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História Unidos Pelo Caos - O Fim Do CCD


Escrita por: Monique_Dixon

Notas do Autor


Olá minhas lindas leitoras!!!
Voces estão bem aqui oh S2!!!
Este capitulo foi dedicado todas que favoritaram a fic.
Obrigada!!!
Boa leitura

Capítulo 8 - O Fim Do CCD


Capítulo 8 – O Fim Do CCD

 

Abri meus olhos com dificuldade...

A claridade da lâmpada cegou-me momentaneamente, então os fechei novamente e deixei que meus outros sentidos explorassem por mim.

Primeiro, senti que estava deitada sobre algo acolchoado. Passei minhas mãos sobre sua superfície e constatei que se tratava de um sofá.

Agora, como eu fui parar ali era realmente um grande mistério, pois eu não me recordava de nada. Busquei em minha mente algo me pudesse ajudar a me lembrar do ocorrido.

...O jantar com o doutor Jenner e os outros...

...Eu entrando no quarto...

...Uma batida na porta...

...Escuro total...

– Oh, céus! – eu exclamei abrindo os olhos. Sentei-me abruptamente e girei minhas pernas para fora do sofá. Olhei ao redor e o simples movimento fez minha cabeça doer terrivelmente.

Que “porre” havia sido aquele? O que meus pais diriam se me vissem assim?

Então reparei que minha blusa estava praticamente aberta, excerto por um botão que por sinal, estava em uma casa errada.

Eu comecei a fechar os botões ao mesmo tempo em que me levantava e seguia para o banheiro onde um espelho estava pendurado. Quando me olhei, levei um susto: em minha testa, acima da sobrancelha havia um hematoma arroxeado. Eu levei a minha mão até ele e o toquei com a ponta do indicador.

– Ai... como eu fui arranjar isso? – eu divaguei comigo mesma, pensando nas inúmeras situações que poderiam me levar às causas daquele machucado, então, algumas lembranças vieram à minha mente.

...Daryl parado a porta com uma garrafa de vinho em uma das mãos...

...Ele se aproximando devagar...

...Nós dois em cima de um sofá...

– O quê? – eu exclamei para meu reflexo no espelho. – Daryl esteve aqui ontem?

Eu franzi os olhos tentando inutilmente, me lembrar de algo a mais. Eu devia estar muito bêbeda mesmo para não me recordar...

...Minha blusa aberta...

 Ah não! Eu não acredito!

Será que eu e o Daryl fizemos alguma coisa?!

Bom, era possível, pois eu estava bêbada naquela hora e pelo que parecia, Daryl também pelo jeito que agiu.

– O que você fez, em Emily... – eu disse fitando meu reflexo no espelho.

Afastei aqueles pensamentos de minha mente e lavei meu rosto. Em seguida dei uma arrumada no meu cabelo tentando inutilmente esconder o hematoma com minha franja. Eu ia esperar a ressaca passar antes de conjecturar qualquer coisa.

Sai do banheiro e voltei para sala. Não vi nenhum sinal de Daryl em qualquer parte do recinto. Abri a porta e saí para o corredor em direção à sala de computadores onde o pessoal devia estar sentado a mesa tomando o “café da manhã”.

Eu caminhava como uma zumbie arrastando meus pés, ainda sonolenta. Entrei de fininho para não chamar atenção, mas não adiantou. Quando Rick, T.Dog, Glenn, Jack e até mesmo o doutor me viram, começaram a gritar e dar risadas curtindo de meu aspecto.

Eu parei a porta sem entender.

– É impressão minha ou estão curtindo com minha cara? – eu perguntei tampando os ouvidos, pois minha cabeça ainda doía muito.

– Você está bem? – Jack perguntou dando risadas significativas.

– É Emily, você estava muito engraçada ontem. Dando risada de tudo e falando umas coisas estranhas. – Carl comentou dando risada.

– Carl, fica quieto! O que a mãe disse sobre constranger as pessoas? – Lori o repreendeu dando risada também. Era obvio que ela se divertia.

Eu não respondi. Na verdade, eu nem queria saber o que foi que eu disse ou deixei de dizer no da anterior. Eu me arrastei até a cadeira mais próxima e sentei me servindo de um pouco de café.

– Emily... – Glenn começou, me olhando com a têmpora franzida. Então apontou para meu rosto. – Seu rosto...

