História Unexpected Love - Jimin BTS - Capítulo 26 - Get me out of here

JIMIN POV

Cheguei na escola bem mais cedo que o normal, esperando ______ no portão da mesma. Cinco minutos se passaram... Depois dez e depois vinte, e nenhum sinal dela até o toque.

Se calhar ela está atrasada.... Bom falo com ela no intervalo.

Decido ir para a sala, peço desculpa à professora pelo atraso e vou em direção do meu lugar, e logo a professora dá início às aulas.
 

Porém... O tempo foi se passando e já estávamos no meio da terceira aula, não havendo sinal algum da _____. 

Será que ela decidiu não vir ? Claro né idiota, senão ela já estaria aqui... Será que ela faltou por minha causa ?

Eu me perguntava, vezes sem conta, da mesma coisa. Olho para o meu lado e vejo o lugar da ______ vazio. Era para ela estar aqui... do meu lado... me fazendo rir e irritando a professora. Mas ela não está. Tenho que falar com ela depois da escola. Está decidido, vou passar por casa dela.

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Assim que as aulas acabaram me dirigi a casa da _____ a bati à porta umas quantas vezes, porém não houve resposta. 

Giro a maçaneta da porta e, numa tentativa que eu achava que ia ser falha, a mesma abre.

Alguma coisa está errada... 

Isso é estranho, porque a ______ nunca deixa a porta aberta depois do almoço. Quero dizer que sempre que ela almoça fora de casa e depois ela chega, ela tranca sempre, porque não vai sair mais durante o dia. Então isso significa que... ela não esteve em casa desde ontem !!

Saí de sua casa a correr e liguei ao Taehyung.

CHAMADA ON

- Alô, Jimin ? - disse alegre.

- Oi Tae, não tenho tempo para explicar agora, mas vá ter à esquadra da polícia. Pode levar a Sun também, assim falo com os dois ao mesmo tempo e explico tudo direitinho.

- Tudo bem... - disse sério dessa vez - Nos encontramos daqui a 20 minutos, porque a esquadra fica um pouco longe ainda.

- Tudo bem, eu ainda tenho uma coisas a tratar também, até já. - disse, e desliguei.

CHAMADA OFF
 

Depois de fazer umas pequenas coisas que me ajudaram na minha "investigação", eu me dirigi diretamente para a esquadra. Assim que cheguei pedi logo para falar com o melhor policial de lá. Eles, vendo o estado em que eu me encontrava, nem pediram pormenores ou informações, e logo fizeram como eu havia pedido.

Assim que me apresentei ao detetive Min, conhecido por ser frio, porém inteligente e astuto, comecei a explicar a situação desde o início.

- Bom, por onde começar... 

- Pelo início né... Digo eu. - disse o detetive Min frio, curto e seco, o que me deixou um pouco irritado.

- Então, um rapaz chamado Mark, o ex namorado da ______, a minha atual namorada -

- Que drama. - me interrompeu, rindo. Já sem paciência me levantei e dei um murro forte na mesa, fazendo com que o mesmo olhasse para mim de baixo, mas a sua expressão não mudou.

- Isso é sério, estamos falando de um sequestro. Tente ser profissional pelo menos uma vez na vida se nunca o foi !! Ela é importante para mim e eu vou encontrar ela, custe o que custar. Seja com a ajuda da polícia ou não, mas pelo menos me escute !! 

Ele apenas ficou olhando para mim.

- Recomece. Como se chama o tal rapaz ?

- O nome dele é Mark.

- Muito bem, depois vou pedir que o descreva a um dos meus homens, para que ele possa fazer o seu retrato. - se endireitou na cadeira - Prossiga.

- Então, como disse ele é o ex namorado da ______ e, enquanto eles namoravam, ele quase violou ela.

- Quase ?? - perguntou o detetive, ao olhar para mim - E se eles namoravam, você tem a certeza que foi tentativa de violação ??

