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História Under my Skin - Discovering


Escrita por: Angeli_que

Capítulo 1 - Discovering


Eu já tive experiências normais na minha vida, juro. Eu era uma típica colegial, me dava bem com as caras, era só uma garota normal. A Eu de alguns anos atrás nunca imaginaria estar na situação na qual eu me encontro agora, com um cara 38 anos mais velho que eu tento um infarto dentro de mim segundos antes de eu ter um orgasmo. Mas vamos começar do princípio:

Na minha época de colégio minha vida era como de qualquer adolescente normal. Mas vou vou dizer que era uma santa. Eu saia com meus amigos, bebia, fumava e transava com alguns caras da escola. Com os garotos da minha idade que eu normalmente ficava, o sexo nunca durava mais que 5 minutos, e depois que eles já tinham gozado em mim e estavam ofegantes, caídos ao meu lado, viravam para mim e perguntavam: “foi bom?”. E normalmente, eu mentia.

Foi em uma dessas saídas com meus amigos que eu acabei conhecendo ele, o Roy, nessa época eu estava no segundo ano, e minha vida sexual estava desenfreada, talvez porque eu estivesse muito entediada dos garotos que conhecia e cansava deles rapidamente, o que me fazia ir atrás de outro, buscando sempre a mesma coisa: sexo bom de verdade. E eu nunca encontrava. O que me fazia entrar nesse ciclo repetidas vezes.

Roy devia estar no terceiro ano da faculdade, mas sinceramente? Nunca me interessei em sua vida pessoal o suficiente para perguntar. Eu estava num bar com alguns amigos, não que pudéssemos beber, mas com algumas identidades falsas e grana a mais, os donos dos estabelecimentos raramente ligavam. Mas Roy não sabia disso. Assim que ele entrou no bar eu o olhei, e ele me olhou. Ficamos flertando apenas com olhares, e algum tempo depois eu saí lá fora pra fumar alguns cigarros, não era minha intenção que ele viesse atrás, mas ele o fez, e não vou mentir, eu gostei. Nunca tinha passado pela minha mente a idéia de ficar com algum cara mais velho, eu, uma jovem de 16 anos com um cara de 20 e poucos? Mesmo estando frequentemente naquele bar, ninguém nunca havia me chamado a atenção, mas com ele foi diferente.

Sai de minha mesa e fui caminhando para fora do bar, assim que sai já tirei o maço de cigarros e o isqueiro do meu bolso, peguei um cigarro e coloquei em minha boca, peguei o isqueiro e o posicionei na frente de meu cigarro, tentei acende-lo, uma, duas, três vezes. Mas ele estava sem flúido, foi assim que Roy resolveu entrar em cena, ele tinha saído logo atrás de mim e vendo minhas tentativas falhas de fumar acendeu seu isqueiro e o colocou na frente de meu cigarro ainda apagado.

- Valeu – Disse tirando o cigarro recém-acendido da boca

- Eu sou o Thompson, Roy Thompson – Ele estendeu a mão para mim

- Megan, só Megan – Apertei sua mão de volta

O estilo dele me encantava, ele parecia vindo de uma banda de rock grunge dos anos 90. Cabelos loiros compridos e bagunçados, barba cheia, calça skinny preta rasgada, uma camiseta de qualquer banda aleatória e uma jaqueta de couro.

- E o que faz num bar em plena quarta a noite só Megan? – Ele pergunta numa tentativa de puxar algum assunto comigo, mas mal sabia ele, que mesmo que fosse mudo, eu teria me jogado em sua cama igualmente.

- Talvez o mesmo que você, Roy Thompson – O vejo me medir da cabeça aos pés com um ar de malicia.

- Quantos anos você tem? – Não sei se ele estava desconfiando da idade que eu aparentava ter ou apenas queria continuar puxando assunto.

- O quão longe você mora daqui? – Perguntei sorrindo maliciosamente, e ele entendeu o recado, porque alguns segundos depois disso subimos em sua moto e estávamos indo em direção as republicas que tinham na área do campus da universidade, eu conhecia aquela área porque meu traficante morava por lá.

Eu estava na garupa de sua moto, abraçando sua cintura e aproveitando a brisa do outono, sem nenhum capacete, apenas o vento batendo nos meus longos cabelos ruivos, recém tingidos para combinar com minhas sardas de nascença. Alguns minutos depois chegamos a uma casa grande verde-chá, que ostentava enormes janelas de vidro em seus três andares, ela tinha algumas letras coladas em seu topo, típicas insígnias de fraternidades pelas quais eu nunca tinha me interessado em aprender ou saber o significado.

Nós entramos na enorme casa e Roy me puxava pela mão, me guiando para seu quarto, ele vira para mim e faz um sinal para ficarmos em silêncio, “não podemos trazer garotas”, ele sussurra. Estranhamente essa frase me causou um arrepio na espinha, me fez sentir como se estivesse fazendo algo proibido pela primeira vez. Subimos até segundo andar e Roy continuava a me guiar. Seu quarto ficava no final do corredor, nós entramos nele, e logo Roy me jogou em sua cama macia, seu quarto cheirava a cigarros e livros velhos, ao lado de sua bagunçada cama havia um pequeno criado-mudo com um abajur, alguns livros de sociologia amontoados e um porta-retratos, nele havia uma foto de Roy com um pequeno bolo em sua frente, em cima do bolo tinha duas velas, 2-4. As velas já estavam apagadas e Roy estava lindamente espontâneo, com um largo sorriso no rosto, ele não estava olhando para a câmera.

Roy e eu começamos a nos beijar violentamente, ele tirava minhas roupas de uma forma que parecia que ia rasgá-las, cada parte de meu corpo que ele tocava, ele apertava forte, deixando diversas marcas roxas e avermelhadas em minha pele pálida. Ele sabia onde pegar exatamente, e me deixava mais louca a cada segundo que eu passava com ele naquele pequeno quarto bagunçado. O sexo com ele durou bem mais que 5 minutos, e quando ele perguntou se foi bom, eu não precisei mentir, pela primeira vez.

Na manha seguinte nós acordamos com batidas fortes na porta:

- Roy, posso entrar? – uma voz masculina grossa gritava do outro lado, Roy abriu os olhos preguiçosamente e olhou para o relógio que ficava na parede.

- Vai tomar no meio do seu cu – Roy gritou de volta – Olha que horas são! Volta depois! – e então as batidas pararam e Roy voltou a dormir do meu lado.

Eu fui até minha bolsa e peguei meu celular, o visor mostrava: 12 ligações perdidas, 20 mensagens. Todas da minha irmã mais velha/tutora legal. Bloqueei o celular e o guardei sem ver as mensagens. Já eram 7 da manhã. Levantei devagar para não acordar Roy, e me vesti rapidamente, quando estava prestes a sair pela porta de seu quarto me lembrei que eu não deveria estar ali, e se alguém me visse, talvez ele tivesse problemas. Caminhei até a sua janela e a abri, olhei para baixo analisando a distância que teria que saltar, era grande demais, provavelmente fraturaria algum osso de pulasse. Vi uma árvore próxima a janela, decidi que por ali era uma opção mais viável. Peguei minhas coisas, dei um beijo na testa de Roy e fui pra casa. Comecei a sentir um carinho especial por ele, finalmente encontrei ali, naquele cara uma coisa que estava procurando sem êxito em vários caras da minha idade: Sexo bom. 



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