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História Unintentionally Love - Noite de prazer.


Escrita por: Sky_ciel7

Notas do Autor


Desculpem a demora. Um cap bem hot pra vocês meus pudinzinhus ❤
Boa leitura!

Capítulo 46 - Noite de prazer.


Meu orgulho não se comparava a minha dor, que continuou incessante pelo resto da semana.

Era sábado, e eu já estava me perguntando qual o sentido da vida, largada no chão e vestindo apenas uma camisola em plenas cinco horas da tarde. Quando Judith adentrou o meu quarto como um raio.


- Senhorita! Francamente, já vai anoitecer!- disse indignada.


- É exatamente isso que estou esperando, Judith. Estou com fome e quero beber de um corpo quente hoje.- respondi erguendo minhas pernas e apoiando as na janela. O sol do fim da tarde batia no meu rosto, esquentando levemente minha pele. Era uma sensação boa.


Fechei meus olhos e fiquei por uns bons cinco minutos esperando Judith começar com o sermão de sempre, mas isso não aconteceu. Pelo contrário, senti que o Sol não batia mais no meu rosto, uma sombra estava sobre mim. Abri meus olhos vagarosamente, com preguiça. Judith estava de braços cruzados na minha frente, parecia brava.


- Não pode ficar trancada o dia todo, esperando a noite chegar para descontar nos humanos a decepção de não vê-lo!- disse com cautela. Ela tinha tocado na ferida, e sabia disso.


- Os humanos servem para que eu desconte neles a minha frustração, seja ela por causa dos meus pais ou do meu provável futuro marido.- me sentei e a encarei irritada. Judith soltou o ar forte e se ajoelhou ao meu lado, mas antes que pudesse falar eu a interrompi. - Não quero conversar sobre esse assunto, entenda e não toque nele novamente!


- Como desejar, Senhorita.- respondeu calmamente.


Desde o dia em que eu havia feito um show de horrores com aquelas criadas, Soushi não tinha dado as caras. Se eu estava decepcionada? Obviamente. Queria tanto vê-lo, queria que ele me fizesse sentir novamente, o que quer que fosse aquilo da última vez. Suspirei e rodei meus olhos pelo quarto a procura de algo para fazer, parei na escrivaninha, com pilhas da lição de casa. Judith percebeu que eu rosnava para a escrivaninha e riu pelo nariz.


- Pensei que gostasse de aprender sobre os outros clãs, Senhorita.


- Gostaria de aprender na prática.- respondi me levantando e indo me sentar  frente à escrivaninha. - Seria muito mais interessante conhecer um lobisomem do que apenas ler sobre ele.


- Certamente, mas acho que não gostaria de conhecer um pessoalmente. Dizem que eles não gostam de vampiros..


- Na verdade, somos nós que não gostamos deles. Os vampiros têm um orgulho incomum, não aceitam que outra espécie esteja em pé de igualdade. - aquela voz, esperei uma semana para ouvi-la. - Então, o rei deu um jeito de diminuí-los, sendo assim, é normal que não gostem de nós.


Ainda estava de costas para Judith. Senti uma brisa gelada percorrer minha espinha, me virei e Soushi estava lá, sentado em minha cama, com uma calça de moletom larga e uma camisa branca, parecia pijama. Minha mente entrou em colapso, senti que meu corpo pulsava só pelo simples fato de ele estar ali, sentado na minha cama e me olhando com aquele sorriso sedutor.


- Pensei que não viria… Depois daquele show de horrores que fiz...- falei me levantando e o encarando de braços cruzados.


- Tive que resolver alguns problemas no meu clã.- disse se levantando, ele parou ao lado da Judith. - E sobre o show de horrores, você é muito mais bonita quando está coberta de sangue, saiba que vermelho é minha cor preferida.


- Seus gostos são estranhos.- respondi rindo pelo nariz. Os olhos de Soushi percorreram o quarto inteiro, admirando, até pararem na Judith.


- Reparei que as criadas desta mansão são muito bonitas..- falou levando uma de suas mãos até o pescoço da Judith. Nesse momento eu paralisei. Realmente, Judith era linda, com a pele morena, o rosto fino e os cabelos longos e negros soltos, seus olhos castanho escuro brilhavam a todo momento. E apesar de parecer não ter mais que uns 25 anos, Judith era duas vezes mais velha que eu. - Dizem que as vampiras inferiores bonitas, tem o sangue mais saboroso, você se importa se eu…


- Sim! Eu me importo!- falei de imediato, indo até os dois e puxando Judith para trás de mim. - Se toca-la eu mesma irei me certificar de que você nunca mais pise nesta mansão!- meu tom estava ameaçador, a surpresa de Soushi estava com um misto de excitação.


- Desculpe, não sabia que era tão ciumenta com os seus brinquedos.- Soushi se curvou.


- Não entenda errado, pode beber de qualquer criada desta mansão, Mas Judith, ela é minha!- respondi com o mesmo tom de ameaça.


- Senhorita, está tudo bem.- Judith passou a mão de leve nos meus ombros, instantaneamente me senti mais calma, ela me trazia uma paz tão profunda que chegava a ser absurdo.


