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História Unintended - Rumores


Escrita por: eveelima

Notas do Autor


Olá de novo!
Vim postar mais um capítulo para vocês.
E muuuito obrigada pelos comentários anteriores e favoritos <3

Capítulo 9 - Rumores


— Rin. – Sesshomaru chamou, o tom alarmante, embora parecesse o mesmo de sempre para qualquer outro ouvinte. Mas Rin podia perceber a tensão leve em sua voz. – Afaste-se.

Rin obedeceu, dando um passo hesitante para trás enquanto via Sesshomaru assumir uma posição de ataque, a mão pousada sobre o cabo da Bakusaiga.

Quando o primeiro youkai entrou no seu campo de visão, Sesshomaru relaxou, deixando de lado a espada e preparando as garras em vez disso. Cerca de dez youkais apareceram logo em seguida, todos de baixo nível, como vinha acontecendo ultimamente.

Sesshomaru não demorou a aniquilar metade dos oponentes, que apenas gritavam ao atacar, até que um deles resolveu se pronunciar pela primeira vez:

— Então os boatos eram verdadeiros. O senhor das terras do oeste caiu nas mãos de uma mulher humana! Estava começando a duvidar da existência dessa moça, mas aqui eis ela!

Sesshomaru não perdeu fôlego respondendo à provocação, decapitando o youkai falador imediatamente, em seguida se ocupando dos próximos, que a essa altura já haviam percebido que qualquer vantagem que eles pensaram ter era simplesmente inexistente.

Ele finalizou limpando as garras quando o último corpo veio ao chão.

— Vamos. – O inuyoukai chamou, como se nada tivesse acontecido.

Rin assentiu, desviando dos cadáveres no chão para segui-lo. Ela ficou pensativa o restante do caminho, ponderando sobre as palavras daquele youkai. Havia um boato correndo sobre Sesshomaru ter “caído nas mãos de uma mulher humana”, de acordo com ele. Era essa a motivação dos ataques que seu senhor vinha sofrendo?

A crença de que ele estava com uma humana era o bastante para que aqueles youkais de baixo nível começassem a acreditar que podiam derrotá-lo, como se as companhias que ele escolhe manter tivessem influência direta sobre seu poder. Quanta tolice! Sesshomaru estava certo afinal, os youkais haviam decidido se tornar suicidas a troco de nada.

Mas, de qualquer forma, Rin não podia evitar se sentir um pouco culpada. Tendo veracidade ou não, esses boatos de algum jeito denegriam a imagem impecável de seu senhor e isso a chateava, pois se não fosse pela presença dela na vida dele, esse tipo de rumor jamais se espalharia, e ele seria sempre temido e respeitado como o poderoso daiyoukai que ele era.

— Algo a incomoda? – Ele questionou, percebendo pela sua visão periférica a postura cabisbaixa da humana que o seguia em silêncio. A Rin que ele conhecera teria feito ao menos um comentário sobre a batalha.

— Anh? – Ela questionou, pega de surpresa pela quebra do silêncio. – Er, não muito, eu só... Me incomoda que esses youkais queiram diminuir o senhor por minha causa.

— Hunf. Não se preocupe com coisas tão insignificantes. – Ele aconselhou, indiferente. – Se eles continuarem assim, em breve não haverá mais deles para disseminar histórias absurdas por aí.

— O senhor está certo, eu suponho. – Rin concordou, relutante.

 

—---

 

— Senhor Sesshomaru! – A voz chamativa de Jaken soou floresta adentro no momento em que o pequeno youkai avistou o senhor das terras do oeste, com uma menina humana já não mais tão menina assim vindo logo atrás. – E Rin!

— Senhor Jaken! – Ela acenou vigorosamente, correndo até o youkai verde e se ajoelhando para abraçá-lo, fazendo com que ele ficasse ainda mais consciente de como ela havia crescido.

— Argh, solte-me, garota! – Ele demandou, exigente. Rin acatou, cobrindo o rosto com a manga de seu quimono para esconder sua risada.

— Carrancudo como sempre, não é mesmo? – Provocou ela.

— E você irritante como sempre, pelo visto. – Ele rebateu, cruzando os braços e levantando o queixo de forma prepotente.

— Ah-Un! – Rin correu até o dragão para envolver cada uma de suas cabeças em um abraço, ignorando a implicância de Jaken. – Como eu senti saudades de vocês!

Sesshomaru caminhou até eles em silêncio, parando ao lado da montaria para habilidosamente acoplar a bagagem de Rin às costas da criatura, finalmente se livrando do fardo.

— Muito obrigada pela ajuda, senhor Sesshomaru. – Rin agradeceu com uma reverência, ainda envergonhada por permitir que um nobre fizesse serviço de carga para alguém de baixo nascimento como ela.

