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História Unidos Pelo Caos - Caça e Caçador


Escrita por: Monique_Dixon

Notas do Autor


Olá minhas lindas e amadas leitoras:)
Prontas para mais um Daryly?
E aí meninas e meninos leitores da fic fico muito felizes e agradeço a todas vcs!!!
Boa leitura:

Capítulo 11 - Caça e Caçador


Capítulo 11 – Caça e Caçador

 

– Não faça nada que eu não faria. – Ele respondeu virando-se para sair. Eu coloquei a mão em seu ombro e ele parou. Eu me aproximei dele e nas pontas dos pés e beijei seu rosto. Agora não me perguntem por que eu fiz aquilo, na verdade nem eu mesma sabia por diabos havia feito aquilo. – Até mais caipira... – eu disse brincando com ele.

– Até patricinha. – Ele respondeu sorrindo, porém não houve ironia e nem raiva. Daryl só estava sendo ele mesmo.

Ao nos distanciamos senti-me como se estivesse deixando uma parte de mim para trás. Estava tão acostumada com sua presença do meu lado que o simples fato de não ouvir sua voz implicando comigo o tempo todo me entristecia.

Afastando meus pensamentos para um canto isolado de minha mente me pus a andar até o carro onde Otis já estava sentado no banco do motorista e Shane estava de pé ao lado de fora. Quando me aproximei, ele abriu a porta de trás para que eu entrasse. Daryl bufou ao longe.

– Vai dar tudo certo lá, deixa que eu te protejo. – Shane disse-me ao ver minha expressão. Eu assenti e sentei-me no banco de trás junto com as mochilas vazias.

Shane entrou no carro e sentou no banco do carona de frente para o meu. O carro ganhou velocidade e seguimos por uma estrada de terra até tomarmos a principal.

 Nós passamos a tarde inteira em busca de Sophia e cuidando de Carl que nem percebemos que o céu já começara a adquirir tons alaranjados.

– Que dia mais maluco esse... – Shane disse a mim. Eu confirmei; realmente aquele dia estava bem estranho.

...A explosão do CCD...

...O sumiço de Sophia... tudo parecia ter ocorrido a muitos dias atrás e como se não bastasse Carl fora baleado.

– A parte pior está por vir. – Otis comentou entrando na conversa. – A escola foi tomada e se já é bastante perigoso de dia imaginem a noite. – Então ele apontou para o céu que já estava indicando o fim do dia e início da noite.

Ao chegarmos à escola vimos que o pátio estava tomado de zumbies, pelo menos cinquenta deles. Nós descemos do carro e nos escondemos atrás de outro. Otis mostrou para gente um caminhão escrito EMERGÊNCIA e disse que a única maneira de chegarmos lá era atravessando o pátio.

Pronto... lá vamos nós. É agora ou nunca.

Caminhamos abaixados com as armas em mão, cada um levou uma mochila nas costas. Para nossa sorte encontramos uma caixa com sinalizadores dentro de um carro de polícia, nós os acendemos e quando os zumbies seguiram para lá a gente correu para dentro do caminhão.

Quando entramos, eu fui indicando o que era para ser pego, Shane ficou de guarda enquanto eu e Otis enchíamos as mochilas. Quando terminamos e abrimos a porta do caminhão, vimos que para nosso azar o sinalizador havia apagado e agora um enxame deles corriam atrás de nós. Entramos em uma sala e subimos as escadas.

– Pula! – Shane disse para mim ao avistar uma janela. – Eu pulo em seguida!

Eu mesmo tremendo de medo olhei para baixo e reunindo toda minha coragem, pulei. Para minha sorte não sofri nenhum arranhão. Shane me jogou as mochilas pela janela eu as peguei em seguida ele pulou também, porem ele caiu de mau jeito. Eu me aproximei para ajuda-lo então fui repelida.

– Sai daqui! Corra para o carro! – ele disse se levantando mancando.

– Não Shane, você está ferido e cadê o Otis?

– Ele não passava pela janela então deu a volta. Eu vou esperar por ele, agora corra para aquele carro e se a gente não conseguir chegar a tempo eu quero que você saia daqui. Toma a chave. – Shane me estendeu a chave do carro e eu mesmo que de má vontade corri com as mochilas para o carro. Sente-me no banco do motorista e aguardei a chegada dos dois.

Passaram-se apenas dois minutos quando Shane apareceu mancando em direção ao carro. Uma horda de zumbi vinha atrás. Ele entrou e se sentou no banco do carona. Parecia um pouco atordoado.

– Vamos sair daqui. – disse ele para mim.

– Shane cadê o Otis? Temos que esperar por ele.