– O que tem meu rosto? Está sujo? – eu perguntei inocentemente, então todos voltaram a rir.

Rick olhou para Shane e comentou em voz alta.

– É Shane, parece que você não foi o único que teve uma noite difícil...

Eu olhei para Rick sem entender. Ele então me fitou.

– O Shane também acordou com alguns arranhões no pescoço... disse que fez enquanto dormia.

Eu olhei para o pescoço de Shane que estava sentado do meu lado e vi alguns arranhões vermelhos contra sua pele clara. Lori se levantou incomodada da mesa e saiu em direção ao corredor sem dizer nenhuma palavra.

Eu a segui com o olhar sem entender bem o que aconteceu. Supus que ela tivesse ido ao banheiro. Um vulto que estava entrando pela porta deu passagem para ela passar, era Daryl.

Quando ele entrou começou a algazarra de novo, eu envergonhada abaixei minha cabeça tentando não o fitar. Peguei-me pensando na noite anterior novamente... ou o que me lembrava dela.

– E você Daryl tem algum machucado também? – Glenn perguntou rindo para ele.

– Do que você está falando, moleque?! – Daryl perguntou rabugento e eu pelo canto do olho vi que ainda segurava uma garrafa de vinho.

– O Shane e a Emily estão com hematomas... e o pior que nenhum dos dois se lembram do que aconteceu.

– O quê? – Shane exclamou para Glenn. – Você acha que eu e a Emily... que eu e ela tivemos alguma coisa?

Eu me empertiguei na cadeira, assustada.

– O quê? – eu perguntei ainda mais desesperada que Shane. – Vocês bateram com a cabeça?

Eu me aprumei novamente, absorvendo o choque, enquanto que alguns nos olharam com segundas intenções.

– Não, não se preocupe Emily. – Jack disse rindo de minha expressão. – Eu só vi o Daryl entrando no seu quarto...

– Hummmm... – disserem alguns. Meu rosto assumiu várias cores indo de vermelho para purpura.

         Meu olhar e o de Daryl se cruzaram. Quando fitei os seus azuis, desviei imediatamente. Eu virei à caneca de café de uma vez e murmurando algo como precisava descansar, sai dali o mais rápido possível enquanto os outros conversavam com Jenner sobre ir ver um playback de uma vigília de um tal de individuo 19.

Entrei na sala e sentei-me no sofá.

– Será que rolou alguma coisa? – eu murmurei me curvando sobre as pernas.

– Ainda tá bêbada? – alguém me perguntou entrando na sala. Eu levantei meu rosto. Era Daryl. – Ah! O que você quer em caipira?! Já não basta o que aconteceu ontem?

Daryl se aproximou do sofá.

– Se afasta! Eu quero sentar! – resmungou. Eu de má vontade me afastei para o lado deixando um espaço para ele. – Você está achando que a gente se pegou ontem?

         Eu arregalei os olhos para ele. Daryl tinha exposto minhas dúvidas de uma maneira tão aberta que me deixou mais constrangida ainda. Respirei fundo e assenti.

Ele riu sacana e bebeu o vinho.

– O que te faz pensar que eu teria dormido com você? – disse ele se divertindo de minhas dúvidas.

– Ora, você invadiu o quarto ontem, nós dois estávamos bêbados e depois eu acordei com minha blusa aberta e... e...

Daryl riu de minha cara. Como eu continuei séria, ele parou e me estendeu a garrafa. Eu a peguei e virei de uma vez.  

         – Você é meio retardada, não é? Não aguenta ficar chapada e aí quando passa a bebedeira fica inventando um monte de lorota! A gente se beijou sim, mas só porque estávamos embriagados. Aí você ficou toda irritadinha e caiu de amores aos meus pés, literalmente. Sempre deixo essa reação nas mulheres...

Eu me levantei do sofá e coloquei minhas mãos na cintura encarando seu rosto.

– Eu, Emily Taylor caindo de amores por você? Só pode ser brincadeira...

Daryl se levantou também e tomou a garrafa da minha mão.

– Se você é fraca e não aguenta beber então não beba. Não vai querer manchar de novo esse rostinho de princesa. – ele disse ríspido segurando meu queixo com força. Nossos rostos ficaram muito próximos. – Se você acordou na droga desse sofá foi porque eu te coloquei ali. Mas quer saber? Que se dane! Devia ter deixado você no chão mesmo com esse rostinho todo emporcalhado de sujeira.