- Apenas assenti e contei a história tal como a _____ me contou. - Entendo. Mas ela pode muito bem ter mentido.

Entendo que ele esteja apenas a fazer o seu trabalho, mas tantas perguntas sobre um motivo óbvio já estavam a começar a me irritar. Afinal, porque ela mentiria ?

- Não detetive, eu tenho a certeza disso. Aliás, o próprio Mark afirmou, bem indiretamente que fez mal à _____.

- Me conte. - contei então o episódio da sorveteria, onde dei um soco no rosto do Mark. Contei tudo até ao mais pequenos dos pormenores. Desde o que ele disse, até ao seu sorrisinho maligno, estúpido e cínico e, também, até à ação drástica que tomei para o retirar do seu rosto. - Você sabe que se esse tal de Mark tivesse feito queixa sua e você não tivesse provas, você ia ser acusado de agressão. Tem noção disso certo ?? - suspirei pesado, começando a ficar cansado.

- Sim detetive, mas esse não é o ponto. Afinal o senhor pode ver que eu tive toda a razão em fazer o que fiz, tendo em conta a situação de agora.

- Claro. - assentiu - Perdão, pode continuar.

- Então, retomando a história... Depois de todo esse episódio, que se passou nos Estados Unidos, esqueci de mencionar, ela veio morar para aqui, sem ter feito queixa à polícia e sem que Mark soubesse, caso contrário o mesmo iria procurar ela. - Min apenas assentiu, como se fosse uma coisa óbvia, que na verdade era - E, recentemente, Mark veio também morar aqui e eles se encontraram ao acaso, pelo menos foi o que aparentou. Eles se aproximaram e saíram várias vezes, mas sempre com mais alguém como companhia, tipo eu, ou outros amigos. Porém, ontem ele a convidou para sair e ela aceitou, indo só eles dois por conta própria. Eu e ela discutimos por isso mesmo. Decidi falar com ela hoje sobre o assunto mas ela não foi às aulas. A princípio pensei que ela não tivesse com vontade ou algo do género, mas foi a partir daí que as coisas ficaram estranhas. Cheguei em casa dela e a porta de entrada estava destrancada.

- E isso quer dizer.... ? - levantou o olhar, que antes se focara no seu pequeno caderno, onde ia tirando apontamentos ao que eu dizia, e me olhou confuso.

- Quer dizer que ela não esteve em casa desde ontem de manhã. 

- Desculpe, mas isso não tem lógica.

- Claro quem tem. Você é que não conhece a mente da minha namorada. - dei um riso - Ela de manhã sai de casa para vir para a escola, mas nunca tranca a porta, porque ou se esquece de alguma coisa, ou sempre sai com pressa. Depois da escola ela pode vir comer a casa ou comer em um restaurante, que foi o caso de ontem, ou pode até mesmo ir fazer umas compras, mas, em qualquer uma das situações, ela chegaria a casa e trancaria a porta imediatamente, porque ela não sai mais depois disso. Tornou-se um hábito para ela. - sorri ao lembrar da sua cara bobinha - Mas isso não aconteceu ontem, e é isso que me leva a pensar que ela não esteve em casa desde ontem de manhã e que está com Mark nesse preciso momento.

- Mas não tem nada que nos diga isso concretamente. Ela pode muito bem ter saído de casa do mesmo modo, e não ter avisado ninguém, nem mesmo ter ido à escola. - concluiu.

- Não. - dei um leve sorriso, balançando a cabeça negativamente - Eu já desconfiava que um bom detetive iria pensar em tudo, incluindo isso, mas não, infelizmente você está errado. - Min me olhou como se eu fosse um desafio para ele - Eu tomei a liberdade de interrogar alguns dos vizinhos da _____, onde a maioria são idosos que estão sempre em casa olhando pela janela e bisbilhotando a vida dos outros, e os mesmos afirmaram que não viram a _____ desde ontem, quando está saiu de casa. Eles sempre a vêm chegar, a que horas seja, e ontem eles não viram. 

