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História Única - A Única


Escrita por: Pretty-Nane

Notas do Autor


Hello.... euuuu voltei.... e agora pra ficar...
Gente eu sumi... não esqueci da fic... mas esqueci de avisa que poderia demora pra postar ... mas em fim era passado e estou aqui para me despedir do desafio... sim gente... esse é capitulo final da estória emocionante do nosso couple favorito...
Fui muito feliz escrevendo essa shortfic... principalmente porque no sorteio tirei meu marido Ed Sheeran... pois o destino é um cara muito sábio... e eu realmente amo o Ed....e One é a minha musica preferida dele nesse momento.... pois bem... está na hora de dar tchau.
A todos que me acompanharam até aqui... a todos que comentaram... que leram e se divertiram.... que sentiram o amor deles... meu muito obrigada... nos vemos nos comentários.... até uma próxima...

Capítulo 3 - A Única


Fanfic / Fanfiction Única - A Única

Anteriormente em Única

 

Ela começou a gargalhar sob o corpo dele e ele notou a diferença na cintura dela não tão mais fina assim, olhando-a desconfiado ele parou as cócegas subindo a camiseta dela, ela ainda ria sentindo os toques dos dedos sobre a pele. Dispersa das intenções dele apenas arfou quando sentiu os dedos dele tocando seus seios. Ele ficou fascinado com a visão dos seios cheios tão próximos que não pode refrear seu desejo de lhe tocar como antigamente.

- para – pediu assustada o afastando.

- você esta bem sensível – acusou ela, tinha ficado ainda mais intrigado.

Ela deu de ombros arrumando a peça no corpo, ele estreitara mais o olhar ao se dar conta do que fez na noite que ela o deixou. E se assustou com o rumo dos pensamentos. E não vou dizer que não o provoquei a pensar isso, qual graça seria se não me metesse entre  eles novamente?

Ele a encarava intrigado com o rumo dos seus pensamentos.

Será que?

Não!..

Mas e se ela estivesse gravida?

- você tomou a pílula naquele dia Hinata – perguntou estreitando o olhar.

Ela se assustou com a pergunta e mais ainda pela falta do apelido carinhoso que ele costumava lhe chamar.

- que dia – ela olhara para ele surpresa, não se lembrava de nada.

Ele se levantou assustado. Ela encarava-o confusa, sem saber do que ele estava falando.

- Hinata, você não tomou a pílula do dia seguinte – ele a acusou sabendo que não, internamente ele vibrava com a possibilidade que o destino lhe dava de amarra-la para sempre consigo.

Claramente ele não estava pensando direito. Mas eu que não ia alerta-lo desse detalhe... estava muito interessante ver os dois assim... confusos.

- ahh não – ela levantou correndo para o banheiro – sai da frente – ela o empurrara e pegava a pequena agenda rosa sobre a pia e olhava a data da ultima menstruação deixando esta cair, estava mais que atrasada. Haviam três meses completos e dali uma semana seria o quarto, torcia agora para que ela descesse, ou estariam completamente ferrados.

Quatro meses! Quatro meses!

Não tinha nada para descer a não ser um filho de parto normal... claro, se estivesse gravida.

Ele a encarava desconcertado, ela andava de um lado para o outro com a mão na barriga, e só de imagina-la gravida, ele sorria, ela seria tão linda gravida. Mas de um filho seu então, seria maravilhoso. Teria a chance perfeita de conquista-la de vez, ele não iria aceitar que ela o afastasse, nunca. Nunca mais a deixaria ir embora.

 

Would you take away my hopes and dreams
And just stay with me?

Você levaria meus sonhos e esperanças
E ficaria comigo?

Nunca havia se importado com nada, apenas em estar ao lado dele. Mas um filho, ainda tão jovens. Tinha condições de cria-lo, mas onde ficariam seus sonhos, pensava. Foda-se os sonhos. Ela sempre quis estar com ele. Mas a vida não é assim, não é mesmo?

O óbvio então acontecia, ela se desesperava saindo com a bolsa a tira colo e ele em seu encalço.

- onde você vai Hinata – não estava entendendo aquela reação, se ela o amava isso só contribuía para que eles ficassem juntos, não éh?

