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História Unidos Pelo Caos - Insinuações


Escrita por: Monique_Dixon

Notas do Autor


Olá minha lindas leitoras me desculpem pela longa demora em postar mais um mas estava complicado aqui...
Bom acabei de postar mas um e espero que gostem... esse é mais paradinho pois servirá de base para o próximo que terá muita treta e cenas de ciume...
E é claro a TODOS os recadinho que tenho recebido. AMO vocês
Boa leitura:

Capítulo 21 - Insinuações


Capítulo 21 – Insinuações

 

O dia foi passando normalmente como sempre o fizera. Isolados dentro daquela fazenda, era até possivel imaginar que o mundo lá fora ia bem. Como se os zumbies e tudo mais que tivesse acontecido fosse apenas um pesadelo e que nós estavamos ali apenas para um acampamento de verão. Como se eu tivesse tido algum.

Eu estava sentado curtindo o resto da tarde com a Emily. Como aquela garota falava besteira... uma coisa mais idiota que a outra, mas até que era divertido zombar da cara dela e depois observar-la ficar resentida e fazer manha. Eu até que gostava disso.

O prato vazio ainda estava lá no chão  do nosso lado já que nenhum de nós dois queriamos nos levantar para leva-lo.

Eu fui o primeiro a ver que o casal gay tinha voltado da cidade. Bati no braço da Emily, que nem foi tão forte assim,  para mostrar para ela que o seus “preciosos” haviam chegado.

– Aí! – disse ela me olhando feio. – Pra quê tanta violencia?

– Nossa! – eu exclamei escarnecido. – Que foi, é feita de vidro?

– Se eu sou ou não isso não é da sua conta. – ela me respondeu virando a cara pro outro lado. Depois de um tempo, atraida pela curiosidade olhou para mim de novo com aqueles olhos grandes e negros. – Deve ter um motivo bom para quase ter arracado meu braço fora.

Eu não respondi, apenas apontei com a cabeça para o carro que estava se aproximando.

– Por que não me avisou?! – ela exclamou se pondo de pé.

– Bateu a cabeça ou vai bancar a louca agora? E o que acha que eu estou fazendo agora?

Ela não respondeu, na verdade acho que já não me ouvia mais. Ela caminhou em direção a dupla imbativel e eu a observei por um momento antes de levantar exasperado e ir atras dela para ver o que os dois haviam aprontado desta vez.

Rick e Shane voltaram da cidade, porem não voltaram sozinhos, os dois babacas trouxeram o moleque baleado de volta.  Eu sabia que o xerifizinho não tinha peito para isso. Era um frangote e ia por todos nós em perigo.

– O que aconteceu? Voces não iam larga-lo por aí? – eu perguntei já me sentindo aborrecido com o fato.

– É mesmo. – Andrea confirmou sorrindo para mim, eu a encarei indiferente, mas a tonta continuou a sorrir. Deve ter ficado biruta tambem. – O que vão fazer com ele agora?

– Vamos descobrir... – Rick respondeu pensativo. – Primeiro precisamos saber de onde ele vem? Quantos tinham no grupo dele entre outras coisas.

Eu me aproximei me voluntariando para fazer o trabalho sujo como dizem por aí.

– Deixa que eu faço isso. – eu disse já sabendo que o que o xerife queria na verdade, era arracar a verdade dele nem que fosse a força.

– Você tem certeza? – ele me perguntou pondo as mãos na cintura e pondo o peso em um pé.

– Se eu tenho certeza? – eu perguntei ironico. – O único que tem peito pra isso aqui sou eu.

Emily se aproximou de mim e segurou meu braço. Eu desci meus olhos para ela.

– O que você vai fazer? – ela me perguntou inocente.

– O que for preciso. – eu lhe disse tirando suas mãos no meu braço e caminhando até o celeiro.

Emily deve ter entendido o que eu quis dizer, pois seus olhos encheram de lágrimas e ela começou a correr atras de mim. Shane foi mais rapido e a segurou pela cintura.

– Ei, ei. Emily calma. OK?

Ela não queria ouvir ele. Se esforçava ao maximo para se soltar. Eu havia me esquecido do quão forte ela ficarava quando estava nervosa.

Eu dei as costas e caminhei em direção ao carro de onde  puxei o moleque e o arrastei em direção ao celeiro.

– Para com isso, Daryl. Por favor. – Emily começou a gritar para mim, mas eu não me importava nem um pouco. Se minha atitude fosse manter o grupo a salvo, então não havia com o que me preocupar.

