Daniel P.O.V
Como alguém pode ser capaz de tirar a vida de outra pessoa por algo que aconteceu anos atrás. O que vai ser daquela garota. - Será que ela tem com quem ficar?. Um turbilhão de pensamentos começaram a vim atona, todos eles só conseguiam me levar apenas em uma resposta, ela tem com quem se abrir, quem pode ajuda La, aquele deve ser seu namorado , a forma que a olhar, o jeito que ela o abraça.
Ser Daniel Lewis Scott, não é tão legal e fácil assim. Minha vida é baseada em puro inferno, tento me distrair com aquilo que me faz sentir melhor, meu irmão Vicent, ele tem seis anos, mas juro, ele é de outro mundo, fala coisas que nem eu cheguei a pensar ainda.
Não tenho a familia dos sonhos , nem daquelas estilo comercial de margarina. Minha família se foi ha dez anos , minha mãe a única que realmente valia a pena lutar, dar a vida. Meu irmão, ele sim agora é a minha família.
Entro no meu carro bugatti preto ,e tento não pensar naqueles olhos . Ela com certeza não é daqui , aquele corpo ,cada curvas. Meus pensamentos foram interrompidos com meu celular tocando, olho para a tela e já me desanimo.- Lia. Lia é uma "amiga", que não entende que não sou de me apegar por aquilo que é fácil. Gosto de desafios ,de alguém que posso ter a hora que quiser.
- Fala - Digo revirando os olhos.
- Onde você está? , nossa seu pai não para de te ligar , estou na sua casa a horas e... .
- Porra para de falar !, e eu to chegando!. - Respondo sem um pingo de vontade , e desligo sem esperar a resposta dela. Lia é do tipo que fica do lado do meu pai , e eu odeio isso. Aliás, eu odeio meu pai.
Em uns quarenta minutos eu cheguei em frente a minha casa , minha não, dos demônios que moram lá. Em breve saio daqui , sem ao menos dizer o meu destino. Chego em frente a porta e já me preparo , entro e já sou recepcionado como é de costume.
- Merda ! onde você foi ! ? Foi chorar junto com a sem ninguém?! .- Disse meu pai ,o senhor Scott dando gargalhadas. Como pode ser tão otário.
- Amor como pode ir lá? Voce nem a conhece ...
- Eu perdi minha mãe Lia , e já me senti horrível, agora ela ... Não tem ninguém . - Olho para Laurence, a esposa do meu pai , o único ligamento que temos é meu irmão. - Ninguém mesmo.
- Aaahh e agora você é o bonzinho da história, para com isso Daniel , você é meu filho , tem meu sangue , não tem como você ser diferente. - Esse Scott é um cuzão .
- Porra !! Me deixa em paz ! , vocês são desgraça na vida de qualquer ser humano ! , que CARALHO NÃO espero que aceite ser minha amiga louca das fanfic POSSO FAZER PORRA NENHUMA. - Todos da sala param e me encaram boquiabertos por tudo que falei , eu surto as vezes. Quase todos os dias.
- Olha como fala comigo muleque ! Você esta morando debaixo do meu teto !, vai ter que me respeitar !
- Seu é o caralho ! Isso é sempre pertenceu a minha mãe! , tenho mais direito do que você. - dou uma risada irônica e continuo. - Ah .. FODA-SE também, não quero nada que me lembre você! .- Saio da sala em sentido as escadas , subo elas em um estado ,pronto para fazer outra merda.
Se passam duas horas e eu me encontro trancado no meu quarto. Olho no relógio e são uma hora da madrugada, descido sair , mas não de carro , não estou bem para ficar no volante. Começo a andar pelos quarteirões e tentar pensar em outra coisa , me distrair.
***
Helena P.O.V
Depois de finalmente eu me despedir , ou ao menos" tentar "me despedir do meu pai , enfim chego na casa da minha tia. É não chega ser uma casa luxuosa, ou muito grande igual a que eu morava até um dia antes com meu pai. É uma casa aconchegante , simples , mas com jeito caseiro e com um toque feminino e família. Meu pai era minha família mas minha casa era tudo ao contrário da que eu estou agora. Nesse momento reflito em tudo que aconteceu , não so durante esse dia , mas um filme começa a se formar sobra a minha cabeça , que se inicia desde a minha infância.
Minha tia chega na sala , onde estou de frente pra Tv , assistindo algo que nem estou prestando tanta atenção.
- Helena ?. Apenas olho para ela , tirando meu foco de tudo que eu estava pensando. - Você quer ir no seu quarto ? ... Precisa descansar. O que você passou hoje...
- Quero tia . - Eu a interrompo.
Ela apenas assenti e espera que eu levante para ir na frente. Chegando no tão menos esperado quarto , me deparo com algo que me fez congelar e sentir as lágrimas rolarem. Minha tia ê um anjo na minha vida. Os brinquedos que fizeram parte da minha infância , estavam vem ali. Os desenhos que passei a entregar a ela quando logo quando perdi a minha mãe. Tudo bem ali.
- Tia ... Isso...
- Quero que se sinta em casa minha filha. - Oi ? Ela disse "minha filha"? . Como é bom ouvir isso.
- Para se não eu choro. - O lugar se enche de gargalhadas.
- Nem sei qual foi a ultimo vez que ri tanto assim , depois do... Você sabe.
- Pois vai se acostumando ! .- Grito , e me jogo na cama que está próximo da janela , coloco meu celular em um criado-mudo branco. Meu quarto novo nao tem muito a ver comigo atualmente , mas me lembra de quando eu era mais menininha. Só risos.
- Do que está rindo ?. - minha tia pergunta com um sorriso de lado , parada na porta.
- Nada tia , por algum motivo ,me sinto bem aqui com você. - me sento , e fasso sinal para ela se sentar do meu lado na cama. - Obrigada por tudo.
- Minha linda , fiz o que eu deveria fazer , e vou fazer aquilo que estiver ao meu alcance. - Ela me abraça . E eu retribuo , me solto do abraço , olho para ela e falo :
- Puta merda quer me fazer chorar mesmo. - Ela ri de uma forma tão linda , como senti falta de uma "Mãe" , mas não queria ganhar alguém logo após de uma perda.
- Vejo que precisa pensar em algumas coisas , e o principal, descansar. - ela beija a minha testa ,se levanta , vai ate a porta e de lá, me lança um sorriso que ma faz lembrar do meu pai. Eles se parecem muito.
Vou até a janela , a rua está vazia , o vento que bate sobre meu rosto , jogando meu cabelo para o lado. Sinto algo crescendo dentro de mim , um sentimento ruim. Um desejo de vingança surge , e eu não sei nem por onde começar tudo o que eu tinha em mente. Descido ligar para Aneline. Mas desisto , ela esta cheia de problemas , ser traída pelo seu braço direito não é foda.
Em um tempo feio , a rua escura vejo um louco andando na rua, como se fosse duas da tarde , porra eram duas da manhã, alguém avisa esse trouxa. Sigo ele com o olhar , mas ele parece estar bem distante , parece eu na rua. Dou risada sozinha ao pensar nisso. Volto minha atenção ao homem na rua. E não. Sim . Porra não!.
Ele está parado me olhando . Mas aqueles olhos ... me perco neles , lanço um sorriso , mas não recebo nada. Ele atravessa a rua e para em frente a casa da minha tia. Com a pouca luz dos postes posso ver seu rosto. Naquele momento era como se ele me chamasse mas sem fazer nenhum gesto. Porra não sei se entro . Ele ta me assustando caralho !.
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