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História Undercover - My wish


Escrita por: loudestecho

Notas do Autor


E aiii, pessoas! Como vocês estão?

Espero que gostem desse capítulo, boa leituraaa!

Capítulo 24 - My wish


• Travis Warner

- Ei, podemos conversar? - puxei devagar Valerie pelo braço em direção a uma das salas vazias. Seu olhar para mim era sempre o mesmo: ódio. 

- O que você quer? - ela cruzou os braços. - Se quer informações sobre a minha amiga, pare de ser tão covarde e vá perguntar a ela. Eu não vou ser a intermediária. 

- Ela está bem? 

- Por que está me perguntando isso? 

- Eu a vi naquele dia. Ela estava correndo de alguma coisa e chorando. - falei. - O que aconteceu com ela? Eu preciso saber. Não consegui dormir na noite em que rolou e você fugia toda vez que eu ia falar com você ontem. 

- Ah... - Valerie suspirou. - Ela tem esse amigo virtual, Owen. Ela marcou de encontrar com ele e o cara foi um babaca com ela. Tentou... você sabe. Ela...

- Que porra?! - a interrompi, sem acreditar. - Como... eu... merda! - dei um tapa no armário enquanto saia da sala. Valerie chamou meu nome, mas continuei correndo em direção a sala do Sr. Wayne. 

Era estranho demais a porra do celular que eu usava para falar com a Jasmine simplesmente ter sumido. Katie passava o tempo todo na minha casa, mas em nenhum momento pensei que poderia ser ela. Até que a vi conversando com a Alexia como se fossem grandes amigas. É, parece que Jasmine estava certa sobre Katie esse tempo e eu fui um otário que não percebi o que estava embaixo do meu nariz. Só não entrava na minha cabeça que pessoa normal contrataria alguém para tentar abusar da outra. Eu esperaria que elas arranjariam o tal encontro depois de terem pego meu celular - que eu pensei que havia perdido - e que iriam pagar alguém para ir em meu lugar. O cara ser desagradável? Tudo bem. Mas pedirem para tocar nela sem seu consentimento? Que porra essas garotas tem na cabeça? Todos da sala me olharam quando entrei, inclusive o professor. 

- Desculpa interromper, professor, mas eu preciso falar com a Katie. Agora. - encostei na porta. Meu sangue fervia de raiva. 

- O que é tão urgente que não dá para esperar, Sr. Warner? - o professor se levantou. 

- Apenas... por favor, eu preciso falar com ela agora. 

- Pode ir, Katie. 

Saí da sala antes dela e a ouvi chamando meu nome enquanto me seguia para algum lugar longe de pessoas que poderiam escutar. 

- Travis, para! - ela segurou meu braço. - O que aconteceu, amor? 

- Cara, não toca em mim. - respirei fundo para não ser agressivo e a encarei. - Cadê o meu celular? 

- O que? 

- Cadê a porra do meu celular, Katie? 

- Está na sua mão. - ela deu uma risada nervosa, mas ficou séria ao me ver sério. - Eu não estou com o seu outro celular. O que te faz pensar isso? 

- Não banca a inocente pra cima de mim, caralho. Eu quero a merda do meu celular de volta e depois disso você vai me esquecer. Tá ouvindo? 

- Travis, eu não... foi ideia da Alexia! - ela disse, desesperada. - Ela é obcecada por você e não percebe, mas também é obcecada por aquela garota. Eu só estava com medo de perder você e... 

- Me perder, Katie? - soltei uma risada sarcástica. - Você sabe que nunca me teve para conseguir me perder. A Jasmine sempre disse eu estava sendo cego sobre você e eu sempre discordava.

- Discordava certo, Travis. Eu... 

- Você sabia que o cara que pagaram para ir no meu lugar tentou fazer alguma coisa com ela?

- Se ele fizesse isso, ela nunca mais ia querer... 

- Pelo amor de Deus, vocês são doentes! - dei as costas para ela, respirando fundo enquanto passava as mãos pelo cabelo. - Que porra você estava pensando?! Vocês iam deixar o cara estuprar a Jasmine por uma perseguição ridícula e infantil?! 

