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História Unintended - A Prêmio


Escrita por: eveelima

Notas do Autor


Oie de novo!

Vamos ao que interessa!

Capítulo 12 - A Prêmio


— Tem alguém nos seguindo.

—-----------------

Rin apertou as rédeas de Ah-Un, automaticamente olhando ao redor em busca dos supostos perseguidores, mas seus olhos não avistaram nada além do céu limpo ao seu redor.

Antes que ela pudesse voltar seu olhar para frente, Sesshomaru estava ao seu lado, tomando as rédeas de Ah-Un de suas mãos tão rápido que ela mal pôde sentir. Ele puxou o dragão para baixo em um movimento tão brusco que Rin quase perdeu o equilíbrio, se segurando no último momento na crina da criatura para se manter firme sobre a sela, ao mesmo tempo que uma esfera de energia incandescente passava logo acima da sua cabeça, perto o bastante para que ela pudesse sentir seu calor, exatamente onde ela estivera antes de Sesshomaru tirá-la do caminho.

Desconcertada, ela procurou a fonte do ataque repentino, mas antes que pudesse localizá-la, Sesshomaru já estava descendo ao solo, com as garras se enterrando no tronco de uma árvore. O inimigo que estivera ali um segundo atrás desviou no último instante.

— Tsc. Parece que errei a cabeça da humana por um triz. – Disse o estranho, se rematerializando logo atrás de Sesshomaru, que se virou rapidamente para encará-lo, a mão direita se posicionando para sacar a Bakusaiga.

O youkai tinha um sorriso maligno em seu rosto, a pele ainda mais pálida que a de Sesshomaru, mas os cabelos eram negros como pixe em contraste. Os olhos eram de um verde ácido brilhante, com um humor cruel refletido em seu interior. Ele vestia armadura completa, uma espada longa repousando em sua bainha na cintura.

— Qual o seu objetivo aqui? – Perguntou Sesshomaru, observando atentamente a postura ofensiva do oponente.

— A humana. – Ele disse, fazendo menção de saltar em direção a Ah-Un, que ainda carregava Rin e Jaken no ar, mas antes que pudesse avançar um milímetro, Sesshomaru estava a sua frente, bloqueando a passagem.

— Acredito que eu não tenha o suficiente para dividir. – Disse o inuyoukai, a voz ameaçadora e perigosa.

— Dividir não estava nos meus planos.

Farto das breves provacações, Sesshomaru finalmente sacou a Bakusaiga, investindo a lâmina elegantemente adornada contra o oponente, que bloqueou o golpe com uma incrível velocidade, sacando sua própria espada. O choque das duas lâminas causou um som metálico que repercutiu floresta adentro.

Rin e Jaken assistiam à batalha de cima, os olhos fixados tentando acompanhar os movimentos complexos de espadas e pés lá embaixo. Aparentemente, as técnicas empatavam, golpe após golpe sendo bloqueado, nenhum dos dois conseguindo qualquer abertura na guarda do outro.

— Qual a sua adversidade com a Rin? – Sesshomaru perguntou, usando o peso de seu corpo para forçar o rival a recuar.

— Ouvi dizer que a cabeça da humana está a prêmio. – Ele explicou, deferindo um golpe de resposta para afastar o inuyoukai que já invadia seu espaço.  – Se bem que eu mataria uma humana como ela até de graça...

— Minha cabeça está a prêmio? – Rin sussurrou, desconcertada com a nova informação. Ela não era ninguém. Uma reles plebeia desconhecida.

— Pois é um tolo se pensa que vai tocar nos pertences do grandioso senhor Sesshomaru! –Jaken gritou em bom tom, se sentindo confiante por estar fora do alcance do inimigo.

— Pertences. – Rin murmurou, revirando os olhos para o pequeno youkai verde ao seu lado. – Eu não sou um objeto, senhor Jaken.

— É pior que isso. – O youkai de cabelos negros disse, de repente deixando de lado seu foco na luta contra Sesshomaru, repelindo a Bakusaiga o mesmo tempo que sacava um tipo de corrente presa em sua armadura. – É uma humana.

Tão rapidamente que Sesshomaru mal teve tempo de processar a ação inesperada, o mercenário lançou a corrente ao ar, que se movia sinuosamente como se tivesse vida própria, alcançando o dragão de duas cabeças que pairava sobre o campo de batalha.

A corrente envolveu uma das cabeças de Ah-Un firmemente, e o youkai que a controlava não perdeu tempo em puxar a outra ponta com uma força surpreendente. A besta reptiliana foi ao chão com a tração, inevitavelmente derrubando os dois ocupantes de sua sela.

