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História Under My Skin - The Hunting


Escrita por: Crrsfx- e Darwia

Notas do Autor


Mais um cap pra vcs. Bonapetite <<3

Capítulo 2 - The Hunting


Fanfic / Fanfiction Under My Skin - The Hunting

~Pov Nathaniel~

A noite já caia, quando cheguei a vila. E fui surpreendido pelo cenário que encontrei. Não tinha ninguém nas ruas. Eu já havia passado por ela algumas vezes e podia afirmar que ela era cheia de vida e alegria. Mas agora ela estava mais para uma cidade abandonada. Havia corvos por todos os lugares, atraídos pelo cheiro de morte. As casas estavam todas trancadas e com luzes apagadas. Passei pelo mercado central. E o que vi me deu vontade de chorar. Carruagens viradas, frutas pisadas, barracas destruídas.

- Eu prometo que irei encontrar quem fez isso e irei destruir-lo. - sussurrei para o vento.

Eu segui meu caminho. Andando mais um pouco, encontro uma pequena pousada e decido que irei me hospedar ali. Parei e prendo o Bast em uma árvore em frente. Faço uma rápida oração para manter-lo seguro. Apenas os puros de coração poderão chegar perto dele. Faço um leve carinho em seu focinho e sorrindo levemente me afasto. Bato na porta ruidosamente e aguardo. Um senhor aparece na janela e ao ver de quem se trata me deixa entrar.

- E-Exorcista que bom que o S-Senhor C-Chegou. - Ele tremia visivelmente.

Estava completamente assustado.

- Sim meu amigo. Eu vim para dar um fim na praga que se instalou por essas bandas. - Eu sorri tentando lhe acalmar o que pareceu funcionar.

- Estou decidido a me hospedar aqui. Não sei quantos dias irei ficar mas prometo que irei pagar o valor que o Senhor ditar.

- Não Não Não Não. Não irei cobrar do senhor, senhor Nathaniel...

- Mas eu faço questão de pagar... - Pus a mão no bolso em menção de pegar o dinheiro.

- Senhor encare isso como agradecimento pelo o que o senhor ira fazer por nós. Por favor. Não irei aceitar dinheiro do senhor.

- Tudo bem. Se o senhor insiste tanto.

- Muito bem muito bem. E me chame de Louis. Esse é meu nome. Onde estão suas bagagens eu irei buscar para o senhor. Tome a chave. Ponha seu cavalo lá atrás. - Ele andava agitado para todos os lados sem decidir o que fazer primeiro.

- Eu trouxe pouca coisa não se preocupe senhor Louis. - Falei por cima do ombro indo já em direção a porta.

Peguei minhas coisas e coloquei o Bast no pequeno estábulo nos fundos. Onde ele ficou muito feliz a achar comida e água. 

- Descanse meu amigo.

Quando estava entrando, vi um vulto com o canto do olho. Me virei rapidamente mas não tinha nada. Fiz o nome do pai e entrei. O simpático senhor me mostrou o quarto que eu iria ficar. Era pequeno e simples, com apenas uma cama e uma mesa e cadeira. Mas o mais importante, era confortável. E eu já me sentia em casa. Eu estava exausto da viagem, logo me deitei. Eu tentei formar alguns planos para encontrar o maldito vampiro. Mas logo cai no sono. 

~~~

Assim que o sol apareceu no horizonte eu me levantei. Me lavei rapidamente, pulei o desjejum. E sai para coletar informações. O dia estava lindo, sol brilhava, pássaros cantavam. Parece que o universo decidirá ignorar as abominações que estavam ocorrendo e seguia seu curso normalmente. Haviam poucas pessoas na rua, apenas o dono da loja de tecidos, A diretora de uma pequena escola, e uma jovem com sua mãe. Decidir visitar primeiro o jovem senhor.

- Bom dia senhor. Gostaria de fazer umas perguntas sobre os ataques que andam ocorrendo se o senhor não estiver muito atarefado.

- Será um prazer. - Ele sorriu levemente para mim.

- Quantos ataques já ocorreram?

- Já foram 5 ataques. E todos eram pessoas jovens. - Fiquei intrigado. Por que apenas jovens? Claro que vampiros preferem sangue novo. Mas eles também atacam pessoas mais velhas.

- O que mais o senhor pode me contar?

- Infelizmente só tenho conhecimento disso. Mas por tristeza conheço uma pessoa que pode lhe dar algumas informações importantes... - Ele fez uma expressão de dor.

- A melhor amiga da minha esposa... Ela foi a última atacada... Ela é sua melhor escolha. Mas vou avisando que ela não conversou sobre isso com ninguém. Ela está muito abalada. Venha, ela está em nossa casa nos fundos.

Ele liderou ate a parte de trás de sua lojinha. Ele abriu uma porta revelando um pequeno quarto com uma jovem de cabelos platinados, com uma expressão muito preocupada passando um pano molhado na testa da garota deitada na cama com uma aparência abatida. Ela estava super pálida, com os cabelos emaranhados. E de tempos em tempos suas mãos tremiam onde descansavam em seu colo. Se passaram alguns momentos antes que a moça de cabelos platinados se desse conta da minha presença.

- Senhor exorcista. - Ela fez uma pequena reverência, sem querer abrir mão da amiga.

- Me chamo Rosalya. Mas todos me chamam de Rosa. Acredito que o senhor esta aqui para falar com minha amiga?

- Sim senhorita Rosa. Eu vim certamente para ver se sua amiga pode me contar alguma coisa sobre o ataque. Qual o nome dela?

- Lynn. Lynn acorde. - Rosa passou a mão levemente por seu cabelo emaranhados.

- ahn? - Ela abriu os olhos lentamente.

- Esse senhor que te fazer umas perguntas sobre o ataque. Ele veio caçar o monstro que fez isso com você. - Ao ouvir a palavra "ataque" ela ficou agitada. Arregalou os olhos e fez menção de se levantar.

- Não Não. Se acalme, você está bem. Está tudo bem. - Eu tentei acalma-lá. Enquanto Rosa chorava ao meu lado vendo sua amiga naquele estado. Seu marido a confortava silenciosamente.

Eu me aproximei lentamente sem querer assustar ela. Me sentei no pé da sua cama e peguei suas mãos.

- Lynn? Olhe para mim... Você pode me contar alguma coisa sobre o ataque? - Suas mãos começaram a tremer entre as minhas.

- Estava escuro. Eu estava voltando da casa da Rosa. Eu passei em frente a um beco. Uma pessoa me chamou... Era um homem. Eu entrei no beco. Eu fui tão tola. Por que eu entrei? Eu poderia simplesmente ter seguido meu caminho. Mas não, eu tive ir. A curiosidade matou o gato não foi? - Ela começou a soluçar, sem poder segurar mais.

- E-E-Eu não l-l-lembro direito. Estava tão escuro. E foi tão rápido. Só me lembro de ter gritado antes de apagar. - Ela franziu as sobrancelhas.

- Tem uma coisa... O cabelo dele... Era vermelho como sangue. - Ela levantou a cabeça e olhou para mim.

- Você quer ver a cicatriz? - Ela pôs o cabelo atrás do ombro. E eu pude ver. Dois pequenos cortes, que para outras pessoas não teriam significado. Mas essas duas marquinhas marcaram eternamente a vida dessa jovem. Ela nunca mais será a mesma.

- Sinto muito minha menina. Eu lhe prometo que irei achar o monstro que fez isso. - Ela sorriu levemente para mim.

Eu lhe dei a bênção. Agradeci pelas informações e sai. Eu tinha um vampiro para caçar.

