1. Spirit Fanfics >
  2. Undertale - O Assassino de Irmãos >
  3. Capítulo Único

História Undertale - O Assassino de Irmãos - Capítulo Único


Escrita por: Shirokami

Notas do Autor


Hey, humanos! Então... Essa é a primeira fic que eu escrevo, então não sei se ficou bom... Eu espero que vocês gostem! Boa leitura! :3

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction Undertale - O Assassino de Irmãos - Capítulo Único

  "Meu irmão... Meu querido irmão... Lembro-me de quando nos encontramos pela primeira vez. Nós nunca precisamos nos preocupar em sermos abandonados uma segunda vez, pois desta vez, nós tinhamos um ao outro.

    Nos momentos felizes, você estava lá para rir comigo. Nos momentos difíceis, você estava lá para me dar apoio. Nos momentos tristes, você estava lá para me consolar. Simplesmente não sei o que seria de mim se não fosse sua presença sempre ao meu lado.

    Lembro quando decidimos viver em Snowdin. Também lembro do dia em que adotamos nossa primeira pedra de estimação. Nós 3 éramos uma família perfeita.

    Lembro quando vimos Undyne pela primeira vez... Você sempre a admirou muito. Eu lembro também do dia em que vocês começaram com sua aula de culinária... Seu espaguete melhorou muito com o tempo, e eu tinha certeza de que ficaria cada vez melhor.

    Sempre te apoiei e incentivei suas metas e desejos, mesmo quando você não precisava. Eu me lembro do seu maior objetivo, que era entrar na guarda real, se popular e ter muitos amigos. E pensar que isso um dia acabaria com você...

    Eu adorava a forma de como você reagia ao ouvir minhas piadas. A forma de como você brigava comigo quando eu não fazia o meu trabalho da forma que deveria fazer...

    Eu daria de tudo, de tudo mesmo, só para passar mais um tempo com você, o meu grande irmão. Daria de tudo para ler para você mais uma história de ninar, te contar mais das minhas piadas hilárias... O que eu não daria para ouvir você brigando comigo mais uma vez por eu ter "cochilado a noite inteira", por eu nunca ter guardado aquela meia da sala, por eu esquecer de alimentar nossa pedra...

    Quando o verdadeiro monstro apareceu, você não se importou com as ações que o mesmo havia realizando. Não se importou com o caminho que ele escolheu seguir. Eu diria que foi o único a enxergar algo positivo naquele ser já consumido pelo ódio e cheio de LOVE.

    Você me disse que conseguiria trazê-lo ao bom caminho. Disse que eu não precisava me preocupar, pois ficaria bem e confiava naquilo que seria um humano. Disse que tudo que ele precisava era de um abraço, uns amigos e um bom rango.

    Por mais preocupado que eu estivesse naquele momento e com suas palavras, por mais que eu te orientei a não se aproximar daquele monstro e você insistia que podia fazer algo, eu sabia que minha única alternativa era confiar em você. E, por mais que eu odeie fazer promessas, prometi a você que não iria interferir no seu encontro com aquele assassino. Ahh, como me arrependo de ter feito essa promessa à você...

    Observei de longe sua batalha, e aquele momento pareceu ter sido em câmera lenta. "Não se preocupe, você ainda pode se tornar uma pessoa melhor. Eu acredito em você!" Foram suas últimas palavras... Como você, perante aquela situação, conseguiu pensar dessa forma? Você era mesmo incrível, e foi incrível até o final.

    Você não sabe como eu me senti ao ter visto sua morte bem na minha frente e não poder fazer nada. Meu irmão... Meu único irmão... Aquele com quem eu dividi ótimas lembranças... Já não estava mais comigo. Me senti sozinho, abandonado mais uma vez.

    Acompanhei a jornada daquele monstro até aqui, ansiando por encontra-lo e dar a ele o  B a d  T i m e  que ele merece, não apenas por ter tirado a única pessoa que realmente importava para mim, mas também para me vingar de todos os nossos amigos que foram feridos, e impedir que esse ser destrua mais esse mundo do que já destruiu.

    Papyrus... Tenho a impressão de ter ouvido sua voz enquanto tentava dar uma lição naquele assassino de irmãos sujo. Dei a ele uma última chance de recuar, e este continuou a avançar. Esse ser parece nunca ter amado alguém, nem parecia que algum dia tivesse se importado com alguém na vida. Sua diversão é ver o sofrimento alheio, se aproveitar da inocência ingênua das pessoas, e faz isso sem se importar com os sentimentos do indivíduo e de sua família ou amigos... E continua fazendo isso como se nunca fosse se satisfazer e saciar sua sede de destruição.

    Vi que alguma coisa sobre você ainda insistia em falar comigo naquela batalha, então aprisionei o assassino para me concentrar em sua mensagem. Era tão bom poder ouvir sua voz novamente, irmão... É tão bom saber que, mesmo não estando presente fisicamente, você ainda estava comigo... “Não se preocupe, meu irmão. O grande Papyrus reconhece que o que você fez já foi o suficiente, e seja lá qual for o resultado dessa batalha, eu ainda vou te amar, meu irmão. Descanse um pouco... Aliás... Essa vai ser a primeira e última vez que eu vou dizer isso: Você quer relaxar um pouco e fazer um rango no Grillby’s?”

    Aquela alma assassina conseguiu me atacar mesmo estando aprisionada. Encontrar o meu irmão novamente... Só podia mesmo ser em um sonho. Ahh... E pensar que até mesmo nos sonhos você vem para me consolar, maninho...

    O humano acabou desferindo um corte com aquela faca que me feriu bastante. Eu cheguei até a sentir a minha embalagem de ketchup vazando pela minha jaqueta... Minha visão já estava ficando embaçada, e a única coisa que eu conseguia enxergar, era uma silhueta com um sorriso de satisfação encarando o estado que eu tinha ficado... Uma silhueta? Depois de um tempo, percebi que eram duas... Uma delas me parecia tão familiar... Enquanto a outra desaparecia, pude ver com mais precisão quem estava bem na minha frente... Papyrus... Eu estava realmente feliz em ter reconhecido a silhueta, e com muita dificuldade, consegui dizer minhas últimas palavras: "Papyrus... Sobre o Grillby’s... V-você vai querer... Alguma... Coisa?"

    Sentia enquanto corria para os braços de meu irmão, o meu corpo se despedaçando em milhões de pedaços, mas essa última sensação que eu senti enquanto ainda estava vivo era bem confortável. Me senti livre. Me senti como se estivéssemos unidos novamente, mas dessa vez, para sempre. Nossas boas lembranças passaram diante dos meus olhos, e eu pude dizer com a minha alma e sem dificuldades "Eu te amo, Papyrus... Meu querido irmão..." “


Notas Finais


Bem... É isso. Eu tentei escrever sobre a forma que o Sans pensava quando Frisk escolhia seguir o caminho genocida, e ficava imaginando sobre os sentimentos do Sans quando via a batalha contra o Papyrus... Espero que tenham gostado! :3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...