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História Undertale Segunda temporada - Se divertindo pra valer


Escrita por: Dinah19

Notas do Autor


E aí pessoas, sei que faz teeeempo que não publiquei nd. Mals... Mas to lotada de coisas pra fazer aqui, então vai ser meio dificil eu conseguir publicar e tals, mas ta aí outro cap!

Capítulo 3 - Se divertindo pra valer


Fanfic / Fanfiction Undertale Segunda temporada - Se divertindo pra valer

Eu ficava observando a cidade, era tão bonita. Cheio de seres estranhos, porém conviviam juntos. Não se importavam com a diferença dos outros. Poderia ser assim com os seres humanos, mas infelizmente, não são assim. Enquanto eu caminhava pela neve, vi que tinha um casal de cães. Eram tão fofinhos. Quando eu estava prestes a me aproximar deles, um deles cheirou o ar e disse. " Esse cheiro... É estranho! Parece que tem um ser humano por aqui! Temos que caçá-lo! " 
Eu fiquei apavorada e ao mesmo tempo brava. Por que todos os seres queriam caçar os humanos? " Ah! Não faz isso! Eu estou amando este lugar amigo! Opa! " Eu disse sem querer. Os cães olharam para mim e foram correndo em minha direção. Eu corri o mais rápido que pude, não queria enfrentá-los, pois eles tinham machados enormes! " Eu não consigo enxergar direito querido" Aquilo ali é realmente um ser humano? " Disse a cachorrinha. Parecia que era esposa do cachorro.
" Você sabe que não enxergo muito bem querida, mas esse cheiro, não me engana! É de um ser humano! " Respondeu o cachorro enquanto corriam atrás de mim. De repente veio uma coisa na minha cabeça. O casal de cães que estavam correndo atrás de mim, estavam me caçando por causa do meu cheiro, então decidi rolar na neve para disfarçar o meu cheiro. Rolei três vezes no chão e os cães pararam de correr atrás de mim. " Ah! Não acredito! Perdi ele! " Disse o cão macho. A cachorrinha ficou cheirando no ar, tentando me achar e disse. " Eu também perdi ele. Será que ele foi muito longe? " 
Eu tentei imitar um cachorro, jeito de andar e fiquei latindo feito uma criança tonta no chão. " Au! Au! Sou uma cachorrinha! Um filhote! " Eu disse enquanto tentava me aproximar do casal. " Ué? Filhote agora sabe falar? Eles são... Filhotes! É cedo demais ele pra ele falar! " Disse o cão macho. Eu fiquei olhando para eles, pensei em fazer carinho neles, então levantei-me do chão e fiz carinho na patinha da cachorrinha. Ela abanou o rabo e disse toda feliz. " Opa! Alguém está fazendo carinho! É você filhote? " 
Eu tentei disfarçar a minha voz e disse. " Sim! Sou filhote menina! Eu quero mostrar para vocês que está tudo bem! Não há nenhum humano por aqui! Apenas eu! Uma cachorrinha! " O cão macho se aproximou de mim e falou com uma voz triste. " Ah, eu também quero carinho! Não me deixe de fora! " Eu dei uma risadinha e respondi. " Está bem! Está bem! Eu faço carinho em você. Não vou deixar ninguém de fora. " Fiz carinho nos dois e eles ficavam abanando o rabo sem parar. Dava para ver que eles estavam muito felizes.
Até que eles se afastaram de mim e o cão macho disse. " Isso sim é uma evolução! Um filhote fazendo carinho em outros cães! " Quando eles foram embora, fiquei rindo, porque fiquei feliz de ver eles abanando rabo. Estavam contentes por minha causa. Quando olhei para um lado, vi o Sans me observando de longe. Levantei-me do chão e me aproximei dele. " Oi Sans! Desculpa a demora! Eu estava me divertindo com os cães! Mas não se preocupe! Vou brincar com o seu irmão também! " Eu disse sorrindo para o Sans.