Jaken e Rin rolaram pelo chão da floresta, galhos de arbustos pequenos arranhando suas peles. O pálido demônio de olhos verdes gargalhou com os protestos de dor de suas vítimas, aprontando a espada e avançando até eles em alta velocidade.

Rin observou o homem que queria matá-la vir até ela. Ele estava muito mais perto do que Sesshomaru, e ela viu a lâmina prateada da katana descer com um zumbido, pronta para cortá-la. Rin gritou e fechou os olhos, mas o som de metal contra metal a deu coragem para abri-los de novo a tempo de ver Sesshomaru de alguma forma bloqueando o adversário.

— Quem enviou você? – Perguntou o inuyoukai, retomando a luta.

— Alguém que pode pagar.

— Responda! – Sesshomaru insistiu com um rosnado, sua mão livre habilidosamente investindo contra o outro, tentando cortá-lo com garras venenosas por uma brecha na guarda.

O mercenário desviou, revidando rapidamente com mais uma de suas esferas energizadas, invocada da palma de sua mão.

A cabeça de Sesshomaru inclinou levemente para o lado, saindo da rota da esfera. Em vez de atingi-lo, a orbe seguiu em frente, colidindo com uma árvore logo ao lado de Rin e Jaken.

A colisão causou uma explosão de energia de cor verde brilhante, destruindo completamente o tronco da árvore.

Rin rapidamente procurou se afastar dos estilhaços da explosão, seu coração acelerado ao pensar que aquela árvore poderia ter sido ela.

— Rin! – Sesshomaru chamou, visivelmente preocupado. – Saia daí!

A garota assentiu, correndo para se afastar da batalha travada entre os dois youkais, tentando verificar superficialmente o seu bem-estar.

Enquanto isso, Sesshomaru executava uma dança impecável com seu oponente, sempre se movendo de forma a ficar diretamente entre Rin e a ameaça.

— Ela não vai escapar das minhas garras.

— Você não as terá por muito mais tempo. – Garantiu o inuyoukai.

Rin tentava manter um olho na batalha enquanto checava seus ferimentos, preocupada com Sesshomaru, apesar da confiança que ela tinha nas habilidades de seu senhor. Ela analisou por um momento um corte superficial na palma de sua mão, que ela provavelmente conseguira ao usá-la para se apoiar quando caiu.

A humana mal teve tempo de averiguar as outras feridas, um clang alto chamando sua atenção de volta para a batalha, onde o youkai cruel de olhos verdes finalmente acertava um golpe, a lâmina pegando de raspão no braço esquerdo de Sesshomaru, antes de ser parada pela armadura de aço do inuyoukai.

Sesshomaru recuou, procurando evitar um dano maior. Ele agora estava perto o bastante de Rin para tocá-la.

— Senhor Sesshomaru! – Ela gritou junto a Jaken.

Rin instintivamente tentou dar um passo na direção dele, como se pudesse ajudá-lo de alguma forma, mas a voz grave e urgente de seu senhor imediatamente a parou:

— Não saia daí.

— S-sim... – Ela acatou, sabendo que era imprudente querer se aproximar, apesar de sua preocupação.

Nervosa, ela voltou a olhar o corte em sua palma, mas um detalhe diferente acabou por chamar sua atenção.

— Minha pulseira! – Ela sussurrou em horror ao verificar que seu pulso estava vazio por baixo da longa manga de seu furisode.

A pulseira que Kohaku dera à ela em seu aniversário, a última lembrança que ela teria dele... Se fora.

Ele esqueceu da luta completamente por um instante, seus olhos freneticamente olhando em volta, na esperança de encontrar seu pequeno tesouro em algum lugar no chão da floresta.

De repente ela olhou à distância, para o lugar onde quase havia sido atingida pelo ataque do mercenário. Os destroços da árvore ainda queimavam em chamas verdes. Rin arfou.

Deve ter soltado do meu braço enquanto eu rolava pelo chão, ela pensou. Se eu não achar, pode ser destruída, assim como a árvore!

Sem pensar duas vezes, ela se pôs a correr em disparada em direção às chamas verdes, se agarrando à última esperança de que pudesse encontrar seu artefato ainda intacto se fosse rápida o bastante.

Sesshomaru e o inimigo viraram a cabeça na direção dela ao mesmo tempo, sem compreender o que ela pretendia, suas espadas repousando uma sobre a outra em sua distração.

— Rin! Volte aqui! – Seu protetor ordenou, mas suas palavras não surtiram efeito na humana que continuava correndo.

— Não! Eu perdi minha pulseira! – Ela explicou, agora já quase em seu destino.

Não?

Sesshomaru levou um momento para entender o que ela queria dizer com “não”, e quando a compreensão o atingiu, fúria começou a tomar conta dele. O que ela pensava que estava fazendo, indo atrás de um estúpido adereço para o braço em uma situação como aquela?

