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História Uncontrollable Desire – Jikook - My baby


Escrita por: kimgbss

Capítulo 8 - My baby


Jungkook

Respirei fundo procurando me acalmar e fui em direção a mesa, onde Jimin pulava com um copo na mão e uma garrafa vazia que fingia ser um microfone. Tentei empurrar aqueles idiotas que estavam no meu caminho até chegar a borda da mesa.

–DESCE JÁ DAÍ JIMIN–gritei recebendo um olhar surpreso e feliz dele para mim.

–JUNGKOOK-AH–falou animado batendo palmas– Vamos, venha cantar comigo–Disse puxando minha blusa como se quisesse me fazer subir em cima da mesa junto com ele.

–Você bebeu? –perguntei franzindo a testa.

–Eu bebi por você hyung–disse gargalhando.

Nem precisei chegar mais perto para sentir o cheiro de álcool que vinha de sua boca.

Esse garoto só me fode.

–Você vai se machucar desce dessa merda–suspirei tentando puxá-lo.

–Eu vou...–soluçou–Aish...Eu vou cantar um música pra você hyung–respirou fundo –Your ass will go up and your face will go down,you don’t have to pack your bags,but where we about to go–soluçou–It’s our little secrets,baby just for you to know....–riu dando alguns pulinhos.

O segurei pelas pernas o trazendo para o chão de uma vez, ouvindo um grande som de reprovação de todos que estavam ao redor da mesa.

–ACABOU ESSA MERDA PODE TODO MUNDO IR EMBORA–gritei empurrando todos para fora.

[...]

Voltei a área da piscina depois de colocar todos aqueles idiotas para fora com muito custo e antes de chegar a porta, já conseguia ouvir Jimin gritando algo do lado de fora.

–JUNGKOOK EU QUERO...EU QUERO NADAR PELADO IGUAL EM A LAGOA AZUL–disse tentando tirar a calça, cambaleando um pouco– Parecendo um peixinho...

– Por que você faz essas coisas?– suspirei cansado, o segurando antes que acabasse caindo na piscina.

–Porque ...V-você me faz ficar estranho hyung–Disse se escorando em mim enquanto eu o direcionava para dentro da casa.

–Aish, agora a culpa é minha?–bufei subindo a escada com ele, ou melhor quase o carregando, já que Jimin parecia não fazer esforço algum para subir a mesma.

–Cadê o Charlie? Eu quero brincar com ele... Ele gostava quando eu coçava a barriguinha dele–perguntou manhoso me observando abrir a porta do quarto.

–Jimin esse cachorro já deve ter morrido, não lembro do seu pai me falar de cachorro algum–revirei os olhos o jogando em cima da cama, tirando seu tênis em seguida.

–Ele não morreu, para de dizer essas coisas, ele está dormindo na casinha dele–murmurou já chorando.

–Ai cacete, tá bom! Ele não morreu, só está dormindo– afirmei sem paciência. Ele parecia meio lerdo enquanto eu tirava sua roupa e algumas lágrimas ainda desciam de seus olhos ,eu não sabia bem o que fazer. Nunca cuidei de pessoas assim, eu sempre era o bêbado não o sóbrio.

Observei algumas marcas em seu pescoço, pernas, abdômen e fiquei um pouco incomodado, não queria nem saber quem havia feito aquilo. Só de imaginar a quantidade de pessoas que ele provavelmente ficou nessa noite já fazia com que uma raiva repentina surgisse em min.

–Por que está fazendo isso?–perguntou me encarando com seus olhinhos meio molhados, já quase os fechando.

–Pare de fazer perguntas difíceis. Você precisa de um banho.

Estou apenas fazendo o que sinto vontade de fazer...

Depois de alguns minutos tentando convencê-lo de que não haviam fantasmas no banheiro, consegui fazer com que  entrasse embaixo do chuveiro. Talvez a água fria o ajudasse um pouco.

Desci as escadas procurando alguma coisa para que ele comesse. Eu não sabia bem o que dar para pessoas bêbadas então fiz um chá e peguei alguns biscoitos, devia servir.

Quando voltei ao quarto vi Jimin de blusa e cueca, tentando acertar a perna dentro da calça.

–Deixe essa calça pra lá–suspirei o observando se sentar na cama– Tenta tomar isso...–falei impaciente virando a xícara em sua boca, recebendo um grito de Jimin que colocou a língua para fora abanando com a mão, como se fosse aliviar algo.

–Você queimou minha língua –resmungou se deitando atrás de mim.

–Não reclame–bufei– Eu não sei mais o que fazer com você–sussurrei tentando esfriar o maldito chá para que ele tomasse.

Mas sua voz arrastada chamou me chamou atenção.

–Não fique com raiva de mim hyung– senti sua mão agarrar a barra da minha camiseta e me virei o vendo deitado agarrado no travesseiro, olhando para mim como um bebê prestes a chorar.

Mas ele era mesmo um bebê, o meu bebê que só entrava em confusão.

–Apenas tome o chá–suspirei o entregando a xícara.

Fui até o guarda roupa em busca de algum edredom para o cobrir e quando voltei ele já estava dormindo com a xícara quase vazia em suas mãos.

A tirei e tentei colocá-lo em uma posição mais confortável, senti ele abraçar meu braço e acabei por ficar ali até que ele dormisse.

Ele parecia bem confortável com a cabeça em meu ombro, por mais que meu braço estivesse doendo era melhor eu não me mexer, vai que ele acordava.

Me peguei o observando e várias coisas vieram em minha cabeça, principalmente o dia de hoje. Por mais que as vezes eu seja um pouco duro com ele, faço tudo  apenas pelo seu bem.

Talvez, eu não queira que ele passe por tudo o que passei.



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