História Underground (Em Revisão) - Capitulo XIV: Da Dor Ao Amor

Pov.On Nanami

        Quando a fazenda foi atacada eu já estava lá fora, Rock falou para Beta ir para dentro tirar as pessoas, ela também falou para eu ir me juntar aos outros, mas ignoro e resolvo ir ajudar a distraí-los, logo chega caminhões e mais caminhões cheios de soldados armados até os dentes. Aquilo seria o caos assim que começassem a atacar. Os soldados desciam dos carros formando filas e mais filas, então um rapaz de cabelos vermelhos, olhos verdes, pele clara e alto descer do carro e ficar a frente dos soldados, ele usava um uniforme diferente dos restantes.
         ― Olá a Todos. ― Diz o garoto alegremente. ―Eu sou o primeiro tenente do Esquadrão de Forças Especiais, Linus Casrion, viemos aqui para a rendição de Burn, se rendam e ninguém se machucara, mas, se não se renderem, bom , não poderei controlar os meus meninos e eles não são tão bonzinhos como eu. ― Linus sorri.
        ― A casa de Burn serve de abrigo e reabastecimento a comunidade desde sua criação á mais de vinte anos. ― Emily diz se aproximando de Linus ficando cara a cara com ele. ― Nos render significa deixar morrer tudo o que meus antepassados, ou melhor, os nossos antepassados lutaram tanto para ter, então NÃO PODERMOS NOS RENDER!
        ― Então não vão se render? Isso é realmente uma pena, garotos dirvirtão-se. ― Linus se afasta então o ataque começa mas os olhos dele se alegravam com o não de Emily.
        Rock havia sumido, assim como Emily, muitas pessoas estavam atacando os soldados enquanto os civis saiam da casa, fui ajudar, começo a derrubar vários soldados, mas parecia que não importava o quanto atacava sempre vinha mais e mais deles, estava já ficando cansada e ofegante então do nada senti alguém me prendendo por trás comecei a me debater, tentei derrubar o soldado, mas sem sucesso, tive a ideia de entrar em sua mente e foi isso que fiz, o coloco em um transe quando finalmente me livro dele sinto uma forte pancada em minha cabeça, tudo começa a ficar turvo, me sinto tonta, vejo Rock e Beta gritando correndo em minha direção, vejo também Luke lutando não muito longe, sinto tudo girando então tudo se apaga.
       Quando acordo estou em uma pequena sala acinzentada, eu estava presa em uma mesa metálica fria, havia uma pequena luz amarelada em meus olhos quase me deixando sem visão alguma, tinha também uma cadeira solitária de metal não muito longe, tento me soltar, mas, era como se toda a minha força tivesse sumido, era uma sensação terrível, continuo a me debater por um bom tempo.
       ― Não ira conseguir sair desse jeito. ― Alguém entra na sala, então tira a luz de meu rosto, era James sem duvida alguma, ele usava uma mascara branca que cobria a sua boca e abafava sua voz e luvas de mesma cor. ― Aplicamos um soro em você que anula todo e qualquer poder que tenha por um bom tempo, então até o efeito passar você não poderá fazer nada.
        ― Eu não tenho medo de você. ― Digo ferozmente.
        ― Não? Interessante. ― Ele sobe a mesa que eu estava presa me deixando em pé. ― Você é forte senhorita Nanami, seria mais forte se unisse a mim. ― Ele diz sorrindo.
        ― EU NUNCA VOU ME JUNTAR A VOCÊ! VOCÊ É MAU E CRUEL! ― Digo sem demonstrar medo algum mesmo sendo o contrario.
        ― Brava garota. ― James se aproxima de mim e passa a mão em meu rosto. ― Quebrarei todo essa bravura, coragem e bondade, farei sumir tudo que tem de bom em você, até sobre somente trevas. ― Ele se afasta. ― Tragam a mesa. ― Ele fala em seu comunicador, então entram duas garotas com mascaras trazendo uma mesa de rodinha com varias coisas em cima, algumas coisas eu reconhecia, mas outras eu não tinha ideia do que era, James então pega uma mordaça e a põe em minha boca em seguida pega uma seringa e coloca um liquido verde pálido e aplica em meu braço e por fim ele abaixa a mesa em que eu estava. ― Agora minha querida você vai sofrer e será uma dor insuportável, a pior de toda a sua miserável e curta vidinha, mas, depois você ficara mais forte do que nunca. ― Ele põe a luz em meu rosto, arrasta a cadeira metálica para perto da mesa que eu estava então põe as mãos em minhas têmporas, vem uma forte dor era como se eu estivesse levando choques de alta tensão, a dor era insuportável impossível de ser descrita, mas eu não daria o gostinho de James escutar eu gritando então a dor parou, mas quando voltou estava mais forte do que antes.