Então ele soltou meu queixo e se virou para sair da sala. Até que fazia sentido o que ele me dissera, eu jamais em sã consciência, o teria beijado. Respirei aliviada, foi só um beijo então e nada mais.

– Mesmo assim isso não altera o fato de você ter me beijado! – eu lhe disse observando-o atravessar a sala em direção à porta.

– E você ter correspondido! – Daryl me respondeu voltando para dentro da sala.

– Eu correspondi? Caipira eu não faria isso nem que você me implorasse.

– Não se preocupe. Isso não vai acontecer.

De repente a luz começou a piscar e em seguida apagou de vez deixando– nos no escuro.

– O que aconteceu? – eu perguntei assustada.

– Não sei. Mas vamos ver... – Ele disse.

Daryl saiu na frente e eu o segui um pouco mais afastado.

– Ai! – exclamei ao bater com o joelho em algo que me pareceu ser o sofá.

– O que foi agora? – ele perguntou exasperado.

– Eu machuquei meu joelho! – eu choraminguei enquanto andava curvada massageando-o com a mão.

Daryl bufou irritado então senti que sua mão agarrou meu braço com força me puxando para perto de si.

– Vem, é só me seguir.

Eu murmurei que sim e deixei que ele me conduzisse, ou melhor, me arrastasse pelo corredor.  A luz acendeu novamente, porem um pouco mais fraca que antes. Nós não fomos os únicos a perceber o que aconteceu, pois Glenn e Dale nos fitavam confusos de suas portas entreabertas.

O doutor Jenner caminhava apressado pelo corredor acompanhado de Rick e Shane, seu semblante estava sério e preocupado.

– O que ocorreu? – Daryl perguntou ríspido quando os três passaram por nós.

– A energia do prédio está sendo cortada. – Jenner respondeu imparcial.

Rick ao passar por nós parou momentaneamente e sussurrou de maneira que Jenner não pudesse ouvir.

– Eu não sei o que está acontecendo aqui, mas por via das dúvidas arrumem as coisas e peça para os outros fazerem o mesmo.

Eu assenti para ele e voltei para o interior da sala e peguei minha bolsa enquanto Daryl me esperava da porta. Nós dois saímos e seguimos pelo corredor atrás de Rick repassando seu concelho para os outros que se aproximavam nos pedindo informações.

– Espera aí! – Daryl disse entrando em sua sala e pegando sua mochila. Quando voltou para o corredor a luz apagou novamente.

Nós entramos na sala de pesquisas e vimos que a única fonte de luz vinha dos monitores espalhados por sobre as bancadas e um relógio marcando uma contagem regressiva brilhava vermelho em um painel marcando 25:51 min.

– O que aconteceu? As luzes e o ar condicionado pararam de funcionar... – Lori disse adentrando o salão com Carl.

– Eh! – exclamou Daryl. – Por que as luzes se apagaram e a dos computadores não?!

– ...Por que estão funcionando atrás vez de geradores... – eu disse automática.

– Como você sabe?

– Porque isso é comum em hospitais. Caso a energia acabe de repente, os geradores são acionados para manter os equipamentos funcionando.

– Bem... esqueçam os computadores. – Dale disse para nós um pouco impaciente, o que era bem difícil de que acontecer. – Doutor Jenner, o que acontece quando o cronometro chegar a zero?

– Desinfecção total. – disse ele.

– O quê?! – eu disse andando até ele. Eu fechei meus olhos imaginando o tipo de desinfecção se tratava. A percepção me acometeu e eu finalmente havia entendido tudo. – Você vai colocar fogo no CCD?!

Todos nós já estávamos dentro da sala. Quando perguntei, houve uma confusão imediata.

– É verdade? – Rick perguntou ao cientista. O CCD vai explodir?

Quando o outro confirmou. Rick mandou a gente pegar nossas coisas para dar o fora dali, porem a única porta que dava acesso ao exterior foi fechada automaticamente.

Instalou-se o caos.

Daryl e Shane começaram a bater com machados na porta que não sofreu nenhuma alteração. Lori e Carol começaram a a consolar seus filhos em um canto afastado. Rick tentava argumentar com o doutor Glenn parecia estar rezando... eu me senti sem ação naquele momento. O cientista de bonzinho e legal passou a insano e demente.

