História United Again - Não pode ser!

Point of view: Mellissa Bonine

Meu vestido preto se ajeitava bem em meu corpo. O líquido de meu copo havia acabado, indicando-me que eu precisava pegar mais. A batida da música era sensual, fazendo várias mulheres provocarem seus alvos de hoje. 

Kyle tinha sumido faz um bom tempo, mas eu nem me importei. 

Segui até o bar da boate e troquei a vodka pela tequila pura. O carinha lá me olhou impressionado e perguntou:

— Você vai tomar tequila pura mesmo? 

— Estou acostumada. Agora me dê logo o raios dessa bebida! — respondo indiferente.

O homem deposita o copo com o conteúdo em cima da mesa. Pego-o e o bebo em um gole só, sentindo minha garganta arder e fechei os olhos.

— Mais uma? — o cara indaga e eu abro meus olhos, olhando ao redor. Eu já estava um pouco cansada e vi que Kyle não iria aparecer muito cedo. Apenas neguei com a cabeça e me levantei. Me dirigi até a saída do local e me pus a andar para achar um táxi. 

(...)

Acordo com algum ser idiota batendo na porta de entrada. Provavelmente minha mãe não vai ouvir, já que tem um sono pesado da porra. Olho e relógio e vejo que são 4 da manhã. Bufo ao sentir meus pés tocarem no chão e me coloco de pé. 

Desço a escada e abro a porta, dando de cara com Nash Grier e Kyle Aronson. Franzo a testa.

— Que porra é essa? — pergunto confusa, abraçando meu corpo devido ao vento que fazia.

— Ele tá bêbado, e vamos ajudá-lo! — ela decide, entrando na minha casa e puxando Nash também.

— Eu não vou ajudar o filhote de cabra! — Falei como se fosse óbvio, e realmente era.

— Por favooor, Lisaaa! — implorou manhosa. 

— Pare de me chamar de Lisa! — reclamei, puxando Nash para dentro de minha casa. Mal posso acreditar que estou fazendo isso...

— Isso é um Sim?! — ignora meu pedido, totalmente animada com a ideia de eu estar ajudando o filhote de cabra. Tá aí! Um bom apelido para o Nash. Filhote de cabra!

— É, mas vai estar me devendo uma! — aviso logo, empurrando-o para cima do sofá.

— E-eu posso etar babado, mas o-ouço tudo! — Nash fala totalmente embolado, levantando um pouco a cabeça, mas depois se joga completamente no sofá, apagado.

— Eu não acredito nisso... — murmuro fechando os olhos. Ouço Kyle rir.

— Ih... Sabe o que é, Amiga? Lembrei que tenho um compromisso. Tchaaau! — ela foge, sem me deixar protestar.

Ah, que ótimo! Vou ter que cuidar SOZINHA de um bêbado apagado. Que ótimo!

(...)

Jogo Nash para cima da cama, depois de ter o colocado debaixo do chuveiro. Por sorte, ele estava um pouco mais lúcido, então conseguiu colocar as roupas de meu pai — que eu emprestei, já que as dele molharam, obviamente — sozinho. 

Fui para o closet trocar de roupa, já que a minha molhou, quando a praga do Nash jogou água em mim. Assim que voltei para o quarto, ele já estava apagado novamente, então minha única opção foi ir dormir no quarto de hóspedes.

Saí de fininho do cômodo, e quando cheguei no quarto, apenas deitei na cama e dormi também.

(...)

Acordo com risadas vindo do andar de baixo. Me remexo na cama, me acostumando com a claridade. Levanto da cama e abro a porta, descendo as escadas. 

Paro no meio da sala, chocada com a cena: minha mãe fazendo o café enquanto Nash está sentado, e ambos estavam gargalhando de alguma bobeira. 

— Que porra é essa?! — chamo atenção dos dois, levantando a sombrancelha e cruzando os braços.

— Mellissa, minha filha. Por que não me disse que namorava?! — minha mãe me adverte, sorrindo. Ahn?

— Eu namoro? — pergunto para mim mesma.

— Oras, óbvio que Sim! E namora um rapaz lindo por sinal! — acaricia a bochecha de Nash, que se mantinha quieto até agora.

Eu não acredito que esse cabrito fez isso mesmo que eu estou pensando!

— Nash! Na sala! AGORA! — o chamo com raiva, indo pra sala. Logo de manhã eu tenho estresse. Que ótimo!

— Oi, meu amoooooor! — ele diz sorrindo, abrindo os braços.

— Você tá bêbada?! — brado com raiva, serrando os olhos.

— Bêbado de amor por vooooocê! — ele diz, abrindo o sorriso. 

— Eu não acredito nisso. — passo as mãos pelo cabelo.

— Calma lá, pequena Bobine. Eu estou totalmente sóbrio, gatinha. — ele ri se divertindo. Olho-o indginada.

— Me diz, Nash... ME DIZ QUE VOCÊ NÃO FEZ ISSO! — massageio minhas têmporas, completamente irritada.

— Saiba que ela ficou muito feliz, lindinha. — sorri inocente.

— Para de usar apelidos no diminutivo! — resmungo, me acalmando um pouco. — Qual foi o motivo? — pergunto arqueando as sobrancelhas.

— Eu queria te dar o troco por ter me dado banho gelado. — responde, dando de ombros.

— Eu estava cuidando de você! — arregalo os olhos, começando a andar pela sala. Eu vou matar esse cretino!

— Eu posso ficar resfriado, ué. — levanta as mãos, como se fosse óbvio.

— Filhote de cabra, eu juro que se você não entrar naquela cozinha e desmentir tudo, eu vou tirar seu útero! — ameaço.

— Mas eu não tenho útero... — diz confuso.

— Eu tiro seu pâncreas. — dou de ombros, e ele me olha assustado, depois ri.

— Você é perigosa, heim gatinha. — zomba. Pego um chinelo e taco com tudo em seu saco. Sorrio ao Vê-lo arcar o corpo, sentindo dor.

— Sou mesmo. E quando eu descer não quero te ver aqui. Bye, bye, cabrito! — subo as escadas saltitante. Ver ele sofrer me deixou feliz.