Pov.On Claire

           Eu estava tão animada! Todos eram tão legais! Estava ansiosa para treinar com eles!
           ― EU TO MOOOO PILHADA COM ESSES TESTES! E VOCÊS? ― Pergunto para todos.
           ― Estou muito animada. ― Diz Aliça. ― Estou louca para aprender mais sobre meus poderes para ajudar todos. ― Ela fala de forma inocente, ERA TÃOOOO FOFO.
            ― Todos estamos animados, mas não precisamos falar isso a cada cinco segundos. ―Soon fala friamente.
            ― Uii alguém ta de TPM. ― Digo rindo. ― Que horas será o casal maravilha vai voltar?
            ― Às dez da noite. ― Responde Cyrus.
            ― A gente não devia se trocar? ― Pergunta Acel.
            ― AH! VERDADE! EU PRIMEIRO! ― Corro para o banheiro trocar de roupa, a roupa era mais sem graça impossível, camisa e calça preta, sem cor ou alegria alguma, pelo menos o tecido era maleável e flexível o que ajudava com os movimentos, saio do banheiro e espero os outros, logo todos estavam com a mesma roupa sem graça.
           ― Acionado o toque de recolher, todos aqueles que não tiverem autorização devem ir para seus quartos a partir de agora para seus quartos. ―Diz uma voz feminina, depois do anuncio toca uma espécie de campainha, na mesma hora Ruby e Rin entram na sala.
           ― Então, prontos para o passeio? ―Rin fala animado.
           ― Hmmmm, então você vai desobedecer às ordens da moça do recado? ― Chego perto de dele e me apoio em seu ombro. ― A-DO-RO homens que desobedecem a ordens. ― Rio quando vejo que o deixei sem graça.
            ― Claire é melhor não se animar muito ele já tem dona. ― Ruby fala rindo.
            ― Tudo bem Ruby, não se preocupe não vou rouba-lo de você. ― Rio.
            ― NÃO! Eu... É... ― Ruby fica vermelha como uma pimenta.
            ― Não é ela. ― Soon se aproxima. ― Ruby não gosta dele assim e nunca vai gostar, ela é gay.
             ― BEM-VINDA AO CLUBE! Aqui a gente não tem nada contra viu. ― Falo animadíssima.
             ― Vocês são barulhentos... ― Fala Izumi baixinho.
             ― Vocês nunca cansam? ― Cyrus fala rindo.
             ― Posso dormir mais um pouco? ― Acel fala bocejando.
             ― É... Não... Vamos galerinha temos muito que ver! ― Rin sai então vamos junto, ele começa a explicar algumas coisas chatas de como funciona e o que a gente tomou e tals tive até uma sensação de dejavu por algum motivo.
             ― CAPITÃO! CAPITÃO!CAPITÃO! ― Um garoto magricelo de cabelos compridos acinzentados, olhos negros, baixinho corria igual um louco em direção ao Rin. ― O que está fazendo aqui Capitão?
             ― Como assim Jasper? ― Ele o olha rindo.
             ― Capitão todo o esquadrão foi mandado para Burn para rendição, estranho não terem o avisado... ― Jasper o olha confuso.
              ― Merda! Merda! Merda! Mais que DROGA! ― Acel o olha com reprovação. ― Ruby eu preciso... ― Ela o interrompe.
              ― Eu sei, vai, Boa Sorte, eu cuido das crianças. ― Ela diz com um olhar penoso.
              ― Volto antes do amanhecer. ― Então Rin sai correndo.
              ― Pessoal vamos, vou mostrar o quarto de vocês.
              Seguimos Ruby, tento prestar atenção para não me perder do grupo, mas infelizmente foi em vão, eu estava completamente perdida da turma.

