1. Spirit Fanfics >
  2. Unidos Pelo Caos >
  3. Contaminados

História Unidos Pelo Caos - Contaminados


Escrita por: Monique_Dixon

Notas do Autor


Olá leitoras lindas do meu coração:)
Aqui vai mais um capitulo da fic e espero que gostem, pois me diverti muito com o Daryl.
Como sempre, espero recadinhos de todas que lerem
Galera, talvez o intervalo de postagem seja um pouco maior nos proximos dias pois fui convidada a participara de um desafio de fi´s TWD e eu pretendo participar com uma fic inteiramente nova por conta das regras, mas isso não significa que abandonarei a fic linda:) pelo menos dois capítulos por semana eu postarei
Boa leitura:0

Capítulo 5 - Contaminados


 

Capítulo 5 – Contaminados
 
 

Eu fiquei impressionada com história que T.Dog me contara e finalmente havia entendido as hostilidades de Daryl. T.Dog se levantou e foi dormir em sua própria barraca. Eu me levantei e segui pelo mesmo caminho feito por Daryl, eu iria falar com ele. Quem sabe a gente finalmente se entendesse.

O acampamento agora estava silencioso. Não se ouvia mais choro e nem correria quase todos haviam se recolhido para o interior de suas barracas. Um ou outro ainda circulava de um lado a outro.

– Não vá muito longe! – alguém gritou. Eu me virei para o dono da voz e percebi que era Dale. Ele estava de pé sobre o Theiler com uma espingarda na mão.

– O.K. – eu concordei esboçando um sorriso.

Depois me virei e comecei a caminhar lentamente em direção à entrada da floresta e vi Daryl sentado de costas em uma pedra. Eu caminhei em sua direção lentamente, pois não queria assusta-lo. Aproximei com cautela e vi que ele estava afiando alguns galhos com uma faca.

– Posso me sentar? – eu perguntei.

Ele deu de ombros sem responder. Eu, entendendo com um “tanto faz”, me sentei em um banco de madeira que estava próximo de onde ele estava. Fiquei em silêncio por alguns breves segundos apenas observando ele esculpir o que pareciam ser flechas artesanais.

– Daryl... – eu o abordei sem saber como começar. – O Dog me contou sobre o seu irmão...

Daryl parou de descascar o galho e apoiou os braços sobre as pernas deixando suas mãos, uma com o galho e a outra com a faca, pendendo livremente no meio.

– Ah! O cão preto te disse, foi? Por acaso mencionou que foi ele que deixou a chave da algema cair?

– Não. – Eu respondi balançando a cabeça negativamente. – Essa parte eu não sabia, mas isso não é motivo para chama-lo assim. – eu o reprendi. – O mundo acabou e você ainda ligado a esse preconceito idiota...

– O que foi? Vai bancar a boa samaritana protetora dos fracos e oprimidos agora? – disse ele voltando a seu trabalho.

Eu me ergui um pouco e puxei o banco para mais próximo dele e depois sentei de novo. Ergui minha mão e coloquei em seu ombro, não sei dizer por que fiz isso, mas... senti vontade de toca-lo. Daryl parou de raspar a madeira e me encarou desconfiado.

– Não Daryl. Eu não sou. É só que... ninguém aqui é melhor que ninguém e tenho certeza que você encontrará seu irmão de novo. – Eu disse me levantando. – Boa noite.

Daryl não respondeu. Eu não me importei, disse aquilo porque senti necessidade de dizer, não precisava de um agradecimento ou uma resposta.

Voltei para minha barraca e antes de entrar olhei para trás. Daryl continuava onde estava como se não tivesse sido interrompido. Abaixei-me e entrei na barraca.

* * *

A noite passou tão rápido quando viera. Eu acordei bruscamente com o som ambiente. Acredito que duas horas apenas haviam se passado. Pelo barulho do lado de fora, os outros dormiram tão mal quanto eu. Sentei-me repassando minhas últimas horas. Tudo veio como um turbilhão de imagem e desespero em minha mente.

Sai da barraca com as mãos sobre meus olhos, pois apesar de aparentar não passar das seis ou sete horas da manhã, o sol já estava bem claro e quente.

O acampamento já estava em plena atividade quando me levantei e comecei a caminhar. Agora sob a luz matinal do sol, pude ver o estrago causado na noite anterior. Inúmeras capsulas de bala cobriam o solo úmido e avermelhado. A fogueira estava apagada, mas era possível ver a fumaça subindo em rodopios. Muitos corpos ainda estavam espalhados pelo chão enquanto outros eram arrastados para a pilha erguida de madrugada.

