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História Unidos Pelo Caos - Fome


Escrita por: Monique_Dixon

Notas do Autor


Ola minhas lindas leitoras do meu coração
Lindas, eu ando tão atarefada no trabalho e em casa tambem, que pouco tempo meu sobra para o que realmente é bom, escrever para voces.
Mas cá estou eu , com mais um capitulo, este é mais curto, comparado com os capítulos que normalmente escrevo, mas a ação volta no próximo,
Espero que gostem e que comentem.
Quero dedicar este a ~beckbroo~jhenny_potter~LupinaLucy18~bebel22~Caryl~CliffordMania~Bruuna-Drew~Angel56~dedessams~SahhDirectioner~Lil_Sista~toilet que favoritraram a fic .
Obrigada meninas, e a todas que acompanham a fic até hoje ( quase 200 fãns) meu coração vai explodir de felicidade
Boa leitura

Capítulo 44 - Fome


Daryl:

 

-Daryl...? –outra voz me chamou. Eu ergui meus olhos e me deparei com Carol. Ela estava coberta de vísceras de zumbis e carregava varias armas.

Eu me soltei de Emily por um instante e me aproximei de Carol. Minha melhor amiga e a que melhor me compreendia. Eu sabia que ela havia nos libertado. Meu instinto disse isso. Eu a abracei com força quase a fazendo-a ficar nas pontas dos pés.  Tanto ela quanto o resto do grupo ficaram surpresos com a cena, que vindo de mim, era no mínimo inusitado.

-Obrigado. –eu sussurrei tonando a abraça-la. Ela retribuiu com um sorriso, mas que logo se transformou para algo indefinido ao me ver voltar para os braços de Emi.

Todos, um a um, abraçaram-na. Carol ganhou seu dia como a nossa salvadora. Se não fosse por ela, eu e Emi nunca mais teríamos nos visto, mesmo estando a poucos metros de distancia... Porem, quando Emily foi abraça-la, Carol virou para o outro lado e começou a andar como se não a tivesse visto.

-Tem mais. –ela disse ainda de costas. –me sigam.

Emily deteve-se. Olhou para mim um pouco insegura. Eu me aproximei dela e abracei.

-Não se preocupe, vai ver ela não viu que você estava se aproximando. –eu disse apaziguando a situação.

Pelo canto do olho vi que Leander nos fitava. Tinha um olhar vago e vazio. Então, quando ele percebeu que eu o encarava, acenei com a cabeça tentando, em silencio, agradecer o que ele fez por Emily.

O garoto assentiu e deu as costas caminhando na direção em que os outros já se dirigiam.

-Vamos? –eu disse para Emily.

Caminhamos em direção a um casebre no meio da mata. De dentro da casa saíram Tyreese segurando a pequena Bravinha no colo. Comemoramos com vivas. Rick era a felicidade em pessoa. Mas nem tudo eram flores, por assim dizer.

-Daryl... –Maggie se aproximou de mim. –Onde está a Beth?

Então a ficha havia em fim caído. As pessoas que pegaram Emily não eram as mesmas que pegaram a Beth.

-Eu... eu a perdi. –respondi virando o rosto para não ver as enormes lagrimas que começaram a cair dos olhos de Maggie.

Maggie buscou amparo nos olhos negros de Emily. Senti-me culpado. Não fui capaz de protegê-la. Na verdade não fui capaz de proteger nenhuma das duas.

-Vai ficar tudo bem, vamos encontra-la. –Emily respondeu para Maggie. Nunca cansei de me impressionar com seu otimismo.

Glenn apareceu e tomou o nosso lugar na missão de “consolar Maggie”.

Eu voltei meu olhar para Emily.

-Venha, vamos encontrar um local para acamparmos.

Enfim, encontramos uma clareira pequena, onde acomodamos nosso grupo de quinze pessoas e meia. Eu e Emily achamos um lugar perfeito entre duas arvores para passarmos a noite. Eu tirei minha jaqueta e estendi no chão. Ela sentou-se do meu lado. O restante acomodou-se ao entorno. Preferimos não fazer fogueira, pois ainda estávamos muito próximos do Terminus.  Em determinado momento cada um passou a relatar suas aventuras para seus chegados. Eu me vi a sós com Emily. Ela estava um pouco quieta, mas sob outros aspectos bem.

-Estou feliz em te ver de novo... –ela disse sorrindo para mim enquanto me olhava meigamente.

Eu sorri de volta, mas não respondi. Ergui minha mão e fiz carinho em seu rosto.

