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História Unidos Pelo Caos - Departamento De Conveniencias


Escrita por: Monique_Dixon

Notas do Autor


Olá minhas lindas leitoras
Me desculpem pela demora mas tá "osso" aqui.
Bom eu queria corrigir um erro que os fãs de TWD mais fanáticos me matariam... Eu escrevi o nome do Jim como Dean, eu corrigi porem na hora de postar acabei pondo o errado.
Bom então aqui ele estará corrigido.
E com relação ao post anterior eu quero agradecer a todos os recadinhos pois eu AMEI todos eles.
Aqui vai mais um capitulo e creio que em breve eu poste mais um :)
Boa leitura

Capítulo 6 - Departamento De Conveniencias


      Capítulo 6 – Departamento De Conveniências

 

Nós seguimos estrada em direção ao centro de Atlanta por cerca de duas horas. Nosso objetivo era chegar ao CCD. Estava muito quente e eu dentro daquele carro me sentia abafada e zonza. Eu e Daryl não havíamos dito uma única palavra se quer. Isso me chateava um pouco, pois tinha certeza que se trocássemos umas duas ou três palavras a viajem seria menos entediante.

Eu olhei de esgueira para ele. Estava com uma mão no volante e a outra pendia pela janela aberta. Seu olhar estava fixo na estrada, sua testa franzida e sua expressão séria.

– Sabe, – eu disse irônica. – Você tem o nobre dom do silêncio e isso o torna uma companhia inestimável!

Daryl continuou a olhar para a estrada. Sua expressão não se alterara.

– Se não está satisfeita com a minha companhia, eu posso te largar aqui a estrada agora mesmo e você desce para seguir em busca de quem quiser... – ele respondeu.

– Você não se atreveria... – eu disse me ajeitando no banco para poder fitá-lo quase de frente.

Daryl olhou para mim e um sorriso zombeteiro brincou em seus olhos.

– Eu não me atreveria? Tenta a sorte então?

Eu sorri de seu comentário porem, por prudência, achei melhor não responder. Ajeitei-me no banco e passei a olhar a paisagem pela janela. Cruzei meus braços, emburrada. Daryl me observou por um momento antes de falar.

– O que foi? Ficou com medo? – disse ele fazendo referência ao dia em que nos conhecemos quando ao cuidar de seu ferimento lhe fiz a mesma pergunta.

– Eu não tenho medo... ainda mais de caras do seu tipo, caipira. – Eu disse sabendo que havia despertado sua curiosidade.

Daryl olhou de esgueira para mim e depois voltou a olhar para estrada.

– Meu tipo? Você é uma idiota mesmo. – disse ele.

– E você um babaca. – Eu disse. Arrependi-me de tentar conversar com ele. – Você é um caso perdido mesmo...

Ele não respondeu. E assim seguimos por mais alguns quilômetros. Para passar o tempo eu ruía minhas unhas que estavam quebradiças.

– Aí como eu queria uma lixa de unha agora... – eu murmurei para mim mesma.

– Estava demorando...  Vai reclamar do quê mais agora? Do tempo, do sol ou de outra coisa qualquer? – ele perguntou para mim.

Eu parei de roer minhas unhas e virei meu rosto para ele.

– Quem está reclamando aqui é você, eu não te pedi nenhuma opinião. – Eu disse erguendo uma sobrancelha.

Daryl bufou e sorriu.

– Idiota! – ele disse ainda zombando de mim.

– Você é um caipira mesmo! – eu disse desafiadora enquanto olhava para ele.

– Por que você não cala essa maldita boca! Você que é uma...

– Daryl! Cuidado! – Eu gritei apontando para o vidro, pois o carro a nossa frente havia parado.

Instintivamente, Daryl pisou no freio e o carro parou bruscamente. Nossos corpos foram lançados para frente e depois empurrados de volta aos bancos. Eu abri meus olhos atordoada. Então, senti-me constrangida. Pois percebi que no impacto, eu havia caído por cima de suas pernas e agora meus olhos arregalados fitavam o zíper da calça de Daryl que estava a cerca de cinco centímetros de meu rosto.

