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História Underhades: Living With My Demons - The Fallen Girl


Escrita por: JuliaOmega

Notas do Autor


Oiiii
Aqui é a JuliaOmega trazendo o capítulo 3 de Underhades: Living With My Demons
Me desculpem a demora, tive alguns imprevistos.
Espero que gostem

Capítulo 3 - The Fallen Girl


Fanfic / Fanfiction Underhades: Living With My Demons - The Fallen Girl

Os dois irmãos andavam por aquele mundo devastado. 

Observando a sua volta com muito cuidado, conseguiam perceber tamanha destruição causada por brigas.

Não brigas comuns, em que um dá um soco no outro até deixar o olho roxo. Mas brigas que se não fosse controladas, levariam à morte dos dois, ou mais, indivíduos envolvidos.

O submundo não era um lugar onde se podia parar em qualquer lugar para relaxar. Havia perigo em todos os cantos, o lugar mais seguro que existia ali era a própria casa.

Eles andavam devagar e observavam cada movimento e cada barulho suspeito, mas sempre tentando manter o foco na sua missão.

Que missão?

Hoje, é o dia do sacrifício. O dia em que os humanos levariam o escolhido para ser sacrificado em prol da raça humana.

O que isso tem a ver com a missão?

À alguns dias, os dois irmãos receberam uma visita de uma pessoa misteriosa. Uma mulher, para ser mais específico, usava uma capa branca que cobria todo o seu corpo. Ele não puderam ver suas feições, mas ela lhes parecia muito familiar.

Apenas conseguiram ver os seus olhos carmesim, a mulher transmitia uma sensação de paz e tranquilidade. Sua estatura era mais ou menos a do irmão mais novo, que por sinal, era mais alto que o mais velho.

Ela lhes disse que eles deveriam proteger o humano que caísse no submundo para acabar com o terror que se espalha por lá.

Deu-lhes uma ampulheta para cada um, e disse a eles que deveriam proteger o humano até o tempo da ampulheta se acabar.

Desde então, eles aguardaram pelo tão esperado dia. Não seria fácil esconder o humano, já que os monstros podiam sentir uma única centelha de raiva ou ódio que um humano poderia ter, a não ser que ele não tivesse nenhuma.

Mas aquilo era impossível.

Todos os outros sacrifícios que foram jogados no Submundo, tinham, sempre, uma pitada de ódio ou raiva. Eles já haviam sentido várias vezes.

???: SANS, O QUE ESTAMOS FAZENDO AFINAL?

Sans: Temos uma missão, Papyrus. E hoje é o dia do sacrifício, devemos chegar à abertura que  conecta o Submundo ao mundo humano o mais rápido possível.

Papyrus: NÃO ME LEVE A MAL, SANS. MAS VOCÊ ACHA QUE O QUE AQUELA MULHER DISSE É VERDADE? QUE O HUMANO VAI SALVAR TODOS NÓS?

Sans: Não sei, Papyrus. Mas devemos acreditar nela, eu sei. Tinha alguma coisa naquela mulher que mexeu comigo.

Papyrus: TIPO O QUÊ?

Sans: Eu não sei dizer ao certo. É como se meu espírito tivesse... mudado.

Papyrus: MUDADO PARA BOM OU PARA RUIM?

Sans: Eu acho que... para bom.

Papyrus: ENTÃO ESTÁ ÓTIMO. PORQUE VOCÊ PRECISAVA MELHORAR.

Sans: Sério!? Por quê!?

Papyrus: PORQUE AS SUAS PIADAS ESTAVAM ME DANDO NOS NERVOS!

Sans: Eu posso estar me sentindo diferente, mas minhas piadas não foram nem um pouco afetadas. Me sinto ótimo... até os ossos!

Papyrus: SANS!

Sans: Qual é! Você está sorrindo!

Papyrus: EU ESTOU E EU ODEIO ISSO!

