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História Unexpected Love - Jimin BTS - Capítulo 32 - See you in hell


Escrita por: Minyeom

Notas do Autor


Amoreees, eu esqueci de colocar mas, no capítulo em que a _____ saiu do bendito edifício ela não tava nua. Ela pegou um pouco do lençol e com o canivete improvisou e enrolou no seu corpo de forma segura kkkk era isso kkkkk
Um oi e boa leitura ♡

Capítulo 32 - Capítulo 32 - See you in hell


Fanfic / Fanfiction Unexpected Love - Jimin BTS - Capítulo 32 - See you in hell

GENTEEE, muito obrigado pelos quase 8.4K, sério, meu Deus, que loucura kkk amo vocês ♡

Jimin POV

São tantas dúvidas, incertezas, medo, angústia, nervosismo, euforia; tantos sentimentos e sensações que precisamos enfrentar para descobrir realmente o que é amar, ou, no meu caso, para descobrir o que realmente faríamos pela pessoa que amamos.

Não posso acreditar que estou a apenas alguns metros da _____. Apenas mais uns minutos e eu poderia vê-la. Será que ela está bem ? Será que é mesmo ela que está aqui dentro ? Ou será... Aí Jimin, pára de fazer filmes, parece até uma daquelas meninas desesperadas... Bom, não é que eu não seja não é mesmo.

Já me localizava no interior do edifício, no segundo andar para ser mais preciso. Ele é bem grande e por isso posso dizer que foi um pouco difícil entrar, agora imagina sair... Por isso, enquanto ando, o mais cautelosamente possível pelos corredores escuros, silenciosos e muito assustadores, tentando fazer o mínimo de barulho que até agora realizei com sucesso, tento decorar o caminho que estou a seguir, para, mais tarde, quando for para sair daqui com a ______ – que eu sei que vou –, não me perder.

Carregava comigo alguns objetos que o Yoongi me emprestou, e mais alguns que o Jungkook insistiu em me emprestar, porque ele está realmente com muito medo que aconteça o pior. Embora eu acho que não seja realmente preciso tanto, os elementos que o Yoongi emprestou já eram o suficiente. Enfim, comigo tinha equipamentos para atendimentos de paramédicos, caso eu chegue lá e a ______... bom, esteja num mau estado. Tinha vestido também um colete à prova de balas – que tinha o logo da polícia de Seoul – e um tipo de proteção para os joelhos também. Porquê ? Não me pergunte, não entendo nada desses equipamentos.

Também tinha umas pequenas facas, armas brancas para ser exato, que o Suga fez questão de distribuir e, caso eu as use, não serei acusado. Ele deu um jeito que fazer com que eu não seja. Ainda para mais usarei como auto defesa, por isso acaba por não contar. Tinha então uma na mão nesse momento, e a outra estava escondida por baixo da camisola, na lateral do meu corpo. Mesmo sendo pequenas facas, eram mais afiadas que um dente de um tigre, provocando um corte assim que a lâmina tocasse na pele da "vítima". 

Ah, e claro, o auscultador e microfone.

Estava tudo calmo. Calmo demais até. E mesmo assim eu sentia que o meu coração poderia saltar para fora do meu corpo por qualquer lado que fosse.  Afinal, quem tem alma não tem calma. Ele simplesmente não parava de saltar e fazia sons altos que poderiam até mesmo dificultar a me concentrar noutros barulhos, ou até mesmo coisas que se passavam à minha volta. Mas esse não foi o caso... 

De repente uma luz – não muito forte, mas também não era fraca – passou pelas janelas do andar onde me encontrava. Pequenos murmúrios, que, um pouco depois, associei à voz do Suga, do Kook e do Hoseok, juntas com outras que não reconheci, soaram. Andei um pouco mais até que cheguei perto de uma janela e, com curiosidade mas sempre discretamente, olhei para fora da mesma, e o que vi foi um quarto carro, que ainda se aproximava dos outros já parados. Provavelmente mais 'homens', como o Yoongi diz, dele. Acho que eles não sabiam da parte do "desligar as luzes". Eles ainda continuavam a falar e dava para perceber que era de forma desesperada. O único pedaço de uma frase que percebi nitidamente quando me aproximei foi a do Suga.

- ...sabe que estamos aqui.

E foi nesse momento que eu percebi que tudo estava em risco e que o sossego e quietação iriam se dissipar daqui a nada.

Como de imediato, ouço uma porta ser aberta mais à frente no corredor – para onde a minha cabeça virou automaticamente ignorando o que estava acontecendo mais a baixo – e passos pesados e apressados se afastando.

– Jimin, tudo bem por aí ? - a voz do Yoongi soou na minha orelha, através do auscultador.

– Sim. - disse, e assenti ao mesmo tempo, como se ele estivesse na minha frente. - Mas afinal o que raios aconteceu aí ? - disse, enquanto andava aceleradamente mas, novamente, com cuidado para não fazer barulho.

– É que chegou um carro dos nossos e esqueceu de desligar as luzes. - suspirou. Já suspeitava que sim. - Mas isso agora não é importante. Mark já deve ter notado a nossa presença.

