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História Undercore - Gentil como um osso


Escrita por: Hellandise

Capítulo 9 - Gentil como um osso


Fanfic / Fanfiction Undercore - Gentil como um osso


Durante a noite, por assim dizer, começou a nevar, forçando Frisk e Flowy a sue abrigarem em uma caverna. Nela havia runas com o mesmo símbolo da profecia, mas nada mais relevante que isso.
 
- é curioso como encontramos tantas runas com o símbolo da profecia. – disse Frisk, se sentando em uma pedra.
- de acordo com as histórias que a mamãe contava todo o subsolo, na verdade, era uma megalópole antiga construída pelos monstros, mais como um templo na verdade e só depois da guerra é que se tornou um subsolo sendo soterrado pelo monte Ebott.
- mas ter profecias que contavam sobre sair do subsolo, sendo que na época não existia um, é muita doidera.
- muitas coisas não fazem sentido no inicio, assim como seus sonhos, se você não tivesse conhecimento sobre almas e outras dimensões, seus sonhos não passariam disso, sonhos.
- tem razão irmão.
 
Passado mais algumas horas, os dois montaram acampamento, acenderam uma fogueira e se ajeitaram para dormir. Frisk estava com um pouco de receio sobre dormir, se ela teria mais daquelas visões ou não, mas indiferente ela estava cansada e adormeceu logo.
 
[...]
 
[em uma sala vazia e escura]
[novamente o sonho começou]
 
[.F.] de novo?! [.F.]
[.?.] sua determinação é interessante [.?.]
[.F.] Chara? É você? [.?.]
[.?.] desculpe desaponta-la, mas sua amiguinha não está no momento HAHAHA ... quer deixar recado? [.?.]
[.F.] o que você fez com ela [.F.]
[.?.] eu? Nada... ainda. Essa sua amiguinha é bem escorregadia, principalmente por ela ter vindo para essa dimensão sem a minha permissão [.?.]
[.F.] quem é você e o que você quer? [.?.]
[.?.] você vai descobrir na hora certa, mas antes disso tenho que me certificar que não estrague tudo até lá [.?.]
 
[o chão começou a derreter]
[Frisk começou a se afogar no lodo preto em que o chão havia se transformado]
 
- ninha ... ma ... ninha ... maninha ... FRISK ACORDAAAA
- HHHAAAA !!!
- o que houve? A sua alma, você estava se debatendo!
- eu... eu tive outra visão só que dessa vez me encontre com o nosso stalker.
- o que ele fez com você, tá suando.
- ele tentou me afogar, mas acho que isso não passa de sensações, ele não pode realmente me machucar lá.
- espero que tenha razão, mas e a Chara?
- ela não estava lá, aparentemente ela está se escondendo dele.
- se isso se tornar frequente, você nunca vai conseguir descansar.
- é verdade, mas por hora, algumas horinhas de sono devem ser o suficiente.
- não sei não maninha, sua alma parece bem fraca.
- vai passar, é só eu comer alguma coisa que já vou melhorar.
- ok então, vou acreditar em você.
 
Dito isso, os dois se arrumaram para continuar a viagem e à medida que enfrentavam mais monstros, Frisk ficava cada vez mais cansada, mesmo comendo algumas coisas e parando com mais frequência ela não conseguia se recuperar plenamente, o que deixava Flowy cada vez mais preocupado chegando até a se soltar da irmã e andar ao lado dela.
Quase chegando à entrada de Snowdin, Frisk se encontrou novamente com os irmãos esqueletos. Ao se aproximar, Sans percebeu que a garota não estava muito bem.
 
- que cara é essa, anjinho? Até parece que viu um esqueleto?! Hahaha.
- olá – disse Frisk, claramente cansada.
[.S.] o que houve com ela? [.S.]
- ei florzinha, espero que não esteja abusando da sua irmã?! Incesto não é legal.
- mas que merda foi essa? Seu saco de ossos nojento!
- CHEGA DESSA CONVERSA PARALELA. HUMANO. EIS MEU MELHOR PUZZLE. JAMAIS CONSEGUIRÁ PASSAR POR ESSE – gritou Papyrus.
 
Frisk se aproximou mais dos irmãos até reparar no chão, havia placas quadradas e de diferentes cores.
 
- na sua frente está uma coisa inventada pela Dr. Alphis, ela criou esse pazzle sob minhas exigências. Varias armadilhas estão escondidas de baixo de cada placa e se pisar na errada você já era. NHEHEHE.
 
Enquanto ele falava, Frisk acabou cochilando. Vendo aquilo, Papyrus ficou furioso e começou a lançar ossos em direção dela tentando acorda-la, mas Flowy rebateu todos.
 
- dá um tempo seu esqueleto barulhento. – disse Flowy, erguendo suas vinhas.
- QUAL É O PROBLEMA DELAAAAA! – gritou Papyrus, revoltado, fazendo com que frisk despertasse.
- opa, me desculpe, não tenho dormido muito ultimamente. – disse Frisk, coçando a cabeça dando um sorriso bobo e sonolento.
- ISSO NÃO É DESCULPA, NÃO HÁ MÉRITO NENHUM EM CAPTURAR ALGUÉM DORMINDO! – continuou gritando Papyrus.
- qual é irmão, ela acordou agora, já pode parar. – disse Sans tentando acalmar o irmão.
- muito bem, agora, quando eu puxar essa alavanca as armadilhas em baixo se misturarão e nem eu saberei qual é o caminho certo. – disse Papyrus, segurando uma alavanca na maquina que estava ao seu lado.
 