Dizia coisas sobre morte indolor e rápida. Shane tinha surtado também, pois desistira de golpear a posta e agora estava tirando com sua 12 nos computadores.

– Não adianta essas portas foram feitas para aguentar qualquer coisa. – O doutor disse enlouquecido.

– Sua cabeça não! – Daryl gritou correndo até Jenner com o machado em mão. Ele foi repelido pelos outros. E o doutor se afastou para um canto isolado. Sentou-se no chão e passou os braços envolta das pernas.

– Parem! – eu gritei por cima do barulho. – Deixem que eu falo com ele.

– Então se apresse, temos menos de 5 minutos. – Dale disse.

Então todos pegaram as sacolas e foram prostrar-se a porta. T.Dog conversava com Jack e Dale com Andreia.

Eu caminhei até o doutor que agora parecia uma criança indefesa e frágil e me abaixei até ficar de sua altura.

– Por que você simplesmente não abre a porta.

– Eu não posso.

– Pode sim, eu sei que você tem o código de acesso. É só digitar...

– Você não entende. – Ele me disse olhando-me assustado.

– Claro que entendo, você deseja unir-se a sua esposa, o indivíduo 19?

Ele me fitou com olhos arregalados.

– Abre a droga da porta! – ouvi Daryl gritar arremessando a garrafa na porta.

– Eu sei. Eu vi o jeito como você falou sobre ela.

– Eu tentei salva-la, eu tentei e fracassei. – Ele dizia sem parar. – Eu falhei com todo mundo.

Eu coloquei minha mão em seu ombro e sorri para ele.

– Você tentou... e a esposa do senhor sabe disso, ela sabe que você tentou, mas agora por favor... abra a porta. Nos dê uma chance de tentarmos também.

O doutor Jenner se levantou e caminhou até o painel próximo a porta e digitou um código.  Quando a porta se abriu todos arrancaram pelo corredor com suas bolsas e mochilas nas mãos...

– Eu vou ficar. – Jack disse. – Eu vou ficar aqui com o Jenner. Eu estou cansada de correr perigo. Vão vocês... – T.Dog tentou convence-la, mas já faltavam 4 minutos. Shane o puxou em direção ao corredor. Andrea também queria ficar, mas Dale usou psicologia reversa e ela cedeu a seu pedido.

– O que estão esperando, vamos sair daqui! – Shane gritou disparado pelo corredor.

Eu corri para Jack e a abracei e depois caminhei em direção a Jenner.

– Obrigada... – eu disse abraçando-o também.

– Vá logo. – Ele disse. – Faltam 3 minutos agora.

Eu assenti e corri atrás dos outros. Chegamos a primeira porta e tentamos quebrar o vidro jogando uma cadeira, depois dando tiros e nada. A porta não cedia. Então Carol, surpreendentemente, tirou uma granada de dentro da bolsa.

Após explodirmos a janela corremos em direção aos carros. Provavelmente já deviam faltar 2 minutos ou menos para que o prédio explodisse. Quando eu estava a cerca de dez metros das barricadas de areia, tropecei em algo e cai no chão.

Ninguém viu minha queda, pois eu era a última da fila e eles corriam tão embalados que mesmo que eu gritasse não adiantaria.

Tentei me levantar, mas não estava conseguindo. Então percebi que o motivo de minha queda era um dos corpos estendidos no chão. Um soldado zumbie segurou meu tornozelo e eu tentei me soltar mais não estava conseguindo.

Era o fim.

Apesar dos meus esforços, não haveria chance para mim. Eu morreria queimada com a explosão e só dariam conta de minha ausência quando já estivessem longe e meu corpo não passasse de cinzas espalhadas pelo vento.

Faltava um minuto para o fim do cronômetro e de minha vida.

– Emily! – eu ouvi alguém gritar. Talvez fosse a voz de meus pais me chamando para me reunir com eles... – Emily!

Eu continuei a lutar contra o zumbie estirado não chão. A voz chegou para mim de novo, mas não se parecia em nada com as de meus pais.

Era de Daryl...


Notas Finais


E aí galera?
O que Acharam?
Será que a Emily vai sobreviver?
E a voz que ela ouviu?

Spoler:
O grupo cai na estrada...
O grupo se ver cercado de zumbies e Sophia desaparece...
( perceberam que não inclui a Emily no spoler?... É claro que só saberão se ela vai sobreviver ou não quando lerem...) (*autora rindo maleficamente*)
Até a proxima


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