Ele apenas assentiu para ela, antes de se voltar para seu servo.

— Jaken. Acredito que tudo se passou bem em minha ausência.

— Ah, sim, senhor Sesshomaru. – Respondeu ele, abaixando a cabeça em submissão. – Não fomos incomodados por mais daqueles fracassados desde sua partida. O senhor voltou a encontrá-los?

— Sim, e agora eles têm a eternidade para se arrependerem no inferno. – Informou.

O último dia de viagem havia sido conturbado com diversos ataques, com os quais Sesshomaru lidara rapidamente, apesar a frequência ser surpreendente.

— Ha, é merecido para aqueles tolos que pensaram poder desafiar o grande senhor Sesshomaru! – Jaken afirmou, exaltando seu mestre como ele nunca perdia a oportunidade de fazer.

— Senhor Sesshomaru, agora que estamos reunidos com o senhor Jaken e Ah-Un, se importa se eu for me banhar? Prometo só levar um momentinho! – Rin pediu, ansiosa para aliviar o calor do sol que radiava sobre sua cabeça.

Sesshomaru assentiu, mas antes que ela pudesse se virar para sair após pegar o que precisaria com Ah-Un, ele a interrompeu, pensando na densidade de energias demoníacas que orbitavam ao redor dele. Seus novos inimigos, por mais patéticos que fossem, ofereciam uma ameaça para Rin, ainda mais agora que eles pareciam confirmar suas suspeitas de que ela estava acompanhada dele.

— Não vá a lugar nenhum sozinha. – Ele ordenou. – Leve Ah-Un com você.

A fera de duas cabeças, sendo uma criatura irracional, era a melhor opção no grupo para acompanhá-la durante seus banhos. Apesar de não ser excepcionalmente poderoso, Ah-Un era leal à Rin e já provara em mais de uma ocasião estar disposto a protegê-la, e o fazia de forma eficiente contra pequenas ameaças.

— Certo, meu senhor! – Ela acatou, curvando-se levemente. – Vamos, Ah-Un! Vou aproveitar e dar um banho em você também!

Uma vez no rio, Rin olhou ao redor cautelosamente antes de começar a desfazer o laço de seu obi que prendia seu quimono no lugar.

— Você me avisa se alguém estiver espiando, hein, Ah-Un. - Ela pediu, sorrindo quando a criatura assentiu em resposta com ambas as cabeças.

Sentindo-se devidamente protegida contra olhos curiosos, Rin terminou de se despir e entrou na água refrescante, avaliando primeiro a força da correnteza antes de mergulhar completamente.

— Sua vez, Ah-Un. - Ela chamou quando emergiu, o cabelo molhado grudando em seu rosto.

O dragão saltou na água sem hesitar, liberando um ruído de satisfação.

Rin tratou de se limpar, lavando os cabelos que já começavam a perder um pouco do brilho natural com toda a poeira das trilhas que ela percorrera nos últimos dias. Ao mesmo tempo, tratou de lavar as escamas de Ah-Un, também removendo a poeira acumulada no corpo e na crina do youkai.

Quando sentiu-se satisfeita, o sol já começava a se esconder por trás das árvores, e a água, que no início era convidativa, começava a fazê-la bater os dentes.

Ela saiu da água tremendo, rapidamente alcançando uma toalha que deixara esperando à margem e se embrulhando para aquecer seu corpo. Vestiu-se rapidamente em um quimono limpo, mais um dos presentes de Sesshomaru, um dos poucos que era modesto e prático o bastante para uma jornada como a deles, de pernoites ao relento. Rin um dia esperava descobrir como Sesshomaru conseguia vestir-se sempre com roupas tão nobres e elegantes e permanecer impecável o tempo todo, em meio a lutas sem fim e descansos sobre o solo nu.

Ela terminou de fazer um laço simples em seu obi com dificuldade, sentindo falta da ajuda que Sango e Kagome forneciam.

— Agora, quanto a você... - Ela falou, se dirigindo para o dragão que também saia da água, chacoalhando-se para dispersar o excesso de umidade.

Rin tratou de recolocar a sela em seu amigo, e deu seu melhor para prender sua bagagem tão bem quanto Sesshomaru havia feito. Finalizou repondo as rédeas nas duas cabeças de Ah-Un.

— Pronto. Você está lindo. - Ela elogiou, afagando a crina ainda úmida. - Agora vamos voltar, eu disse ao senhor Sesshomaru que não demoraria.

 

—---

 

Naquela noite, quando Rin deitou a cabeça sobre sua cama improvisada na floresta, seus pensamentos automaticamente voltaram para o incidente com Kohaku. Embora ela tentasse ignorar e esquecer o que ele dissera, vez e outra ela se pegava pensando naquilo.

