História Underfell - o verdadeiro ''mal'' - Os Esqueletos!

???: Não sabe cumprimentar um novo amigo quando ver um? – disse uma voz grossa e rouca

Eu me virei lentamente e olhei para essa pessoa, era um esqueleto, seu olho brilhava em vermelho, ele aparentava ter um dente de ouro, ele vestia um casaco preto e umas calças pretas. Ele estendeu a mão, eu fiquei com um pouco de receio, mas levei minha mão até a dele.

-O-ola, meu nom-

 Antes que eu pudesse terminar de falar, ao apertar a mão dele levei um choque que percorreu todo o meu corpo, me dando uma dolorosa morte. Antes de morrer pude ouvir gritos de Flowey e aquele esqueleto misterioso falar algo.

-A velha brincadeira do choque, sempre funciona, haha – disse o esqueleto

Tudo se escureceu, eu estava determinada de que ia passar por ele, tudo se clareou novamente, eu voltei ao save point e fiz tudo de novo, ouvi a mesma frase, me virei e estendi a mão direita, ao invés da esquerda.

-Sou destra! (autora: uooooooouuuuu, toma essa :v)

-Espertinha, muito espertinha, já passou por isso antes, não é mesmo?  Interessante! – disse o esqueleto.

-Meu nome é Frisk! – disse eu, logo depois olhando para Flowey – e esse é Flowey!

-Eu não te perguntei! Bem, sem muito papo furado, tenho que te matar e te levar para meu chefe, eu não gosto muito dessa coisa de caçar humanos, mas meu chefe gosta, e ele vai brigar comigo se eu não te levar!

-M-mas eu n-

-Ande logo, passe por essa ponte! – gritou o esqueleto

-O-ok...

-Frisk, não ligue pra esse saco de ossos sorridente, eu estou aqui! – disse Flowey

-Certo Flowey!

Nós passamos pela ponte e logo encontramos outro esqueleto, só que ele era maior e... como posso dizer.. mais assustador?

-Olha só o que eu encontrei chefe! – disse Sans

-O que? Seu inút- UM HUMANO? NYEHEHE, JÁ ERA HORA, FINALMENTE FEZ ALGO QUE PRESTE, SEU SACO DE OSSOS INÚTIL!

-... – o esqueleto menor ficou em silêncio

-O-oi, meu nom-

-EU NÃO PERGUNTEI! MAIS A FRENTE VOCÊ VERÁ MEUS GRANDIOSOS QUEBRA-CABEÇAS, É MELHOR VOCÊ MORRER NELES, SE NÃO, SERÁ BEM PIOR MORRER NAS MINHAS MÃOS!

-Eu não gostei dele... – disse Flowey

-Nem eu! – retruquei

-SANS, VAMOS LOGO!

Eu vi o esqueleto melhor puxar o Sans por uma coleira, isso era realmente estranho! Confesso que senti um pouco de pena...

Ficou eu e Flowey sozinhos de novo, nós seguimos tranquilamente, até achar os esqueletos perto de várias armas pontiagudas.

-PREPARADA PARA UMA MORTE LENTA E DOLOROSA? – disse o esqueleto maior, com sangue em suas órbitas, tinha empolgação em suas palavras.

-Arg... – disse Sans

-BEM, AQUI TEMOS UM CORREDOR COM VÁRIAS CORES, OS AMARELOS SIGNIF- NÃO, NÃO VOU EXPLICAR, DESCUBRA SOZINHA, MORRENDO! NYEHEHE – disse o esqueleto maior

-Frisk...vamos acabar morrendo...- disse Flowey

-Não se preocupe... eu vou conseguir

Eu me aproximei e pisei em cima de um botão azul, tive que entrar em batalha com 5 froggit’s, logo em seguida pisei em um rosa, nada aconteceu, pisei em um amarelo, que acabou me arrancando 4HP, depois pisei em um laranja, que fez algumas lanças serem jogadas em minha direção. Depois de muito tempo passando, fiquei com 3HP, faltava só um piso rosa para passar, então, assim foi feito, eu terminei o quebra-cabeça.

-Nós conseguimos Flowey! – disse eu

-Sim, hehe – disse Flowey, piscando pra mim, fazendo uma estrelinha subir em sua cabeça

-VOCÊ ACHA MESMO QUE PASSOU POR MIM? O GRANDE PAPYRUS? HAHAHAHA, ALÉM DE FRACA, É BURRA!