Porem na cabeça dela tudo girava intensamente, como numa montanha russa ela o imaginava ao lado dela por obrigação, sem carinho e afeto verdadeiro. Aquilo seria pior que a morte para si. Nunca o restringiria a uma vida ao seu lado sem cor e sem brilho, acima de qualquer coisa, passando por cima do seu miserável coração ela desejava que ele fosse feliz. Mesmo não a amando, mesmo ao lado de outra.  Amar também é isso.

Ela entrou na farmácia mais rápido que uma bala, e saiu ainda na mesma velocidade. Naruto acompanhava custando acreditar na evolução dos fatos, ele se decidira a lutar por ela, estava claramente disputando ela com outra pessoa – o que nunca estivera no seus planos – e surgia essa nova oportunidade que eu lhes dava, um filho.

Eu sou demais... obrigada... obrigada!

De volta ao apartamento dela ela corria jogando a caixa sobre a cama, ele ainda entrava fechando a porta atrás de si olhando o rumo dos quartos, ia mais vezes ali que ao próprio quarto, mas nunca realmente reparou nas acomodações.

Haviam quadros da sua então cobiçada mulher ainda criança com o vestido de balé, na piscina, em uma casa de campo com Neji e Hanabi. Também havia porta retratos sobre os moveis planejados, e em um deles estavam os dois deitados em um sofá. Ela ria e ele a encarava sério demais. Não se lembrava daquilo, atrás da foto a inscrição da data de dois anos atrás. Foi pouco depois de se conhecerem. Tenten tirara a foto, e ele agora a pegava para si, mais uma para sua coleção. E parando para pensar ele tinha tantas fotos dela com ele, capazes de montar um álbum de fotografias N&H.

Ahh, lembrava-se também que naquela tarde havia roubado o primeiro beijo dela. E passara dias desejando fazer de novo, pois sua memória vivia lhe traindo trazendo o momento de volta varias e varias vezes. Ele chegou a segui-la na esperança de que pudesse lhe beijar novamente. Como podia ter se esquecido de algo assim?

Ele ajeitou a foto na carteira, e levantou os olhos dando de cara com Hinata segurando algo semelhante ao termômetro. Mas ele sabia que aquilo não servia para aferir temperatura. Sua garganta secou, em fim o peso da consciência martelou no intimo. O que faria se ela realmente estivesse gravida?

Sua mãe o castraria e seu pai... podia ouvir “ filho, que decepção”!.

- e-eu  ... -  ela parou respirando fundo, sua mente estava a mil por hora, caiu sentada encostando-se na porta, ele imediatamente se juntava a ela em aflição, estava mais pálida que o normal.

As primeiras lágrimas tingiram a pele de ambos, ele a embalava sentindo o choro pesado, em sua mão o teste apontando o belo negativo. Ainda não havia sido daquela vez, mas fazer-lhe um filho... ele a queria oras. Como sua mulher, como a pessoa com quem ficaria ate o fim da vida.

Estava tão fulo na hora em que viu outro beijando aquela boca, tocando sua pele. E só de imaginar ela se entregando para Toneri tinha vontade de mata-lo e de rapta-la. Chegava a ser doentio, não tinha duvidas mais. Ele a amava. Ele em fim a amava. Mas precisava lhe convencer disso.

- shiii – beijava-lhe o topo da cabeça, ele sabia que o seu segundo sonho era ser mãe. Poder fazer por um filho que queria ter tido a oportunidade de receber da mãe. Ele conhecia todos seus sonhos, assim como ela conhecia alguns dos dele. Mas estava na hora de lhe contar a verdade.

- va-vaai embora – ela pediu o afastando, levantando com dificuldades -  eu pr-preciso ficar so-zi-zinha.

Ele compreendia, mas não significava que faria isso. Na verdade ele não pretendia sair do encalço dela por muito tempo. Então ele se levantou e depois a ela, Hinata estava mole como gelatina, e fria. Ele apegou no colo com a facilidade que se ergue um saco de batatas e a levou para o quarto. Ela não acreditava que ele estava fazendo isso, e triste lamentava não ter um filho. Mesmo sem preparo emocional, ela queria tanto ser mãe, e se fosse de um filho dele. Seria o maior presente do mundo.

