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História United by chance - Anjo da guarda


Escrita por: SraM1kaelson

Notas do Autor


Olá amoraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaas!!!!
Voltei sim e toda animada para esse capítulo.
Enem passou só cruzar os dedos agora, se não deu tenta de novo ano que vem.

Alerta de spoiler: tem pvo de uma certa garotinha

Espero que gostem!
Boa leitura!

Capítulo 25 - Anjo da guarda


Fanfic / Fanfiction United by chance - Anjo da guarda

PVO. Megan Scott

 

Está tudo tão estranho. Vejo o quanto Dean se esforça para que eu me sinta bem, mas isso não vai acontecer tão cedo. Estou um lixo. Tanto fisicamente quanto mentalmente. E tenho a impressão de que estou fazendo o mesmo no caçador. Nunca quis que isso acontecesse e se tivesse escolha não teria essa doença, na verdade ela quem escolhe. Vejo minhas mãos tremendo enquanto seguro o celular, acabei de dar tchau para Caroline, outra a qual estou ferrando psicologicamente. Estou péssima por está a afastando assim, mas é que não quero que ela me veja fragilizada. Não posso deixar que isso aconteça, que heroína seria para ela? Qual o exemplo de mulher agora?

Definitivamente, não quero que ela me veja assim: uma mulher acabada sentindo pena de si mesma por não consegui fazer a própria trança no cabelo. O que acabou comigo não foi por mim e sim por ela, Caroline adora fazer e variar seus penteados e ama que eu os faça. Entretanto não consigo fazer mais.

Deixei de fazer muitas coisas na verdade. Não sei como Dean ainda tem paciência comigo.

– Ei, gatinha. –Dean fala saindo do banheiro. Ele tem a cara exausta e sei que é porque não consegue dormir direito. O caçador está sendo forte por nós dois, eu já entreguei os pontos, não consigo fazer nada sem ele. Queria pelo menos tomar um único banho sem chorar, tudo isso faz mal para o meu bebê– Como ela está?

– Aparentemente bem, e decidida em procurar um nome para o bebê.

Ele sentou-se próximo a mim e secou a lágrima que escapou. Estou acabando comigo mesma de tantas saudades que sinto dela. Todos os dias penso em deixar que Dean a traga aqui para me ver, mas aí imagino seu rostinho triste e confusa pela minha voz estranha. Suas perguntas inocentes, porém, que doem na alma.

– Eu quero muito vê-la. Mas não quero que sua última lembrança minha seja assim. –Eu disse. Dean fechou os olhos e suspirou

Minha voz está horrível, não consigo me acostumar.

– Por favor, não faça isso. De novo não, Megan. Não aguento mais. –Ele pediu, sua voz cheia de dor e os olhos cheios d’água

– É uma gravidez de risco. –O lembrei– Estou frágil, minha saúde não é mais a mesma.

– Você não vai morrer! –Dean disse confiante, passou a mão na cabeça perturbado com o pensamento, e começou a andar de um lado para o outro no quarto. Meu peito doí por vê-lo assim

Certa vez, Júlia tinha me dito o quanto estava amando o namorado do momento, mas algumas atitudes dela o fazia sofrer, eu via tudo e ela não percebia o quanto machucava ele, e eu lhe expliquei com calma que quando se ama alguém faz de tudo para que ele não sofra por culpa sua. Amá-lo que dizer que irá se precaver para que isso não aconteça. Não abandonar. Não desistir. Ajudá-lo a sorrir, a ser feliz, cuidar sempre.

Eu amo Dean Winchester. Quero que ele sorria, seja feliz, cante suas músicas preferidas enquanto dirige sem se preocupar se alguém está lhe vendo. Dance com sua filha, desenhe com ela, tente arrumar seus cabelos da maneira que ela quer mesmo sabendo que não irá consegui de primeira, leve-a para a escola, cante para a loirinha dormir. Quero que ele a faça feliz da mesma maneira que está tentando fazer comigo.

Mas ele não está lá com ela. Está aqui. Estou roubando a mãe e o pai de Caroline e ela nunca reclamou, apenas quer que voltemos juntos para a casa.

Meu Dean se esforça e batalha todos os dias para tentar me fazer um pouquinho que seja feliz. Todavia não consigo não pensar no que está óbvio, irei morrer e todos os esforços dele não terá valido para nada, pois o machucado que estou fazendo em seu coração já tão maltratado piora a cada dia, e está me matando aos poucos também.

Ambos estamos feridos.

– Desculpa. –Sussurrei e ele parou e me olhou, chegando mais próximo. Encostou nossas testas

– Nunca mais repita isso. –Implorou

– Você precisa ver ela.

– Você precisa ver ela. –Rebateu ele

Encarei seus olhos que me imploram para que eu aceite que tragam a menina. Eles sempre me pedem. Sinto uma sensação ruim, o gosto de morte em minha garganta, eu preciso ver ela. Assenti e o vi sorrir para mim. Acaricio seu belo rosto e para fazê-lo sentisse melhor, sorri.