-Você foi bem, mas meu chefe é melhor! – disse Sans

Essas foram as últimas palavras que eu ouvi, logo em seguida, aquele que disse ser Papyrus jogou uma trilha de ossos que eu não consegui desviar, me matando imediatamente.

Eu novamente voltei naquele save point. Fiz tudo novamente, até que finalmente cheguei em Sans.

-Ele machucou muito? – disse Sans, com um olhar de deboche

-Arg! – eu disse e sai andando atravessando a ponte

-Você vai morrer, de novo e de novo, quer um conselho de amigo? Desista, o chefe vai te matar sempre que tiver oportunidade, ele não se lembra das linhas temporais como eu, mas ele quer capturar um humano. – disse Sans

-Eu aguento – eu continuei andando

-Certo! Vamos ver!

Eu fiz tudo de novo, ouvi o mesmo diálogo do Papyrus, fiz a mesma rota no quebra-cabeça, só que dessa vez eu sabia dos perigos, então me esquivava mais.

Eu passei o quebra-cabeça, cheguei na frente do Papyrus, será que ele me atacaria de novo?

-S-seus quebra-cabeças são ótimos! – disse eu, junto com um sorriso

Papyrus apenas bufou, deu meia volta e saiu dando passos fortes no chão.

-Se você continuar boazinha assim, você vai ter maus tempos... – disse Sans

-SANS, VENHA LOGO – disse Papyrus

-Já vou, desgraça! – respondeu Sans – Tchau pirralho! – disse Sans, se virando e indo em borá.

-Essa foi por pouco! – exclamou Flowey

-Tem razão, temos que ter mais cuidado! – eu disse

-Certo, vamos! – disse Flowey

Continuamos seguindo, até chegar em uma cidade, estava escrito Snowdin em uma placa, a cidade estava completamente acabada, só podia se ver pó para todo lado, tinha algumas pessoas que me olhavam torto, mas nunca chegavam perto de mim para falar nada.

Eu continuei andando, até chegar em uma árvore, ela tinha alguns enfeites quebrados e fios de pisca-pisca rebentados. Perto dessa árvore tinha um monstro, ele era apenas um pouco maior que eu, ele tinha escamas de sua cabeça até sua calda, suas vestes eram vermelhas e pretas desbotadas, seus olhos eram amarelos e vermelhos, confesso que tive um pouco de medo.

???: - Eai, vadia! – disse ele se aproximando de mim

-Não fale comigo assim! Eu não sou n-

Antes que eu pudesse terminar, ele me deu um tapa na cara. Flowey tentou acertar ele com algumas “balinhas da amizade”, mas aquele monstro conseguia desviar. Ele chegou mais perto de mim, foi na minha perna e fravou sua unha, fazendo duas letras na minha coxa. Logo em seguida, ele saiu correndo e rindo.

-Frisk, Você está bem? Eu tentei te ajudar, mas ele desviou dos meus ataques, me desculpe! – disse Flowey

-Eu estou, só estou com um pouco de dor, “MD” o que isso significa? Essa marca deve ficar na minha coxa pra sempre, está doendo muito! – disse eu

-Calma, eu vou te ajudar! – disse Flowey

-Talvez algo para comer ajude... – eu disse

-Eu vou tentar achar alguma coisa, não saia daqui. – disse Flowey

-Ok-  eu disse

Flowey assim entrou na terra, saindo da bota que ele estava!

Ai, isso dói muito... mas que coisa, será que ninguém é gentil por aqui?

-Parece que você está FRISKando um pouco fraca, não é? – disse uma voz rouca vindo um pouco de longe. Eu juro que conheço essa voz.

-Quem é? – disse eu assustada

-Papai Noel! Bem, meu chefe tem ficado um pouco mais feliz desde que você chegou, então, preciso manter você viva, coma isso – Sans me entregou um cachorro-quente-

-Obrigada – eu como o cachorro quente, começo a me sentir melhor – Mas... Por... Am?

Quando eu me virei, ele já não estava lá, estranho...

-Aqui Frisk, eu achei um grossovete e um curativo! – disse Flowey, saindo do chão e indo para meu braço esquerdo – acho que no seu braço é mais seguro e mais rápido, posso te ajudar a desviar daqui!

-Certo, haha

Eu dividi o grossovete com Flowey e usei o curativo, me levantei e continueu minha jornada. Eu andei mais um pouco e achei um save point, finalmente, agora, tudo está salvo!

continua