- Você é quem está cego sobre essa garota, Travis! Ela é uma vadia desesperada por atenção e só... 

- Não fala dela, porra! - precisava socar alguma coisa antes que fizesse merda. Precisava sair de perto dessa garota antes que fizesse merda. - Se você ou a Alexia chegarem perto dela de novo, causarem qualquer outra merda na vida dela, eu não vou ficar quieto. 

- Travis, você está descontrolado. Eu não... 

- Você me entendeu? - ela assentiu rapidamente. - Ótimo. - dei as costas. 

- Travis, espera!

Continuei andando, dessa vez em direção a sala em que Valerie está e da porta consigo vê-la na primeira fileira. A Jasmine não veio para o colégio e preciso saber se está em casa. Sei que ela vai precisar ir para o trabalho daqui a pouco, mas eu só preciso... só preciso contar tudo a ela antes que eu exploda. Pergunto por química labial se a Jasmine está em casa e Valerie assente, perguntando por que eu quero saber. Ah, mal sabia ela. Dei de ombros e fui pedir permissão para sair mais cedo, fingindo uma dor de cabeça insuportável. 

Passei em três sinais vermelhos. Isso poderia dar uma merda enorme, mas eu só precisava chegar logo e acabar com isso. Não fazia ideia de que merda estava fazendo e me via cada vez mais afastado da Jasmine, de uma maneira que não tinha mais como voltar atrás. Porra, ainda sou apaixonado por ela. Pra caralho. Mas sei que ela está melhor sem mim, por mais que eu seja um bosta sem ela. Estacionei o carro de qualquer jeito e enquanto eu estava indo em direção a sua porta, a mesma se abriu. Ela estava saindo. Com o nariz vermelho, os olhos inchados e parecia com pressa. Parou de andar ao me ver, com os olhos levemente arregalados.

Puta merda, ela sabia. 

- Você sabia?! Sabia esse tempo todo?! - ela gritou, jogando a mochila no chão. 

- Minnie... 

- Não me venha com Minnie, Travis! Por que você não me contou no instante em que descobriu? - ela me deu um empurrão no peito. - Para poder conversar comigo mesmo quando estávamos brigados? - outro empurrão. - Para saber como eu estava me sentindo e mesmo assim só ficar assistindo?! - mais um. Não fiz nada para impedi-la; eu merecia. 

- Eu sei que deveria ter contado quando descobri e eu ia. Ia mesmo, mas deu toda aquela merda da Alexia e eu... 

- Que merda da Alexia? 

- Que ela me chantageou pra não te mandar embora. Você não estava em casa quando cheguei e fiquei desesperado, pensei que já tinha ido. Então ela disse que ele deixaria você ficar se eu topasse essa merda. Meu pai e o seu pai... isso é tudo parte de negócio. Alexia só queria se aproveitar mais. - seus olhos estavam aguados e seu peito se movia para frente e para trás. Estava ofegante de raiva. 

- Você escondeu isso de mim por que?! Você me conhece, Travis! Sabe que eu entenderia, sabe que poderíamos ter... - ela passou as mãos pelo cabelo, fechando os olhos. 

- Poderíamos o que? - dei um passo para frente. 

- Poderíamos ter dado um jeito. - ela levantou o olhar e uma lágrima escorreu pelo seu rosto. - Você deixou essa merda acontecer como se... como se tivéssemos todo o tempo do mundo. 

- Eu pensei que tínhamos. Eu pensei que iríamos resolver. - enxuguei a sua bochecha, demorando minha mão em seu rosto. Ela fechou os olhos mais uma vez. 

- Como você queria que isso acontecesse se eu nem sabia o motivo? Eu pensei que você tinha... que você tinha desistido de nós. De mim. 

- Eu pedi para você confiar em mim e você disse que confiaria. 

Longos segundos de silêncio. Nossos olhos ficaram presos um no outro durante todo o tempo, mesmo que ela ainda estivesse chorando. 

