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História U.N.l - Who'd Have Known


Escrita por: bandolins

Notas do Autor


Música: Who’d Have Known – Lily Allen

PS: Eu poderia escolher uma dúzia de músicas pra esse capítulo, mas como essa foi uma das três que originou a fanfic, acho que ela merece seu lugar ao sol ♥

Capítulo 54 - Who'd Have Known


Fanfic / Fanfiction U.N.l - Who'd Have Known

Você é meu? Você é meu?

Porque eu estou aqui o tempo todo

Assistindo TV e bebendo vinho

LOS ANGELES, ABRIL DE 2014

Então vamos tomar outra bebida – eu canto, erguendo a taça, brindando sozinha – Pois isso me dará tempo pra pensar. Se eu tivesse uma chance, eu convidaria o mundo para dançar e estaria dançando comigo mesma!

Despejo o vinho na boca e saio pulando e dançando enlouquecidamente pela sala vazia ao som de Billy Idol. Subo no sofá, jogo o cabelo de um lado pro outro, pulo para o chão, rodo de pés descalços e me sirvo outra taça de vinho enquanto recito a letra da música para as paredes.

É isso o que eu faço o dia todo, além de dormir, visitar sites de compras e conversar com Layla, é claro.

Eu estaria mentindo se dissesse que não imaginei algo diferente quando fiz minhas malas em Londres, partindo rumo à ensolarada e agitada Los Angeles em uma mini viagem de férias. Eu tinha consciência de que Ashton estaria ocupado na maior parte do tempo, mas ainda tinha esperanças de passear um pouco pela cidade, conhecer alguns lugares interessantes e postar uma dúzia de fotos estonteantes pra matar o Viny de inveja.

Infelizmente, os meninos passam o dia fora e eu não posso sair pra explorar a cidade graças à dezena de fãs que fica grudada na frente da casa feito cães sentinelas. Tem o fato de ninguém nunca ter me oferecido uma chave também, mas deixa quieto.

Uma das vantagens do cárcere privado, contudo, é a liberdade de passar o dia pelada fazendo absolutamente nada. Nas primeiras horas do primeiro dia foi divertido explorar os cômodos da casa e contemplar a piscina imensa, me perguntando se eu deveria dar um mergulho ou não. Como eu não vejo a menor graça em torrar ao sol sozinha, sempre acabo deixando pro dia seguinte, onde eu muito iludidamente me convenço de que acordarei a tempo de não pegar o sol a pino.

O ponto alto do dia é quando Ashton me manda mensagens conferindo como eu estou, enviando selfies fofas e esquisitas, sempre sendo brega ao extremo quanto ao fato de eu estar linda e plena em casa, esperando ele voltar. De certa forma é adorável, mas de uma maneira muito mais honesta é completamente frustrante. Eu me sinto como a mulher desocupada de um magnata que passa o dia em casa se embelezando para o marido, tirando o detalhe de que eu passo o dia comendo porcaria e revirando todo o lugar em busca de alguma pista de um mistério esquecido.

Não me julgue, esse lugar é imenso. Se ninguém tiver deixado uma pista de um tesouro milenar ou a evidência de um crime passional significa que está passando da hora de eu inventar algumas provas e espalhar por aí eu mesma.

Deito no sofá me servindo um pouco mais de vinho e encaro o teto alto, esperando o tempo passar.

Eu deveria brigar com Ashton por me trazer aqui sob circunstâncias tão obscuras, mas qualquer vestígio de irritação desaparece quando ele volta pra casa, no fim da noite. Às vezes mais cedo, às vezes mais tarde. O australiano se esgueira até o meu quarto e me cobre de carinho enquanto me conta como foi o dia. Nós passamos a noite em claro, jogando conversa fora e transamos loucamente até que ele vai embora, no momento em que o sol aparece.

Eu até me sentiria mal se a presença dele não me fizesse tão bem, se essas míseras horas que passamos juntos não valessem mais do que um mês inteiro sem ele, se a sensação dos nossos corpos combinados não fosse tão, tão boa.