— Eu vejo que sua humana tem problemas de obediência. – O youkai de cabelos negros comentou com humor, antes de avançar em super velocidade, aproveitando a falta de foco de seu adversário.

Os eventos se sucederam em velocidade impressionante.

Rin estava se ajoelhando perto das chamas, suas mãos vasculhando o capim em busca de seu objeto perdido.

O inimigo se aproximava como um vulto, suas mãos preparando mais uma rajada de energia, pronto para atingi-la em cheio.

Sesshomaru se apressava, usando sua habilidade de se mover tão rápido que praticamente desaparecia em pleno ar para tentar alcançar Rin, sabendo que era tarde demais para impedir o ataque iminente. Tudo que ele podia fazer era tirá-la do caminho.

— Rin, mexa-se! – Ele disse em voz alta, fazendo-a finalmente perceber o perigo que corria.

A humana arregalou os olhos, apenas tendo tempo de ver Sesshomaru logo a sua frente como um borrão, e tudo que havia atrás dele era uma luz tão brilhante que ela só conseguiu olhar diretamente por um instante.

No segundo seguinte, ela estava no chão, o corpo de Sesshomaru por cima, mantendo-a pressionada contra o peito em uma posição protetora. Ele apertou os dentes, recebendo toda a potência do ataque diretamente em suas costas, o calor da luz esverdeada envolvendo-o. Boa parte de seu youki foi necessária para neutralizar o poder do inimigo, minimizando com sucesso os danos provocados.

— Senhor Sessomaru! – Rin gritou em desespero, tentando ver alguma coisa em meio a tanta luz e poeira, e com a armadura de Sesshomaru logo em frente ao seu rosto.

Ele se pôs de joelhos, liberando-a de seu peso agora que o perigo havia passado, sua mão segurou a Bakusaiga com mais firmeza, sua aura crescendo exponencialmente, fazendo seus cabelos começarem a flutuar ao seu redor, apesar de não estar ventando.

— Você não se mexa dessa vez! – Ele ordenou com rispidez, o tom tão duro que Rin não achava que podia se mover, mesmo se quisesse.

— E você. – Ele continuou, se virando para encarar o responsável por toda aquela confusão. – Eu cansei de você. Prepare-se para o seu fim.

— Ha. Tente. – O mercenário respondeu, ainda confiante.

Sesshomaru estivera pegando relativamente leve com o demônio inimigo até então, na esperança de conseguir mais informações sobre como ele viera a saber sobre Rin e quem seria seu suposto contratante, mas diante do estresse que aquela disputa estava causando, ele decidiu que não valia a pena perder mais de seu tempo com isso.

A Bakusaiga foi preparada para entrar em cena mais uma vez, mas não para ser usada como uma lâmina comum. A espada brilhou um verde azulado, fazendo com que o oponente ficasse mais cauteloso, mas ainda mais confiante do que deveria.

Com um único movimento simples, Sesshomaru causou uma onda de raios luminosos que varreu o campo de batalha, sua técnica agora muito mais avançada do que era oito anos atrás. O inimigo não tinha como escapar sem receber algum dano, e, tratando-se da Bakusaiga, um mero arranhão significava a morte certa, não importando onde o atingisse.

O youkai de cabelos negros saltou, escolhendo com sabedoria qual parte de seu corpo seria atingida para que ele não fosse alvejado por completo. Sua mão esquerda entrou em contato com a energia sinistra liberada pelo canino aperfeiçoado, e por um momento ele se preparou para revidar, considerando o golpe de raspão nada com o que se preocupar.

No mesmo instante, ele parou seus movimentos, sentindo uma onda de poder subir pelo seu braço, desintegrando seus músculos. Ele mal teve tempo de entrar em desespero, tamanha a velocidade com a qual a destruição se alastrava pelo seu corpo.

Por fim, o mercenário misterioso havia sido reduzido a nada perante ao senhor das terras do oeste, que guardou sua Bakusaiga de volta na bainha calmamente.

— Uau, como esperado do magnífico senhor Sesshomaru! – Parabenizou Jaken, saindo de seu esconderijo em algum lugar atrás de arbustos.

— Incrível... – Rin sussurrou, surpresa com a facilidade com a qual aquele youkai de nível razoável fora derrotado. Ela não se lembrava da Bakusaiga ser tão formidável assim, mas havia se passado muitos anos desde a última vez que ela vira a lâmina em ação.

Ao ouvir a voz da menina, o temperamento de Sesshomaru começou a borbulhar novamente, lembrando-se da atitude imprudente dela mais cedo. Ela deliberadamente o desafiara, nem ao menos se dando o trabalho de fingir que não havia ouvido a ordem ou algo do tipo. Ela dissera claramente não, na cara dele.