- Está dispensada por hoje, evacue todas as criadas deste lado da mansão.- pedi rápida. - Durma bem.- falei sem olhar para ela, Judith assentiu e se curvou para Soushi, saindo do quarto em seguida.


- Deveria perguntar o que foi isso?- perguntou arqueando uma das sobrancelhas, vindo em minha direção vagarosamente.


- Não.- respondi me afastando à medida que ele chegava perto.


- Por que está se afastando?- perguntou com um sorriso divertido.


- Por que eu deveria não me afastar?- perguntei arfando. A calma fora substituída por ansiedade.


- Porque posso te dar o que está desejando à uma semana.- respondeu mordendo os lábios de uma forma sexy.


- Não estou desejando nada.- respondi dando de costas com a parede. Sem mais lugares para recuar, me encontrei encurralada.


- Mas vai desejar!


Soushi estava a menos de um palmo de distância do meu rosto, suas mãos envolveram minha cintura com um movimento rápido. Seus olhos cor de mel me encaravam com prazer intensivo, senti meu chão sumir. Coloquei minhas mãos no seu abdômen com o intuito de me afastar, mas desisti quando senti seu corpo definido por baixo da camisa fina. Ele soltou um risinho pelo nariz e foi aproximando seu rosto do meu pescoço, dando beijos e mordidas por onde seus lábios passavam. Suas mãos apertavam cada vez mais minha cintura fazendo a temperatura do meu corpo subir de uma maneira intensa. Sem saída e sem vontade de procurar por uma, me entreguei àquele prazer enlouquecedor. De novo.

Envolvi um de meus braços ao redor do pescoço de Soushi, enquanto minha mão livre arranhava suas costas por baixo da camisa. Senti seu corpo estremecer e sorri ao perceber que não era só ele que causava essas sensações em mim, era recíproco.


- O que eu quero fazer agora, Aah, eu não devia…- falou com os lábios roçando a minha orelha. - Mas o que eu posso fazer se você me enlouquece?


Puxei seu rosto com uma das mãos, fazendo ele olhar em meus olhos. Eles pediam por prazer, imploravam, e eu não era forte o bastante para negar.


- Soushi..


- Ririchiyo..- sorriu exibindo os caninos longos e afiados.


- Me faça sentir!- pedi.


- Com todo prazer.- respondeu de imediato.


Mal tinha acabado a frase, Soushi me agarrou e me levou até a cama, me jogando nela com ferocidade. Entrelacei minhas pernas em sua cintura enquanto ele beijava meu pescoço e seio. Seus lábios gelados me faziam tremer a cada movimento. Até que ele  cravou as presas na minha clavícula, sugando meu sangue. Aquilo era bom, a sensação de ter o meu sangue tomado por ele era maravilhosa. Cada célula do meu curpo pedia por aquilo. Quando se sentiu satisfeito, Soushi parou, e lambendo os lábios ele  arrancou a camiseta e a jogou em um canto do quarto, cada parte dele me deixava cada vez mais maravilhada. Sem enrolar tirei a camisola e a calcinha, ficando nua. Os olhos de Soushi brilharam e ele não demorou a se livrar da calça de moletom e da cueca. Se posicionando no meio de minhas pernas, ele passou as mãos levemente pelas minhas coxas, virilha, até parar na minha intimidade. Lá ele penetrou os dedos fazendo movimentos lentos de vai e vem. Meu prazer aumentava com a velocidade de seus dedos.


- Soushi, não brinca comigo!- pedi arfando.


- Mas essa é a melhor parte.- respondeu retirando os dedos e colocando os lábios.


Sim, ele estava me chupando. E por incrível que pareça estava muito bom, até o momento em que senti meu corpo tremer, estava mais quente do que qualquer coisa, o prazer estava além do que eu achava possível, já não conseguia segurar meus gemidos então Soushi tapou minha boca. Se levantou e lambeu os lábios.


- Você é deliciosa!- falou se colocando entre as minhas pernas. - Essa noite, vai ser a melhor da sua vida!


Então, ele me penetrou, vagarosamente, aumentando a velocidade aos poucos. Uma de suas mãos seguravam a minha cintura, enquanto a outra percorria o meu corpo, parando apenas no meus pescoço, onde ele o envolveu com sua mão. A velocidade estava aumentando e eu voltei a gemer alto.


- Hmm Soushi…


Ele se inclinou sobre mim e pediu roçando os lábios na minha orelha:


- Diz o meu nome.


- Aah, Soushi.. Aah aaah…


Meu corpo estava com uma sensação tão boa. Já estava suando e tremendo, mas meu corpo pedia por mais, mais prazer. Soushi começou a dar estocadas lentas e fundas, gemendo baixo junto comigo.



Naquela noite, presenciei o verdadeiro significado do prazer.


Notas Finais


Realmente me desculpem pela demora, estava enrolada com os deveres da escola, mas as férias ja estão chegando!!
Obrigado por lerem...!
Comentem ❤


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