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História Unexpected Love (Camren) - She Is Gone Part I


Escrita por: bieberzao_

Notas do Autor


eu tive que dividir esse cap em dois pq se não ia ficar imenso!!!
bom gente, se preparem e NOTAS FINAIS!!

Capítulo 19 - She Is Gone Part I


Camila Pov's

– Camila Cabello? - disse uma voz masculina grave do outro lado da linha.

– Sim? - perguntei pegando um amendoim do prato de petiscos que Dinah tinha acabado de botar em cima do balcão.

Estou ligando diretamente do Hospital Central de New York. Você é a responsável por Sinuhe Cabello certo? 

Senti um aperto imediato no coração e parecia que todo o álcool em meu sangue tinha desaparecido quando escuto o nome da minha mãe. Minha vida estava tão confusa que eu tinha esquecido momentaneamente do seu estado de saúde. Respirei fundo me levantando e me afastando das meninas antes de responder. Eu não queria a preocupação delas. Não agora.

– Sim, sou eu. - respondi percebendo minha voz um pouco trêmula.

Solicito sua presença imediata no hospital.  Tenho uma informação confidencial para te dar e infelizmente não posso falar pelo telefone.

– Estou indo para ai. - desliguei.

Passei a mão em meu cabelo atordoada. Eu sentia meu coração batendo em um ritmo descompensando e minhas mãos trêmulas. Eu não sabia o que pensar e muito menos o que fazer.

Respirei fundo e reuni um pouco da sanidade que me restava e voltei para dentro do bar escutando a risada das meninas. Eu não queria atrapalhar a diversão delas e muito menos preocupar alguma delas mas eu precisava. Mas infelizmente eu não tinha opção. Eu não tinha um carro e nem podia tentar dirigir na condição em que eu me encontrava.

– Você tá pálida. - disse Normani vindo em minha direção.

– O que aconteceu meu amor? - Lauren me perguntou se levantando e vindo em minha direção.

– Sinu... - comecei a dizer já sentindo meus olhos marejarem. Merda, eu não queria começar a chorar agora. Respirei fundo tentando engolir o choro. – Me ligaram do hospital. Alguma coisa aconteceu com ela.

Lauren me olhou profundamente com aquelas lindas íris verdes que eu tanto amava e em seguida me abraçou. Encostei minha cabeça na curva de seu pescoço fechando os olhos e aspirando o delicioso perfume daquela região. Era incrível o quanto Lauren tinha um poder enorme sobre mim. Eu me sentia extremamente segura em seus braços. Parecia que o mundo parava e só exisita nós duas.

– Vou te levar para o hospital ok? - sussurrou em meu ouvido e eu apenas assenti de leve.

Não me preocupei muito com o fato de ela ter bebido algumas doses. Lauren era acostumada a dirigir sobre o efeito do álcool e também eu não estava ligando muito para isso no momento. Eu só queria chegar logo no hospital e ter a certeza de que Sinu estaria bem.

– Amiga eu vou ficar aqui mais um pouco e a Dinah vai me levar para casa depois ok? Se cuida e me liga para avisar que está tudo bem. - disse Normani me abraçando

Eu estava feliz por ela e Dinah. Era estranho como tudo aconteceu rapidamente mas também extremamente fofo ao mesmo tempo. Elas eram lindas juntas e com certeza formariam um casal invejável.

– Tchau Dinah. Cuida bem da minha amiga. - eu disse acenando para Dinah. Ela abriu um sorriso lindo e me jogou um beijo.

Saímos do bar indo em direção ao carro. Lauren abriu a porta para mim dando a volta para entrar no banco de motorista em seguida. Em poucos segundos ela deu partida mo carro começando a dirigir rapidamente pelas ruas de New York.

Enquanto Lauren dirigia concentrada eu observava atentamente a paisagem pelo vidro da janela.  Eu queria estar prestando em no quanto as árvores eram bonitas ou então no cotidiano entediante de quem passava por alí. Mas não. A única imagem que vinha em minha mente era a minha mãe. Era incrível como a gente só dava valor as pequenas coisas da vida quando elas estavam em risco. Quando eu iria imaginar que sentiria falta do chocolate quente nos dias de inverno que Sinu sempre fazia e eu reclamava porque eu queria comer no fast food?  Ou então da bronca quando eu chegava tarde em casa por estar na rua com Ally.

Coisas tão banais na época mas que hoje em dia tem um peso e um significado tão grande.

Eu nunca fui a filha rebelde e nem nunca me considerei problemática. Sempre fui uma boa aluna, tirava ótimas notas na escola e sem contar que nunca fui muito namoradeira. Me apaixonei apenas duas vezes na adolescência. Uma por um menino que estudava na mesma sala que eu quando eu tinha 14 anos e na outra vez foi um amor platônico pela minha professora de inglês quando eu tinha 16. Nenhum dois dois deu em nada. Só serviram para eu entender mais a minha sexualidade e a minha vontade por garotas.

– Tá pensativa. - disse Lauren despertando-me de meus pensamentos. Sua mão fazia um leve carinho em minha coxa me relaxando um pouco.

– Lembranças. - respondi dando um sorriso torto. Eu não conseguia esconder nada de Lauren.

