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História Unidos Pelo Caos - Distantes


Escrita por: Monique_Dixon

Notas do Autor


Olá minhas leitoras:)
Como vocês estão? Espero que bem
Quero agradecer a todos os recadinhos. sei que muitas de vocês ainda estudam e mesmo com tão pouco tempo conseguem vir aqui ler a fic e ainda deixar um recadinho:)
Dedico este capitulo a AMCTWD, JORDANA123S2 E BATATADOANDY que favoritaram a fic :)
Fico muito feliz mesmo e só tenho a agradecer
Aqui a fic começa a ficar quente, espero que gostem
Boa leitura

Capítulo 22 - Distantes


Fanfic / Fanfiction Unidos Pelo Caos - Distantes

Capítulo 22 – Distantes

 

* * *Emily:* * *

 

 

Apesar de nervosa, irritada e desvairava, eu tambem estava frustrada. Nunca havia perdido o controle assim. Eu caminhei em direção a casa de Hershel a passos longos e firmes. Eu precisava desabafar com alguem ou no minimo distrair minha mente pertubada. Eu ergui minha mão e a analisei; estava vermelha e ainda por cima ardendo. Eu esfreguei uma na outra para aliviar a dor, até que melhorou um pouco.

Ao abrir a porta encontrei Maggie sentada no sofá sozinha e destraida. Ao me ver ela se levantou.

– Como está a Beth? – eu perguntei, pois soube que Beth havia tentado suicidio de manhã, tentando inutilmente soar determinada e destemida.

– Bem, sim. – ela respodeu me analisando. – O que aconteceu? Você está palida!

Ela me perguntou se aproximando, a mera pergunta terminou por desmanchar minha ultima barreira que lutava para continuar de pé. As lágrimas vieram quase que espontaneamente. Senti-me fraca e vulneravel. Só mesmo um apocalipce zumbie pra me fazer perder a humanidade.

Eu não precisei dizer mais nenhuma palavra. Maggie havia entendido tudo, ela se aproximou e me abraçou protetora e deixou que eu chorasse em seu ombro. Quando não havia mais o que derramar, ela me conduziu silenciosamente para o seu quarto onde me sentou na cama. Em seguida trancou a porta e sentou-se ao meu lado.

– Foi o Daryl, não é? – ela perguntou.

Eu assenti com a cabela e comecei a fitar minhas mãos. Maggie concordou sem mostrar surpresa.

– Ele insinuou que eu sou uma qualquer que fica correndo atrás de qualquer homem que apareça. – Eu disse entre soluços.

– Mas o que aconteceu pra ele te dizer isso? – ela pôs a mão no meu ombro.

– Eu tinha ido lá no celeiro ver como estava o Randall, Daryl me impediu e começou insinuar que eu estava dando trela pro moleque.

– Mas é um absurdo. – Ela esbravejou solícita a minha situação. – E o que você fez em seguida?

– O que mais? Bati nele. – Então ao ver sua expressão acrescentei. – Você acha que eu agi certo?

– Bem. Sim e não. Ele mereceu sim, mas fazendo isso você só prova para ele o quanto é dependente.

Eu voltei a olhar minhas mãos, pensativa. Nós ficamos em silêncio por um tempo, até que eu o quebrei.

– Você tem razão. Mas não vou me desculpar. Na verdade, não quero mais vê-lo. Sei que é impossível, mas pelo menos manterei distância o máximo que puder.

Enquanto eu dizia isso, alguém bateu na porta. Maggie se levantou e foi abri-la. Eu rapidamente sequei minhas lágrimas com o dorso da mão e olhei para a entrada da porta, confesso que um pouco esperançosa.

Era apenas Dale.

Ele estava com uma expressão bastante perturbada quando nos olhou.

– Emily, eu posso conversar com você? – ele perguntou tirando o chapéu. Eu assenti.

– Emily. – Maggie disse indo em direção à porta. – Eu vou pegar suas coisas na barraca então, tá?

Eu concordei e a observei sair em direção ao acampamento montado em seu quintal.

– Emily, eu estive conversando com o Rick. – Dale começou. – Ele planeja matar o menino no pôr– do– sol.