- Eu confio. Eu confiava. - ela recuperou o fôlego, com a voz embargada. - Por que você simplesmente me deixou se afastar? Você poderia ter contado. 

- Eu sei. Se eu pudesse voltar atrás, com certeza voltaria. Mas não tem como... já passou. 

- Há quanto tempo você sabe que eu sou... que eu sou a Skye? 

- Desde o dia que você pensou que voltei com a Alexia. - respondi. - Eu ia contar, mas você estava tão puta e conversava com o Owen tão abertamente... eu sentia a sua falta. 

- Travis, vai embora. - ela apontou. - Eu preciso de um tempo para pensar. Vai embora. 

- Tudo bem. Se quiser conversar de novo... é só me ligar. 

- Para o Travis ou para o Owen? - ela cruzou os braços. 

- Eles são a mesma pessoa, Minnie. - me aproximei para beijar sua testa e entrei no meu carro novamente. Ela entrou antes mesmo de eu sair. 

Não conseguiria voltar para o colégio, não conseguiria voltar para casa e muito menos ficar parado. A ideia era dirigir pela cidade até ficar tão cansado e voltasse para minha casa, pois eu sabia que Jasmine não me ligaria. Nem agora, nem hoje, nem nunca. A merda foi que eu a deixei se afastar por pensar que eu estava me afastando e agora não tinha mais volta. Ela ainda pode até gostar de mim, mas não deixaria tudo de lado para ficar comigo de novo. Não vou negar que era isso que eu queria que ela fizesse, mas perdi sua confiança. Pedi para ela confiar em mim e estraguei tudo, deixando-a pensar que eu não me importava. 

Passei duas horas dirigindo pela cidade. Eu pensava mesmo que ela não iria ligar, mas estava com esperança. E a esperança aumentou ao ouvir meu celular apitando.

"Jasmine: Você pode voltar?"

"Travis: Sim."

"Jasmine: Sobe pela janela."

O vidro de sua janela estava aberto e, mesmo nervoso pra caralho sobre o que ela queria, subi o mais rápido que consegui. Ela estava andando de um lado para o outro e levou um susto ao me ver. 

- Oi. 

- Não me venha com oi. - ela fechou a janela e trancou a porta. - Eu... eu sei que você e Owen são a mesma pessoa, mas tudo o que você me dizia era verdade? Não para mim, Jasmine, mas para a Skye. 

- Eu não mentia sobre nada, Minnie. Eu estava falando sério quando dizia que você era a única que me conhecia de verdade. 

- Você faz ideia do quanto isso é louco? - ela continuava andando de um lado para o outro. - Será que a gente sabia disso por dentro? Porque eu me lembro de tudo que sentia perto de você sem nem conhecê-lo. 

- Provavelmente. Nem sei no que acredito. 

- Posso te fazer uma pergunta? 

- Claro. 

- Você... - ela parou de andar e me encarou. - Você apenas gosta de mim? 

- Que? 

- É que você me disse naquele dia que gostava muito de mim, enquanto eu praticamente morro todos os dias porque quero te tocar e não posso. Parece que eu... - ela parou de falar ao notar o que disse e fechou os olhos. - Por que você deixou isso acontecer, Travis? 

Eu a vi dar as costas para mim, suas mãos correram por seus cabelos e ela parecia realmente irritada com toda a situação. Mas o que queria que eu fizesse? Já havia me explicado, ela precisava entender. 

- Entende que fiz isso por você... por nós... não entende? - pus minhas mãos em seus braços, alisando-os de cima a baixo e senti seu corpo reagir ao meu toque. - E eu não apenas gosto de você, Jasmine. Isso não é nada perto do que sinto por você. - colei meus lábios levemente em seu pescoço, roçando-os em sua pele quente, enquanto minhas mãos se encaminhavam para sua cintura, chegando seu corpo mais perto do meu com uma certa pressão. Eu precisava tê-la perto.