– Ohhh ! Ele com certeza notou. Acabei de ouvir passos a ir para o fundo do corredor onde estou, e com certeza não é a _______, ela não andaria livre pelo corredor. E acredite, esse corredor é bem assustador. - olhei em volta. - As luzes estão falhando e tudo mais, as paredes estão todas lascadas e-

Fui interrompido pelo som de uma voz.

– Espere, estou ouvindo alguém a falar. - sussurrei, o mais baixo que pude, me pergunto até se o Suga me ouviu.

– ...temos companhia.

– É o Mark. Yoongi, é o Mark ! Venham, por favor!  Segundo andar, ande sempre em frente no corredor. Você vai achar uma porta aberta. Se despache !

Retirei o auscultador para ouvir melhor e andei um pouco, me encostando na parede do lado da porta de onde veio a voz.

– Companhia ? De quem ? - ouvi a voz da _______, baixa e trémula, mas ouvi, e é isso que importa ! A minha pequena... Finalmente, vamos estar juntos outra vez. Apenas espere, aguente isso.

– Minha. - entrei no pequeno quarto e o que vi foi assustador. Para além de ser pequeno, sujo e velho – quero dizer, por estar totalmente destruído e em péssimas condições –, era obsceno com objetos estranhos por todo o lado que com certeza não iriam ser usados da melhor forma... 

Para não falar de um Mark chocado de boca entreaberta e uma ______ toda machucada, o que me deu mais raiva ainda de matar esse filho de três mil... mulas... O seu corpo pequeno e frágil, enrolado num pedaço de tecido branco bem sujo, nem sei que tipo de sujo era, mas era escuro e bem curto por sinal, deixava à mostra os cortes na sua perna, que pareciam fundos e tinham um aspeto horrível. A sua cara estava machucada, os seus olhos estavam negros em baixo, provavelmente por não conseguir dormir, e o seu pescoço... Ai o seu pescoço, como ei de dizer ! Estava todo marcado, um pouco de roxo e toneladas de vermelho. O que ele fez com ela cacete ?! O que mais me chamou atenção foi também o facto de ela estar sem a roupa. E por Deus, como me enervou ver isso. Esse filho da puta colocou as mãos nela, indefesa e impotente, e violou o espaço pessoal dela – quem sabe não fez mais. O espaço que só eu posso ultrapassar ! O corpo que apenas eu posso tocar ! As roupas que apenas eu posso tirar !!! 

Minha cabeça já estava fumegando, e duvido que a minha cara não se encontrasse do mesmo jeito, vermelha de raiva, porque isso era a única coisa que conseguia ver na minha frente. Desviei os olhos da _______, isso me dá uma fraqueza tremenda. E eu não posso ser fraco num momento desses. Logo logo, volto o meu olhar para Mark, mais intenso e afiado do que nunca, retomando a minha posição de ataque.

– Achou mesmo que ninguém iria encontrar você ? - dei um riso de lado. - Ainda para mais tão perto do local do crime. Você é burro ?

– Não foi crime nenhum ! Apenas readquiri o que é meu, e não vou deixar que nada nem ninguém a roube novamente de mim ! A vida dela me pertence, se não fosse por mim ela já estaria morta faz muito tempo.

– Meta isso no seu cérebro, se é que você tem um ! A ______ é minha, sempre foi e sempre vai ser, não importa o que aconteça. Você já olhou bem ela ? O estado em que ela está ? O estado em que você a colocou ?!? Você não é digno sequer de existir, de ter a sua própria vida, quanto mais de ter a de alguém. Eu a amo de verdade como nunca amei ninguém, e não vou perder ela para um psicopata como você !

– CALA A BOCA PARK JIMIN ! - retirou uma arma de trás o seu corpo e apontou na minha direção, me fazendo arregalar os olhos. -VOCÊ realmente acha que poderia vir aqui me insultar e depois levar o que é meu sem sair impune ? HM ? ME DIGA ! 

– Eu não só acho, como eu vou levar ela.

– Oh não ! - disse e se aproximou da _______, que se encontrava assustada, sem desviar a arma de mim, até que, quando se havia aproximado o suficiente, apontou a arma para a cabeça da mesma. Covarde... Imagina o que ele disse ? Exatamente, coisa de filme - Se eu não posso ter ela, mais ninguém pode. - Ela ainda tentou escapar das mãos de Mark, mas sem sucesso. - Vem cá vagabunda ! - disse, puxando o cabelo dela com total força, fazendo com que a mesma choramingasse um pouco enquanto eu apenas conseguia ficar lá a observar. Afinal, a qualquer momento uma bala poderia ser mandada para a cabeça dela e, quem sabe, atravessar a mesma. - Vem cá que isso não vai acabar nem mesmo no fim. - disse ele, com um grande sorriso, olhando para mim em seguida. - O que vai fazer agora ?

Sinceramente, não tenho ideia nenhuma, e é isso que me deixa mais frustado. O sentimento de impotência e ter que obedecer ao que ele disser para não arriscar a vida dela.

