.
- Só, vamos continuar de onde paramos e talvez eu te traga aqui mais vezes - me pediu voltando a me apalpar...

 


Notas Finais


Está aí meus amores mais um capítulo e como eu já avisei bem focado na gravidez, ainda preciso saber a opinião de vocês com relação ao sexo do bebê, levando em conta que foram poucos comentários, então COMENTEM não só sobre isso como sobre o capítulo em geral.


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