– Não! Ele não virá. O Otis falou para eu ir na frente que ele me dava cobertura só que ele não foi rápido o suficiente.

Eu estava chocada. Não conhecia Otis e o achei um maluco quando atirou em Carl, mas ele finalmente se redimira. Otis estava morto.

Nós voltamos em silêncio para a fazenda, quando o carro se aproximou Andrea, Dale e Glenn ajudaram o Shane a sair do carro e eu corri para a casa de Hershel para fazer a cirurgia.

Quando terminei voltei para a sala. Quando começaram a falar sobre Otis, eu decidi sair da sala e deixar que Shane, que havia raspado a cabeça, contasse a história.

Abri a porta e caminhei ao ar livre em direção ao Theiler com intenção de pegar minha barraca. Estava muito cansada e precisava de uma boa noite de sono. Dale que estava em cima do Theiler fazendo vigia, ao me ver sorriu.

– Você está procurando a sua barraca? – quando eu confirmei, ele acrescentou. – Daryl já a montou, está ali ao lado da dele.

Eu olhei para onde Dale apontava e vi que a minha barraca estava entre uma árvore e uma barraca verde, de Daryl. Eu agradeci a Dale pela informação e caminhei até lá para agradecer a Daryl também, mas ele não estava dentro de sua barraca e nem próximo de lugar nenhum.

– Ele foi dar uma volta. – Dale disse novamente. Eu olhei para ele sem entender. – Daryl, ele saiu. Disse que estava cansado de olhar para nossa cara... sabe como ele é quando está preocupado.

– E por que Daryl estaria preocupado? – eu perguntei.

         – Com quem mais... você, ora. Depois do Merle você é a única pessoa que consegue arrancar mais do que duas palavras dele.

Eu sorri para Dale. Eu realmente conseguia extrair mais que duas palavras de Daryl, mas todas elas eram ofensivas e irônicas.

– Bom... eu não diria palavras... está mais para palavrões. Daryl não tem sutileza.

– O quê que o coroa e a patricinha estão falando de mim?! – alguém falou as minhas costas.

– Eu não disse... – eu falei para Dale. Depois cruzei meus braços e me virei. Daryl vinha andando segurando a besta apoiada no ombro como sempre fazia quando ia caçar.

– Não vai falar na cara?!

– Você ouviu então não há mais nada que dizer. –  Eu respondi.

– Eh... acho que vou deixar os dois batendo um papo e vou ver como está o Carl e a Andrea. – Dale disse descendo do Theiler e com um olhar significativo para mim caminhou em direção a casa. Daryl e eu ficamos sozinhos ali. Eu de repente me senti sem graça de estar ali parada com Daryl me fitando em silencio.

– Dale disse que foi você quem montou minha barraca. – Eu disse tentando puxar assunto.

– Sim, por quê? Não queria que eu fizesse isso? – ele perguntou na defensiva.

– Calma. Eu só fiz uma pergunta, não precisa bancar o extressadinho a toda hora. – Eu respondi rispidamente. Não adiantava tentar conversar com Daryl. Eu me virei para ir para a barraca.

– Ei! – ele disse e eu me virei para ele. – Aonde você vai?

– Eu? Bom... já que perguntou, vou dar umas voltas por aí, a noite está tão bonita que eu não queria desperdiça-la.

– Você não devia andar por aí sozinha. – Ele respondeu dando de ombros. – Ainda mais depois do que aconteceu na floresta.

Eu olhei para ele indagador.

– Mas estamos seguros aqui. Hershel disse que aqui é seguro.

– E os zumbies viraram fadas. Você vai mesmo acreditar no que aquele coroa disse?

– Claro que vou. Afinal, meu sobrenome não é Dixon que desconfia até da própria sombra.

– Cala boca, sua idiota. – Ele respondeu voltando ao seu tom ignorante.

Eu que estava já alguns passos de distância parei e olhei para ele.

– Se você quer vir junto é só pedir, não precisa ficar inventando história. Agora se não quer, então não tente me impedir.

E sem esperar resposta eu comecei a caminhar pela fazenda. Eu estava exausta de tanta turbulência e o silêncio da noite e a brisa agradável com certeza me faria muito bem. Olhei de relance para trás e vi que Daryl havia entrado em sua barraca.

Confesso que fiquei decepcionada, pois guardava uma ínfima esperança de que ele mudasse de ideia e viesse me fazer companhia, mas ao que tudo indicava ele foi dormir e eu continuaria a caminhar sozinha. Ao longe, vi Glenn sentado em uma cadeira com o violão que Dale havia achado na estrada, então Maggie, a filha de Hershel apareceu e os dois começaram a conversar como se tivesse se conhecido a muito tempo.