O detetive Min escutou cada palavra que eu disse e ia tirando apontamentos. Depois que eu acabei de falar ele acabou de escrever alguma coisa e me olhou.

- Você daria um bom policial. - disse, dando um pequeno sorriso - Eu e os meus homens vamos fazer o melhor para encontrar a sua namorada e vamos manter você sempre informado.

- Obrigada detetive, conto com você.

Assim que me despedi e agradeci a sua ajuda, saio da sala com o mesmo, que vai em direção de outra sala, provavelmente, dar a conhecer o caso a todos, e vejo Tae e Sun andando de um lado para o outro, impacientemente. 

Assim que eles me vêm, correm, literalmente, em minha direção.

- O que aconteceu ? - perguntaram os dois.

Contei a parte que eles ainda não sabiam, da mesma forma que contei ao detetive Min.

- Eu não acredito .... - disse Sun.

- Eu sabia que aquele filho da ... Que ele não era de confiança. Eu sabia !!! - berrou Taehyung, as suas palavras repletas de raiva, e em seguida deu um murro na parede.

- Nós temos de a encontrar... Custe o que custar.

________ POV

Mesmo sabendo que não estou aqui à mais de dois dias, perdi a noção do tempo. Não sei se é de dia, ou se é de noite, uma vez que não entre nenhum tipo de luz cá dentro. A única luz que reina aqui é a da fraca lâmpada do teto a luz da câmera que não para de me gravar nem um segundo.

Ouço, novamente, a porta abrir e vejo Mark se aproximar.

- Me explique... Porque eu estou aqui, e onde estou ?? - pergunto, ainda com medo.

- Bom dia para você também princesa. - disse rindo - Bem, isso foi planeado desde o início. Eu levaria você para minha casa e te poria no sótão de lá mesmo, mas você se lembrou de dizer ao Tae não sei quantas que vinha para minha casa. - disse, e me olhou com desprezo - Então eu liguei a um amigo meu no posto de gasolina, que não sabe de nada, apenas me informou, e me deu a localização exata disso. - abriu os braços olhando em redor, se referindo ao edifício - A gente costumava vir para cá quando éramos mais novos sabe ? É que faz um tempo que eu vim para a Coreia, mas você não sabia. Tenho te observado desde então. - disse com um sorriso cínico, e os meus olhos pareciam estar querendo sair fora, de tão arregalados que estavam - Nesse momento estamos em Incheon, num edifício abandonado, que não dá para ser detetado através de satélite, o que é um ponto a meu favor. - soltou uma risada.

- Isso é tão doentio... - disse - Posso fazer mais uma pergunta ??

- Isto é um questionário agora ??

- Quando é que me vai deixar sair ?? - perguntei, fingindo que não ouvi o que ele disse, e o sorriso estúpido de Mark desapareceu logo.

- Eu já disse, e volto a repetir pela última vez, que você NÃO VAI SAIR DAQUI NUNCA !! Nem mesmo quando estiver morta !!! - disse, se aproximando de mim, o que fez com que um arrepio percorresse todo o meu corpo.

- Por favor Mark.... Me deixe ir para casa...! 

- Casa ? Essa é a sua casa agora. Por isso CALA A BOCA.

- Me deixe sair !! - continuei a implorar. Logo ele retirou um canivete do bolso da sua calça e levou ele até a minha bochecha, enquanto segurava o meu braço, e eu me calei imediatamente.

- Será essa a única forma de manter você calada ? - disse e, ao mesmo tempo, pressionou o canivete na minha bochecha, arrastando até o meu pescoço. Um fio fresco de sangue apareceu em minha pele e escorreu até à camisola branca suja que eu estava usando, me fazendo soltar um gemido de dor.

