História Underfell - o verdadeiro ''mal'' - O Grande Papyrus!

Eu continuei andando pela cidade de Snowdin, estava um pouco frio, mas nada que eu não pudesse aguentar.

-Frisk, quer parar para descansar? Amanhã a gente continua. – disse Flowey preocupado

-Não se preocupe Flowey, eu estou bem, nós apenas começamos. – disse eu olhando com um pequeno sorriso para ele.

-Você quem sabe. – resmungou Flowey.

Caminhamos um pouco mais até chegar em uma parte um pouco nublada, as únicas coisas que eu podia ver era algumas roupas vermelhas e uma imagem se dissipando ao lado.

???: Contemple-me, eu, o grande Papyrus irei te matar e levar sua alma para Asgore, eu serei o melhor assassino do subsolo, todos irão temer meu nome, eu serei tão... tão... TEMIDO! – disse Papyrus com uma expressão de terror em seu olhar.

Eu dei mais alguns passos, tentei conversar com ele.

-Por favor, deixe-me passar, eu não quero lutar com você! – disse eu, na tentativa falha de fazer ele mudar de ideia.

-Nyehehehe, NUNCA!

Ele invocou ossos por todos os lados, eu consegui desviar de alguns, mas logo depois um acertou em cheio a minha perna esquerda, me fazendo soltar um pequeno grito de dor. Flowey tentava me ajudar, mas alguns ossos tinham acertado ele também, estávamos bem fracos, mas eu não vou desistir!

-P-Papyrus... por f-favor, eu n-... EU NÃO QUERO LUTAR! – tentei gritar

-Mas eu quero! – disse Papyrus, com um sorriso horripilante em seu rosto

Ao falar isso, ele invocou mais 3 ossos em direção as minhas costas e minha barriga, eu tentei desviar, mas falhei...

Os ossos me perfuraram, senti uma dor intensa, queria que isso acabasse logo.

Logo depois, tudo ficou preto novamente, eu podia jurar que de longe eu vi meu reflexo, estranho, já que sempre é tudo escuro...

Logo eu acordei no último save point.

Andei mais um pouco, tudo ficou nublado novamente, mas dessa vez tinha algo diferente, eu podia agora ver dois esqueletos, acho que quando eu vi aquela figura se dissipando, era Sans, esqueci que ele se lembra das vezes que eu morro, ele deve estar querendo ver minha morte de camarote agora.

-Heya! – disse Sans – essa é a hora que eu saio, tchau putinha – ele diz isso e some do nada, me pergunto como ele faz isso.

-HUMANA! EU, O GRANDE PAPYRUS, IREI PEGAR SUA ALMA E LEVAR ATÉ ASGORE, SEREI O ASSASSINO MAIS TEMIDO DO SUBSOLO! – gritou Papyrus

-Tudo de novo... – bufou Flowey

-Não se preocupe, nós vamos conseguir! – disse eu, tentando animá-lo – Papyrus, eu não quero lutar com você, por favor, vamos resolver isso em uma conversa!

-Nyehehehe, resposta errada! – disse ele

Ele invocou aqueles três ossos, aqueles três ossos que me mataram aquela vez, eu estava pronta para desviar, quando eu senti minha alma ficando azul e subindo, os ossos nem chegaram perto, pude desviar com facilidade, logo depois, minha alma voltou a ser vermelha. Pude ver a raiva no olhar de Papyrus, ele batia seu pé no chão incontrolavelmente.

-Esperta, muito espera, mas, vamos ver se você desvia disso! – disse Papyrus

Logo em seguida ele invocou ossos azuis, eu não sabia o que aquilo era, eu tentei desviar, mas alguns me acertaram, meu HP baixou para 1.

-MEU ATAQUE ESPECIAL AZUL, SEMPRE FUNCIONA. ACHO QUE ESTÁ MORRENDO, POR HORA, ADIAREI ESSA LUTA, MAS VOCÊ AGORA SERÁ MEU BIXINHO, EU IREI TE COLOCAR NA SALA DDE TORTURA, NYEHEHEHE! – disse Papyrus bem animado.

Eu só pude ver Flowey no meu ombro já desmaiado e Papyrus chegando perto de mim com um tipo de coleira, logo em seguida, eu desmaiei.

*Sonho on

???: Não se preocupe, você não está sozinha, eu estou aqui com você!

-Quem é você?

-Uma amiga! Agora acorde logo!

*sonho off

Ok... isso foi um pouco estranho...

Eu acordei em um tipo de garagem, estava tudo escuro, teias de aranha por todo lugar, ratos mortos e muito pó, acho que muitos monstros morreram por aqui...

Flowey estava ainda dormindo no meu braço, não quis acordá-lo.

Perto de mim tinha uma tijela com um bilhete

“HUMANA, COMA ISSO, OU MORRA DE FOME, VOCÊ VAI MORRER DE QUALQUER JEITO MESMO, ENTÃO, TANTO FAZ, NYEHEHEHE”

Na tijela havia um tipo de massa, estava com um cheiro bom, eu experimentei um pouco, estava comível.

*HP RECUPERADO*

-Am, o que aconteceu? – perguntou Flowey ao acordar

-Perdemos a luta, então, Papyrus nos trousse pra esse lugar.

-Ah, entendi! – disse Flowey esfregando seus olhos – nós vamos conseguir, não se preocupe!

-Vamos sim, hehe

Eu me levantei, passei pelas grades e sai daquele lugar.

-Flowey, lembra quando lutamos com Toriel e você chamou ela de mãe? – eu perguntei

-Sim... você quer saber como, não é? – disse Flowey

-Se você não se incomodasse, sim.

-Bem, vamos começar do começo, sente-se!

-Ok.

Eu sentei em uma pedra que tinha ali perto.

-Vou te contar uma história. Havia um rei e uma rainha, eles tinham um relacionamento pacifico, se amavam e eram felizes, muito tempo depois, a rainha estava grávida de seu primeiro filho, seu nome seria Asriel! Mas as coisas começaram a mudar, o rei tinha mudado um pouco seu comportamento, ele era mais agressivo e menos amoroso. Muitos anos depois, com Asriel já crescido, uma humana apareceu no subsolo, seu nome era Chara, ela era como você, sua alma era determinação, todos gostavam dela, o rei até mesmo ficou mais feliz, o reino estava feliz! Certo dia, a criança adoeceu, seu último pedido era ver as flores de seu vilarejo, então, Asriel absorveu sua alma e ultrapassou a barreira, ele caminhou até as flores e colocou o corpo de Chara sobre as flores, as pessoas do vilarejo acharam que Asriel que tinha a matado, então, atacaram o mesmo, Asriel voltou para o subsolo junto a Chara, ao chegar lá, Asriel virou pó e Chara morreu! O Rei tinha perdido seus dois filhos em um só dia, então, Rei Asgore decretou guerra contra os humanos e decretou um novo lema, sendo ele “matar ou ser morto” – Flowey choramingava um pouco – o cientista real injetou determinação e jogou o pó de Asriel em uma flor dourada, então, essa Flor criou vida! Essa flor sou eu, eu sou Asriel, Frisk!

-Flowey, eu... eu não sei o que dizer... – tento consolar Flowey – sinto muito!

-Não se preocupe, já passou! Vamos continuar! – disse Flowey

-Certo... - eu me emocionei mais do que devia com essa história do Flowey... parece que o meu interior está chorando.

Nós andamos pelo mesmo caminho, tudo ficou nublado, eu já estava esperando por Papyrus, quando finalmente vi as roupas vermelhas.

-PARECE QUE SE LIVOU MUITO FÁCIL!

continua