Observe-os por alguns momentos, então dei as costas e caminhei em direção à entrada da floresta.

– Está planejando se perder na floresta de novo? – alguém perguntou se aproximando.

Eu olhei por cima do ombro.

– Você demorou mais do que imaginei. – Eu respondi ao vê-lo. Daryl se aproximou e me encarou sem entender o que eu havia dito.

– O quê? – ele falou. – Você achou que eu vim por sua causa?

Eu me virei para ele e nós ficamos face a face. Cruzei meus braços e empinei meu queixo olhando de maneira vencedora.

– Se não então por que está aqui? – perguntei.

Daryl demorou em responder. Eu não queria contar vantagem, mas acredito que ele foi pego de surpresa com minha perspicácia. Eu não era nenhuma garotinha idiota, era uma mulher crescida e vacinada e qualquer coisa que ele dissesse só iria traí-lo.

– Não importa! – ele respondeu soando arrogante. – Eu estou fazendo ronda e achei que você fosse um zumbie.

Eu sorri vitoriosa.

– Você é um péssimo mentiroso Daryl... Não está nem armado. – eu disse, pois reparei que a única arma que ele tinha era uma faca na cintura assim como eu. – Admite... você está louquinho por mim...

Daryl continuou imóvel e em silencio. Olhava-me como se eu tivesse enlouquecido. Depois sorriu descrente.

– Você andou tomando um daqueles antibióticos que trouxe? Por que você está bancando a idiota agora.

– Será mesmo? – eu perguntei me aproximando dele bem devagar e então passei meus braços sobre seus ombros largos e rocei com minha boca em seu queixo de barba rala. Daryl não havia me impedido e nem aprovado, ainda estava imóvel e me fitava com os olhos estreitos e a testa franzida...

Dei uma última olhada em seus olhos azuis iluminados apenas pela luz da lua...

 Então o beijei suavemente. Daryl demorou um pouco, mas aos poucos foi cedendo e enfim começou, mesmo que timidamente, a corresponder o beijo. Quando suas mãos se moveram em direção a minhas costas eu me afastei separando nossos lábios.

– Eu não disse... – eu sussurrei maliciosamente. – Você está caidinho por mim... – então sorri ao ver sua expressão atordoada que logo foi substituída por raiva.

Eu me virei e comecei a andar em direção a barraca. Eu havia ganhado do caipira na arte de provocação.

 Um ponto para mim.

Mas não me livrei dele tão rápido quando gostaria, pois ele se aproximou rápido demais e me agarrou pelo braço. Eu fui virada violentamente e meus seios chocaram-se com o tórax dele. Eu ergui meu rosto para cima, mas não tive tempo de ver muita coisa, pois seus lábios já estavam sobre os meus forçando a abertura...

Eu a princípio tentei me libertar, mas a sensação era hipnotizante e viciante. Em questão de segundos eu já estava totalmente envolvida e de caçadora passei a caça. Uma presa indefesa e inofensiva. Um desejo incontrolável cresceu dentro de mim e senti-me incitada a agarra-lo e derruba-lo no chão.

Ele foi mais rápido. Me inclinou sobre seu braço e quando fechei os olhos para aprofundar mais ainda o beijo, Daryl me soltou e eu caí no chão batendo com o quadril sobre a terra.

Quando abri os olhos e me recuperei do susto perguntei ainda do chão.

– Por que você fez isso?!

Ele estava sorrindo para mim debochadamente.

– Quem é que está caidinha agora? Até mais patricinha.

Eu ainda estava sentada no chão. Minha cara estava lá embaixo, eu literalmente havia ido de caçadora a caça em questão de segundos. Eu ainda pude ver ele se afastar indo em direção às barracas.

Eu me levantei e comecei a limpar minhas roupas com as mãos. Então, eu com cara de poucos amigos, também caminhei em direção as barracas e antes de entrar na minha barraca dei uma última olhada em Daryl que estava sentado em frente a sua limpando a besta. Quando olhei para ele, o caipira ainda teve a audácia de me mandar um beijo zombeteiro.

– Idiota! – eu resmunguei entrando na minha barraca e fechando o zíper da barraca. Amanhã com certeza seria um dia muito longo...


Notas Finais


E ai galera o que acharam dos beijos?
Quem foi a caça e quem foi o caçador desta vez?

Spoler:
Daryl saí para procurar por Sophia...
Emily fica preocupada com sua a sua demora...
Daryl se fere na busca e Emily cuidará pessoalmente dele.
Será que os dois vão ficar de novo ou não?
Não percam o próximo walkercapitulo.
Há! Espero mais recadinhos seus...


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