- Você podia ter me contado e nós daríamos um jeito, Travis. - sua voz ecoou no quarto e eu podia sentir sua respiração, agora, descompassada. 

- Só não queria que você fosse para longe de novo. - meu corpo inteiro já havia se acendido e o fato de ter a cabeça de Jasmine sobre meus ombros, encarar seus olhos cerrados e seu corpo inteiramente relaxado em minhas mãos, só me fez ficar ainda mais esperançoso. 

Ela não me respondeu nada. A virei de frente e vi seus olhos intensos me encararem. Pus minhas mãos em seu pescoço, entrelaçando meus dedos em seus cabelos, até tê-los presos comigo. Vi quando sua boca abriu levemente e um arfar escapou de seus lábios.

Aqueles lábios que como um louco eu queria ter contra os meus e foi isso que eu fiz. 

Pressionei minha boca a dela, minha língua rapidamente pediu passagem, esfregando-se no contorno delicado da sua e apesar de ter resistido por alguns longos segundos, Jasmine me permitiu com um gemido. Caralho, aquela era a melhor sensação. 

- Senti sua falta. - balbuciei entre o beijo e mordi seu seu lábio inferior, puxando-o para mim. 

Nós ficamos nos fitando por algo que me pareceram minutos, até um sorriso se espalhar pelo rosto da Jasmine e eu sentir seu corpo se jogar contra mim, seus braços enlaçarem meu pescoço e aí não teria controle no mundo que me fizesse ficar longe daquela mulher. Meus braços rodearam sua cintura, fazendo com que ficasse ainda mais próximos e o beijo estava tão intenso e profundo quanto deveria. Quase que instintivamente, minhas mãos começaram a percorrer seu corpo curvilíneo, até pousarem em sua bunda, apertando-a com força. 

- Travis... - Jasmine balbuciou em meu ouvido, enquanto eu devorava seu pescoço, com mordidas e chupões que provavelmente deixariam marcas no outro dia.

Ela deu um impulso e segurei suas pernas quando se enlaçaram à minha cintura. Os gemidos, tanto meus quanto dela, eram engolidos por nossas bocas famintas. Jasmine puxava minha blusa pelas costas, apressada, a fim de tirá-la o mais rápido possível e eu facilitei seu trabalho, fazendo com que a peça sumisse rapidamente. Fui carregando-a até a cama, deixando seu corpo cair sobre o colchão macio. Ela me fitou com um sorriso afetado e eu me senti o fodido mais sortudo por estar naquele quarto com aquela garota. Jasmine me encarava com tanta intensidade, suas mãos percorrendo meu abdômen, explorando cada pedacinho de pele que fosse possível e a medida que sua unha me arranhava, eu sentia os pelos do meu corpo se arrepiarem. 

Eu pairava sobre ela, enquanto minhas mãos começavam a agir para tirar suas peças de roupa. O vestido que nos separava já estava jogado ao chão e vi seus seios tornarem-se livres diante meus olhos. Como se fosse um maldito viciado, agarrei-os, massageando cada um deles. Jasmine soltou um gemido desinibido, com os olhos cerrados, as costas levemente arqueadas para trás.

- Eu também senti sua falta. - ela sussurrou entre um beijo e outro. Sorri contra seus lábios. 

Abaixei os beijos e tomei seus seios em minha boca. Passei a língua ao redor de seus mamilos, chupando, sentindo o peito da Jasmine subir e descer rapidamente em uma respiração desregulada. Dei a mesma atenção aos dois volumes que preenchiam minha boca, descendo em seguida para sua barriga. As mãos correndo pela lateral de seu corpo, minha boca roçando sua pele macia e cheirosa, ao som dos pedidos da Jasmine para que eu não parasse. 

Desci minhas mãos até a borda fina de sua calcinha e com puxão forte, fiz com que ela cedesse entre os meus dedos. Ver a Jasmine me encarar com uma expressão de surpresa me fez sorrir. Ela se apoiou nos cotovelos enquanto me observava abrir suas pernas, o que me dava uma visão privilegiada. Me ajoelhei no chão, puxando-a pelas pernas, fazendo com que deslizasse sobre o colchão e que eu pudesse ter acesso irrestrito ao seu ponto que ansiava por mim. Ouvi sua risada doce e levantei o olhar para encará-la mais uma vez. 