Sans: * Risadas * Bom saber.

Eles continuaram o seu caminho até se aproximarem da abertura. Quando olharam para cima, viram alguma coisa caindo, e lá embaixo, vários monstros.

Sans: Ai não!

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Frisk se viu caindo no imenso mar de escuridão, onde os tão temerosos monstros habitavam.

Ela estava caindo há algum tempo e se perguntava qual a profundidade daquele lugar.

Logo, o pequeno buraco em que estava se expandiu, e ela pôde ver todo o Submundo.

A maior parte era cheia de terra negra, infértil, em algumas partes haviam rios de lava, árvores de tronco negro se espalhavam por todo o lugar e, algumas, estavam pegando fogo.

Quando Frisk olhou para baixo pôde ver um pequeno círculo, onde deduziu que iria cair, e em volta várias sombras esquisitas, olhando para eram com seus olhos, que por sinal, eram pequenos pontos vermelhos.

Viu-se cair no chão e perder a consciência por breves segundos, por causa da queda. Quando abriu os olhos, viu que haviam caído em um monte de terra bem macia.

Sentou-se devagar e observou a sua volta. As sombras a fitavam como se estivessem esperando o momento certo para atacá-la.

Se levantou e começou a olhar a sua volta. 

Estava cercada.

Sabia que não conseguiria fugir, e mesmo se tentasse, seria pega uma hora ou outra. Frisk não tentaria correr, pois seu sacrifício salvaria todas as pessoas.

E ela estava feliz por fazer algo tão grandioso. Mesmo que ninguém se importasse com ela.

Abriu os braços e fechou os olhos, esperando que fosse devorada pelas almas monstruosas sedentas de sangue.

Pôde ouvir as criaturas gritaram e irem para cima dela.

Eis que então, ouviu uma explosão.

Frisk não se atreveu a abrir os olhos e esperou pelo seu fim.

Mas ninguém veio.

???: Pode abrir seus olhos.

Aquela voz grossa lhe trouxe pequenas lembranças de um sonho que tivera quando mais nova. Mesmo que não se lembrasse dos detalhes, podia ver a silhueta de alguém usando uma capa negra e usava algo em volta do pescoço.

Ela abriu os olhos e se deparou com um esqueleto ao seu lado, da sua altura. Usando uma capa negra com uma calça preta, segurava uma foice, suas mãos tinham um buraco no centro e havia uma ampulheta azul pendurada no pescoço.

Seria ele a pessoa que ela viu no sonho? A semelhança era imensa, mas não arriscaria acreditar que era.

Logo, escutou mais explosões, e viu um outro esqueleto, mais alto que o outro. Ele usava as mesmas roupas que o outro. A única diferença era que ele usava um cachecol vermelho, um cinto vermelho e uma ampulheta, igual a outra, amarrada junto ao cinto.

Ele parou do outro lado dela e olhou para o outro esqueleto.

Não disseram nada, mas Frisk pôde ver que eles estavam pensando em alguma coisa e se entendiam apenas por olharem nos olhos um do outro.

Viu o olho esquerdo do mais baixo brilhar em azul e o olho direito do mais alto brilhar em laranja.

Cada um pulou para um lado e atacaram os monstros. Muitos tentaram contra-atacar mas tinham seus corpos vaporizados pelo poder dos dois.

O mais baixo invocava algum tipo de cabeça óssea de dragão e atirava contra as criatura que se atreviam a se aproximar.

O outro fazia ossos saírem do chão, prendendo os monstros.

Mas não seria fácil, parecia que quanto mais eles derrotavam, mais aparecia para atacá-los.

Muitas vezes, algumas criatura  conseguiam chegar perto de Frisk, mas sempre que tentavam tocar nela, o esqueleto menor os transformava em pó.

O mais alto avançava contra vários monstros e usando sua foice, cortava-os ao meio.