" Tudo bem. Vi que você estava se divertindo um monte com eles. Eu não queria interromper a sua diversão. " Disse Sans ao olhar para mim. " Esse lugar é incrível! Tantos monstros, tantas espécies diferentes! Aqui ninguém liga para diferença dos outros! Esse lugar é legal!" Eu disse enquanto admirava o povo do subsolo. Quando olhei para o Sans, vi que seus olhos estavam brilhando para mim. Fiquei preocupada com ele, porque parecia que ele estava em transe. Sua mente parecia estar longe.
" Sans? Algum problema? " Perguntei preocupada. " Ah? Ah! Não! Nada não. Eu tava pensando numas coisas. Esqueci de fazer umas coisas, mas deixa pra lá. É melhor correr, se não o Papyrus vai correr atrás de você. " Respondeu Sans ao sair do transe. Eu sabia que ele estava escondendo algo de mim, mas não queria pressioná-lo. Então decidi procurar pelo Papyrus. Enquanto eu caminhava pela neve, eu ficava pensando no Sans. Parecia que ele sabia de muitas coisas sobre o subsolo. Até que ouço uma voz conhecida. " PARADO AÍ HUMANO! EU O GRANDE E TODO PODEROSO, PAPYRUS! VOU TE CAPTURAR E MANDAR PARA O REI ASGORE! " 
Olhei para frente e vi o Papyrus fazendo pose de herói. "Ah... Não quero que você me capture. Quero falar com você. Só isso. " Eu disse sorrindo para ele. Papyrus franziu a testa e disse. "NYEHEHEHE! ACHA MESMO QUE VOU CAIR NA SUA ARMADILHA HUMANO? NÃO POSSO SER AMIGO DE UM HUMANO! VOU SER O GUARDA REAL! NINGUÉM VAI ME DETER! " Arregalei os olhos e disse com medo. " O que vai fazer comigo? " 
Ele ficou coçando o seu queixo em dúvida e disse. " NÃO SEI. SÓ SEI QUE VOU TE CAPTURAR E LEVAR VOCÊ PARA O REI ASGORE! MAS ANTES, VOCÊ VAI TEM QUE PASSAR PELA MINHA QUEBRA-CABEÇAS! NYEHEHEHE! SÓ UMA PERGUNTINHA... VOCÊ É HUMANO MESMO NÉ? " Eu fiquei olhando para ele e pensando... Ele não sabe definir o que é um ser humano e um monstro? " Sou humano sim. E você é um esqueleto bem legal. " Eu respondi sorrindo para ele.
Papyrus me olhou todo confuso e disse. " VOCÊ... ME ACHA LEGAL? COF COF! NÃO! TENHO QUE CAPTURAR VOCÊ E LEVÁ-LA PARA O REI ASGORE! NHYEHEHEHE! " Ele saiu correndo e tentei seguir ele. Quando ele parou de correr, ele ficou ao lado do Sans e vi o chão feito de gelo. " O que é isso? O que está havendo aqui? " Perguntei com medo. " ESSE É MINHA QUEBRA- CABEÇA! SE VOCÊ DER UM PASSO EM FALSO, VOCÊ VAI SER ELETROCUTADA! É SÓ SABER ONDE PISAR HUMANO! NHYEHEHEHEHE! " Respondeu Papyrus todo animado.
Fiquei encarando o chão feito de gelo e fiquei pensando... Como eu iria saber por onde eu poderia andar? Eu não queria tomar choque. Respirei fundo e dei um passo pra frente. De repente vejo o Papyrus tomando choque. " Oh, meu deus! Você está bem amigo? " Perguntei preocupada com o Papyrus. Ele olhou bravo para o Sans e gritou. " O QUE VOCÊ FEZ SANS? " Sans ficou me olhando por alguns minutos, parecia que ele estava longe. Continuava me olhando e ficava pensando. Mas no que?