Sem conseguir dormir, ela se virou para observar Sesshomaru, que permanecia completamente indiferente a tudo, isolado no seu próprio espaço. O que Rin não daria para saber o que ele pensava quando mantinha a voz constantemente em silêncio? Mesmo que ela tivesse dito a Kohaku que não se incomodava com o mistério que era Sesshomaru, muitas vezes ela desejava que ele pudesse se abrir só um pouco para ela, que ela pudesse desvendar mais uma pequena faceta de sua reservada personalidade, aprender um pouco mais sobre seu passado e sobre suas aspirações para o futuro.

Ele já te falou sobre como o Oeste é, ou te contou porque ele não volta lá há mais de duzentos anos?

Lentamente, a curiosidade começou a tomar conta da sua mente, e Rin se viu ainda mais inquieta com seus pensamentos do que antes e, após ponderar o bastante sobre várias teorias, ela começou a ficar mais preocupada do que curiosa.

Que coisas horríveis poderiam ter acontecido para afastar o senhor de um castelo de suas terras por dois séculos?

De repente se sentindo agitada demais para ficar deitada, ela se sentou, olhando ao redor para ver Jaken roncando perto de Ah-Un, que também dormia profundamente.

Ela voltou a olhar para Sesshomaru, os olhos dourados a encarando de volta, brilhantes na escuridão.

Tomando coragem, ela se levantou e caminhou alguns passos até ele. O youkai apenas observou seu avanço com uma expressão ilegível.

— Estou tendo problemas para dormir. - Ela explicou quando o alcançou. - O senhor se importa se eu ficar aqui um pouco?

— Como quiser. - Permitiu ele, sinalizando o espaço ao lado dele onde ela poderia sentar e apoiar as costas no tronco da velha árvore, que era grossa o bastante para acomodar os dois.

Rin fez como ele sugerira e se sentou, permanecendo em silêncio por alguns momentos antes de finalmente derramar a pergunta que estava fazendo sua língua coçar:

— Senhor Sesshomaru, o senhor não sente saudades de casa?

Ele virou o rosto em sua direção, uma elegante sobrancelha se erguendo sobre seu belo rosto.

— Por que essa pergunta agora?

A evasão dele a intimidou, por se tratar apenas de uma pergunta simples que podia ser respondida com "sim" ou "não". As palavras de Kohaku voltaram à sua mente: Ou será que ele não te conta porque ele não quer que você saiba?

O que poderia ser tão ruim assim? Rin queria ainda mais descobrir.

— Estou apenas curiosa. Algo ruim aconteceu? Está tudo bem por lá?

O daiyoukai ponderou a resposta por um momento antes de finalmente decidir dar à Rin o que ela queria:

— Você e eu temos isso em comum. - Ele disse, ganhando total atenção da humana. - Ficar trancado em um só lugar por muito tempo não nos agrada.

— O senhor simplesmente não quis mais voltar... - Rin concluiu, surpresa.

— Voce teve a chance de ter uma vida tranquila dentro de uma casa confortável com um marido dedicado. - Ele a lembrou, já que estavam falando dos assuntos que foram levantados por Kohaku dias atrás. - Mas você recusou tudo isso sem pestanejar.

Rin corou, preferindo não esclarecer que sua escolha tinha pouco a ver com a necessidade de ar livre e liberdade, e muito a ver com a necessidade de estar perto de um certo alguém.

Ainda que fosse desconfortável, Sesshomaru se sentia inclinado a contar a ela um pouco mais sobre si, ansioso por desmentir as palavras do taijya.

Rin não o conhecia, era verdade e ele sabia. Desde o primeiro encontro deles até ali, o inuyoukai havia propositalmente evitado expor certos detalhes de sua personalidade e, principalmente, detalhes do seu passado. Algumas coisas vieram naturalmente, como a hesitação em matar humanos sem um bom motivo, que apenas a presença daquela menininha ao seu lado provocava. Ele não entendia porque, de todas as pessoas no mundo, o julgamento daquela única humana era o único que importava para ele, o bastante para que ele se privasse de coisas que teriam lhe dado prazer no passado, como uma boa matança.

Se Rin o conhecesse nessa profundidade, ela ainda o seguiria? Se ela o conhecesse, não aceitaria a proposta de Kohaku o mais rápido possível?

— Eu saí do Oeste pouco antes da morte do meu pai. - Sesshomaru narrou, por fim. - Decidi não retornar até obter o que eu considerava essencial, que era o poder supremo.

Rin ouviu atentamente, maravilhada por estar finalmente descobrindo sobre os interesses pessoais de seu protetor.

— Mas com a Bakusaiga... - Ela supôs, intrigada. - O senhor não consideraria a Bakusaiga a prova de um poder supremo? Não é o bastante?