Quando o número de inimigos diminuiu, eles conseguiram sentir o chão tremer, cada vez mais forte, os dois esqueletos voltaram para o lado de Frisk e ficaram em posição defensiva.

Ela pôde ver um enorme cão, usando uma armadura prateada, tinha os olhos com pontos vermelho e olhava para ela fixamente.

Sentiu seu corpo tremer por alguns instantes. O cão começou a mostrar os dentes e estava rosnando.

Ela já estava vendo como seria a sua morte.

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Sans e Papyrus entraram em posição defensiva, já os tremores indicavam um monstros de classe média.

Aquilo não era bom.

Mesmo com tamanha força, sendo monstros de classe alta, os dois não tinham experiência com monstros de classe média.

Não sabiam como eles lutavam. Já que nunca haviam visto um tão de perto.

Só haviam ouvido disseram que monstros de classe média são maiores do que todos os outros monstros no Submundo.

Seria um problema lutar contra algo que você nem ao menos conhece. 

Sans e Papyrus se olharam por alguns instantes, entenderam o que tinham que fazer.

Papyurs iria distrair a criatura por alguns instantes para que Sans pudesse fugir com a garota. Então ele segurou sua foice e foi para cima do monstros.

Com reflexos rápido, Sans retirou a jovem de lá, antes que o local fosse esmagado por um dos ataques da criatura.

Eles se teletransportaram para um local mais alto e mais longe, onde puderam ver Papyrus distrair o monstro.

Segundo depois, ele some e reaparece ao lado do irmão.

Sans: É bom saber que não se machucou, irmão.

Papyrus: É BOM SABER QUE VOCÊ TEM REFLEXOS RÁPIDOS.

???: Com licença. Quem são vocês?

Foi quando Sans se deu contada da humana. Ele se virou para ela e dessa vez pôde observá-la melhor.

Era mais ou menos da sua estatura, cabelos marrons curtos e lisos, pele parda e olhos cor de rubi. Usava trapos rasgados e havia vários machucados em seu corpo, Sans pôde ver que não eram recentes e que estavam ali a muito tempo.

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Frisk percebeu que o esqueleto menor a olhava como se estivesse a analisando, depois que ela perguntou, se arrependeu, porque estava com medo de ser maltratada pelos dois.

???: Me desculpe, que rude de minha parte. Sou Sans, Sans o esqueleto e esse é meu irmão mais novo, Papyrus.

Papyrus: É UM PRAZER CONHECÊ-LA, HUMANA

Frisk se assustou com a voz estridente de Papyrus, mas ela pôde notar que ele era uma bom monstro.

Sans: E qual é o seu nome?

Ela olhou para o esqueleto mais baixo, sua voz podia ser grossa, mas havia ternura em suas palavras.

Frisk: Meu nome é Frisk.

Papyrus: FRISK? É UM NOME DIFERENTE. MAS MUITO BONITO.

Frisk: Obrigada... poderia fazer uma pergunta, se os dois não se incomodarem?

Sans: Claro.

Frisk: Por quê Papyrus é mais novo, sendo que ele é mais alto.

Papyrus: ISSO É DIFÍCIL DE EXPLICAR.

Sans: É a genética, Kiddo.

Ele chamou ela do quê? Frisk se perguntou o que aquilo significava. Deveria ser algum jeito de tratar os outros, ou não.

Então eles escutaram um som vindo de lá de baixo.

Sans: Precisamos ir.

Antes que Frisk contestasse, os dois já estavam andando. Ela não perdeu tempo e os seguiu, durante esse tempo, pensava em só uma coisa.

O que está acontecendo.
 


Notas Finais


Gente
Agradeço muito pelos comentários
É bom saber que você estão gostando
Eu e a IzzyLoverTwo estamos honradas em saber que há pessoas gostando dessa fic.
É uma história que elaboramos com muito carinho para vocês leitores.
Bjs
O próximo cap é a Izzy


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