" SANS! ACORDE! NÃO É HORA DE DORMIR! " Gritou Papyrus com raiva. Sans deu um pulo de susto e disse. " Ah, foi mal irmão. É que eu tava pensando numa coisinha na tua quebra-cabeça. O Orb tem que estar na mão dela. " Papyrus olhou para o Orb que estava na mão dele e disse. " OH... ENTÃO TÁ! " Ele caminhou até a mim e me entregou o Orb. " SEGURE ISTO PARA MIM, POR FAVOR? " Disse Papyrus colocando o Orb na minha mão.
Quando peguei o Orb, vi que ele foi correndo para o outro lado, ficando bem ao lado do seu irmão. " PRONTO! PODE ANDAR AGORA! " Gritou Papyrus todo animado. Quando olhei para baixo, vi que no chão tinha marca dos passos do Papyrus. Ele facilitou pra mim passar do quebra-cabeça dele. Andei com calma até eles e quando cheguei perto deles, Papyrus ficou coçando o seu queixo. " MUITO BOM HUMANO! MAS VOCÊ NÃO PASSARÁ DOS OUTROS QUEBRA-CABEÇAS " NHYEHEHEHE! "Disse Papyrus saindo correndo de perto de mim e do Sans.
" Seu irmão é divertido Sans! Tem mais quebra-cabeça mesmo? " Perguntei ao olhar para o Sans. Eu fiquei olhando pra ele, mas não obtive resposta. Ele estava de cabeça baixa, olhando para o chão. Estava muito pensativo. Ainda pensei... Será que é normal ele ser assim? Pensativo demais? " Sans? Algum problema? " Perguntei preocupada. Quando coloquei minha mão no ombro dele, ele voltou de si e me olhou um pouco assustado. 
" Ah... Sim! Eu to com sono, só isso! " Respondeu Sans com um sorriso enorme. Eu sentia que ele tava tentando disfarçar alguma coisa. Eu respirei fundo e tomei coragem de conversar com ele. " Sans, você acha que sou uma ameaça por acaso? " Perguntei um pouco triste. Ele arregalou os olhos e respondeu. " Claro que não pivete. Apenas to com sono, nada demais. " Ele ficou coçando a cabeça, vi que ele estava ficando nervoso, então falei. " É que toda vez que você me olha...Você me olha de um jeito diferente e acho que você me acha uma ameaça para este mundo. Diga a verdade. Vou te entender se você me falar o que se passa na sua cabeça. " 
Ele deu um suspiro, sentou num banco que tinha perto de uma pedra enorme e disse. " Bom pivete... Você acabou de vim aqui, toda feliz e inocente como uma criança anterior. " Franzi a testa e pensei. Criança anterior? O que aconteceu com ela será? " Ela era uma boa pessoa. Sempre tentava consertar as coisas daqui, mas não deu muito certo. Ela apertou o Reset uma vez e tentou arrumar a bagunça. Claro que não deu certo. Ela se machucou muito, mas fazer o que... É a vida né. Tentamos de tudo pra arrumar nossos erros, mas nem sempre dá certo. " Continuou Sans.
Sentei-me ao lado dele e disse. " Mas o que aconteceu com ela? Ela está aonde? " Sans abaixou a cabeça e respondeu. " Ela deu sua alma por este mundo. A sua irmã queria apagar tudo e ela conseguiu, bom... Não deu muito certo. Mas a criança boazinha conseguiu trazer este mundo de volta a vida. " Eu abaixei minha cabeça e fiquei preocupada. Vai que alguém poderia cair no buraco da floresta e querer fazer a mesma coisa que a irmã da menina boazinha? Lógico que eu iria fazer o mesmo. Dar minha alma para aquele lugar, pois era muito legal. Seres incríveis, todo mundo sendo amigo de todos. Não havia nenhum preconceito por lá.
" Ei, pivete. É melhor você ir andando. Meu irmão deve estar te esperando. " Disse Sans piscando pra mim. Levantei-me do banco e ele também e disse. " Por isso que você olha tanto pra mim? Sou igual a ela? " Ele tossiu um pouco, pois ficou nervoso e disse. " Digamos que sim. Mas agora vá. Vai ser congelada por aqui se continuar parada aqui. Como o espaguete do meu irmão. Mas você vai ser ESPATÉTICA! " 