Pov.On Luke

              Ashley foi me guiando pela escadaria, quase cai varias vezes, quando chegamos finalmente no final nos sentamos em um sofá bem confortável.
               ― Podem descansar se quiserem. ― Diz Rock parecendo meio preocupada ou algo assim, sinto alguém se aproximando e não era um dos nossos. ― Seguindo reto há uma sala de treino, a esquerda fica o banheiro, a direita fica á cozinha e no fim da sala tem alguns quartos com beliches. Ashley ajude Luke caso ele precise de algo. ― Escuto a grande maioria se levantando e me levanto também para falar com Rock.
              ― Rock você tem um segundo? ― Pergunto.
              ― Claro Luke. ― Ela diz gentilmente.
              ― Estou sentindo alguém se aproximando daqui e não esta muito longe. ― Falo preocupado.
              ― Darei uma olhada, não se preocupe tudo ficara bem. ― Rock bagunça meus cabelos.
              ― Você esta bem?
              ― Sim, só estou preocupada com a Nana. ― Ela suspira.
              ― Ela é durona vai ficar bem. ― Falo pensando no melhor.
              ― Você está certo e logo iremos salva-lá e daremos uma lição neles. ― Rock fala animada.
              ― Sim! Vamos treinar duro e ir salva-lá! ― Digo animado.
              ― Isso mesmo! ― Ela dá um leve soquinho em meu ombro.
              ― Rock! O Omega ta estranho, ta falando umas coisas que não tem sentido algum! ― Beta fala muito preocupada.
              ― Traga-o aqui, deixe-me dar uma olhada. ― Escuto passos rápidos.
              ― Aqui. ― Diz Beta.
              ― Obrigada. ― Agradece Rock. ― O que foi Omega?
              ― Droga! Isso funciona ainda? ― Omega fala.
              ― Merda... ― Rock sussurra.
              ― Se isso estiver funcionando ainda me escute Anna me encontre no nosso esconderijo, se você não vir até ele, ele vai até você. ― Omega fica em silencio.
              ― Quem é Anna? ― Pergunto curioso.
              ― Alguém que morreu há muito tempo. ― Rock suspira, então de repente escutamos altos barulhos de estalos que ficava por vários minutos, cada vez mais rápido, ate que para.
              ― O que foi isso? ― Pergunto.
              ― O Teleporte... ― Rock responde reciosa.

Pov.On Rock

              ― Luke, vou dar uma olhadinha lá em cima e já volto então podemos continuar conversando. ― Entendo parecer calma.
              ― Okay. ― Ele sorri.
              Saio de dentro da casamata e percebo que não estávamos mais no deserto, realmente o teleporte havia sido acionado, estávamos nos jardins de Snow, um lugar do qual eu nunca imaginei que voltaria.
              ― Que merda, tinha que ser logo aqui? Diabos! ― falo baixo.
              ― Rock, Rock, Rock, sempre tão descuidada, deveria ter visto o rastreador no menino Luke. ― Diz uma voz em meio as arvores, eu reconhecia bem aquele voz era o demônio em pessoa Rin.
               ― O que quer? ― Fala asperamente ficando em posição de batalha.
               ― Calma gatinha, só queria ver se estava bem. ― Ele sai das sombras e toca em meu rosto.
               ― Primeiro não me chame de gatinha, segundo se me tocar novamente eu te mato. ― Bato em sua mão.
                ― Ei calma, eu vim em paz, pra que tanto ódio no coração? ― Ele me olha como se estivesse me analisando.
                ― Quer uma lista ou o que? ― Falo secamente.
                ― Ei, ei, ei, ainda vivendo no passado? Achei que tivesse superado aquilo. ― Rin suspira.
                 ― Eu não vivo no passado, você é quem vive, eu estou no presente e no agora você é o meu inimigo. ― Aponto o dedo para ele.
                ― Se você soubesse o porquê me entenderia. ― Ele passa a mão em meus cabelos e leva um soco no meio da cara. ― Por que fez isso sua louca?
                 ― Eu avisei que te mataria, esse é o segundo aviso no próximo você morre. ― Falo seria.
                 ― Desde quando você é assim? Tão seria? ― Ele se aproxima um pouco.
                 ― Eu cresci diferente de você. ― Respondo secamente.
                 ― Será? ― Ele se aproxima mais.
                 ― Sim. ― Eu o empurro. ― Se eu fosse aquela menininha de três anos atrás isso ate poderia funcionar, mas, eu não sou ela. ― Falo mais rispidamente do que planejava.
                  ― Entendo... ― Percebo a tristeza em seus olhos.
                  ― Bom, eu vou indo ate nunca mais, se eu tiver sorte... ― Vou me afastando quando Rin segura meu braço e me puxa para perto dele.
                   ― Se tiver sorte? ― Ele me olha fixamente falando com voz mansa. ― Isso e que veremos. ― Ele se aproxima, então o empurro e dou um soco em seu estomago.
                    ― Esse foi o ultimo aviso agora você morre. ― Digo sombriamente.