Suspiro dramaticamente, pendendo a cabeça pra fora do sofá. Noto que o sol está se pondo e decido que é isso: Chegou a hora de inaugurar essa piscina!

Eu tenho evitado tomar banho à noite por medo de alguém chegar e me pegar fora do calabouço, contudo os meninos estão voltando pra casa cada vez mais tarde, então não é como se sair uma hora dessas oferecesse algum perigo.

Ontem Ashton garantiu que voltaria antes das nove da noite e eu acabei dormindo de tanto esperar. Hoje isso não vai acontecer. Hoje eu vou me manter ocupada e entretida até ele aparecer! Encho minha taça mais uma vez e dou pulinhos breves, me animando com a ideia de dar um mergulho após tanto tempo.

Suspiro incomodada ao lembrar que, graças ao fuso horário, meu sono está uma bagunça então eu nem vi Ashton chegando na noite passada, apenas acordei por volta das quatro da manhã com ele já dormindo pesadamente ao meu lado. Eu fiquei desapontada com o fato de Ashton não ter me acordado, afinal eu passei o dia inteiro esperando que ele chegasse e por causa de um mero cochilo, puft, tudo se foi.

Obviamente não deu pra ficar irritada por muito tempo, afinal ele estava bem ali, quente e sereno, a respiração ritmada soprando no meu ombro, um braço descansando seguramente a minha volta enquanto ele roncava baixinho. Me virei com cuidado e me concentrei em enxergar seu rosto adormecido através do escuro, obrigando meus olhos a permanecerem abertos pelo maior tempo possível, desfrutando da presença de Ashton da única forma que eu podia até que me senti adormecer, deslizando pro calor do peito dele por apenas meio segundo... E quando dei por mim, estava acordando sozinha novamente.

Talvez a abstinência de Ashton tenha me deixado irritada, talvez a voz de Viny ecoando clara e alta na minha cabeça esteja me tirando o juízo... Tudo o que sei é que não consigo parar de pensar que eu estaria fazendo um uso muito melhor do meu tempo abandonada na minha própria casa.

– Mas na minha casa não tem piscina. – falo sozinha, colocando a caixa de som em cima da espreguiçadeira.

Tomada por um senso de vandalismo aprimorado pelos efeitos do álcool, tiro a camisa larga e pulo na piscina usando nada mais do que minha calcinha da Mulher Maravilha e um top de renda azul claro.

A temperatura da água está perfeita e um sorriso brota no meu rosto quando vejo as cores do céu mudando no horizonte, meu humor melhorando gradativamente.

Quando escurece o ar fica bem mais frio, o que faz com que a temperatura mediana da água pareça o lugar perfeito pra se estar. Nado até a borda e bebo o que sobrou do vinho em uma tentativa de me aquecer. Não me dei ao trabalho de acender as luzes da casa, contudo aqui fora não está escuro. O céu estrelado e as luzes da vizinhança fornecem toda a iluminação da qual eu preciso.

Balanço a cabeça de um lado para o outro, sentindo meu cabelo se mover na água enquanto flutuo ao som do clássico Eyes Without a Face. Essa música é tão transcendental que me faz sentir conectada com o resto do universo e eu me pego pensando no quão incrível seria estar viva na época em que todas essas músicas nasceram. Contemplo o céu e penso em todas as histórias, romances e aventuras que devem ter acontecido nos anos 80. Eu gosto de acreditar que as pessoas eram mais libertas e espontâneas naquele tempo.

– Ai está você.

Coloco os pés nos chão, olhando em volta assustada.

– Não se preocupe, sou apenas eu. – diz Ashton com uma voz suave, parando à beira da piscina.

Contemplo toda a sua beleza e esplendor enquanto o reflexo da luz da casa dança sob a água, iluminando o seu rosto.

– Você voltou cedo. – comento sem flexão na voz.