Avistei ao longe Daryl junto com Morales carregando um corpo e Dog e Glenn outro.

Andrea ainda estava debruçada sobre o corpo da mulher morta. Eu caminhei em direção as mulheres que estavam reclusas em um canto.

– Devíamos ver como ela está. – Eu disse cruzando os braços e parando para observar a cena.

– Não adianta. – Lori disse também parando para observar. – Ela está ali à noite inteira e eu e o Rick já fomos falar com ela. Até o Dale a quem ela tem uma grande estima.

– Mas o que vamos fazer? – eu perguntei.

– Não devemos deixar a Amy assim... – respondeu Shane, ele estava sentado no chão pensativo. – Temos que resolver isso... que nem fizemos com os outros.

Daryl se aproximou de nós, atraído pela conversa.

– Vocês estão falando sério? – ele disse sério. – Aquela garota morta é uma bomba relógio. Vamos dar logo um tiro bem no meio dos olhos e acabar com essa droga logo.

– Não podemos fazer isso! – disse Lori. – E como fica a Andrea no meio de tudo isso? É a irmã dela.

Daryl bufou, então se afastou nos olhando como se tivéssemos todos enlouquecidos.

– Bando de idiotas! – então se aproximou de Jim e disse. – Acorda. Temos muito trabalho a fazer.

Então ele e o Morales começaram a arrastar mais um corpo. Glenn gritou para os dois.

– O que estão fazendo? Nosso pessoal vai ali!

 – Qual a diferença? Estão todos infectados! – respondeu Daryl ainda rabugento.

– Pelo amor de Deus! – eu exclamei para Daryl e Morales. – Façam o que ele disse.

– Não se intromete, patricinha! – ele respondeu mais ignorante que nunca.

– Nós não vamos queima-los! Vamos enterra-los! – Glenn disse de novo. Eu nunca o tinha visto tão determinado como agora.

Daryl e Morales então começaram a arrastar o corpo para outra pilha. E foram atrás de outros.

– Vocês colhem o que plantam! – gritou ele. – Deixaram meu irmão pra morrer! Vocês mereceram isso!

O clima ficou muito tenso naquela hora. Nós nos dispersamos e voltamos ao trabalho. Eu ajudava como podia. Então ouvi Jack me chamar.

– Ei, Emily. – Eu me virei para ela. – Acho que o Jim se machucou ontem. Devia dar uma olhada você não é medica?

– Enfermeira. – Respondi. Então segui na frente de Jack.

Chegamos até Jim que estava debruçado sobre um zumbie.

– Dean. – Eu disse.

– O que você quer? Tenho que queimar estes corpos.

– Isso pode esperar... – eu respondi séria. – Deixe-me te examinar. A Jack disse que você está sangrando. – Eu me aproximei e tentei tocar no ferimento para ver.

– NÃO! – gritou ele. Eu recuei assustada. Essa, sem dúvida, não era a atitude que eu esperava dele.

Agora todos pararam seus afazeres e passaram a nos observar.

– Mas eu não fiz nada... – eu disse tentando acalma-lo. – eu só vou ver se está bem...

Jim se afastou de mim e Shane se aproximou desconfiado.

– O que está acontecendo aqui?

– O Jim está ferido e não que deixar a Emily examinar ele. – disse Jack. – Acho que foi mordido.

Ao ouvir as palavras dela todos se aproximaram de nós em uma roda, deixando-nos quatro no meio do círculo.

– Eu estou bem. – disse Jim em sua defesa.

Daryl entrou no círculo com a picareta na mão.

– Então mostra pra gente!

Jim vencido, levantou a blusa e mostrou o machucado. Eu me aproximei e examinei.

– Sinto muito Dean. – Eu disse para ele, pois realmente era uma mordida e não havia nada que se pudesse fazer. Aquilo me entristeceu.

Eu me afastei juntamente com os outros. Deixamos Jim descansar em um banco enquanto conversávamos. Eu fiquei calada, pois estava no grupo apenas um dia e meio e não queria tomar partido em nenhuma decisão precipitada.

– A gente acerta a cabeça dele com a picareta e depois a garota morta! – disse Daryl novamente.

– Que isso cara! – eu disse indignada. – Você está querendo matar uma pessoa viva! Isso é absurdo.

Ele se aproximou de mim ameaçadoramente. Nossos rostos estavam separados por cerca de cinco centímetros apenas.