Ao lado da porta o albino encarava confuso as reações do casal. Casal?! De repente Hinata sai correndo e passa por si sem nem o reconhecer e ainda esbarra sem lhe pedir desculpas. E como se não bastasse com aquele loiro saído das profundezas do inferno atrás de si como um carrapato atrás de sangue. Não deixaria barato a “surra” gratuita que ganhara, mas por ora se afastaria dela.

Ele a despira, e a colocava na banheira, ela estava tão triste que pouco se importava de ficar nua na frente dele, ele já a vira quantas e quantas vezes assim, imaginava-se com um menininho nos braços, amamentando-o, acalentando, cantando cantigas de ninar.

Seus olhos desfocaram-se e novamente as lágrimas lhe manchavam a face.

- o que foi hime – ele questionava baixinho.

Estava sentado ao lado da banheira, lhe esfregava as costas e no momento que a viu arfar soube que novamente ela começara a chorar. E mesmo sabendo que era parte do motivo queria poder ouvir o que ela tinha para lhe dizer. Mas ela não disse nada.

Ele terminou o banho dela e a vestiu, ela parecia uma boneca mecânica, não lhe encarava. Tão pouco lhe respondia quando lhe perguntava se estava bem ou se precisava de algo. Estava irritado com ela, e bufava sempre que ela lhe ignorava. Assim passaram mais uma semana, duas e três.

Toneri começara a frequentar novamente o apartamento dela. Agora conversavam sobre o futuro. E ele esperto como era lhe dizia que a coisa que mais queria na vida era uma família, filhos e ela como sua esposa.

Tell me that you'll turn down the man
Who asks for your hand
'Cause you're waiting for me

Diga me que você recusará o homem
Que pedir sua mão
Porque está esperando por mim

Hinata não se surpreendia, não era a primeira vez que ouvia isso, porem sentia-se estranha, talvez fosse a hora de ir ao medico.

- vamos ao parque hoje Hina – Toneri também começara a lhe chamar assim, da mesma maneira que Naruto, e aquilo começava a lhe irritar. Depois do ocorrido ela em fim enxergou a culpa dele, ela se lembrou da noite e que ele simplesmente ignorou o fato de não estarem com preservativo, por Kami como esteve cega. Ele continuava a brincar com seus sentimentos.

- vamos – sorria fracamente, no automático como estava desde que mandara Naruto embora – vamos sim.

Toneri a conhecia, podia não ter crescido ao lado dela, mas a conhecia. E sabia que somente um milagre a faria esquecer aquele loiro, mas antes disso ele estava disposto de fazer algo muito pior para si. Não queria vê-la definhar como estava sendo naqueles últimos dias. No parque ele a deixou com a desculpa de comprar um sorvete, no entanto ele apenas queria lhe fazer uma surpresa.

O inimaginável acontecia diante dos olhos desfocados dela. Naruto vinha ao lado de Toneri com as mãos nos bolsos. Fazia duas semanas que não a via diretamente, mas sempre estava seguindo-a, sem que ela o notasse. Eles caminhavam juntos sem se encararem, mas a pressão atmosférica pesava mesmo pra quem estava longe. Esses dois não tinham vergonha na cara.

Naruto ruiu ao olha-la de perto, a blusa de alças não escondia os vários quilos a menos na balança, tão pouco a cintura que ainda estava aumentando, ele podia jurar. Mas não diria nada.

- pensei muito Hina – Toneri começava a lhe falar parado ao lado do loiro que odiava – queria muito ser o dono do seu coração, mas parece que ele não ter lugar para mim – ela baixou o olhar, se sentia mal em não conseguir corresponde-lo.

-Toneri – ela falou baixinho, se sentia fraca.

Ele se abaixou ficando na mesma altura dela, e gentilmente tirou a mecha de cabelo dela da frente do rosto colocando atrás da orelha.

- nos dois sabemos que mesmo que você tentasse não daria certo – ele dizia sincero acariciando a face que agora ficava rubra – eu amo você, mas você ama ele – disse amargo encarando o loiro atrás de si com cara de paisagem – e... eu desejo que você seja feliz acima de tudo, então faz um favor por nos dois, dê uma chance a ele.