Mais do que simplesmente desacatá-lo, ela havia colocado a vida em risco, o que o inuyoukai considerava seu bem mais precioso, o motivo pelo qual ele estava lutando, para começo de conversa. E havia ainda a motivação: a maldita pulseira.

Sesshomaru não acreditava em como ela conseguira reunir tantas razões para deixá-lo furioso.

— Rin. – Ele disse, sua voz não deixando dúvidas sobre sua insatisfação com o comportamento de sua protegida.

Ela se encolheu com o tom, e recuou um passo instintivo para trás quando ele veio se postar logo a sua frente, sua altura a intimidando completamente.

— M-me desculp-

— Da próxima vez que você me desobedecer dessa maneira, vou levá-la de volta ao vilarejo. – Ele alertou, o tom de voz grave e impassível.

— Não vai acontecer de novo... – Ela prometeu em um sussurro, a cabeça se abaixando, pois não suportava olhar nos olhos dele quando estavam frios daquela forma. – É que eu perdi a pulseira que Kohaku me deu e-

A menção do nome do exterminador apenas agravou o humor de Sesshomaru. Se ele encontrasse aquela pulseira, ele a destruiria ele mesmo com o ácido de suas garras, bem na frente dela.

— Aquele pedaço de lixo não tem qualquer relevância para mim, muito menos aquele humano medíocre! – Ele disse, asperamente.

Suas palavras duras fizeram com que a humana se acanhasse ainda mais. Ela não conseguia se lembrar da última vez que Sesshomaru havia falado com ela daquela maneira, se é que existira uma.

— Transgrida meus comandos novamente, por qualquer motivo imbecil que seja, e eu não me responsabilizo mais por você. – Ele reforçou sua ameaça. – Eu fui claro?

— S-sim. – Ela acatou em voz baixa, se curvando como um pedido de desculpas quase desesperado. – Peço-lhe perdão, senhor Sesshomaru.

— E devia mesmo! Onde já se viu! – Jaken disse, exasperado, de certa forma um pouco satisfeito de ver a garotinha mimada de seu mestre levar uma boa bronca para variar. – Devia era estar de joelhos depois do que voc- Argh!

O youkai verde foi lançado contra a árvore mais próxima quando Sesshomaru o chutou, sem paciência para mais estorvos.

— Vamos logo. – Ele disse, se virando para retomar a jornada que havia sido interrompida. – Já perdi demais o meu tempo com essa tolice.

— Agora mesmo, senhor Sesshomaru! – Jaken disse, rapidamente se recompondo do golpe que havia levado. – Ande logo, sua menina problemática!

— S-sim, senhor Jaken. – Rin respondeu, ainda com os ombros baixos, as mãos se entrelaçando em nervosismo.

Rin passou o resto do caminho se martirizando sobre seu comportamento irracional, tentando entender o que dera nela para ter feito algo digno de causar a fúria de Sesshomaru.

Ele nunca ficava bravo com ela, mesmo quando ela o enchia de perguntas bobas, ou quando passava horas cantando desafinada, ou quando pedia para pararem toda vez que encontrava um campo florido.

Ela não tirava a razão dele, sabia que o que havia feito havia sido inconsequente e irresponsável, mas aquela pulseira significava para ela todos os sentimentos de Kohaku antes de ela partir seu coração. Era a última lembrança da amizade pacífica dos dois. Agora tudo aquilo estava perdido de uma vez por todas.

E, para melhorar, Sesshomaru estava bravo com ela. Ela não conseguira recuperar a pulseira, fizera com que ele recebesse um golpe direto que jamais deveria tê-lo atingido, pusera-se em perigo desnecessário além do que já estava correndo. E tudo isso por causa do presente de um garoto com o qual ela sabia que seu senhor não estava em bons termos ultimamente. Rin deveria estar surpresa de ele não tê-la matado ele mesmo e ficado com o pagamento do mercenário, de quebra.

Ela suspirou em frustração, distraidamente correndo os dedos pela crina de Un. Nem ao menos percebera a mudança de cenário, até que Jaken exclamou:

— Oh! Então esta é a residência do majestoso senhor Sesshomaru!

Rin imediatamente levantou a cabeça para olhar em frente, e arfou com a visão.

 


Notas Finais


Fanart do capítulo: https://c6.staticflickr.com/6/5742/29866518621_f58ce2db74_b.jpg

Eita, eu é que não ia querer o Sesshomaru bravo comigo HISAHEIA
E agora estamos finalmente chegando ao castelo do oeste!

Vejamos o que nos aguarda lá! Não deixem de comentar se vocês tiverem um tempinho. Eu tenho prova quinta e to aqui perdendo tempo (ainda bem que os capítulos já estão escritos rs)

Beijos!


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