Papyrus puxou a alavanca. As placas começaram a ranger e a tremer e de repente pararam.
Frisk não conseguia pensar direito por causa do cansaço então Flowy foi para de baixo da terra, com a intenção de decorar onde estavam as armadilhas.
 
- pronto maninha, já sei por onde podemos passar. – disse Flowy saindo da terra.
- que bom, é melhor você ir na frente então. – disse Frisk, tentando se recompor.
 
Flowy deslizou por cima das placas e Frisk segui dele, rapidamente os dois atravessaram as placas e se encontraram novamente em frente aos irmãos esqueletos.
 
- mais uma vez nós passamos, e ai, algo a dizer sobre isso, saco de ossos?! – disse Flowy.
- NÃO SE ACHE DE MAIS FLORZINHA, A PRÓXIMA VEZ QUE NOS ENCONTRARMOS SERÁ A ULTIMA! – disse Ppapyrus apontando o dedo na cara de Frisk.
- olha só Papyrus, as coisas não precisam ser assim, minha proposta de sermos amigos ainda tá de pé hihi – disse Frisk com uma cara de sono, mas sorrindo.
- EU NÃO QUERO MAIS OUVIR ESSE PAPO DE SERMOS AMIGOS, QUANDO VOCÊ VAI ENTENDER QUE NÃO TENHO E NEM QUERO TER AMIGOS???
- eu NUNCA vou entender! Ninguém consegue fazer nada sozinho, esse é uma das belezas desse mundo, além do mais, você ainda tem o seu irmão, mesmo que negue, você sente um apreço por ele. – disse Frisk, retomando sua postura de sempre, determinada.
- CALA A BOCA, NINGUÉM TE PERGUNTOU NADA.
- na real, irmão, você perguntou haha. – disse Sans, piscando para Papyrus.
- SERIO?! VOCÊS DOIS VÃO ME DEIXAR LOUCO, EU VOU EMBORA. – gritou Papyros se virando e entrando em Snowdin.
 
[...]
 
- acho que ele ficou irritado. – disse Frisk, desabando no chão de tão cansada.
- bom, anjinho, você consegue ser tão teimosa quanto ele. São dois cabeças ocas. Hahaha – disse Sans, se aproximando de Frisk.
- você nunca cansa dessas piadas ruins?! – resmungou Flowy, deslizando para o lado de Sans e de frente para Frisk. – como você está maninha?
- ... cansada. – repondeu Frisk, suspirando.
- mas qual é o problema anjinho? Tá tendo pesadelos?
- mais ou menos isso, mas em fim, nossa jornada apenas começou, não posso fraquejar só por sentir um pouquinho de sono. Alias, obrigado irmão, mandou bem nesse puzzle.
- bom, maninha, somos uma equipe, isso é natural. – disse Flowy, todo orgulhoso.
- olha, tenho uma solução muito fácil para esse seu problema para dormir. – disse Sans, se acocando.
- é mesmo, e qual é? – perguntou Frisk, animada.
- se dormisse comigo, te deixaria tão exausta que nem conseguiria se mexer por três dias ♥. HAHAHA.
 
De um rosto completamente normal, Frisk virou um tomate e o sono foi trocado por constrangimento instantaneamente.
 
- QUAL É O SEU PROBLEMA? SACO DE OSSOS PERVERTIDO, NÃO VÊ QUE ISSO É SÉRIO?! – gritou Flowy, empurrando Sans para longe de Frisk.
- HAHAHA só tô tentando animar um pouco as coisas, florzinha.
- hahahaha, eu já deveria estar acostumada com esse seu assédio, mas tem razão, isso fez minha expressão mudar, pelo menos um pouco. – disse Frisk colocando a mão no rosto.
- HAHAHA, como você mesmo disse antes, esse é o meu jeito de ser gentil. – disse Sans estendendo a mão para ajudar Frisk a se levantar. – vamos anjinho, essa neve deve estar gelada.
 
Frisk estendeu a mão e Sasn a puxou para cima, deixando os dois bem pertinho um do outro. Ela sorriu agradecendo, ele levou alguns segundos para perceber que estava ficando corado do nada. Sans soltou a mão dela e se virou.
 
[.S.] mas que droga foi essas, Sans, se controla?! [.S.]
- bom, acho que vou acompanha-la até Snowdin, assim os outros monstros vão achar que você esta comigo e não vão te causar problemas. - disse Sans, ainda um pouco confuso.
- obrigado Sans.
- nem tente fazer nenhuma gracinha ouviu?! – rosnou Flowy, subindo em Frisk.
- sem problemas florzinha, e também não quero que fique segurando vela HAHAHA. – respondeu Sans, dando uma piscada.
- saco de ossos irritante. – murmurou Flowy.
 
Sans acompanhou os dois até a cidade, mostrou algumas coisas de lá, parando em frente a sua casa.
 
- bom anjinho, eu até te convidaria para entrar, mas meu irmão deve estar lá, quebrando alguma coisa. Ele ainda deve estar irritado até os ossos.
- não tem problema, vou explorar a cidade e conhecer alguns monstros. – respondeu Frisk. – obrigado por nos acompanhar.
- há, sem problemas. Até mais então. – disse Sans entrando pela porta.
- até que ele não é tão idiota quanto demonstrou até agora. – disse Flowy.
- nossa, irmão, que mudança súbita foi essa?!
- hum, nada de mais, só estou comentando que ele pode ser útil de vez em quando.
- hihihi, ok, ok. Vamos explorar um pouco mais essa cidade então.
- partiu! – concordou Flowy.
 



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