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História Uncontrollable Desire – Jikook - I'll be a good hyung


Escrita por: kimgbss

Notas do Autor


Obs: NA HISTÓRIA JUNGKOOK É MAIS VELHO QUE JIMIN

Boa Leitura!

Capítulo 2 - I'll be a good hyung


Minha cabeça latejava de dor, mesmo depois de horas dormindo meu corpo ainda parecia cansado. Voltei meu olhar para o lado, e encontrei um Minhyuk com os cabelos atrapalhados, enrolado no lençol.

 O que eu tinha feito?

A dois anos meu relacionamento com Minhyuk havia acabado, como qualquer garoto idiota de quinze anos eu me apaixonei e achei que passariamos a vida toda juntas.

De início ele sempre foi carinhoso, amável e paciente. Um verdadeiro príncipe ao meu ver, porém, os acontecimentos que vieram em seguida me fizeram acreditar que príncipes não existem

Sua personalidade se tornou agressiva, várias vezes sai machucado de nossas brigas, ele apenas me procurava quando precisava descarregar suas mágoas.

 Me traia com diferentes garotas e garotos todas as noites, o que me fez terminar tudo mesmo ainda o amando muito.

Com o tempo o amor se tornou apenas desejo e mesmo evitando, eu sempre acabava na sua cama após ingerir um pouco de álcool.

O relógio marcava quase meio dia, o que indicava que provavelmente meu tutor já havia chegado.

Sim, agora eu tenho um tutor.

Não que eu precisasse de um, mas meu pai fez questão de incluir isso em seu testamento. Agora, eu tinha algum velho que ficaria me controlando vinte e quatro horas por dia.

–Minhyuk– chamei empurrando seu ombro com força, ele se moveu um pouco e quando achei que ia acordar, voltou a dormir– MINHYUK ACORDA–gritei o fazendo parar sentado na cama.

–Que porra você acha que tá fazendo? Eu podia ter morrido, não se pode acordar as pessoas assim–revirei os olhos.

–O problema é todo seu, veste alguma coisa e vai embora. Tenho mais o que fazer hoje– levantei  pegando suas roupas pelo chão e jogando em cima da cama.

–Achei que você ainda estivesse com saudades de mim – se ajoelhou na cama me pegando pela cintura.

–Eu amo nossa relação mas sou eu aqui e você no quinto dos infernos ok?-sorri sarcástico. Me soltei dele e fui em direção ao banheiro.


[...]


Desci as escadas e me deparei com Jin na sala de jantar guardando alguns papéis. Além de meu primo, Jin também era advogado da família. Me ajudou em todo o processo do testamento do meu pai após seu falecimento.

–Jimin! –sorriu vindo me abraçar– Como você está?

–Ótimo, você já vai embora?–perguntei aborrecido.

– Vou sim, tenho um almoço na casa dos pais do Namjoon e ainda nem passei em casa para tomar um banho.

– Tudo bem....O velho já chegou?– perguntei e senti um tapa no meu braço– Ei, porque me bateu?

– Por que isso não é jeito de se referir a alguém. Seja educado com seu tutor, não quero ter problemas com você em relação a isso– revirei os olhos.

– O que você quer que eu faça? Esse velho agora vai querer mandar em mim a hora que bem entender e o pior de tudo, falar o que devo fazer ou não da minha vida– bufei irritado.

Ouvi um pigarro atrás de mim e quando me virei, senti como se meu corpo não fosse capaz de fazer um movimento se quer.

De onde esse cara saiu? Provavelmente de algum drama que vejo na Tv. Não posso estar sonhando, estou bem acordado não é?

– Seu pai falou muito de você – sua voz calma invadiu meus ouvidos e eu podia morrer o ouvindo .

– Esse é Jeon Jungkook, seu novo tutor– Jin disse nervoso, aparentemente com medo de eu fazer algum tipo de mal criação – Jeon esse é Jimin, vou deixar vocês conversando um pouco– meu primo saiu da sala e devo ter ficado como um idiota, por alguns minutos o encarando.

– Você está bem?– perguntou me acordando por um momento.

– A sim... V-você é meu tutor?

–Sim, eu trabalhei com seu pai por um bom tempo, sempre fomos muito amigos– suspirou– Espero que isso não seja um incômodo para você.

– Incômodo? Claro que não, os amigos do meu pai são meus também – menti com a expressão mais inocente possível.

– Ótimo, farei o possível para ser um bom hyung para você Park– Disse bagunçando meus cabelos de leve– Se me dá licença, vou procurar o meu quarto– pegou as duas malas pretas que se encontravam no chão e foi em direção a escada

Que porra foi essa?

Acho que esse foi o melhor presente que papai poderia ter me deixado.



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