 

*          *         *

 

A psicóloga está me olhando surpresa e não falou nada desde que lhe contei que deixei que Dean trouxesse Caroline para me ver. Ela ficou feliz, mas logo mudou a expressão quando lhe contei o que eu estou sentindo. Lucy tenta me fazer entender que meus pensamentos estão errados, que não vou morrer no parto, porém sinto que não vai ter jeito. Quero que meu filho nasça, quero dar outro filho ao Dean e deixa-lo cria-lo. A perfeita lição que a vida está me dando por tê-lo escondido a primeira gravidez. A visão positiva dela me faz querer ter esperanças, entretanto não as tenho.

– Não é bem assim, Megan. Você está se recuperando bem, conversei com sua obstetra e ela tem muitas expectativas para o seu parto.

– Ela me disse que não será parto normal. –Contei, puxei o pedaço da unha que tanto estava em incomodando com o dente, só não me incomoda mais que minha voz

– É difícil ser um parto normal a essa altura do campeonato. Mas você tem que pensar positivo e melhorar mais essa autoestima. Está melhor, mas ainda não tá no ponto. Sua família precisa de você bem.

Eu suspirei exausta, tanto dos seus esforços quanto de estar em um hospital. Sinto o nó na garganta apertar. Não sairei daqui até que a gravidez passe e o bebê nasça. Tenho uma forte impressão de que sairá apenas um. Alisei minha pequena barriga, eu escolhi ele, meu filho quem vai sair daqui com o Dean. Não posso e não consigo perder mais ninguém.

– Não tem como ficar feliz. Ele está se acabando aos poucos.

– Você poderia ajuda-lo sendo mais gentil.

– Eu sou gentil. Só não consigo me iludir como ele. Não vou sobreviver a esse parto, Lucy. E o Dean... vai sofrer mais, não quero isso.

– “Na saúde e na doença”. –Ela lembra o voto que eu e ele não trocamos, o que me dói ainda mais. A escolha foi dele de ficar e cuidar de mim, eu sei, mas não consigo aceitar no caminho que isso nos leva. Vou partir seu coração– Está ansiosa para ver sua menina? –Ela muda de assunto me fazendo sorrir, vou matar minha saudade da minha pequena

– Estou. A saudades está me matando. –Respondi com sinceridade

– Vai te fazer bem vê-la, assim quem sabe você não enxerga que pode haver sim luz no fim do túnel. –Eu queria tanto acreditar nela, mas o pressentimento é outro e está me fazendo pirar. Um de nós vai morrer

O céu está limpo hoje e o sol brilha como se fosse mais um lindo dia de verão, mas o frio nos lembra que a estação é outra. Por alguma razão senti muito frio, tive até que colocar as luvas mesmo com o aquecedor ligado em 27ºC. Ficaria mais quente se eu não fosse teimosa para deixar a janela fechada, porém gosto de ver os pássaros cantando, fazem-me lembrar dos dias que acordava de manhã na minha casa em Nova York.

Sinto falta da Júlia e Jacke.

– Querida, cheguei. –Dean fala ao entrar no quarto. Olho para ele e riu– Está de bom humor hoje, estava à espera do dedo.

– Não seja por isso. –Mas fui impedida de levantar o braço, ele segurou minhas mãos, olhou-me intensamente e depositou um beijo em minha testa

Soltei minhas mãos e o abracei apertado. Me sinto tão bem em seus braços sentindo o calor do corpo dele aquecer o meu, sentindo o amor dele aquecer e cuidar tão bem do meu coração despedaçado. Isso tudo só me fez perceber o quão dependente dele eu sou agora. Não por causa dessa doença, mas sim porque eu o amo tão intensamente que me dói indescritivelmente pensar em viver sem o meu caçador. Ele pousa o queixo em minha cabeça fazendo carinho em minhas costas. Amo escutar as batidas do coração dele.

– Está tudo bem, Megan? –Ele me perguntou, eu sorri e o olhei beijando seu queixo barbudo

– Melhor agora.

Dean me sorriu me apertando ainda mais em seus braços. Ele beijou minha testa, nariz, as bochechas, queixo e enfim parou em minha boca.

– Momento errado? –Bobby pergunta, nos viramos em sua direção e ele está parado na porta segurando a mão da loirinha que sorri ao me ver

– Mamãe! –Ela me chamou se soltando do velho e correndo em minha direção, Caroline abraça minha perna com voracidade, se Dean não estivesse me segurando eu teria caído junto com ela

– Vai com calma ou vai nos derrubar. –Dean fala fazendo-a gargalhar

A peguei em meu colo, lhe dando vários beijos em seu pequeno rosto angelical. Ela rir me abraçando apertado. Senti meu coração ficar quentinho em ter minha filha comigo. O alivio tomou meu corpo vendo que ela está como sempre esteve sorrindo e fazendo mil perguntas. Respondo todas com calma, ela sempre me olha curiosa pela forma estranha que falo, mas não me pergunta nada. Eles devem ter conversado com ela e pedido para não questionar nada sobre a minha voz, achei bonitinho da parte deles, mas desnecessário a cara dela diz tudo.