Eu apoiei meus braços em suas coxas para me equilibrar, então percebi que uma das mãos de Daryl estava sobre minhas costas como se tentasse me proteger. Eu ergui meu rosto para ele. Seus olhos azuis fitavam-me de cima. Mas não estavam arrogantes e nem superiores. Achei que ele fosse dizer alguma besteira ou algum comentário sacana, contudo não disse nada.

Dale que estava no carro na frente ao nosso, desceu do Theiler e começou a caminhar até nós. Eu me sobressaltei com sua aproximação e me endireitei no banco. Daryl tirou seu braço de minhas costas e o colocou sobre o volante.

Minha respiração ainda estava descompassada. Eu me ajeitei no banco e comecei a arrumar meus cabeços que se soltaram. Daryl ainda me olhou por alguns segundos com a mesma expressão. Como se quisesse dizer ou fazer algo.

– Presta atenção na estrada! – eu disse voltando a meu tom superior que eu destinava apenas a ele. Eu não queria perder a “pose”, afinal eu era uma Taylor. – Você é cego?

– A culpa foi sua! – ele resmungou e fiquei contente ao ver que voltara a me olhar com arrogância. – Fica falando tagarelando feito uma matraca no meu ouvido sem parar!

Eu ia responder, mas Daryl não me deu oportunidade. Abriu a porta do carro e foi ao encontro de Dale. Eu o observei da janela. Daryl devia estar discutindo com ele, pois gesticulava sem parar e sua voz podia ser ouvida aos quatro cantos. Eu saí do carro também e fui ver o que estava acontecendo.

– Não dava para avisa que ia parar?! – Daryl gritou para Dale.

– Filho, eu avisei. Pisquei com o farol duas vezes. Você não viu? – Dale perguntou tirando o chapéu e o espremendo entre as mãos.

– Não! Essa princesinha aí estava mais preocupada em reclamar e me encher a paciência do que ajudar.

Eu ia-me intrometer na conversa, porem Shane, apareceu carregando Jim nos braços junto com Rick. Eu deixei a briga dos dois de lado e fui atrás deles.

– O que houve? Por que estão colocando-o aqui no chão? – eu perguntei.

– Jim quer ficar aqui. – Rick disse. Eu olhei para ele tipo “e você levou a sério?”.

Eu me abaixei até Jim e conversei com ele tentando persuadi-lo a mudar de ideia, mas não adiantou. Ele queria ficar. Era seu desejo e eu não pude evitar. Nós nos despedimos da melhor maneira que pudermos e até mesmo Daryl que tentara mata-lo no acampamento, acenou com a cabeça.

Morales, talvez comovido com Jim decidiu que não iria mais acompanhar a gente, disse que tinha família em algum lugar por aí. As despedidas realmente estavam fazendo parte de nossos dias.

Eu não queria ficar ali para ver aquela despedida. Com um abraço rápido nele e em seus filhos e esposa, me retirei da companhia dos outros e voltei para o interior do carro. Lágrimas vieram aos meus olhos. Eu os conhecera há dois dias apenas e já estava tendo que lidar com o sentimento de perda e despedida. Eu sabia que jamais veria um deles novamente.

Alguns minutos depois, Daryl voltou para o carro. Parecia um pouco perturbado com o ocorrido, um pouco apenas. Ele fechou a porta e olhou para mim.

– O que é? – eu disparei antes que ele fizesse qualquer comentário sarcástico. – Vai rir de mim? Dizer que sou fútil e que “patricinhas” não choram?

Daryl não respondeu. Apenas puxou um lenço de seu bolso e literalmente jogou para mim.

– Toma! – disse ele sem me olhar.

Eu de má vontade peguei o lenço e comecei a enxugar minhas lagrimas.

A comitiva seguiu por mais alguns quilômetros. Eu me perguntava quando chegaria à droga do CCD. Então os carros pararam novamente em frente a um posto de gasolina, já estava começando a escurecer.

– Vê se fica aqui e não toque em nada! – Daryl me disse saindo do carro.

– Aonde vai? – eu perguntei.

– Reabastecer. – respondeu e depois se virou e seguiu até o jipe do Shane, e pegou alguns galões.