~~~                             

Já havia passado do horário do almoço quando sai da loja. Quando pensei na palavra almoço, minha barriga roncou. Eu não havia comido nada naquele dia. Voltei rapidamente para a pousada. E fui recebido pelo Louis com um prato de comida.

- Ah senhor senhor. Já estava indo atrás do senhor. O senhor não comeu nada hoje. Fiquei preocupado. - Minha boca encheu de agua com a visão. Pão, frutas, carne, mingau e um copo de vinho.

- Obrigado Louis. Estou morrendo de fome. Mas o trabalho em primeiro lugar não é?

- O senhor precisa cuidar da saúde isso sim. Do que adianta ter um bom trabalho sem ter saúde? É o que sempre digo. - Peguei o prato de suas mãos e me sentei em uma cadeira ali perto. Comi rapidamente.

- Muito obrigado Louis. Quanto custou?

- Não Não. O senhor sabe que não vou lhe cobrar.

- Um dia ainda irei pagar o senhor. - Subi as escadas para o meu quarto. Enquanto ouvia Louis rir na sala abaixo.

Eu tomei banho e peguei todas as coisas necessárias para a caçada. Estacas de madeira, minha bíblia, água benta... ahh já ia esquecendo meu crucifixo. Dei meia volta e pequei a corrente com a cruz. Presente do meu pai, que ganhou do pai dele, que ganhou do pai dele, e por ai vai. Está na minha família a 200 anos. É tradição todos os homens da minha família serem exorcistas. Me doi saber que não irei passar esse mesmo crucifixo para os meus filhos. Não sinto atracação por mulheres. Nunca irei ter filhos. Balançando a cabeça para limpa-lá de pensamentos obscuros, sigo em frente.

Dou adeus ao Louis e digo para ele não me esperar acordado. Passo rapidamente nos estábulos para ver como o Bast está, não irei levar ele. Serei mais silencioso sem ele. Dou a ele um cubo de açúcar e lhe prometo voltar logo. Fazendo um ultimo carinho nele me afasto.

~~~

Não há ninguém nas ruas. Com o cair do crepúsculo todos estão em casa. Com medo demais ate para abrir as cortinas. Dou uma volta pela rua mas não vejo nada suspeito. Olho em todos os cantos escuros, becos, atrás das casas. Nada. Ando a vila inteira mas não acho nada. Nem sinal do vampiro. Ouço o relógio bater doze vezes. Meu sangue gela, essa seria uma ótima hora para atacar... Nada acontece. Suspirando saio da posição de defesa. Para onde esse sanguessuga foi?

~~~

Ouço o relógio bater três vezes. Depois quatro. Depois cinco. O sol já está nascendo e nem sinal do vampiro. Decido voltar para a pousada. Se ele não saiu durante a noite, durante o dia que ele não vai. Ele deve ter pelo menos um pouco de amor a existência. Subo diretamente para o meu quarto e caio no sono imediatamente.

 


Notas Finais


Até o próximo cap c: <<<33


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