– É, finalizamos a produção no estúdio e a equipe saiu pra comemorar.

– Por que não foi com eles? – pergunto indiferente, girando de braços abertos na água.

– Porque senti sua falta. E eu me senti mal sabendo que você estava aqui sozinha.

A expressão culpada dele me dá vontade de soca-lo, mas eu sigo dançando pela água sem muita disposição pra argumentar.

– Não deveria, logo hoje que eu estou me divertindo.

Por alguns momentos tudo o que se pode ouvir é o barulho da água e o som do Lou Reed gemendo o refrão de Perfect Day na minha playlist. Acho apropriado. Parece uma eternidade desde a última vez que vi Ashton acordado e falando, mas não é por isso que eu vou me jogar nos braços dele chorando minha saudade. Eu já tive tempo suficiente pra discutir meus problemas com as paredes.

– Você não respondeu nenhuma das minhas mensagens... Por um momento eu tive medo de você ter ido embora.

Paro de girar, olhando-o firme nos olhos.

– Eu estaria mentindo se dissesse que não pensei nisso. – a expressão de Ashton fica mais sofrida e eu me compadeço, amenizando meu tom enquanto me aproximo da borda da piscina – Mas não é como se eu fisicamente pudesse ir embora, esses muros são muito altos e meus ossos são frágeis.

– Eu sinto muito. – ele sussurra culpado, se agachando diante de mim.

Me apoio na borda da piscina projetando parte do meu corpo pra fora e Ashton me olha surpreso ao notar o fino pedaço de renda que me cobre. Os olhos dele se demoram no meu busto e eu ergo seu queixo com a ponta do dedo, aproximando meu rosto do seu.

– Eu não gosto de me sentir enjaulada, Ashton.

Ele abre a boca pra responder, mas logo a fecha, se limitando a concordar com um aceno de cabeça. Umedeço os lábios e Ashton se inclina pra frente, aproximando o rosto do meu enquanto eu faço desenhos com a ponta do dedo em seu maxilar. Ele lentamente diminui a distância entre nós, observando minha reação até que eu o solto e uso minhas pernas pra dar um impulso para trás, recuando pra dentro da piscina outra vez.

Ele fica de pé, bufando com nítida frustração e eu lhe sorrio malina.

– Fique feliz por eu não ter te puxado comigo!

– Você não quer ir lá pra cima? – Ashton sugere, mas seu pedido fica estupidamente óbvio quando ele devora meu corpo com os olhos desse jeito.

– Não, eu estou muito bem aqui.

– Qual é, Sophie? Você deve estar congelando, eu posso te ajudar a se aquecer.

– Eu moro em Londres, meu amor! Ficar molhada em uma noite fria é só mais uma terça-feira comum pra mim!

Ashton revira os olhos, mas logo está tirando a jaqueta e os sapatos, os olhos fixos nos meus. Ele coloca o celular de lado e tira a camisa, não perdendo tempo em pular na piscina, jogando água pra todo lado.

– Nossa, você não pode ser um pouco mais delicado?!

– Você está tão encrencada por me fazer entrar nessa água gelada. – ele avisa e eu rio com vontade, me atirando pra longe.

– Entrou porque quis. E é se você me pegar.

– Você já é minha, Sophie. – ele provoca, vindo lentamente na minha direção – Não esqueça que eu costumava nadar em competições regionais.

– E eu sou uma sereia! – grito atirando água no rosto dele – Quem é que ganha?

Ashton sorri com o canto dos lábios e imediatamente se atira na água, movendo-se  com precisão e velocidade.

Pulo pro lado, tentando inutilmente correr dentro da água. Ele está cada vez mais perto e eu flutuo me movendo para longe o mais rápido que posso, rindo feito uma idiota. Ashton desaparece embaixo d’água e eu paro de fugir, apoiando os pés no chão, confusa. Meu grito é daqueles que acordam toda a vizinhança quando Ashton puxa minha perna, me fazendo afundar na água com ele. Me debato inutilmente tentando me soltar e o garoto me puxa pra perto, enlaçando minha cintura enquanto nós dois voltamos à superfície.

