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História Uncover - Olívia Maya


Escrita por: ollgsjupiter

Notas do Autor


Oi amores da minha vida, Okay, você podem matar a tia Júpiter mais aí vocês vão ficar sem atualização, enfim... para eu compensar oque eu fiz com vocês , aqui vai estar mais um capítulo, e no ano novo terá mais um!!! Podem gritar eu sei que vocês querem isso kkkk

XOXO

Júpiter

Capítulo 6 - Olívia Maya


Fanfic / Fanfiction Uncover - Olívia Maya

Time for me to move up,So many hours have gone,Heart beats the pump of my blood

No strings for you to pull on,You've got your tongue in your cheek - Befour .ZAYN

O suor escorria por minha face, e eu não sabia como tudo isso podia estar acontecendo. Respirei fundo, e me sentei. A adrenalina ainda estava em meu corpo.

Pego meu celular em meu bolso para ver se esta tudo bem nas redes sociais. Todas as minhas contas na Internet estavam uma loucura. Observava cada comentário lindo, dizendo que me amavam e eu já possuía fãs, então entrei em meu Twitter.

"O que vocês acham de um nome, para essa parte tão grande que está me fazendo subir no mundo? Me dêem opiniões’’.

Tweeto para eles, esperando por respostas.

"@ShawMendes: Maya redhead".

"@OliviaMaya: @ShawnMendes Está ai, gostei! MayaRedhead. O que vocês acham, pessoal?"

E novamente o Twitter vai à loucura!

A porta faz um barulho e então vejo Justin. Ele passa por mim, e vai direto para o banheiro. 

Garoto estranho.

Fico vendo as mensagens lindas que os fãs me mandavam e também tinham mensagens de pessoas me julgando, sem ao menos saber quem eu sou, pouco se importando se aquelas palavras de ódio gratuito estariam me machucando ou não. Eu estava devastada com tantos xingamentos, literalmente, estava acabada. 

Levantei-me e sai do camarim de Justin. Esbarrei em algumas pessoas pelo caminho, gastando poucas palavras para me desculpar com elas. E entre todas elas, uma segurou o meu braço, parando-me. Olho para o lado e encaro Soraia, me olhando com o cenho franzido. 

— Criança, o que aconteceu?

— Só... Me tira daqui, por-por favor! - Eu pedia chorando e gaguejando. 

Ela assente e pede gritando um carro para nós. Soraia me leva ate a saída onde Bieber iria sair e tinham vários paparazzis tirando fotos, e fãs gritando, com seus celulares gravando e fotografando toda a extensão do lugar e cada pessoa que saia pela porta. 

Vi o carro na minha frente com as portas abertas e logo entrei, vendo Soraia conversando com alguns reportes, explicando a situação. Logo vejo Justin correndo pelo corredor de saída. Os fãs começam a gritar o seu nome, dizendo que o amava e dizendo outras coisas que não consigo entender, e ele apenas continua sua corrida, acenando rapidamente. Quando ele entra no carro, as portas se fecham. 

— E ai, ruivinha chorona. Aonde você pensa que vai? - Ele sorri. 

Eu suspiro firme. 

— Fugir um pouco disso. - gestículo com as mãos, apontando para o lado de fora do carro. 

— Quer dizer fugir do mundo onde vivemos? Não tem como. Eu já tentei. Você cava um buraco para sumir e vai cavando, até se cansar, mas não leva a lugar algum.  ele diz de forma tranquila, como se estivesse certo de suas palavras. — Mas o que você viu?

— Nã... - Tentei falar novamente, mas ele não permitiu. 

— É não vem com essa história de que ninguém fez nada. - Revirei os olhos, funguei baixinho e joguei o meu celular em suas pernas.

Ele começou lendo as mensagens, as que eram possíveis, pois haviam muitas e as notificações não paravam de chegar. Quando ele entendeu que era por causa dos insultos, respirou fundo e me olhou. O vidro ao seu lado abaixou, ele colocou sua cabeça para fora e chamou Soraia. Eu não consegui ouvir o dialogo que tiveram, pois eram apenas murmúrios para mim. Quando vi a cabeça da mulher concordando com o que ele dizia, ele lhe agradeceu e gritou um singelo ‘’eu te amo’’ para seus fãs que ficaram ainda mais alvoroçadas.

— Tobias? - Justin chama pelo motorista que olha-o pelo retrovisor. — Já sabe para onde ir. 

O motorista acena em concordância e coloca o carro em movimento. 

Não digo nada, apenas olho para Justin que olha-me da mesma forma e sorri de canto, de maneira reconfortante. Em silêncio por todo o caminho, vejo o carro parar em frente ao Hollywood Walk Of Fame. 