Pov.On Dennis

                  Estávamos dentro da casamata, eu estava muito entediado, sem contar o clima pesado que estava na casa, resolvo então ir treinar um pouco.
                   Vou para a sala de treino era enorme, tinha vários sacos de pancadas, bonecos Sparing, Punching Ball, entre vários outros equipamentos, começo a pensar por onde devia comaçar.
                  ― Você devia começar com o combate corpo a corpo. ― Levo um susto, era Weiss que se aproximava. ― Ou talvez deva controlar melhor seu fogo. ― Ela ri.
                  ― Eu sei controlar bem meu poder. ― A olho sem entender.
                  ― Então deveria ir para o combate corpo a corpo. ― Ela sorri de uma forma diferente do normal, mais pura e descontraída me fazendo corar levemente.
                  ― Certo... É, acho que vou tentar. ― Vou me aproximando de um dos bonecos.
                  Começo a dar alguns socos, aquilo era muito divertido, mas, eu tinha a leve sensação de estar fazendo aquilo errado.
                  ― Quer ajuda? ― Pergunta Weiss soando por conta do esforço que estava fazendo nas barras.
                  ― Isso seria ótimo. ― Admito então ela se aproxima.
                  ― Você precisa fechar o punho com menos força e quando for dar o soco não incline muito senão vai machucar a sua mão. ― Ela toca em minha mão a arrumando. ― Tente agora. ― Ela se afasta então soco o boneco, ele tinha ido alguns centímetros para trás, tinha sido um progresso. ― Muito bom! ― Weiss bate palmas. ― Por que não tenta combinar suas chamar com o soco? Isso faria com que ele ficasse bem mais forte. ― Tento porem acaba não dando certo. ― Hmmm... Parece que não deu certo, espere um pouco! ― Ela sai correndo.
                   Fico treinando enquanto Weiss não voltava, depois de alguns minutos finalmente consigo concentrar minhas chamas porem não da muito certo, elas saem do controle , tento apaga-las, mas só aumenta ainda mais e se espalham pela sala, então sou acertado por um jato do extintor de incêndio, as chamas se apagam.
                  ― Jesus, saio alguns segundos e você quase põe fogo na sala toda. ― Weiss suspira.
                  ― As coisas só ficaram meio quentes aqui. ― Tento não rir.
                  ― Eu percebi. ― Ela revira os olhos. ― Trouxe uma coisa que pode ajudar com o seu treinamento. ―Ela me mostra algumas velas. ―Se você conseguir acender elas sem as carbonizar ou derreter elas você ganha um premio. ― Ela põe as velas no chão em minha frente.
                   ― Só por curiosidade qual seria o premio? ― Me sento no chão de frente com as velas.
                   ― Posso ate te mostrar, mas o próximo so vai ser quando você acender a vela. ― Ela se senta na minha frente.
                   ― Como assim...
                   Weiss me interrompe me dando um beijo rápido, ele so durou alguns segundos, mas foi o suficiente para meu coração disparar e minhas bochechas ficarem vermelhas.
                    ― Você deveria começar a treinar. ― Ela diz sorrindo com vermelha.
                    ― É... Eu deveria mesmo... ― Falo todo abobado.