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História Undertale - True Reset - À Flor da Pele


Escrita por: Ly_Cardoso

Notas do Autor


Olá meus amores!
Sei que muitos querem me matar... outros me abandonaram... mas eu tenho uma boa explicação.
Primeiramente: ME PERDOEM
Segundo, bem, sei que sumi por uns meses, e foi por um motivo muito especial...
Bem, aqui vai a bomba: Eu vou ser mamãe... Isso mesmo, eu to grávida...
Precisei de um bom tempo para lidar com o choque... pq eu fiquei em choque, e aquela virose que eu tive estava ligada à essa gravidez, pq meu sistema imunológico virou uma bagunça...
Eu fiquei tão chocada no início que meio que me afastei de TODAS as minhas redes sociais, eu precisava pensar em como isso estava mudando a minha vida, não só a minha, como a do Mike, meu noivo. Sei que muitos se preocuparam, mas durante esse tempo de choque, minhas redes sociais, ficaram em segundo plano.
E por ultimo: Bem, pelo menos até o Alexander (sim é um menino e vai se chamar Alexander) nascer, eu voltar da "dieta", os capítulos serão postados uma vez por mês, pois assim eu posso me dedicar ao meu futuro príncipe, e escrever nas horas livres...
Espero que gostem do capítulo, ele está curtinho, mas cheio de respostas... e não, eu não vou me repetir e fazer a pobrezinha da Frisk sofrer um acidente...

Capítulo 36 - À Flor da Pele


[Sans]

 

Eu escutei um tossir, fraco, e baixo, não parecia estar muito longe, poderia ser ela. Eu imediatamente segui o som, para encontrá-la, na porta do meu laboratório, a porta que levava ao porão que ficava atrás da minha casa, lugar que nunca imaginei que ela conhecesse. Ela me olhou, e eu vi que havia algo muito errado com seu olhar, ela me olhava como se estivesse se sentindo traída. Mas o que diabos eu havia feito?

— Pirralha... Melhor você parar de beber isso... Você vai acabar passando mal...

— Eu não sou uma pirralha... Você deveria parar de me tratar como uma criança.

— Pi... Frisk, você sempre vai ser uma criança para mim...

Ela me olhou estranho, eu vi lágrimas surgirem em seus olhos, seu olhar era uma mistura de tristeza e raiva.

— Entendo... Eu nunca vou ser o tipo que te atrai. — Ela finalmente colocou a garrava no chão.

Ela não tinha ideia do quanto ela me atraía, mas eu não entendia o porquê dela estar indignada com a forma que eu a tratava, eu estava correspondendo de acordo com o que ela me tratava, como uma grande amiga, como alguém da família. O que eu estava fazendo de errado?

— Frisk...  Eu não entendo...  Você sabe que pode me contar o que está te aborrecendo, o que aconteceu pra você ficar assim?

— Não é obvio Sans? Eu [hic] eu não sou atraente pra você. Não consigo chamar sua atenção!

— Mas é claro que você chama a minha atenção! Eu notei quando você sumiu da festa, eu fiquei preocupado, eu revirei Snowdin pra te achar, eu fiquei com medo de você ter partido sem se despedir...  Eu me preocupo com você...

— Você dão se importa. Eu vi [hic] você passando seu tempo com outra garota!

— Mas o que? Eu estava conversando somente...

— Certeza? Ela parecia tão disposta a chamar sua atenção! Como você acha que me sinto sendo comparada assim?

Ela estava bêbada, eu sabia disso, mas ela falava de uma maneira enciumada, com raiva, eu não sabia dizer se aquela era a Frisk ou reflexo da outra timeline.

— Pirralha, você é única, nunca vai ser digna de comparação com qualquer outra garota do Underground...

— S-sans... Eu sei que sou uma mera humana... Você acha mesmo que humanas podem ser atraentes para vocês? Somos tão diferentes fisicamente.

— Você é jovem...  são experiências diferentes...  — O que diabos eu tava dizendo? —  Você é atraente, de uma maneira diferente de como aquela com quem eu estava conversando e outras garotas.

— Sans sei que somos diferentes, mas eu sei que posso ser atraente pra vc.

Entao ela começou a se mexer de um jeito perigoso, afrouxando suas roupas

— Eu posso te mostrar que posso ser atraente pra vc... Deixe me mostrar

Mas que diabos? Estávamos do lado de fora, ela tinha noção disso? Antes que ela conseguisse tirar alguma peça de roupa eu a segurei e nos transportei para dentro de casa, sei que sua embriaguez somada à sensação do teleporte não foi prazerosa para ela.

Quem se surpreendeu no final das contas, fui eu, pois assim que chegamos, ela tomou uma atitude bem ousada, para se dizer o mínimo. Ela avançou e me beijou, na verdade ela forçou seus lábios em minha boca, eu completamente sem reação. Uma parte de mim queria muito aproveitar a situação, enquanto a outra parte não queria fazer isso com ela daquele jeito.