– O quê?! – eu perguntei indignada esquecendo-me momentaneamente de minhas preocupações. – Como assim? Nós cuidamos dele! Lhe demos uma chance de sobreviver e agora o Rick vem com essa história?! Pra quê traze-lo para cá e depois cuidar dele se em seguida vamos mata-lo?!

– Quem bom que você concorda comigo, Emily. – Dale disse sorrindo. – A única até agora. Eu conversei com o Rick, tentei persuadi-lo do contrário, ele me deu até o fim do dia para conversar com todos e tenta-los convencer.  Andrea, Shane, T. Dog. Todos eles são a favor de mata-lo.

– Sei... – bufei impaciente. – O modo prático.  É só mais uma vida humana que está sendo tirada da Terra. OK, vamos matar a todos que temos medo assim sobrará apenas nosso grupo na vastidão do universo. E o que faremos depois? Nos mataremos uns aos outros até não restar nenhum? – eu perguntei sarcástica.

– Emily, eu pensei... já que você concorda comigo, por que não conversa com o Daryl. Quem sabe ele também fique do nosso lado?

Eu olhei para Dale e algo em minha face o fez recuar. Será que meu ódio por aquele nome era tão evidente?

– Não, Dale. Eu e o caipira não temos mais nada a falar.

– Mas, você podia tentar é...

– Não. – Eu respirei fundo, não ia descontar minha raiva nele. – Dale, sinto muito. Mas se quer convencê-lo, terá que fazer você mesmo.

Dale percebendo que era uma batalha perdida acenou com a cabeça e saiu do quarto. Eu deitei na cama e fechei meus olhos que já começavam a arder por causa das lagrimas.

 

 

* * *Daryl:* * *

 

 

Como eu pude ser tão idiota em ter me envolvido com aquela patricinha de merda! A garota devia ter sido batizada no mel para ter tanto marmanjo em cima dela. Eu que não ia bancar a babá dela o tempo todo. Ficar protegendo– a das enrascadas em que ela mesma se metia. Isso não era pra mim.

Tirando ela do meu caminho deixou meus ombros bem mais relaxados, não tinha mais a obrigação de cuidar dela.

Eu voltei para minha barraca torcendo para não a encontrar. Queria saber o que ia acontecer à noite, quando tivermos de dividir a barraca de novo.

Quando me aproximei o suficiente vi uma silhueta feminina lá dentro remexendo nas coisas. Devia ser ela. Emily não tinha jeito mesmo, provavelmente veio pegar suas coisas e joga-las no chão de novo dizendo que ia dormir no mato.

Patricinha mimada mesmo...

Eu estava pronto para lhe dizer algumas ironias quando me surpreendi com quem saíra da barraca. Não tinha os cabelos longos e negros e sim curtos e claros. O que a filha do fazendeiro estava fazendo dentro da minha barraca?

– Ei? – eu lhe chamei a atenção. – Perdeu o caminho da sua casa?

Ela, que estava curvada pegando algumas coisas se ergueu. Eu reparei que em suas mãos estavam à mochila, alguns panos e o travesseiro favorito da Emily.

– Aonde vai com tudo isso? – eu lhe perguntei já imaginando a resposta e torci para que não fosse isso.

Ela me olhou fulminante e respondeu letal e indiferente.

– Estou levando as coisas da Emi para minha casa. A partir de agora ela dorme comigo.

Nossa que mau humor dessa menina. Quem ela pensa que é para falar assim com Daryl Dixon? Se fosse em outra situação, eu lhe teria dado uma resposta tão baixa que ela nunca mais falaria assim comigo, na verdade, ela não falaria comigo nunca mais. Porém, eu simplesmente olhei para ela tentando processar suas palavras. Emily ia dormir com a fazendeira? Aquilo, por motivos desconhecidos para mim, me causou mais raiva que antes. Minhas mãos tremeram e senti vontade de por a barraca e tudo que havia dentro dela para baixo.

– Ótimo! Já vai tarde! – eu disse para ela soando ríspido. Mas era tudo mentira. É claro que eu não havia gostado, mas antes dormir com a fazendeira do que com o panaca do Shane.

Maggie não respondeu, apenas me lançou um último olhar de desprezo e virou-se para sair. Essas mulheres... Parece que todas se unem em defesa de uma.