Eu estava de saco cheio de ficar trancada ali dentro. Eu precisava fazer algo para me sentir útil ao grupo ou iria sucumbir em prantos.

Abri a porta do carro e caminhei em direção ao primeiro carro da fila. Rick e Dale estavam debruçados sobre o cap

ô do carro analisando um mapa.

– Precisam de algo? – eu perguntei me aproximando dos dois.

– Na verdade sim. – disse Dale olhando para mim. – Sabe todo posto de gasolina tem departamentos de conveniências. Deve ter algo que valha a pena pegar como comidas e água.

Eu assenti virando-me para observar a região. Então avistei uma lojinha com os vidros ainda inteiros do outro lado do posto. Eu peguei minha arma e me certifiquei de que estava destravada. Lembrei-me de Daryl me ensinando a destrava-la.

Eu comecei a caminhar em direção a loja quando Dale gritou para mim.

– Emily, se achar mangueira de radiador pode me trazer pelo menos umas três.

Eu sorri e assenti.

Ao ficar de cara com a porta, abri– a. uma onda de calor me invadiu. O local estava abafado e cheirava mal. Havia de tudo ali. Roupas, bebidas e porcarias em geral. Caminhei até um frízer e abri. Estava cheio d’água, pois a energia havia acabado e o gelo derretido.  Curvei-me para ele e puxei pelo menos cinco garrafinhas de água. Quando me endireitei, ouvi um barulho de algo caindo.

Olhei para trás com a arma em punho.

Não havia ninguém. Estava tudo silencioso.

Caminhei até o caixa e peguei algumas sacolas e comecei a enchê-las com as garrafas de água. Depois fui até as prateleiras e apanhei salgadinhos, bolachas e doces, pois eram os únicos alimentos que tinham ali.

Lembrei-me da tal mangueira de radiador que Dale havia falado. Sei lá o que era, mas provavelmente estava relacionado a carros então caminhei para o departamento mobilíssimo e me deparei com inúmeros modelos de rodas penduradas na parede, pneus em pilhas e outros tantos produtos que fugiam e meu limitado conhecimento do assunto. Achei enfim, em uma prateleira, pendurados vários sacos contendo mangueiras.

– Deve ser isso. – Eu murmurei para mim acrescentando cinco sacos daqueles na sacola.

Então ouvi outro barulho. Desta vez de metal rolando no chão.

– Dale... – eu chamei, pois acreditava que fosse ele. Dale é você...?

Eu fiquei nas pontas dos pés para olhar por cima das prateleiras, mas foi inútil. Então o barulho aumentou e eu ouvi passos vindo em minha direção.

Eu fechei a sacola e caminhei em direção ao barulho. Quando estava a uma prateleira de distância fui puxada com tudo para outro canto, eu ia gritar, mas minha boca foi tampada por uma mão masculina. Eu tentei me soltar e outra mão me segurou desta vem prendendo-me pela cintura. Seja lá quem fosse, estava nesse momento atrás de mim, pois eu senti seu corpo másculo encostar-se ao meu. Eu estava sendo arrastada para trás.

– Você quer parar! – eu ouvi dizer em meu ouvido em um sussurro. Era a voz de Daryl.

 

Eu finalmente me acalmei e ele então me soltou. Eu me virei para ele e abri a boca para dizer-lhe umas duas palavras quando ele elevou o indicador aos próprios lábios pedindo-me silencio. Eu obedeci e engoli de má vontade os insultos que eu ia dizer.

– Por que você fez isso? – eu sussurrei olhando indignada para ele.

Daryl apertou meu braço com força e me puxou para um canto de onde pudemos observar pelo vão dos produtos. Aqueles passos que pensara serem de Dale, na verdade eram de um zumbie que caminhava a tropeços pelo corredor.

Eu olhei para Daryl para lhe agradecer, mas ele já não estava mais ali.

 

 


Notas Finais


E ai galera, porque vocês acham que o Daryl fez isso?
Será que era o Dale mesmo ou algo mais sinistro?

Spoler:
O grupo finalmente chegam ao CCD, o que será que encontraram lá?
Daryl e Emily acabam bebendo demais... será que agora eles se entendem ou vai ficar pior?
Até lá bkoas a todas.


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