– Ah você acha? – disse ele. – Então entra no meu caminho e adivinha quem eu escolho.

– E você?! – eu perguntei ignorando a ameaça. – Se fosse você no lugar dele, hem?

– Eu agradeceria. – Ele respondeu ainda me encarando.

Rick colocou a mão no ombro de Daryl afastando-o de mim.

– Vocês podem parar dar um tempo, por favor?

– Isso mesmo! – interveio Shane. – Assim não vamos chegar a lugar nenhum.

Daryl se afastou balançando a picareta.

– Tem razão... – disse ele. – Ao invés de ficarmos discutindo como um bando de mocinhas, deixa que eu termino isso!

Então ele tomou impulso e ergueu a picareta que naquela hora virou uma arma. Houve uma gritaria, pois sabíamos qual era sua intenção. Eu fui mais rápida: corri até Jim e me coloquei a sua frente antes que Daryl consumasse suas palavras.

Ao vê-lo se aproximar, fechei os olhos. Ele por outro lado parou com a arma ainda no ar.

– Tem sorte. – disse ele para Dean. – Deve sua vida a princesinha aí. – Então jogou a picareta no chão e saiu para entro da floresta.

Eu respirei fundo. A adrenalina fluía por minhas veias me causando tremedeiras. Eu me virei para Dean.

– Você está bem? – perguntei amigavelmente a ele.

– Sim, obrigado. – respondeu ofegante. Eu sorri para ele e depois olhei para Andrea que continuava no mesmo lugar e tomei uma decisão. Caminhei até Andrea, não podia deixa-la ali daquele jeito. Eu me aproximei e me abaixei.

– Andreia... – eu comecei. Ela nem se mexeu. – Ela é sua irmã, não é? – Andréa assentiu levemente com a cabeça. – Então, deixe nos dar um destino digno a ela. Deixe– nos enterra-la.

Andrea ergueu sua cabeleira loira para mim. E pude ver seus olhos brilhantes e sofridos. Ela concordou com a cabeça e depois olhou novamente para o corpo de sua irmã.

Naquele momento, o cadáver da casula se mexeu. Por um momento achamos que ele só tinha desmaiado.

– Amy! – Andrea gritou. – Amy, eu estou aqui!

Eu me aproximei mais e estendi minha mão até alcançar o pescoço de Amy. Toquei e tentei sentir a pulsação. Amy continuou a se mexer, primeiro os braços e depois a boca. Mas já não era mais a Amy que Andrea conhecera. Eu ia dizer para ela se afastar e deixar que alguém de sangue frio fizesse o “trabalho”, porem Andrea deu um último abraço em Amy e depois atirou nela. Eu me sobressaltei com o barulho.

Após queimarmos os zumbies fomos a uma área afastada do acampamento e enterramos os mortos. Jim me deixou fazer um curativo nele, mas preferiu ficar dentro do Theiler sozinho.  Quando os corpos foram velados, decidimos ir até um local chamado CCD.  Shane não era a favor, mas Rick estava convicto de que lá encontraríamos a cura para Jim e também a resposta para tudo aquilo.

Nós arrumamos nossas coisas às pressas e seguimos nos carros. Rick foi com Lori e Carl no carro cinza que conseguimos na cidade. Shane foi com Dog. No jipe de dois lugares, Dale, Jack, Jim e Andrea no Theiler e eu? Bom... Eu fui com Daryl. Já que o lugar do seu irmão no carro estava vago. A moto de Merle ia atrás na caçamba do carro.

– Eh... aqui estamos a gente juntos de novo... – disse Daryl soando o mais irônico possível para mim. – Vai querer que eu abra a porta da carruagem também?

– Não pense que estou feliz com essa decisão também, caipira. – Eu respondi entrando no carro com os braços cruzados em desaprovação.

Ele fechou a cara e dentro no banco do motorista.

– Estamos empatados então, patricinha. – disse ele virando a chave para ligar o motor.

– Ótimo! Esqueça que eu estou aqui e finja que é um sonho! – eu resmunguei de volta. Ainda estava com muita raiva dele pelo que tentou fazer a Dean.

– Tá mais para um pesadelo... – ele respondeu.

Então seguimos pela estrada em direção ao tal CCD de qual Rick falara tanto.


Notas Finais


E aí?
Como será essa viagem dos dois dentro do mesmo carro?
Será que eles vão se acertar?
Não percam o próximo:)

Espero recadinhos lindos de coração


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...