Eu observei a garota se afastar por um tempo levando consigo as últimas evidencias de Emily. Depois que ela estava longe o suficiente, eu olhei para a barraca como se ela fosse a culpada de tudo aquilo ter acontecido e senti vontade de colocá-la, junto com tudo que havia dentro, chão abaixo.

Quer saber? Eu vou é sair daqui antes que eu comece a pirar. Segui rumo a um canto isolado aonde eu sempre vou quando preciso pensar e aproveito para fazer mais flechas. O que Merle diria agora? Diria com certeza, “eh panaca! Tá aí sofrendo por uma vadia sem coração? Esqueça– a. Você sempre será sozinho. Você é um caipira burro e arrogante demais para atrair uma gostosa assim.”.

Eu estava aliviado por Merle não estar ali naquele momento com os seus concelhos idiotas sobre relacionamento, uma vez que ele nunca teve um.

Ah! Essa não!

Eu querendo fica só e esse povo não me deixa. O que será que foi agora? A loira da Andrea veio caminhando em minha direção com um prato nas mãos.

– Olá. – Ela me disse sorrindo.

– O que? – eu disse.

– Vim lhe trazer algo para comer... – ela disse estendendo-me o prato, eu o peguei e o coloquei de canto.

– Valeu. – Respondi indiferente.

– Sei que não sou a Emily que consegue milagrosamente fazer você comer, mas eu posso tentar se você quiser... – o jeito que dizia me fez erguer a cabeça, curioso. Era impressão minha ou tinha duplo sentido ali.

– Quem sabe depois. – Eu respondi fazendo– a rir, pois ela percebeu que eu havia entendido suas intenções.  Foi uma insinuação boba, fiz mais para curtir com a cara dela mesmo. Eu não tinha intenção de me envolver com mais ninguém, ainda mais se fosse do grupo.

Já bastava uma Emily na minha vida.

Ela se afastou ainda me olhando sacana. Eu dei de ombros e voltei a fazer minhas flechas.

A vadia da Andrea não foi à única que foi me fazer uma “visita”. Logo em seguida o coroa de chapéu de praia estava vindo em minha direção. O que ele quer agora?

Eu estava colhendo alguns galhos quando Dale se aproximou.

– O lance de eu vir para cá é pra ficar longe de vocês. – Eu disse para ele.

– Vai precisar mais do que isso. – Ele respondeu parando ao meu lado.

– A Emily te mandou? – eu perguntei distraído com os galhos.

– Não, não.

– Então, a Carol?

– A Carol não é a única que está preocupada com o seu novo papel dentro do grupo. – Ele disse pondo um pé sobre a pedra.

Eu olhei brevemente para ele e depois voltei a meus afazeres.

– Olha, eu não quero a minha cabeça analisada. Esse grupo tá rachado. É melhor eu cuidar de mim mesmo.

– Age como se não se importasse. – Ele disse. Eu fui até a árvore e peguei minha jaqueta favorita com as asas nas costas e a vesti.

– E não me importo.

– Então é viver ou morrer? Não se importa com o Randall? – ele perguntou dessa vez um pouco mais sério.

– Não.

– Então fique do meu lado. Fique do meu lado para salvar a vida do garoto já que não se importa mesmo. Sua opinião faz muita diferença.

– Cara, ninguém liga para minha opinião. – Eu disse me afastando em direção a floresta.

– Carol liga e a Emily também. – Ele disse. Ao ouvir o nome da patricinha, eu parei e me virei para ele. – Eu também nesse momento e o Rick.

– O Rick só ouve o Shane! – eu respondi me aproximando. – Esqueça. Está melhor assim.

– Mas e a Emily? Ela é a favor de deixar o garoto viver. A opinião dela não importa pra você?

– Eu quero que ela se dane e você se quiser vai junto. – eu disse me afastando em direção a mata. Aquela idiota não vai mudar mesmo. O que o coroa achou? Que dizer o nome daquela chata vai me fazer mudar de ideia? Está muito enganado. Só eu sei o que eu ouvi aquele moleque dizer dela e eu não ia deixar isso acontecer.