- É isso que eu gosto de ouvir. - deu um riso cínico - Continue cantando. - disse, e fez um corte idêntico na minha outra bochecha, e eu soltei novamente um gemido de dor. - Isso !! - com o canivete, começou por cortar a gola da camisola branca e foi descendo, até chegar na saia, que cortou também, me deixando apenas de roupa interior.

- Pare com isso agora Mark !! - disse, me debatendo e dando murros em seu peito e face, mas minha força comparada com a dele não é nada, e, por isso mesmo, ele conseguiu segurar as minhas mãos apenas com uma das suas, enquanto a outra se concentrava em passar a lâmina pelo meu corpo. Ele forçava cada vez mais a lâmina na minha pele, fazendo cortes mais profundos -- mas não tão profundos assim -- em minhas coxas, braços e alguns na barriga.

- Que tal se eu escrever o meu nome na sua barriga ? Assim todo mundo vai saber que você é minha. Embora ninguém te vá ver né... - disse rindo e deu de ombros.

- Mark não, páre !!!

- Adoro quando você implora. 

- Eu disse pra parar !! - gritei e, como as minhas pernas estavam soltas, juntei todas as minhas forças e dei uma joelhada onde o sol não brilha. Para ser mais precisa, na sua zona íntima que, acreditem ou não, se encontrava rija. Ele gritou de dor e soltou o canivete, saindo de cima de mim. Eu, sem que ele percebesse, peguei o canivete e o puxei para baixo do meu corpo e, em seguida, para debaixo do travesseiro.

- EU VOU TE MATAR SUA VADIA DESGRAÇADA !! - gritou assim que se levantou e, retirando o seu cinto, me deu chicoteadas na região do peito, barriga e coxas, me fazendo gritar de dor e desespero, uma vez que foram as regiões cortadas, fazendo com que doesse e ardesse mais ainda. Veio para cima de mim e me deu um soco no rosto e eu gritei com a força do impacto e a dor que causou, fechando os olhos com força. Logo sinto as suas mãos em meu pescoço me sufocando. Eu comecei a ficar sem força para lutar e a minha visão começou a ficar turva e em seguida escureceu e eu desmaiei novamente, não sentindo mais nada.

MARK  POV

Essa vadia... !! O que ela me obriga a fazer.

Pensei, olhando o seu corpo nu -- apenas com roupa interior -- e frágil da _______ inconsciente, com sangue escorrendo por certas partes que eu havia cortado do mesmo.

Cadê o meu canivete ?? 

Procurei ele em cima da cama, perto do corpo dela, no chão, por baixo da cama até. Mas o que importa ? Tenho mais deles e mais afiados até. Posso usar eles mais tarde, quando ela acordar. 

Sorri perverso olhando ela.

Endireitei o corpo dela na cama, fazendo com que a ______, mesmo inconsciente, fizesse uma cara de dor. Adoro essa sua expressão...

Saí do quarto onde ela se encontrava, deixando a porta aberta já que não havia perigo dela sair, e fui pegar uma bacia com água e uns panos, voltando para o quarto novamente.

Me ajoelhei do seu lado e comecei a passar os panos por toda a extensão dos cortes que havia feito. Eles tem de sarar rápido, para que eu a possa cortar novamente. Pelo menos seis dias têm de passar, e só depois eu posso cortar de novo, afff. Vou ter que me contentar com apenas tocar e bater nela. 

Comecei a pensar na sua expressão assustada e quando a mesma implorava para que eu parasse. Me excita... Já as outras com quem estive ? Aaaa, essas imploravam também. Não que eu parasse, mas que continuasse. Mas isso apenas me trazia prazer físico. Eu quero mais que isso. E a ______.... Ah, a ______, ela é diferente, é especial, me deixa com vontade, e eu sei que ela me vai dar mais para além de prazer físico. 

Estou tão ansioso para te foder. Pena que tenho que esperar seis dias.