Comecei a beijar o interior de suas coxas, ouvindo sua risada se transformar em pequenos gemidos. Passei meus dedos sobre sua fenda e confirmei o quanto ela estava molhada e pronta, o que me fez soltar um grunhido gutural. Senti seu corpo se tensionar em minhas mãos, enquanto eu passava meus dedos por seu ponto sensível e ela tentava instintivamente fechar as pernas, mas não permiti. 

- Calma, Minnie. - falei com um sorriso de canto, encarando-a com a cabeça jogada para trás e os olhos fechados. 

- Travis... - meu nome saiu estrangulado, quase que com desespero. 

- Ah, Jasmine... - Sussurrei, me abaixando e passando a língua por sua umidade. Ela gemeu. Eu podia sentir meu corpo reclamar ao ponto de sentir dor.

Voltei a acariciá-la com minha língua, dando atenção aos seus pontos mais sensíveis, enquanto meus dedos penetravam em seu interior, fazendo seu corpo se remexer violentamente contra minhas investidas. Seus quadris rebolavam em uma ritmo sincronizado com minhas carícias, seus pedidos para que eu não parasse não cessavam e eu chupava seu clitóris com maior intensidade a cada momento. 

Levantei minha cabeça por alguns instantes, não sem deixar de dar-lhe atenção com os movimentos ágeis de meus dedos. 

- Olha pra mim, Minnie. - pedi ao vê-la ainda com os olhos fechados. Ela balbuciou algo em resposta, porém não consegui entender suas palavras desconexas. O que me fez rir. - Minnie, olha para mim... - com muito custo vi os olhos azuis escurecidos de Jasmine me encararem. Ela tinha tanto tesão no olhar que eu quase esqueci que precisava satisfazê-la. No entanto, mantive o controle. 

Voltei minha cabeça para o meio de suas pernas, agora intensificando minhas sucções em seu ponto sensível, tendo seus quadris se movimentando, indicando-me os caminhos que queria que eu seguisse e assim o fiz, encarando seus olhos, tendo suas mãos pressionando meu rosto ainda mais contra sua pele, até senti-la explodir em minha boca. Um grito meio a um gemido foi o que ouvi. Em seguida seu corpo despencou pesadamente sobre a cama. 

Me levantei e vi seu corpo relaxado e estendido. Seus olhos agora me fitavam com satisfação enquanto um sorriso frouxo se espalhava por seus lábios. Com uma rapidez que até eu mesmo me surpreendi, arranquei meus sapatos e a calça jeans que me apertava, deixando minha minha ereção livre e faminta por estar dentro dela. Eu havia esperado tanto por isso, ficar longe tinha sido difícil pra caralho e por mais que o que eu sentisse por ela fosse muito além de atração física, tê-la entregue a mim desse jeito era muito mais do que eu poderia pedir. 

Posicionei um joelho de cada lado de seu corpo e fui engatinhando sobre ela. Deixei nossos rostos alinhados e senti sua mão se emaranhar eu meus cabelos, puxando-me para si. 

Suas mãos desceram, e as senti envolver minha ereção. Praguejei algumas vezes, posicionando minha cabeça entre nossos corpos, vendo suas carícias tão precisas. Movi meu quadril de encontro a ela e a flagrei sorrindo para mim, enquanto me levava à uma maldita loucura. 

- Caralho... - resmunguei e sem aguentar mais puxei suas mãos para mim. Se ela continuasse eu não poderia fazer o que tanto queria, que era estar dentro dela. 