 

* * *Emily:* * *

 

Maggie foi bem gentil em me trazer as coisas para eu não precisar olhar para a cara daquele idiota e por ter me deixado dormir em seu quarto. Eu estava algumas horas deitada na cama pensando em tudo que aconteceu e em tudo que eu podia fazer para mudar. A porta foi aberta novamente, eu me virei achando que fosse a Maggie que havia entrado, mas na verdade me surpreendi com a presença de Shane.

– Oi. – Ele disse sorrindo. – Te assustei?

– Oh! Não, não. – Eu respondi me sentando na cama e ajeitando os cabeços.

– Não te vi a tarde inteira. – Ele disse sentando-se na cama aos meus pés.  – Você está bem?

– Sim. Melhor agora. Obrigada por perguntar.

– Emily. Sabe que não pode deixá-lo te tratar assim, não é? – ele falou, eu me retesei e o encarei em silencio. – Você merece mais que isso sabia? Mais do que um caipira arrogante.

– Eu sei... – eu concordei. Suas palavras suaves me mantiveram atenta. Embora discordássemos de muitas coisas, eu via em Shane uma pessoa boa e apesar de seu jeitão todo taciturno, ele era bem diferente do que aparentava ser.

– Sabe, a gente não se encaixa nesse grupo. Eu e você. A gente devia, sabe? Sumir por aí, só nós dois.

Eu ri de suas ideias e bati em sua perna.

– Para com esse papo. A gente pode não se encaixar, mas precisamos deles com a gente.

Shane tirou minha mão de sua perna e se inclinou para frente se aproximando de mim. Nossos rostos ficaram muito próximos.

– Shane o que você está fazendo? – eu comecei balbuciando.

– Shhhhiii – ele chiou colocando a ponta do indicador nos meus lábios. Então me beijou. Eu fechei meus olhos e me deixei levar. Imaginei ser Daryl ali no lugar dele. Sei que estou agindo mal, mas tentei encontrar em Shane algo que me fizesse lembrar de Daryl. Eu precisava do caipira perto de mim, mas... por favor, não me entendam mal, sei que não se justifica, mas espero que me entendam e que não me culpem.

Quem eu estou tentando enganar? Shane nunca seria o Daryl. Eu afastei minha boca da sua e lhe afastei com a mão e respirei fundo.

– O que foi? – ele perguntou tentando me beijar de novo.

– Shane, isso está confuso demais. Me deixa respirar, a gente conversa depois, eu... eu preciso de ar... – Eu estava tão confusa, tão atordoada que não podia ficar ali com ele. Shane sabia ser sedutor quando queria, mas eu não podia ficar dividida.

Eu girei meus pés para o lado e me levantei, caminhei até a porta e a abri. Daryl estava parado a porta com a mão prestes a segurar a maçaneta. Eu me sobressaltei ao vê-lo e ele a mim. Ficamos alguns segundo sem nos falarmos, então Shane apareceu na porta e, pois, a mão em meu ombro.

– Éh, vejo que está bem acompanhada. – Daryl finalmente disse como sempre soando sarcástico.

– Cara, se não tem mais nada pra fazer do que ficar perturbando a Emi? Por que não vai caçar alguns esquilos na floresta?

– Shane, quer parar com isso? – eu disse levantando a cabeça para ele e pedindo para parar.

Daryl olhou feio para ele, mas não disse nada.

– O que você quer? – eu perguntei um pouco insegura olhando em seguida para ele.

Daryl me encarou nos olhos e eu senti como se ele olhasse todo o meu interior. Desviei meus olhos temendo que ele lesse meus pensamentos e descobrisse do beijo. Bom eu não tinha mais nada com ele, mas mesmo assim não queria que ele soubesse, pelo menos não assim.

– O pessoal está lá embaixo para decidir o destino do garoto. – Ele disse e depois saiu pelo corredor sem olhar para trás.

Shane saiu também e a porta acenou com a cabeça.

– Você vem?

– Sim. Respondi fechando a porta atrás de mim.

Oh céus o que eu fazia agora? Daryl ou Shane?

 


Notas Finais


Ola minhas flores lindas?
Quem será que ganha o páreo?
Acham certo a Emily gostar do Daryl, mas ficar com Shane?
Vamos pesar os prols e os contras?
Será que a Emi vai trocar o Daryl?
E a Andrea será que começará a investir no Daryl e ele vai cair?
Espero recadinhos :0


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