-Me conta, o que aconteceu enquanto estive fora? –ela perguntou.

Então contei tudo o que aconteceu, mas fui breve e pulei as partes desnecessárias. Ela não precisava saber em detalhes como foi que matamos o grupo do Joe, por exemplo. Emily também me contou como foi seus dias com Leander e o quanto amigo ele foi nesses dias. Eu me corroía por dentro a cada vez que ela mencionava o nome dele com ternura.

Então voltamos a ficar em silencio. A noite havia chegado e os grilos começaram a cantar.

-Achei que tivesse te perdido... –eu murmurei. –Achei que nunca mais fosse vê-la.

-Oh, Daryl. Eu também cheguei a essa conclusão varias vezes, mas quando eu fechava meus olhos via seus olhos azuis, ouvia sua voz em minha mente. Eu estou tão, tão contente em ter você ao meu lado... –ela se aconchegou em meus braços. –Nunca mais me deixe.

Eu passei meus braços entorno dela.

-Eu não vou...

 

Emily:

 

O dia amanheceu, e eu fui uma das primeiras a abrir os olhos. Sentei-me e respirei fundo lufadas de ar. Eu estava viva! Eu estava com Daryl! Eu estava com meus amigos! Eu era uma mulher de sorte. Fechei meus olhos e sorri.

-Está rezando? –Daryl me disse com voz de sono.

Eu abri os olhos e os pousei sobre ele ainda deitado.

-Sim... Estou agradecendo a Deus por toda sorte que tivemos até agora.

Ele ergueu a sobrancelha descrente.

-Então peça uma suculenta carne assada para o nosso dejejum.

Eu sorri, mas ignorei o comentário. Fechei os olhos e me concentrei novamente. “Obrigada meu bom Deus por ter trazido Daryl de volta.” Mal terminei a reza e senti meu rosto estalar com o beijo que Daryl me deu na bochecha.

-Precisamos procurar comida. Você vem comigo? –disse ele em meu ouvido.

-Sim. –respondi me levantando.

Daryl pegou minha mão com firmeza como se eu fosse fugir a qualquer momento. Então nos embrenhamos na mata atrás de algo que pude ser comido. 

Já estávamos com cinco esquilos e dois pássaros quando um farfalhar na mata nos fez ficar em alerta. Daryl me pegou pela cintura e me puxou para junto da arvore. E assim ficamos até o barulho morrer. Quando o perigo passou, eu me impulsionei para frente para continuarmos a caçada. Mas Daryl segurou minha cintura.

-O zumbie já se foi. –sussurrei.

-Eu sei... –ele respondeu, mas continuou a me segurar pela cintura. Senti sua respiração quando aproximou seu rosto do meu pescoço.

-O que esta fazendo? –perguntei.

-O que eu queria fazer a muito tempo. –ele respondeu colado com meu ouvido.

Ele soltou a besta e os esquilos no chão e me virou de frente pra ele. Segurando meu rosto com as duas mãos agora livres, me beijou apaixonadamente. Eu tentei resistir, murmurando que era imprudente e que a qualquer momento um zumbi ou alguém do grupo poderia aparecer.

-Nós estamos sozinhos...

Então ele me deitou no chão e subiu sobre mim. Senti sua língua percorrer meu pescoço e suas mãos roçarem em meus seios por debaixo da blusa. Suas pernas forçaram abertura e ele se debruçou sobre mim. Meu corpo foi ao delírio e até me esqueci de que podíamos ser vistos. Entreguei-me a ele de corpo e alma. A aspereza do chão já não incomodava.  A possibilidade de um zumbie aparecer já não me assustava. Ele começou devagar, mas segundos depois já estava dentro de mim devorando minha alma. Era intenso e arrebatador, quase selvagem. Eu senti a pulsação de meu coração entrando em colapso. Daryl gemia baixo, mas o efeito de sua voz me levava à loucura. Como poderia um homem demonstrar tanta paixão em uma situação daquelas?

Eu não sabia a resposta, mas senti-me tão feliz com aquele momento, com aquela sensação. Daryl ainda me desejava. E eu também o desejava. E ali, naquela floresta, estávamos matando nossa fome um do outro.

Então um grito pode ser ouvido. Eu e Daryl levantamos a cabeça em alerta. Não era de alguém do nosso grupo, mas o som estava próximo. Eu olhei para ele.

-Precisamos ajudar.

-Droga, eu sei.


Notas Finais


Quem será que gritou? Alguém do grupo ou não?
Sera que encontrarão um novo local para viverem?


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