- na-não, as coisas são complicadas – argumentou.

- shii – ele  lhe tampara o lábio – você merece ser amada, e ele te ama do jeito dele, apenas tente – sussurrara no ouvido dela, os olhos dela focaram-se em Naruto que observava a tudo descontente, e depois se fecharam sentindo o contato rápidos dos próprios lábios com os de Toneri – adeus.

Ele se levantara e se aproximara do loiro que não acreditava que ele teve a audácia de beija-la na sua frente.

- ela é única – disse encarando-o – se você a perder, não haverá motivos para ficar aqui, então eu a ganharei, faça sua jogada – sussurrou saindo logo depois.

Toneri sorria, mas um sorriso amargo de quem perdia para sempre a chance de lutar por um amor, mas mesmo assim se sentia estranhamente feliz. Ela poderia voltar a sorrir como sorria para Naruto inconscientemente. Ele desejava acima de qualquer coisa, inclusive acima da sua própria felicidade, que ela fosse mesmo ao lado daquele idiota, muito feliz.

Hinata ainda encarava o albino que caminhava para algum lugar longe dali, mas incomodada com o olhar analítico do loiro corrigiu a postura para então encara-lo.

- o que você quer – disse depois de reunir forçar advindas sabe lá da onde.

Estava irritada, muito embora não fosse culpa de Naruto e sim de Toneri tentando faze-la feliz, albino filho de uma mãe, quem ele achava que era para decidir as coisas por si?

O loiro suspirou, então olhou na direção onde o albino seguia a passos demorados demais, em sua opinião, mas que o diabo lhe carregasse para longe, e em um gesto mal criado acabava dando uma banana para aquele desqualificado metido a altruísta.

Hinata chocada com gesto apenas torceu a face, ele não se enxergava não? Se não fosse o grande amor de Toneri por si nem chance de lhe falar ele teria.

- vamos caminhar um pouco – Naruto pediu sem jeito, mas na verdade queria apenas sair dali, vai que Toneri volta atrás neh?

- tah – disse ainda irritada, mas ao se levantar quase caiu no chão, estava fraca, fraca demais.

- Hina – Naruto se adiantara no extinto protetor lhe agarrando, suas mãos prenderam-se a cintura dela, e sua cabeça firmou-se a dela, ambos se encaravam, mas ela desviava o olhar – você não está nada bem – ele afirmou, ela estava com febre  e tinha a pele em brasas, preocupou-se.

Ela apenas se endireitou firmando no banco onde estava sentada.

- estou bem – disse convicta. Mas a quem queria enganar, a ele?

And you know, everything changes but
We'll be strangers if we see this through

E você sabe, tudo muda mas
Vamos virar estranhos se nós dois continuarmos desse jeito

Ela ainda o encarava, e ele a ela. Ambos não desgrudavam os olhos numa briga muda pelo que eles sentiam. Ela o amava tanto, mas estava tão ferida. E ele a amava. Descobrira isso e não sabia se quer como dizer isso a ela. Não, não sabia como lhe provar, quer dizer, como se prova para alguém que o sentimento que é sentido é real?

Nunca havia passado por isso antes, se quer tinha se atentado a isso, sabia que ela lhe amava e quando os dois ficaram juntos pela primeira vez sentiu o amor dela, ela era diferente, lhe tocava de maneira diferente, lhe amava verdadeiramente. Não estava interessada em um prazer pessoal, ou ostentar-se com um cara gato  de boa família. Não. Ela apenas queria faze-lo sentir que era amado, que alguém lhe queria bem além da cama, além de quatro paredes. Ela se mataria por ele. Mas e ele?

Os dois continuaram assim por um tempo, ate que a chuva veio e molhou-os apaziguando a guerra entre corações. Sem pedir permissão e como se ela fosse um saco de linhagem cheio de vento ele a jogou sobre os ombros e correu para o carro que não estava muito distante dali.