Tiro o cabelo do rosto arfando em busca de ar e Ashton solta sua tradicional risada de moleque.

– Você está tentando me matar?! – exclamo batendo as mãos na água e Ashton ri ainda mais.

O empurro pra longe, fuzilando-o com o olhar, mas a pressão dos seus dedos contra minha pele ainda é firme, me mantendo junto a ele.

– Sempre tão dramática. – o garoto desfaz, o riso ainda presente em sua voz.

Suspiro exasperada, encarando o céu e Ashton tira algumas mechas de cabelo do meu colo. Os dedos se demorando pela minha pele e eu estremeço ao sentir seus lábios tocando meu pescoço.

– Eu trouxe cartões postais.

Minhas pernas instintivamente se enlaçam ao redor do quadril dele e eu me afasto para olhá-lo, sendo pega de surpresa.

– Tá falando sério?

– Uhum.

– Sério mesmo?

– Seríssimo!

– Postais! – grito erguendo os braços, sorrindo alegre.

Ashton gira comigo, achando graça da minha animação.

– Espero que você goste dos que eu escolhi. – ele murmura, espalhando beijos pelo meu colo e eu me deito na água, deixando que meu corpo seja levado pelo dele.

Eu tinha comentado com Ashton que era um hábito meu mandar postais pros meus amigos a cada cidade que eu visito e eu tinha grandes expectativas pros postais da Califórnia, expectativas essas que incluíam um postal para o Vincent com os dizeres “foda-se”. Infelizmente meus  sonhos foram frustrados no momento em que eu percebi que não podia sair dessa casa, quiçá comprar cartões e selos.

Postais são a minha maneira de manter um vínculo com as pessoas com as quais eu não falo com frequência e quebrar esse ritual era algo que me desagradava profundamente. Fico feliz em saber que Ashton lembrou isso e trouxe alguns pra mim.

– Não pense que você vai me comprar com meia dúzia de postais. – aviso puxando os lábios dele para os meus.

– Eu sei, eu sei... Por isso comprei logo uns cinquenta.

Eu rio batendo em seu peito e Ashton me acompanha, mordendo meu lábio inferior, as mãos firmes na lateral do meu corpo.

– Escuta, eu sei que não tem sido como você imaginou, mas... Obrigado por estar aqui. – ele sussurra baixinho.

O encaro séria, estudando cada detalhe do seu rosto, observando a vulnerabilidade e sinceridade que transbordam de suas íris esverdeadas. Acho que mil anos poderiam passar e eu ainda seria refém da forma apaixonada como ele me olha.  Solto um suspiro vencido, puxando-o para um abraço. Eu odeio me sentir assim. Eu odeio ficar tão exposta, tão sensível... Odeio me sentir tão dependente da presença dele. Eu gostaria de listar pra Ashton todos os incômodos pelos quais eu tive que passar pra estar aqui, gostaria de dizer que o que ele está me dando não é o suficiente, mas é impossível quando cada momento que ele passa ao meu lado facilmente se torna um dos melhores da minha vida.

– Não se preocupe, eu não ia querer estar em nenhum outro lugar. – lhe digo sincera e as mãos de Ashton se espalmam nas minhas costas, me segurando firme junto a ele.

O contato do meu corpo semi nu contra o jeans dele me faz arfar baixinho e, percebendo isso, Ashton começa a se mover discretamente contra mim. Agarro as costas dele, mordendo e beijando seu ombro e Ashton aperta minha coxa, intensificando o atrito entre nossos corpos, voltando a me beijar.

Ele me apoia contra a parede da piscina e os beijos que começaram carinhosos passam a ser mais urgentes, mais intensos. Corro meus dentes pelo lóbulo da sua orelha e Ashton agarra meus seios, facilmente me sentindo através da renda fina. Ele empurra o tecido para o lado e eu suspiro entrecortado, jogando a cabeça pra trás, me deliciando com a sensação das mãos dele diretamente sobre mim.

