História Under my Skin - Addicted

Depois de Tony eu decidi começar a procurar caras mais velhos online e talvez não tenha sido por meio de sites ou aplicativos muito “comuns”. 

Comecei a pesquisar muito sobre isso, e decidi me inscrever em um site apenas para sugar daddies, sugar mummies, sugar babies e toy boys. Um Sugar Daddy é um homem de certa idade que sustenta uma garota bem mais jovem (a sugar baby) em troca de sexo. Um sugar daddy e uma sugar baby estabelecem um tipo de relacionamento quando se conhecem, mais como um casal do que como uma profissional do sexo e um cliente.

Logo que me inscrevi fui bombardeada de mensagens, a maioria dos caras era entre os 40 até os 60 anos de idade. Algumas mensagens eram bem desagradáveis como “Vi sua foto fiquei de pau duro”, mas tinham outras bem simpáticas e menos invasivas, talvez eles tentassem me mostrar ou me convencer que estavam interessados em algo além de meu corpo. 

O primeiro cara que eu conheci usando o site foi Jack, um advogado de 47 anos. Sua mensagem foi bem amigável e seu perfil era bem interessante. Nós conversamos um pouco pelo bate-papo do site, e depois trocamos nossos números. Conversamos por sms, mas ele não disse muito sobre sua vida, estava claro pra mim que ele não estava ali para fazer amigos. Ele me convidou para viajar para uma cidade vizinha, onde ele mantinha uma casa na praia, “para as férias” era o que ele dizia. Mas pela linha branca em seu dedo anular bronzeado, consegui entender que ali, era a casa que ele ia para transar com mulheres que não eram a sua esposa.

Ele me buscou em casa com uma BMW branca luxuosa, ele parecia um galã vindo de algum filme antigo, típico advogado de terno, cabelos penteados e um cigarro na boca, sua mandíbula era quadrada e ele passava um ar de durão. Não conversamos muito no carro, e foi uma surpresa para mim quando ele abriu o zíper de sua calça no meio da auto-estrada, sem tirar o olho da rua, então ele colocou a mão em minha nuca e começou a puxar minha cabeça para baixo, eu fiz um demorado boquete enquanto ele dirigia, os vidros do carro eram completamente pretos, e ele aproveitava uma das mãos para passar em meus peitos e minhas coxas, quando ele estava prestes a gozar puxou minha cabeça para cima rapidamente, senti o carro diminuir a velocidade, ele jogou no acostamento de uma estrada deserta. Já era de noite. Com uma voz autoritária ele me mandou ir para o banco de trás, eu obedeci sem falar um “a”, ele me colocou de quatro subiu a saia de meu curto vestido e deu vários tapas em minha bunda enquanto me chupava, eu já estava sem calcinha, e menos de 20s depois ele já estava metendo em mim. Ele enrolava meus cabelos em sua mão e puxava minha cabeça para trás. Gozei e senti meu corpo amolecer, abaixei meu tronco mantendo minha bunda ainda empinada para ele, que logo em seguida gozou em minhas costas me lambuzando inteira. O cara até que era bom, e mesmo sendo a nossa primeira vez, eu não tive que fingir um orgasmo.

Poucas horas depois já estávamos na cidade vizinha em sua casa na praia. Transamos o final de semana todo no mesmo ritmo frenético que estávamos no carro, e foi ótimo. Domingo á noite Jack me deixou em casa, e esse encontro me rendeu uma bolsa nova e 300 dólares na carteira.

De volta em casa, já liguei meu notebook e mandei mensagem para uns 10 homens que tinham o perfil semelhante ao de Jack, depois dessa primeira experiência positiva decidi não me prender a um cara só, eu queria mais. Então comecei a me encontrar com um cara novo a cada semana.

Quando entrava em fóruns ou via discussões nas redes sociais sobre esse tema, eu via que as pessoas gostavam de rotular essa espécie de encontro como “prostituição”, eu nunca vi dessa forma. Eu nunca fiz isso pelo dinheiro, mas eu tinha em mente que haviam meninas que faziam pela grana, mas nunca foi meu caso. Não vou ser hipócrita e dizer que dispensava os benefícios, normalmente eu pedia uma bolsa, alguma roupa nova, um final de semana fora com tudo pago ou às vezes só uma massagem, essas pequenas coisas apimentavam minha vida, me deixavam animada, mas nunca tive grana pra mudar para uma casa maior e melhor, até porque esse nunca foi o objetivo. Tudo o que eu fazia, eu fazia pelo prazer.