Confusa, viro-me de lado, para ter uma melhor visão do rosto de Justin. 

— Quando eu tinha dezenove anos e o mundo estava caindo sobre mim, Usher me trouxe aqui. Ele me deu uma bronca daquelas, mas você não merece bronca, então vou dizer o que ele me disse, para me motivar. ‘’Não depende deles, mas de você mesmo. Você que tem que querer. Por que eles continuaram te derrubando e você tem que se levantar. Tem que lhe mostrar-lhes que pode levantar."

Então aconteceu algo que eu nunca planejei, talvez tenha imaginado, mas não estava preparada para beijar aquele que havia se tornado o meu mentor e amigo. Justin chegou perto de mim, sua respiração estava próxima do meu rosto, e eu não conseguia mais respirar, todo o ar estava preso em meus pulmões.

Seus lábios encostaram os meus, e em uma fração de segundos, um beijo intenso e perdidamente viciante estava acontecendo. Sua língua tocou a minha, causando-me uma estranha sensação, onde meus olhos que, não havia percebido o instante que fecharam, se abriram e eu sobressaltei, separando nossos lábios e soltando o ar preso.

— Tenho certeza que Usher não te beijou. 

Justin riu e me olhou, concordando. 

***

Ele inclinou-se para frente, fazendo menção de voltar a me beijar, mas antes que seus lábios macios tocassem os meus, novamente, viro o meu rosto, recebendo um beijo desastrado em minha bochecha.

— Eu acho que tenho que ir para o hotel. Amanhã eu tenho uma entrevista em radio com o Shawn. E com certeza irão me encher de perguntas sobre hoje. 

— Ah, o Shawn! - Visivelmente enraivecido, Justin bate na janela e logo depois o motorista, entra no carro. — Vamos para o hotel de Olivia. 

Engulo em seco, apreciando o silêncio que havia se apossado do veiculo. A respiração de Justin estava um pouco mais acelerada, e de canto de olho, vejo sua enorme carranca. Ele parecia perceber meus olhares, virando-se para a janela, encostando sua cabeça contra o banco, nervoso e impaciente.

Sair do carro torna-se uma missão complicada, e os seguranças do hotel precisam nos ajudar, pois haviam fãs parados e repórteres em busca de fotos e algumas perguntas respondidas. Abaixando a minha cabeça e tentando cobrir o meu rosto que, possivelmente, estava vermelho pelo meu choro que cessou apenas por ter me distraído com Justin, corro por toda a escadaria e respiro fundo quando consigo chegar do lado interno do hotel.

— Então, até qualquer hora, Bieber. - Sorri e fui até seu lado, desejando não criar um clima ruim entre nós dois. 

Eu tinha que ter essa coragem. Eu teria que beijá-lo novamente para não ficarmos assim, como se fossemos estranhos. Mas também não queria que ele tivesse esperanças. Ainda guardava rancor dele, de alguns anos atrás. 

Embora eu queira odiá-lo, eu não consigo.

Fitando seus olhos amendoados, apoio ambas as mãos sobre seu peitoral firme e o beijo. Antes que meus olhos se fechem, consigo sentir os flashs voltados em nossa direção. Assustando-me, separo nos lábios e me afasto, olhando para os lados, procurando por quem havia conseguido nos flagrar, mas não havia ninguém.

Justin olha para os lados, e depois me olha.

— Relaxa, Oli. Vai ficar tudo bem. 

Kael Dominque diz algo no ouvido de Justin que apenas acena. Soraia sai de dentro de um elevador do hotel e, em passos largos, anda em minha direção.

— Está tudo bem, querida? – Olho-a dando um sorriso, um tanto quanto forçado.

— Sol, está tudo ótimo. - minto.  — Foi apenas um momento ruim.

— Você mente muito bem. Vamos tomar um banho e nos arrumar para dormir, querida. Amanhã, pela tarde, você tem entrevista. - Soraia olha para Justin, que ainda estava próximo a mim. — E se prepare, pois lhe farão muitas perguntas sobre essa noite.

Olho para o loiro atrás de mim. Seu olhar estava sereno, assim como sua expressão. Seus lábios avermelhados e convidativos me fizeram almejar por tornar a beijá-lo, de maneira mais duradoura, mas Soraia não me dá tempo para pensar ou agir, ela me puxa por uma mão e me leva até os elevadores. Aceno para Justin, que sorri de canto e acena de volta, de forma galanteadora e minimalista. 

Porque simplesmente não posso odiá-lo?



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