Sentia o peito doer ao vê-la tão confusa, e tinha medo, muito medo. Medo de que o sentimento dela se enfraquecesse. Logo agora que descobrira que a amava tanto. Logo  agora que podia dizer a ela que correspondida se não a altura, se não mais. E se ouso dizer por ele, ele já amava antes, apenas não havia tido chance de por a prova todo sentimento que guardava para si.

Sim, não atrapalhava os outros caras atoa, não fazia eles desistirem dela por nada. Era egoísmo seu quere-la apenas consigo enquanto ainda saia com outras mulheres, mas nunca se sentiu completo. Era sempre ele sendo o cara acompanhado, mas sozinho em meio a multidão. E bastou um adeus, bastou um obrigada subentendido para incendiar sua consciência, e implicar a dor da perda ao seu coração.

Hinata estava tremula no banco, ele dirigia para casa. Que se foda a faculdade, que se foda Toneri. Ele não estava nem um pouco preocupado com o futuro. Mas sim com ela que não estava bem. Que ideia aquele idiota teve de leva-la pra um parque com o tempo de chuva.

- vo-volta pra lá – ela pedia delirando, ele sabia que ela se referia a capital, mas não ia, não agora tão perto de casa.

Com a mão livre ele acariciava a pele dela, preocupado com a quentura que a assolava. Ela estava doente. Talvez tivesse algo relacionado ao aumento do ventre. E olhando agora brevemente para a barriga dela ele desejou que aquele indício de gestação tivesse se confirmado.

Verdade seja dita, ele se culpou, e se culpava pelo seu egoísmo. Mas não iria deixar de desejar ser pai de um filho dela só porque ele havia gozado dentro sem a sua permissão. Ele a desejava como sua mulher agora. Isso justificava a ação do passado. Era como um remendo do destino. Pensamentos dele, não meus deixo claro!!

Ele tinha amado a sensação de tê-la sem barreiras. E só de pensar nisso sentia-se crescer nas calças, tinha vontade de se enterrar novamente nela e gozar e gozar até que ela lhe concedesse a honra de ser pai. Porque ele realmente queria uma família, e sabia que só seria a família dos seus sonhos se fosse ao lado dela.

Instintivamente ele aproveitando que ela adormecera acariciava o ventre pontudo, não acreditava que ela pudesse estar gestante, mas se estivesse?! Testes  rápidos dão resultados falsos não é mesmo. Ele podia ter uma centelha de esperança de que ali, no ventre daquela garota pequena estivesse sua semente crescendo. E como rezava em pensamento para que fosse assim. E novamente estava sendo egoísta.

A mão descia ate onde conseguia ir se afastando do cinto de segurança, ele invadia a saia chegando a intimidade dela, e instintivamente ela separava as pernas e lhe olhava irritada, mas desejosa. Ele a desejava tanto que parara o carro, estavam a poucos quilômetros de Konoha,  mas não ia aguentar a urgência.

Hinata entendia, sentia a mão dele acariciando seu ventre, e quando os dedos atrevidos atravessaram sua calcinha não resistiu em deixa-lhe prosseguir. Tinha tanta saudade  de tê-lo dentro de si. De toca-lo e sentir suas mãos se moverem em seu corpo. Ele a puxou assim que desligou o carro em uma estrada de ligação onde sabia que ninguém os veria. Sentada em seu colo e quente ela se livrava da camisa dele, botão por botão abrindo e dando de cara com o peito forte, ele acariciava as pernas dela ao seu redor mordiscando por cima da blusa os bicos dos seios sensíveis.

Ela se moveu agoniada, friccionando a sua intimidade já melada na calça dele. E ele grunhiu irritado estapeando a bunda dela. Sorria cafajeste por saber que a marcara ali. E mais ainda por saber que dessa vez trataria de lhe fazer um filho, pois queria mais que nunca que ela lhe desse uma família, que ela se tornasse sua família, que ela fosse única na sua vida. A única.

As mãos dele a ergueram e ele desafivelou o cinto e desabotoou a calça, e desajeitado puxou-a para baixo se livrando da boxer. Estava nu, sem muita delicadeza arrastou a calcinha para o lado se enterrando na intimidade acolhedora.