— A questão agora é exatamente essa. - Sesshomaru explicou, voltando seu rosto na direção de sua protegida, sua expressão amena de uma forma que Rin não via há algum tempo. – Poder supremo não era a coisa mais essencial, no fim das contas.

As palavras de Sesshomaru soavam suaves como o leve frescor da noite. Ela o fitava de volta, os lábios entreabertos em admiração.

Sesshomaru tomou o tempo de pausa na conversa para analisá-la mais uma vez. Eram raras as vezes que ele a tinha tão perto de si, e ele se perguntava porque ele tinha que fazer tanta questão de que fosse assim. Era claro para o youkai que ele queria manter Rin por perto, há muitos anos ele havia aceitado esse fato. Mas, por sua própria natureza, ele sempre preferia que ela não chegasse tão perto assim. Se a proximidade entre eles fosse muita, Rin podia ver os detalhes nele que passavam despercebidos à distância, e isso poderia não ser algo bom.

Poderia ver nela ainda mais do que ele enxergava agora, e ele sabia que aquilo também era algo a ser evitado. Um breve vislumbre da alma daquela garota já era o bastante para deixá-lo em um estado desconfortável que ele mal podia começar a compreender. Sesshomaru preferia agir com cautela, de certa forma preocupado com o que poderia acontecer se ele se deixasse afogar nas profundezas daqueles olhos castanhos.

Afinal, sempre diziam que os olhos eram uma porta para a alma, e aquela alma em particular sempre parecera especialmente fascinante para ele.

— Senhor Sesshomaru, - a sua doce voz o chamou de volta à incomum, mas agradável conversa. - E o que era a coisa mais essencial, que o senhor descobriu?

Ele desviou o olhar, começando a sentir o desconforto que devia ter estado lá desde o início ao olhar alguém nos olhos tão intensamente por tanto tempo.

— Você devia ir dormir agora. - Ele sugeriu, obviamente desviando de sua pergunta. - Amanhã sairemos ao primeiro raiar do sol.

Rin considerou insistir só mais um pouco, eles estavam progredindo tão bem... Mas reconsiderou, soltando um suspiro de desistência. Ele já tolerara demais a tagarelice dela, era hora de recuar.

— Tudo bem, senhor.

Sesshomaru a observou silenciosamente, enquanto ela obedientemente voltava a se deitar e se preparava para aguardar a vinda do sono.

A respiração calma e ritmada dela era tão tranquilizante quanto os suaves sons da floresta para ele, como algo natural e confortável, que simplesmente pertencia ali. Ele se atentou à forma como ela sempre fechava as mãos em punhos e as posicionava perto do rosto, o jeito como ela se curvava sobre seu próprio corpo, os joelhos próximos da barriga.

Após alguns momentos monitorando cuidadosamente a humana, Sesshomaru percebeu que ela finalmente adormecera. A mão esquerda relaxou, involuntariamente se afastando de seu rosto e abaixando em direção ao solo. O pequeno lençol não tinha espaço suficiente, e foi a terra coberta por capim que acomodou o membro inanimado.

Calmamente, o imponente daiyoukai se pôs de pé, sua figura envolta em cores claras se destacando na escuridão da noite. Ele caminhou até o local onde ela dormia, colocando-se sobre um joelho. Delicadamente, dedos dotados de garras afiadas envolveram o fino e frágil pulso da humana, lentamente removendo seu braço da grama para posicioná-lo de volta sobre o conforto do cobertor.

Sesshomaru se demorou um momento a mais do que o necessário, sentindo a pulsação sutil do sangue por baixo da pele quase translúcida naquela zona pouco exposta à luz solar.

Uma criatura tão frágil, facilmente quebrável, suscetível aos mais diversos danos. Se ele pressionasse uma garra naquela região com um pouco mais de pressão, e na direção correta, a vida dela se esvairia em questão de instantes, para sempre fora do seu alcance.

Ele rapidamente tratou de afastar o pensamento. Rin estaria segura enquanto ele respirasse, nem que garantir aquilo fosse a última coisa que ele fizesse.

E o que era a coisa mais essencial? Ela havia perguntado.

Você, Rin. Ele pensou em resposta ao questionamento da humana que ele evitara responder mais cedo. Mais poder podia sempre ser obtido de uma forma ou de outra, fosse por prática e trabalho duro, ou tomado à força. A chama da vida daquela simples humana, por outro lado, uma vez apagada, estaria perdida para todo o sempre. 

E Sesshomaru descobrira, do jeito mais difícil, que não estava disposto a aceitar aquela possibilidade.


Notas Finais


Fanart do capítulo: https://c8.staticflickr.com/9/8042/28865853983_412d69e6a2_b.jpg

E finalmente reencontramos o resto do grupo pra seguir adiante com a história, yay!
Próximo capítulo eu volto com certas notícias, vamos aguardar! :D


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