— Você realmente está interessado, não está? Sei que você apenas está se contendo pra manter essa sua postura de bom moço.

— Pirralha...  não me provoque... Eu não quero fazer isso com você assim.

— Waaaaaaaaaaaaah! Não seja malvado Sans! Você sempre é todo esguio quando se trata desse assunto!

— Mas hein? Eu não...  Eu...  Eu nunca entrei nesse assunto com você...

— E é por isso que fico tão chateada... você não dá chance....

— Chance do quê?

Deuses isso tava virando um jogo perigoso, ela estava se jogando para cima de mim, a parte de mim que quer se deixar levar estava ganhando força, mas eu não poderia ceder, eu não era digno de tomar sua primeira vez, ainda mais com ela dessa maneira, ela mal se lembraria, isso seria errado.

Eu tinha que impedir que ela fizesse algo que fosse se arrepender depois.

Tenho que manter em mente que ela é uma humana e eu sou somente um monstro.

— Deixa disso Saaaans.  Ninguém vai notar... é só você falar... Por favor, Sa- n- s...

— Não é questão de alguém notar, eu quero que seja especial para você.

— E-especial?

— Olha Frisk... Você está bêbada, eu notei isso, então, seja o que for que aconteça hoje... Há uma chance de que você não se lembre... E eu não quero isso... Eu não quero que seja só uma noite e depois tudo fique estranho entre nós... Eu quero...

— Saaaaaaaaaaaaaaaaaaans... você fala demais, deveria logo aceitar o que estou te oferecendo, ou não sou boa o suficiente para você? — Ela disse me interrompendo, com a mão sobre minha boca.

Como eu vou dizer? Que nunca eu poderia comparar ela a qualquer outra mulher com a qual me relacionei, que o que eu sinto por ela me confunde tando, que não sei se esses sentimentos eram meus, ou da lembrança adormecida da outra timeline.

Ela saiu me empurrando para a cama, onde ela ficou sentada em cima de mim, vê-la por aquele ângulo não estava me ajudando a manter a minha sanidade, a parte de mim que queria se deixar levar ganhava cada vez mais forças. Ela tirou a bluza, exibindo a lingerie de um lilás que contrastava com sua pele morena, logo em seguida tirou sua saia, eu podia ver com clareza agora suas curvas, que sempre eram escondidas por suas roupas largas.

— Sans... Eu quero que a minha primeira vez seja com você... Eu não tive tempo de fazer isso na outra timeline... e depois eu ferrei com tudo...

Eu a segurei pelos ombros, ela já estava falando besteiras demais, como ela poderia cogitar a ideia de ter sua primeira vez comigo somente para corrigir um erro de outra timeline.

— Pirralha... Me escute, você não está sóbria e está falando besteiras, eu não vou tomar a sua primeira vez, não desse jeito... Não porque você acha que me deve alguma coisa. Não por você achar que deve arrumar qualquer erro... O dia em que isso possa acontecer, eu quero que aconteça por sua vontade, por você sentir algo por mim, por você aceitar os meus sentimentos.

Ela praticamente me ignorou,  ela se jogou em cima de mim, eu setia sua pele quente contra meu corpo, ela passou a beijar e lamber os ossos do meu pescoço, minha mente viajou, me vi agarrando ela naquele mesmo momento, me vi terminando de despir-la, me rendendo aos seus beijos, ela não fazia ideia do poder que tinha sobre mim, mas eu ainda queria fazer isso do jeito certo, queria que se um dia isso acontecesse, que fosse com ela sóbria, que fosse de uma maneira em que eu pudesse mostrar todos os meus sentimentos. Isso seria uma ilusão, eu era apenas um monstro.

Eu fui alcançando o lençol até que rapidamente e usando meus poderes de teletransporte o enrolei em volta da pequena humana, ela resmungou bastante, mas depois de devidamente coberta, eu a abracei, e sentí-la aconchegada a mim, parecia tão certo, como se aquele fosse o lugar ao qual ela sempre pertenceu.

— Minha pirralha... Espero que me entenda, não é que estou te rejeitando, mas sim que quero que seja especial.

Ela já caindo no sono, ou adormecida, nunca saberei dizer, respondeu:

— Sans... Eu vou te levar para ver a estrelas...

— Sim pirralha... e nesse dia, eu vou te dizer tudo o que sinto, só espere até lá.


Notas Finais


Então meus amores, espero que tenham gostado, sei que muitos ja perderam as esperanças dessa fic ser atualizada, mas eu apareci, estou aqui, vivinha da silva sauro XD
Não me apedrejem, não me batam, não se deve bater em uma gestante kkkkkkkk
Para quem ainda não sabe, tem o meu Twitter, o qual vou começar a interagir mais com as pessoas lá... @lycardoso2010

Meu planejamento é postar um capítulo nos primeiros 5 dias de cada mês, espero que essa definição seja suficiente...
Novamente, me perdoem pelo sumiço.

Beijos da Tia Ly <3


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