- Hiinata – o nome saiu rosnado a medida que ela o acolhia, agarrada ao seus ombros, a blusa de botões fora aberta sem delicadezas e ele adorou ver os seios saltarem na sua frente, sentira falta de por sua cabeça ali, e de chupar aquele pontinhos brancos ate eles ficarem vermelhos.

Sentia falta de senti-la sobre seu corpo, e de ver os olhos dela tão nublados de prazer como estavam agora, de aperta-la contra si na tentativa de faze-la ser sempre dele, seu complemento. Ele amava, e a amava tanto.

A medida que ela descia ritmada ele a ajudava intensificando o movimento dos quadris, ela tinha o clitóris dolorido e ele tinha urgência em se derramar dentro dela, mordia a boca e o queixo apertando-lhe os cabelos entre os dedos.

- empina – mandava autoritário, e ela apenas atendia ficando agachada sobre ele, ele se firmava subindo e descendo os quadris e apertava os quadris dela quando se chocavam com os seus, precisava se libertar ali ou morreria de aflição e dor.

Ele juntou sua cabeça com a dela e olhando-a nos olhos viu que ela o amava, da mesma forma de sempre. E sorriu lhe encarando.

- eu te amo – disse agoniado, estava prestes a gozar seu prazer, e ela acabava de lhe melar por completo comprimindo seu falo, ele se derramou. Ela de deixou cair encaixada ao membro ainda teso, acomodou-se beijando-o. E sorrindo marota e fraca lhe beijou a testa antes de se erguer.

- eu sei – ela sussurrou se abaixando a altura do membro ainda avermelhado – eu sei – ela dizia mascarada pela perversão, e passou a acariciar a glande, ele a encarava diferente, a mente se nublava com o vai e vem da mão pequena em si, mas ele ainda intrigado a encarava.

- saabiia -  gemeu. Ela riu puxando os cabelos para o alto os amarrando em um coque mal feito, a boca úmida acomodou o falo enrijecido por completo e chupando ela o soltou, tinha os seios apertados pelas próprias mãos e seu centro friccionava a perna dele. Ele não aguentou.

Abriu a porta do carro saindo nu e na chuva, abriu a porta foi para o banco de trás puxando os bancos e fazendo ali sua cama, deitou-se e a colocou por cima, ela ainda tinha um sorriso atravessado. Perversa. Única. Molhada.

- quer me chupar – perguntou ele apertando o próprio sexo de maneira firme – então me chupa – ela ao lado do seu corpo se curvou o pegando, sua boa engolia e o chupava com delicadeza e necessidade. Ela queria vê-lo louco, sentia saudade e descontaria tudo no sexo. Não, descontaria tudo no amor louco e selvagem que protagonizavam.

Naruto encarava a boca o acomodando, salivava vendo os seios balançando com o movimentar dela, e vez por outra arqueava o corpo na direção dela, sua mão já estava na cabeça dela e sem delicadeza impulsionava ela na direção do falo ereto. Iria gozar sim, mas não na boca dela.

Antes de sentir seu prazer intensificando ele a domou, e se posicionou entre suas pernas, ela sorria sentindo o corpo em frenesi. Ele a amava, ele em fim a amava. Mal podia acreditar. Sabia que ele olhava diferente desde que conversaram no campo de girassóis. Conhecia a aquele olhar, pois era como se estivesse se encarando. Sabia que ele lhe amava, mas sabia que ele não sabia o que sentia. Então o deixou descobrir.

Quem diria que ela também podia ser uma pessoa egoísta?

Com as coxas em volta de seu corpo ele se enterrou ali, observando as reações na face corada da sua mulher. Era jovens, com seus dezenove anos mais queria o que os mais velhos já tinham. Cumplicidade, harmonia, uma família.

Ela se abria mais, e ele aproveitava intensificando os movimentos junto ao corpo pequeno, mas voluptuoso dela.

- seja minha – ele pediu se enfinhando na cavidade úmida dela – seja minha Hinata.

You could stay within these walls and bleed
Or just stay with me, oh, no

Você pode ficar entre essas paredes e sangrar
Ou só ficar comigo

- s-sim – ela delirava, ele tinha consciência de que ela ainda não estava bem, mas estava mais que feliz. E tão logo ela respondeu ele se derramou novamente dentro dela, e ficou ali se movendo ate que ela também gozasse. E para si fora a cena mais erótica que já presenciara.