Continuei a andar inflexivel aos seus apelos empurrando o garoto a frente. Quando entramos eu o joguei no chão e aranquei sua venda.

Ele me olhou assustado enquanto eu caminhava de um lado a outro pensando no que fazer a seguir.

– Você tem duas opções. – eu lhe disse me aproximando até os nossos rostos ficarem proximos. – ou você conta por bem ou você conta por mal. Eu não sou tão bonzinho quanto Rick. Quantos tem no seu grupo?

O muleque começou a choramingar implorando para poupa-lo. Eu me abaixei e o puxei pela gola da blusa dando-lheum soco na cara, depois observei ele cair indiferente.

– Eu perguntei quantos tem no seu grupo, responda!

– Eu não sei. Eu não sei. – ele começou a dizer enquanto cuspia sangue. – Eu estava com eles a pouco tempo, é sério. Eu já te disse. – ele falou para mim.

Eu lhe dei outro soco e o puxei para que se levantasse.

– Você não disse nada!

– Eu mal conhecia aqueles caras, eu os conheci na estrada.

– Quantos tem no seu grupo?!–  eu gritei novamente lhe dando outro soco no queixo.

Ele ficou em silêncio apenas ofegando, eu puxei minha faca do cinto lentamente.

– Não, não, não... pera aí, cara.

– Fala logo, quantos?!

– Trinta, trinta. – ele disse desesperado.

– Onde?

– Eu não sei.  Eu juro.

Eu percendo que aquele papo não ia levar a nada, aranquei a fita do curativo e passei a faca sobre ele.

– Nós nunca ficamos mais que uma noite no mesmo lugar.

– Eu vou começar bem devagar. Depois você vai ter acabando que amputar... – eu disse para ele enquanto cortava ponto por ponto lentamente com a faca.

– Eles tem armas, material pesado, automaticas...

– Seus amigos atiraram nos meus, tentaram tomar essa fazenda! Você só estava junto para curti?  Tá tentando me dizer que é inocente? – eu perguntei ironico.

– Sim, cara acredita em mim. Você deve estar bravo comigo por causa da sua garota, não é? – ele disse sentando-se com dificuldade e encostando na parede.

Eu que havia recuado parei no mesmo instante e olhei para ele em silencio.

– A morena que cuidou de mim, não é sua garota? Ela realmente é muito bonita... – ele digavou e eu percebi um brilho estranho nos seus olhos, de repente seu rosto asumiu um ar ambicioso e cobiçoso. – Você é um cara d emuita sorte mesmo. E eu no seu lugar tambem agiria assim mas... Poxa, ela cuidou de mim, o que você acha que ela vai pensar quando souber o que você está fazendo comigo?

Eu avancei nele com tudo e o puxei pelos cabelos.

– O que você está insinuando, hem?! – Eu gritei para ele.

– Calma cara. Eu sei que estão juntos. Eu ouvi ela dizer o seu nome um monte de vezes. Se você está achando que eu vou tentar alguma coisa com ela não se preocupe... eu só quero ir embora em paz.

Eu larguei seus cabelos e me levantei secando o suor do rosto.

– Essas pessoas me aceitaram. O grupo inteiro. Eu pensei que teria melhor chance com eles, saimos pra vasculhar só nos os homens, uma vez encontramos um homen com suas filhas, bonitas... O pai delas teve que assistir enquanto eles as... foi horrivel e eles nem o mataram depois disso. Eu sou inocente eu não tenho nada a ver com isso.

         Ao ouvir ele dizer tudo aquilo, me coloquei a imaginar que no lugar daquelas pobres garotas podia ser a Emily, e isso me deixou com muito mais raiva que antes.

– Eu juro eu não toquei nelas. Eu não sou assim. – ele até que pediu “por favor” mas mesmo assim, eu não podia deixa-lo empune. Lhe dei outro soco, e outro e outro...

 

 

* * *Emily:* * *

 

 

Eu finalmente me libertara de Shane e agora corria desenfreada para o celeiro. A porta estava trancada e eu a esmurrava sem parar porem a porta paracia irredutivel. Daryl a tancara por dentro.

– Daryl. – eu o chemei, mas ele não me respondeu. – Abra, por favor...

Eu não obtive resposta em nenhuma das vezes em que gritei por seu nome. Desistindo das  tentativas de abrir a porta, eu encostei meus ouvidos nela e ouvi com lágrimas nos olhos, as batidas surdas que vinham la de dentro seguidas por gritos de raiva e dor.