Desviei o meu olhar para a ______ e percebi que ela estava estranha. Sabe aquele olhar em dá para ver que a pessoa está tramando algo ? Enfim, foi a mesma coisa. O que aconteceu a seguir foi demasiado rápido, sem chance de pensar sequer. Apenas me deparei com a arma apontada a cabeça de Mark, que segurava o braço com uma expressão dolorosa e sangue escorrendo até cair no chão.

Basicamente, a _______ havia pegado um canivete que, sinceramente, veio se não sei onde, e abriu o mesmo numa rapidez incrível, cortando, de alguma forma, o braço de Mark, que cambaleou para trás, deixando a arma cair ao chão. Sem pensar duas vezes, me movi rapidamente até a arma e ali estávamos. Mark ferido, eu apontando a arma em sua direção e a _______ atrás do meu corpo.

– Qual é a sensação de ser cortado ?! - disse a ______ raivosa, cuspindo na direção dele. Essa é a minha garota.

– Quer saber ? Não é tão ruim assim - disse Mark soltando o braço e abrindo os mesmos, fazendo com que o sangue fluísse mais rapidamente. Todos aqui sabemos que o que ele disse não é verdade - Me mate. - se dirigiu a mim. - Vá em frente, o faça se é homem ! - cara estranho mano...

– Ohhh, você não tem noção de quanta vontade eu tenho de fazer isso ! - disse entre dentes, ajeitando a arma nas minhas mãos e colocando o dedo no gatilho, pronto para disparar.

– Mas ele não vai, e muito menos pode fazer isso. - disse Yoongi entrando na sala, se dirigindo a Mark. - O prendam. - ordenou.

– Yoongi ! Finalmente cara. - dei um leve sorriso e atirei a arma para longe das minhas mãos. Afinal ela não tem mais utilidade. Embora o que eu mais queira nesse momento é enfiar uma bala na cabaça daquele babaca. 

– É, desculpe a demora. - coçou a nuca. - É que a gente ainda teve resolvendo o problema do carro e-

– CUIDADO ! - Yoongi foi impedido de concluir a sua frase com o berro, e, assim que todos olhamos na mesma direção, vimos que Mark estava com uma faca na sua mão e corria na direção do seu alvo: euzinho.

Não me afastei, continuei no mesmo sítio e, com uma mão, coloquei novamente a _____ atrás de mim, embora ela se debatesse para tentar sair e me proteger. Felizmente, antes dele chegar até mim, um som de disparo fez-se ouvir e Mark caiu ao chão de joelhos. Foi um tiro perto do coração e mais tarde ou mais cedo ele morreria. O que mais me surpreendeu – e não só a mim, tenho a certeza – foi que o tiro foi dado por ninguém menos que o Jungkook. Sabe, aquele que sempre ficava lá no computador, dando as informações aos outros e nunca tinha pegado numa arma ? Pronto, esse mesmo.

A ________ espreitou pelo meu ombro para ver o que tinha acontecido e, assim que viu Mark deitado no chão com uma poça de sangue em seu redor, saiu de trás de mim, e eu nem tentei impedir. Nesse ponto ele já deixou de ser perigoso.

– E-eu sempre vou amar você, bo-boneca... - disse em sussurro e com dificuldade. Amar ? Sério que ele ainda fala em amar depois disso ? Caramba, o quão cara de pau ele pode ser... que doentio.

Nos vemos no inferno. - respondeu a _______ com um sorriso cínico no rosto, segundos antes dos olhos de Mark se fecharem por completo.

Eu por vezes tenho medo dessa menina viu... - sorri com o meu próprio pensamento.

Ela me olhou, dessa vez com carinho, afeto, saudade, amor, tudo o que você imagina, em apenas dois olhos, e caminhou até mim desajeitadamente.

Num impulso ela se jogou nos meus braços e eu a abracei o mais forte que pude. Ambos nos desfizemos em lágrimas no minuto a seguir. O seu peito descia tão rápido enquanto ela soluçava. Bem não posso dizer que esteja num melhor estado no momento. Apenas me deixei entregar a esse sentimento e deitei toda a dor, a mágoa a tristeza e a saudade desses últimos dias para fora, e acredito que ela fez o mesmo.

–Já está. Já passou, foi só um pesadelo que pareceu muito real, demasiado real. Não vai acontecer mais nada agora meu amor. Eu sempre vou te proteger, nunca mais vou deixar você sozinha, nunca ! - disse, e a apertei mais contra o meu peito.

– Eu senti muito a sua falta Jiminie ! Eu tive tanto medo de nunca mais ver você. - proferiu, e se aconchegou nos meus braços chorando mais ainda. - Eu te amo, muito ! 

- Eu também te amo, meu anjo. MUITO ! 

A beijei como se não houvesse amanhã, como se esse fosse o meu último momento com ela.  Ahhh, como eu senti falta desses lábios, desses braços me apertando... Como eu senti falta de tudo isso... simplesmente por ser ela.


Notas Finais


Fiz um favor pra todo mundo ne ? kkk finalmente esse Mark morreu. Amém, Jesus é grande kkkk.
Enfim espero que tenham gostado ! Um beijo, e até ao próximo capítulo, Beijoooooo ! ٩(♡ε♡ )۶


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