História Única… - Impressões

Depois daquilo…

 Eu decide dar uma volta pela cidade, apesar de está com receio de me perder é bom, assim eu conheço a vizinhança da universidade 

As ruas estavam um pouco movimentadas, não é de se impressionar aliás… já são 12:50, ainda é muito cedo pra mim, as nuvens estam ameaçando chover… 

Tenho tempo o suficiente pra dormi um pouco… antes de pegar o voou tive alguns imprevistos e então… infelizmente dispensei os planos de dormir até meio-dia quando chegasse aqui

E assim que o avião pousou procurei uma reserva num hotel e vim para a universidade, e depois da ideia de passear pela vizinhança e dormir… ainda tenho que ir a residência da família Bartholy, onde vou trabalhar como babá de uma garota chamada Lorie 

Imagino como ela deve ser, espero que eu consiga fazer amizade com ela mas… a algo de estranho

Antes foi um arrepio fora do comum e agora, sinto um encomodo pelo meu pescoço… e a impressão de está sendo causada por algo ou alguém… o que me faz olhar para os lados a procura de seja lá o que for

Paro de andar e continuo com esse encomodo até que finalmente olho para traz e vejo um homem… de pele pálida, alto, magro, cabelo escuro 

(Arrepiante!)

Apesar dele está olhando para a vitrine de uma loja, sinto que ele está me causando isso… mas enquanto estou "paralisada" ele volta a caminhar, ou seja

(Ele está vindo… na mesma direção?)

Isso só aumenta o encomodo…

Eu volto a andar em passos largos e quando vejo a primeira loja em que parecia está cheia, entro como um jato e dou um longo suspiro sentido um alívio

(Que bizarro!)

Talvez o semblante sinistro dele dêva ter causado isso mas não… essa teoria não bate, olhando em volta parece que estou em uma lanchonete 

Há várias pessoas sentadas ao redor de mesas outros no balcão, garçons servindo e clientes comprando… tranquilo 

Me a próximo do balcão e vejo vários tipos de sanduíches que pareciam me chamar para dá uma mordida em…

(Há… de novo não!)

Mas dessa vez é diferente… é como se fosse algo envolvendo meus sentidos, eu consegui ouvir tudo com "lentidão"… risadas no fundo da lanchonete, a batida de um copo em cima do balcão, o som da garçonete anotando um pedido com um lápis

E passos… de alguém entrando na lanchonete… quando olho para ver quem seria… um garoto, ele tinha suas mãos dentro dos bolsos da frente, seu cabelo castanho, roupas simples… tão normal

(Por que ele? Parece tão comum)

Enquanto procuro algum motivo ouso alguém chamar 

— Com licença, a senhorita quer alguma coisa? — o senhor gentilmente sorri

— Há… não obrigada, estou de passagem… mas com certeza eu volto pra dar uma mordida em um desses — olho uma última vez pra os sanduíches 

— Com certeza estão deliciosos, por quê não leva um? — continua sorrindo

— Não tenho como pagar, mas volto aqui depois — sorri — Tenha um bom dia!

— Pra senhorita também — ele volta a se ocupar com os outros clientes

Enquanto me afastava, tive o olhar de alguém me acompanhando até a saída mas me contive pra não vê quem seria

E quando saí da lanchonete, finalmente alívio…

(O que eu mais quero agora é dormir)

Vou andando até que encontro o hotel que estou hospedada… enquanto entro, acho meu quarto e me jogo na cama e não vejo mais nada…

«« 16:30 »»

Depois de ter levantado, me organizei e peguei um táxi para vir a casa dos Bartholy…

Assim que chego me deparo com uma verdadeira mansão

(Impressionante)

Ela é muito grande, elegante e ao mesmo tempo carrega uma atmosfera pesada

Esse grande portão… esses pinheiros ao redor da mansão como se fosse a esconder

E aqui… parece está anoitecendo muito rápido

(Uma mansão tão escondida, isso que é querer ser misterioso… até demais)

Passo pelo portão observando esse triste gramado em frente a casa, essa fonte que parece ter anos e anos alí parada

E os tons escuros das paredes oprimindo ainda mais o ar… subo os degraus de mármore da escada me apoiando no corrimão… assim que paro na porta vejo que não há campainha e sim uma espécie de anel na boca de um gárgulo 

(Isso é… completamente fora do século XXI)

Bato três vezes com o anel contra a porta…

Depois de um tempo… já estou impaciente e tenho a iniciativa de bater novamente na porta mas quando me aproximo 

A porta se abre, o que me surpreendente, e agora me encontro na frente de uma figura que posso considera incomparável

(Quanta perfeição… demais)