Eu tinha entendido a piada. Ele me chamou de patética com espaguete. Eu rosnei pra ele com raiva, virei a costas pra ele e gritei. " Não sou patética ok? Huff! " Enquanto eu me afastava do Sans, caminhando pela neve, eu escutei ele murmurando. " Hum... E não é que ela entendeu a minha piada? " Eu fiquei caminhando pela neve procurando pelo Papyrus, até que vejo um papel no chão. Peguei o papel e escutei o Papyrus gritando com o Sans outra vez.
" O QUE É AQUILO? AQUILO NÃO É QUEBRA-CABEÇA! " Sans olhou para o seu irmão e disse. " Confie em mim. Ela não vai passar do meu quebra-cabeça. " Olhei para o papel e li. " Caça palavras dos monstrinhos... " Fiquei lendo aquele papel por um tempo e escutava ao mesmo tempo os dois discutindo sobre o quebra-cabeça mal feito. Eu ia fazer o caça palavras, mas não havia nenhuma caneta. Me aproximei dos dois e falei. " Ér... Preciso de uma caneta. " 
Papyrus ficou de queixo caído quando me viu de perto. " SANS! ISSO NÃO FEZ NADA! " Gritou Papyrus. Sans coçou a cabeça e disse. " Ops! Sabia que tinha que colocar no quebra-cabeça as palavras cruzadas. " Papyrus voltou a encarar o seu irmão e disse. " QUE? JOGO DA MEMÓRIA É MAIS DIFÍCIL! " Os dois ficavam discutindo sem parar, qual jogo era mais difícil, até que Papyrus olhou pra mim e perguntou. "HUMANO! VOCÊ VAI DESEMPATAR ISSO! QUAL VOCÊ ACHA MAIS DIFÍCIL? PALAVRA CRUZADA OU JOGO DA MEMÓRIA? " 
Eu fiquei pensando nos jogos, qual era mais difícil. " Acho mais difícil palavra cruzada. Nunca consegui completar palavra cruzada. " Respondi ao coçar meu queixo em dúvida. " VOCÊS DOIS SÃO ESTRANHOS. PALAVRAS CRUZADAS SÃO FÁCEIS. É A MESMA SOLUÇÃO TODA VEZ. EU APENAS PREENCHO AS CAIXINHAS COM A LETRA  Z. PORQUE TODA VEZ QUE EU OLHO PARA UMA PALAVRA CRUZADA, TUDO QUE EU CONSIGO FAZER É RONCAR! NYEHEHEHE! " Disse Papyrus correndo de mim e dando risada.
Eu dei uma risadinha, cheguei perto do Sans e disse. " Seu irmão é muito engraçado. Será que ele vai fazer mais quebra-cabeças? " Ele olhou pra mim e respondeu. " ele tá tendo dificuldade pra achar lugares bons pra montar quebra-cabeça, mas não se preocupe. Vocês vão se divertir muito ainda. " Eu pulei e bati palma de alegria. Eu falei pra ele que eu iria atrás do Papyrus. Quando virei a costas pra ele, eu tinha me lembrado de falar uma coisa a ele. Quando olhei de novo para ele, vi que sua expressão estava diferente. Ele estava com olhar assustado.
" Sans, o que houve? Tem alguma coisa na minha costas? " Perguntei com medo. Fiquei passando a mão na minha costas pra ver se tinha algum bicho em mim. Mas não havia nada. " Não é nada. Apenas me esqueci de fazer um negócio. Pode procurar pelo meu irmão. " Disse Sans ao piscar pra mim. Eu achei estranho quando ele ficou me olhando de uma forma diferente, mas não liguei. Saí correndo atrás do Papyrus, eu estava muito animada.
" Quando essa pivete virou a costas pra mim, vi a Lauren no lugar dessa pivete. Ela sorriu pra mim. Não é possível... Ela voltou? Por que? " Pensou Sans um pouco nervoso.
 



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