História Underhades: Living With My Demons - Prólogo

Monstros...

Criaturas que vivem no Submundo...

Anceiam por almas Humanas...

Sempre a assombrar as pessoas, os monstros levam os humanos e eles nunca mais retornam.

O Monte Ebott, é o portal para o Submundo. Uma abertura de mão única para o mundo humano. Os montros não conseguem andar livremente, apenas por alguns minutos. Tempo suficiente para levar uma pessoa.

A abertura poderia ficar permanentemente aberta se sete almas puras fossem coletadas.

No princípio, os monstros não existiam.

Mas com o passar dos tempos, eles surgiram.

Alimentados pela raiva, ódio, tristeza, ganância, ira, e muitos outros defeitos, os monstros foram se materializando. E sua sede por almas humanas foi crescendo, até que eles começaram a atacar.

O desespero tomou conta das pessoas, muitas delas sacrificavam a própria família apenas para viver. Isso foi uma prova de que os monstros ficavam cada vez mais fortes.

Os líderes dos humanos se reuniram para encontrar uma solução, cada passos foi verificado com muito cuidado, cada ideia foi um tempo perdido e, também, uma vida levada.

Até que uma ideia veio as suas mentes.

Se fizessem um sacrifício, poderiam acalmar a sede das criaturas. Mas não podia ser um sacrifício comum, teria que ser um sacrifício humano. Escolheram uma pessoa para ser sacrificada, claro que as pessoas não aceitaram a ideia, mas era a única maneira.

Parece ter funcionado, os monstros começaram a desaparecer. Isso foi um alívio, mas não ficaria assim para sempre.

Foi declarado que a cada dez anos uma pessoa seria escolhida como sacrifício para os montros, para deixá-los longe do mundo humano.

Isso foi adotado apenas na cidade de Sacrify, próxima ao Monte Ebott. A pessoa escolhida seria levada ao topo da montanha e ser jogada no abismo profundo.

É uma tradição que depois do sacrifício, ser preparado uma festa para comemorar mais dez anos de paz.

Mas isso está prestes a mudar.

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Ano de 20XX

Na cidade de Sacrify, onde acontece o sacrifício, havia uma jovem. Seus cabelos eram castanhos curtos, sua pele era parda e possuía olhos de cor rubi.

Estava usando um simples vestido cinza, bem velho. Sua perna estava enfaixada e havia manchas de sanguem em sua roupa.

Seu nome era Frisk.

Ela havia sido escolhida para ser o próximo sacrifício, que seria neste mesmo ano, ela era tratada como se não fosse nada.

As pessoas não se importavam com ela, não ligavam para o estado em que se encontrava, nem se ela estava com fome.

Frisk lutava para sobreviver todos os dias, procurando restos de comida, fugindo das pessoas que queriam machucá-la. Nem sua própria famíla a queria em sua casa.

Qualquer pessoa que tentasse ajudá-la, seria punida severamente e ela não queria que as pessoas se machucassem por sua causa.

Ela era uma pessoas piedosa, nunca machucou uma única pessoa, sempre perdoava aqueles que a maltratavam, e fazia isso com um sorriso no rosto.

Não ligava se as pessoas não gostassem dela, para ela, o importante é perdoar, mesmo nos momentos mais difíceis, mesmo que essa pessoa tenha cometido o maior dos pecados.

O perdão é o primeiro passo para a felicidade.

Frisk se sentia protegida, não sabia o por quê de se sentir assim. Sentia como se alguém a estivesse protegendo de todo o mal que lhe caia, como um anjo que veio do céu somente para ela, que estava ao seu lado todos os dias, todas as noites, nunca a deixando só.

A aura dourada que a envolvia, lhe trazia paz e tranquilidade. Frisk sabia que podia confiar no seu anjo da guarda, se ele mandasse alguém para ajudá-la, ela aceitaria de bom grado e agradeceria a esse anjo por tudo o que ele fez por ela.

Todos os dias, ela fica na esperança de que seu anjo vai lhe enviar um guardião, que a protegerá de todo o mal que lhe cair. Fará com que sua vida mude e que ela possa ser feliz.

Para muitos que a ouviram falar sozinha com seu anjo desconhecido, achavam-na louca. Mas Frisk tinha fé de que seu anjo era real e que ele estava olhando por ela de algum lugar.

Também pensava sobre seu protetor e guardião, que ele seria alguém cujo coração é puro e sua alma cheia de luz e esperança. Que ele traria a paz ao mundo, fazendo a maldade dos monstros se extinguir e preencher o mundo com a luz de um novo começo.

Tecnicamente, a imaginação da jovem de 14 anos era fértil. Seu mundo de fantasia, o qual ficava pensando por horas, lhe trouxe à imaginação, um herói que a tiraria desse sofrimento e acabaria com o mal no mundo. Que nunca a abandonasse e, também, não abandonasse a esperança, no qual Frisk se empenha tanto em acreditar.

Ela via que em um futuro não muito distante, o sofrimento do planeta acabar e que a alegria e a tranquilidade se instalasse nele.

Frisk pensava em seu guardião como um herói.

Um herói que a tiraria desta terrível prisão.