Não podia ser.... Daryl não era uma pessoa violenta mas então... porque fazia isso? Porque estava tortudando o pobre rapaz? Eu havia cuidado pessoalmente dele e tudo isso para quê?

Quando não aguentei mais ouvir o que se passava lá dentro, eu me afastei e sentei em um bloco que havia por ali e enrolei minhas pernas com os braços e aguardei tentando não imaginar o que acontecia lá dentro, certamente aquele celeiro era amaldiçoado.

Após uma eternidade para mim, Daryl finalmente abrira a porta e saíra de lá limpando os punhos que estavam ensanguentados. Eu quando o vi, me levantei e corri em direção ao interior do celeiro. Daryl veio em minha direção e me segurou.

– O que você fez com ele? – eu lhe perguntei.

– Ele mereceu. – Daryl me respondeu indiferente, então me virou para o outro lado e fechou a porta com o cadeado. Depois andou em minha direção. – Eu não quero você perto deste celeiro, ouviu bem?

– Mas...

– Você me ouviu? – ele repetiu veemente. Eu  tive de concordar. Então ele me pegou pela mão e me arrastou de lá sem dizer mais nenhuma palavra.

Eu tambem segui em silencio. Quando chegamos as barracas, ele me soltou.

– O rapaizinho lá tem uma gangue. Uns trinta caras. Daryl disse quando Rick lhe perguntou. – Com artilharia pesada e não estão para brincadeiras. Se vierem pra cá, os homens vão morrer e as mulheres... – então ele olhou para mim. – ainda pior.

– O que você fez com ele? – Carol perguntou olhando para suas mãos ensanguentadas.

– Ele estava batendo um papinho. – eu disse sarcastica batendo em retirada. De costas ainda pude ouvir Rick dizer para nós:

– Eu não quero ninguem conversando com esse cara.

Eu caminhei sem rumo em direção a entrada da mata. Era montruoso o que ele fez e não dava para engolir.

– Ei. – algume me chamou. Eu sabia que era ele. Aquela voz arrogante e aquele jeito indiferente de dizer só podia ser de Daryl Dixon. Eu continuei a andar ignorando seu chamado.

Até que fui forçada a parar. Ele me agarrou pelo braço e me virou para ele.

– Você está chateada?!

– O que você acha?

– Por quê?

Eu não respondi de imediato então quando ele insitiu eu disparei.

– O quê? Vai me bater tambem para me obrigar a responder?

– Então é isso.  Você acha que ele ia dizer de bom grado o que precisavamos ouvir? Você viu o que ele e o grupo dele fez!

– Sim, eu ouvi, mas desde quando viramos animais? Desde quando estamos lutando contra as pessoas? Que eu saiba devemos enfrentar apenas zumbies e não pessoas.

– Você acha que agi mal? Ele falou de você, sabia disso? – ele disparou para mim.

Eu o encarei em silencio.

– O jeito que falou de você. Tenho certeza que se ele tivesse a chance você seria a primeira vitima da lista dele.

– Por que você está dizendo isso? – eu lhe perguntei assustada com sua expressão.

– Você me entendeu. Ou quem sabe voces dois tiveram bastante tempo para conversar enquanto “cuidava dele” não é mesmo? É eu ouvi o  jeito que ele falou de você. Devem ter tido muito tempo para fazer amizade não é?

– Daryl você está me ofendendo com isso. É claro que não rolou nada entre a gente, mas que absurdo!

– Assim como o Shane, não? Você deve estar acostumada a ter um monte de homens em cima de você o tempo todo, na verdade eu acho até que você gosta.

Aquilo foi a gota d’água. Ele podia estar nervoso por qualquer coisa, mas me ofender daquele jeito era uma coisa que eu não ia perdoar nunca. Eu levantei minha mão bem alto e lhe acertei em cheio na maçã do rosto. Ele soltou meu braço com o impacto e me encarou furioso quando estava prestestes a me segurar de novo eu me afastei.

– Nunca mais fale comigo de novo. – eu lhe disse desmanchando em lágrimas por dentro mas dura e impassivel por fora.  Se ele achava que eu era uma fraca e inocente com relação aos homens, eu iria lhe mostrar o contrario.


Notas Finais


E aí?
Acham que o Daryl agoiiu certo dizendo aquelas coisas?
E o tapa da Emily foi bem merecido ou não?
Será que terá revanche?

Spoler:
Emily e Shane voltam a ficar mais próximos assim como Daryl e alguém.... podem imaginar quem?
Muita treta esta por vir no proximo
a coisa vai esquentar...
Até lá então


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