- Tenta relaxar um pouco. Já estamos chegando. - respondeu com a voz suave me deixando ainda mais tensa. Eu não sei ao certo se eu realmente queria chegar no hospital.

Lauren dirigiu por mais alguns 2o minutos e não demorou muito para ela virar o carro na rua aonde se encontrava o hospital. Por ser um dos principais hospitais de New York ele cobria praticamente toda a extensão da rua. Lauren estacionou o carro em uma das vagas em frente ao portão principal. Já com o carro estacionando eu destravei o meu cinto de segurança e peguei minha bolsa no banco traseiro do carro. Respirei fundo e abri minha porta saindo do carro em seguida. Olhei para a enorme porta em minha frente sentindo meu coração se apertar.

Eu nunca entrava em um hospital com um bom sentimento. Eles sempre me traziam alguma lembrança ruim já que desde pequena eu era acostumada a estar em um ambiente desses por causa do câncer de minha mãe. Hospital para mim nunca significou esperança como para a maioria das pessoas. 

  – Amor, vamos? - perguntou Lauren parando em minha direção. Respirei fundo e assenti com a cabeça.

Me assustei com a movimentação do hospital. A sala de espera estava lotada. Parecia que New York todo tinha resolvido ficar doente. Lauren me abraçou de lado pela cintura e me guiou até a recepção. A recepcionista ruiva com cara de tédio me olhava com um sorriso forçado me dando um certo nojo. Como alguém que trabalhava em um hospital conseguia ficar com essa cara de cu atendendo as pessoas? Lastimável.

  – Me ligaram daqui do hospital solicitando minha presença aqui. - eu disse para a recepcionista. Alice o nome que estava escrito em seu crachá.

– Camila Cabello, certo? - perguntou me fazendo assentir rapidamente com a cabeça. – Só um minuto.

 Eu estava cada vez mais nervosa. A ruiva começou a fazer ligações e eu não estava entendendo nada do que ela estava falando. Eu só queria que me falassem logo que Sinu tinha acordado e estava em perfeito estado.

  – Me acompanhe por favor. - Alice saiu de trás da enorme bancada da recepção e começou a andar na nossa frente.

Segurei fortemente a mão de Lauren e comecei a andar na direção da ruiva. Nessa altura do campeonato meu coração já batia completamente descompensado no meu peito. Minha respiração estava pesada e eu já não conseguia mais manter a calma. Alice parou em uma porta e eu estranhei já que não era o quarto aonde eu estive visitando minha mãe.

  – Pode entrar. - disse com um sorriso amigável.

Olhei para Lauren e ela piscou fortemente tentando me passar segurança.

– Eu vou ficar aqui fora te esperando. - disse Lauren me dando um selinho. 

Abri a porta delicadamente encontrando apenas um senhor barbudo sentado em uma mesa. O quarto era extremamente branco como o resto do hospital só que nele se encontrava apenas uma mesa de madeira e duas cadeiras. Uma enfrente a outra. Parecia a sala da diretora quando o aluno fazia besteira e ia para lá tomar esporro.

  – Sente-se. - disse o homem de aparentemente 50 anos com seus cabelos completamente brancos. Me aproximei da mesa e me sentei na cadeira em sua frente botando minha bolsa em meu colo.

– Onde está Sinu? - perguntei sem entender. Eu não estava entendo o motivo para aquele circo todo.

– Camila antes de eu te dizer o que eu tenho para falar eu preciso te informar que isso é um procedimento padrão para informarmos algo importante ao familiar mais próximo do paciente. - apenas assenti com a cabeça incentivando-o a continuar a falar. – Sua mãe ao dar entrada no hospital já estava em um estágio terminal do câncer. Pelos exames nós conseguirmos ter a informação de que ela não fazia a quimioterapia a mais de dois meses. E isso para um paciente no estágio que ela estava era quase um suicídio. Nós induzimos Sinu ao coma exatamente para o corpo conseguir aguentar o tratamento agressivo dos medicamentos.

  – Doutor pelo amor de Deus. Fala logo. - meus olhos já estavam marejados e meu cérebro se recusava a pensar no pior. Ela estava bem. Ela tinha que estar bem.

Sinuhe Cabello faleceu á exatamente duas horas atrás. Eu lamento - disse com a voz repleta de pena.

Eu me sentia zonza. Meu cérebro não conseguia raciocinar direito e eu sentia como se um buraco tivesse sido aberto e estivesse me puxando com força para baixo. Nada fazia mais sentido. Minha mãe estava morta. E uma parte de mim também.


Notas Finais


ai gente eu to bem tristinha com esse cap... E O PRÓXIMO TÁ TRÊS VEZES PIOR :(
bom, a fic vai tomar um rumo diferente agora e a Lolo vai ter que cuidar da Camz... ATÉ ALLY BROOKE APARECER (spoiler sim!!!!)

a morte dela é extemamente necessária para fic e miais para frente vocês vao entender isso! E EU TO PENSANDO EM UMA SEGUNDA TEMPORADA O QUE VOCÊS ACHAM???

com comentário amanhã cedinho heinnn, COMENTEMMMMMMM e até o próximo <333


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