Me posicionei no meio de suas pernas e com um impulso forte a penetrei de uma vez. Vi seu corpo se mover com o impacto, seus seios saltarem, enquanto ela me fitava com os olhos ardendo, a boca levemente aberta esperando por mais e eu lhe dei. Cada investida sentia meu membro crescer ainda mais, se é que era possível. O sangue latejava em meus ouvidos, enquanto eu me tornava implacável contra ela. Seu quadril movia-se junto ao meu, em uma perfeita sincronia, seu interior me sugava e apertava fazendo com que eu perdesse completamente o fio de controle que me segurava. As investidas ficaram cada vez mais rápidas e firmes. Minhas mãos posicionadas de cada lado de sua cabeça, emolduravam sua expressão de desejo. Suas unhas cravadas em meu braço e eu podia sentir que rompiam minha pele. Jasmine entrelaçou suas pernas em minha cintura fazendo com que eu conseguisse entrar ainda mais fundo. E bastou mais alguns minutos para que ambos chegássemos ao nosso limite, juntos. 

Eu senti meus músculos inteiros se contraírem, espasmos percorrerem meu corpo e depois uma tranquilidade e um êxtase se abateram sobre mim. Vendo Jasmine sob meu corpo, pude perceber que com ela aconteceu o mesmo e um sorriso bobo surgiu em meu rosto. Uni meus lábios aos dela calmamente e depois me joguei ao seu lado.

Ela virou para o lado oposto do meu e o desespero me atingiu, com medo de que ela estivesse arrependida. Antes que eu perguntasse qualquer coisa, ela se sentou e procurou por suas roupas. 

- Jazzy...

- Merda! Nós não deveríamos ter feito isso! Não foi pra isso que eu te chamei aqui, mas você... eu não consigo me controlar. - ela passou as mãos pelo cabelo e me encarou. 

- Não tem como negar o que a gente sente, Minnie. 

- Eu tenho... eu tenho o Logan! Não acredito que fiz isso com ele. Eu sou uma filha da puta. 

- Você não é... 

- Você sabia que eu tinha voltado desde sempre. Do internato. - ela me interrompeu. Já vestida, sentou na beirada da cama. 

- Não entendia porque você tinha tanto medo.

- Não entendia?! O motivo pelo qual sua namoradinha planejou. Que você fosse uma completa decepção.

- Não sou o cara daquele dia, Minnie. E eu vou encontrá-lo. Prometo. 

- Encontrá-lo?! Ele só estava sendo pago pela Alexia e pela sua namorada! Deveria encontrá-las, isso sim. 

- Mas que caralho! Para de chama-la de minha namorada se você sabe muito bem que eu me resolvi com ela no instante em que descobri essa merda. 

- O que você fez? - ela levantou. Me levantei também, vestindo a cueca. 

- Você estava certa. Sobre ela. Fui cego e burro, nunca desconfiaria que alguém que cresceu comigo poderia ser assim. 

- Claro que eu estava certa. E eu estou tão puta! Você é... o Owen era você durante esse tempo todo! - ela me empurrou novamente. - Tudo poderia ter sido tão diferente, mas você... você se afastou tanto! Por que deixou chegar a esse ponto? Não consigo... - ela parou de falar. - Eu nem sei por que te chamei aqui. Preciso mesmo processar tudo isso. E preciso me desculpar com Logan e... vai embora. 

- Jazzy... 

- Vai embora, Travis! Ou eu deveria te chamar de Owen? - ela cruzou os braços. 

- Tudo bem. Vou te dar um tempo para processar tudo isso, mas agora mais nada me impede de querer te ter de volta. De tentar te ter de volta. 

- Bom... - ela abriu a porta. - Boa sorte com isso. - e me empurrou para fora. 

Não consegui conter o sorriso no instante em que ela fechou a porta do quarto. 


Notas Finais


Não fui eu quem escrevi esse hot maravi, eu pedi pra uma menina escrever há muuuuito tempo e essa cena era pra ter acontecido desde o começo. E eu estou tentando achar o nome do usuário da garota, mas eu acho que ela excluiu a conta. Nem no histórico das mensagens tem o dela, então não sei mesmo. Massss espero que tenham gostado do capítulo!! Beijosss


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