Ela tinha os cabelos espalhados, a franja grudada na testa, os seios avermelhados e marcados, o pequeno aumento no ventre e os braços ao seu redor. Ele sorriu descendo a barriga dela e beijando ali. E voltou a beija-la ainda dentro de si, não havia se saciado, mas por ora estava bom. Ainda teria o resto da vida para aproveitarem um ao outro.

Depois de se vestirem ele seguiu viagem, mas diferente do que ela pensava ele a levou para o pronto socorro onde a madrinha trabalhava.

Aflito, pois ela desmaiou logo depois de se vestir.  Ele ainda estava sem camisa, essa estava no ombro, em seus braços Hinata desacordada. Ele assim que entrou foi atendido. E então fora mandado para o banco de espera.

Vestiu-se depois de uma bronca e lhe contou tudo que acontecera desde que ela foi embora. Tsunade faltava pouco bater nele, ele desvirtuara a menina, ela era apaixonada por ele e ele ainda se relacionava com outras não deixando ela fazer o mais óbvio que era seguir em frente. Era muito egoísta esse seu afilhado.

Mas ela como mãe que era também se compadeceu ao ver a aflição nos olhos dele, ele amava a criatura desacordada, amava a ponto de ir atrás dela. A ponto de querer uma família ao lado dela. De querer ser em fim o único na vida dela... como sempre fora.

- então madrinha – ele questionara assim que mulher entrou em seu campo de visão – fala logo madrinha.

Ela sorriu amarelo, não iria dizer nada. Hinata que lhe contasse, era melhor assim.

- ela esta acordada e te esperando – ele mal esperara ela falar, e já saíra correndo – a moleque, sua mãe vai te matar – dizia venenosa e feliz.

Ele entrou na sala, ela olhava para a janela, tinha um suporte de soro ao seu lado este estava ligado ao seu braço. Ele parou preocupado.

- o que você tem – questionou se sentando ao lado dela – é...é grave não é?

Ela lhe encarou, ele tinha os olhos fixos nos dela. Esperava desesperado por dentro, uma resposta, mas ela apenas lhe encarava.

- anda Hinata – ele lhe cobrou balançando-a pelos ombros, ainda mais aflito com a mudez dela – me fala de uma vez.

Ela sorriu, e seu sorriso se desmanchou com lágrimas.

- es-estou gravida – disse chorosa – estou ... oh Kami, es-estou gravida.

Ele a abraçou, e tão logo começou a chorar também. Ele tinha certeza que seria isso. Ele sonhara com ela gravida e desde o dia em que fizeram o teste e esse dera negativo ele pensava em como seria ter um filho. Ele a abraçava forte, ela continuava a chorar. E ele sabia que ainda não estavam resolvidos.

- o que eu vou fazer – ela se perguntava.

- vamos dar um jeito – ele sussurrava -  vamos comprar a casa e eu vou trabalhar na oficina do meu pai por um tempo, você vai ter nosso filho e depois vamos fazer nossos outros sonhos se realizarem.

Ela olhava para ele assustada.

- outros -  perguntava sem entender.

- o nosso primeiro acaba de se realizar – ele sorria, estava mais que feliz – seremos uma família.

No fim não havia mais nada que não quisesse que já não tivesse. Hinata estava ali e com um filho seu na barriga, ele em cinco meses havia sofrido de amor e aprendido a reconhecer o próprio sentimento, ele descobrira que a amava. Que ela o completava. E mais que isso.

Que ela era  única na sua vida. Única.

A dor que antes assolava seu coração dissipava a cada dia que passava. E sua vontade de  ser cada vez mais merecedor do amor dela se intensificava. Sua meta agora ela faze-la feliz como ele era feito dia pôs dia.

E meu papel na vida dos dois se findava ali, pois se surgisse qualquer desafio na vida deles, eles resolveriam sozinhos, pois não eram mais duas metades, eram agora um todo, eram únicos. E trilharam seu próprio destino.

 

Única

Por Pretty-Nane.


Notas Finais


The end galerinha.... beijos.... até breve...


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