– Caramba, você é tão linda... Tão perfeita...

Minhas pernas se contraem involuntariamente e Ashton solta um gemido necessitado no meu ouvido.

– Oh, merda, baby. Vamos lá pra cima.

Eu rio baixinho, me fazendo de inocente.

– Mas está tão bom aqui.

– Ah, mas poderia ficar muito melhor. – ele geme me imprensando contra a parede, os dedos se aventurando pelo elástico da minha calcinha.

– Se você está tão obcecado com a ideia de me ver presa naquele quarto deveria me amarrar na cama de uma vez, Ashton. – provoco, me divertindo ao sentir seus músculos enrijecerem, os dedos se afundando com cada vez mais força na minha pele.

Eu gosto da direção que isso está tomando.

– Isso foi uma sugestão?

– Será que foi? – continuo em um tom inocente, rebolando contra ele – Tudo o que eu sei é que se você me amarrasse na cama agora eu ia ter que me comportar tão, tão bem até você me soltar, Ash. Eu teria que ser uma boa garota.

– Oh, mas você nunca se comporta como uma boa garota. – ele dispara com uma voz arranhada, espalhando beijos pelo meu pescoço.

– Então cabe a você me disciplinar.

Dizendo isso, apoio minhas mãos na borda da piscina, agilmente deslizando para fora. Ashton solta um grunhido frustrado e tenta me segurar, mas eu me afasto rindo enquanto me livro do top e o atiro na direção dele.

Estou ignorando toda a sensação de frio que deriva de estar ensopada e apenas de calcinha ao ar livre, porque a expressão no rosto de Ashton é simplesmente impagável.

– Caramba, mulher, você é o diabo em pessoa! – ele brada, mas está sorrindo, os olhos fixos em mim.

Estremeço quando um vento forte envolve meu corpo e pego a blusa dele que está largada na cadeira ao lado, dançando lentamente enquanto a coloco sobre o meu corpo. Ashton continua me admirando da piscina e eu lhe dou um meio sorriso, dessa vez tremendo de frio, mas isso não me impede de tirar a calcinha e chutá-la para o lado.

Os olhos dele só faltam saltar da caixa eu rio com vontade, dando pulinhos nervosos, esperando que ele faça alguma coisa.

– Agora isso não é coisa que se faça. – ele diz devagar, se apoiando na borda da piscina – E eu nem sei por que você tenta, quando sabe que eu vou te pegar de qualquer jeito.

– Não, não vai. – teimo, soltando um riso nervoso.

– Ah se vou! – ele grita com uma voz de homem das cavernas, saindo da piscina em um movimento tão brusco que traz uma cascata de água consigo.

Solto um gritinho agudo e disparo para dentro da casa a todo vapor. Quase escorrego no piso da cozinha, mas sou salva pela bancada de mármore e sigo pela sala, chutando um pufe para o meio do caminho.

– Pare! Pare! Você vai molhar a casa toda! – ele grita, tropeçando na minha armadilha enquanto eu subo as escadas.

– Eu não me importo!

– Você vai acabar caindo!

– EU NÃO ME IMPORTO!

Me escondo em um dos quartos, encharcada, risonha e ofegante, me divertindo silenciosamente ao ouvir Ashton gritar lá de baixo que eu estarei absolutamente ferrada quando ele me pegar.


Notas Finais


Quem ai ainda aguenta mais capítulos? O.O

~x~

Dancing With Myself: https://www.youtube.com/watch?v=FG1NrQYXjLU

Eyes Without a Face: https://www.youtube.com/watch?v=eMQFnM58sOE

Perfect Day: https://www.youtube.com/watch?v=QYEC4TZsy-Y

Who'd Have Known: https://www.youtube.com/watch?v=FbDMUijBP2U


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