Eu conheço minha filha.

Passamos o dia todo juntas, abriram uma exceção para que Caroline pudesse ficar mais do que 3 horas que é a hora máxima de visitas. Tem dedo de Lucy aí, ela sempre fez de tudo para me convencer de ver minha menina, como uma boa psicóloga deve ter usado seus métodos para que o hospital aceitasse isso.

Tentei não chorar quando chegou a hora dela voltar com Bobby. Estou frágil isso fez com que me descontrolasse um pouco, chorei mais do que o normal, tiveram que me sedar. De novo. A dor que senti ao vê-la saindo do quarto no colo do Singer me doeu como se tivessem me tirando minha filha para sempre.

– Estou bem, Dean, pode ir tomar seu banho. –Ele franziu o cenho e negou

– Prefiro ficar aqui mais um pouco.

– Não vou chorar se você for tomar banho, na verdade, vou agradecer. –Disse séria e ele gargalhou, sorri para ele

– Boa noite, sr. e sra. Winchester. –A enfermeira nos cumprimenta entrando no quarto com nosso jantar. Ainda não me acostumei sendo chamada assim todos os dias– Se sente melhor agora? –Assenti para ela que sorri– Volto daqui a pouco para medi sua pressão. –Avisou e saiu

Enquanto esperava Dean para comermos tentei fazer tranças em meu cabelo, ficou desajeitado, mas enfim consegui alguma coisa. Depois de muitas tentativas. Antes meus dedos ficavam presos nos cabelos não sei como fazia essa arte.

– Você viu isso neném? –Perguntei à minha barriga pequena que já ganha volume, minhas mãos ainda tremulas– A mamãe conseguiu! –Sorri. Mordi os lábios– Você terá que aguentar, ser forte por nós dois. Não consigo me ver precisando de ajuda para te amentar, isso seria uma tortura para mim.

Suspirei. Minutos depois Dean saiu do banheiro, ele ficou surpreso ao ver a trança que fiz. Comemorou me dando vários beijos em minha boca. Pode ser pouca coisa, mas é tudo para mim. O jantar, que antes era terrível para mim, se tornou agradável hoje. Não é bom ser dependente de alguém para fazer algo, mas estou superando isso. O loiro sempre reclama como é ruim essas sopas que dão. Riu dele balançando a cabeça enquanto ele tira a bandeja de cima da cama. Fico apenas com o prato pequeno com maçã fatiada, pego uma fatia provando. Meu estomago revira, a ânsia de vômito se instala. Chamo o Dean, que vem me ajudar depressa a ir ao banheiro, me ajoelhei no chão segurando no vaso sanitário vomitando tudo o que comi. O gosto metálico misturado com o gosto da sopa e maçã me fez vomitar ainda mais. Nessa gravidez nunca senti vontade de vomitar, tinha algo na sopa. Sinto isso. A dor no estômago é forte e aumenta mais a cada vez que forço para vomitar, as lagrimas caem do meu rosto em um choro silencioso. Passo a mão na boca para limpar, me assusto ao ver sangue.

– Dean... –Chamo-o chorando mostrando o sangue na minha mão mais tremula que o habitual

Ele saiu pedindo ajuda. Encosto as costas na parede do banheiro, a dor é insuportável, as lágrimas de dor caem sem parar. Sinto que esse é o meu fim. Não creio que eu estando em uma gravidez de risco sobreviva a uma dessas. Deito no chão com as mãos na barriga me encolhendo toda. Meu choro agora não é só de dor. Caroline talvez cresça sem a mãe, eu sei o que é viver sem mãe e é horrível. Nem vou vê-la se torna uma mulher, ou brigar com ela por causa dos namoradinhos. Choro copiosamente. Me ergo um pouco do chão e vejo sangue nas minhas pernas, é muito sangue. Fecho os olhos e tento pensar em outras coisas, mas a dor da alma tá sendo pior que a do corpo.

Estou perdendo meu bebê.

Dean volta sentando ao meu lado e colocando minha cabeça sobre sua perna, desabo em seus carinhos. Ele repete que vai ficar tudo bem, mas sua voz embargada não me engana. Ouço passos de gente entrando no quarto, em seguida me tiram do chão e de perto do meu caçador. “Vai ficar tudo bem, amor, te prometo” a última coisa que escuto dele. Não consigo me manter acordada por muito mais tempo. O sangue que perdi foi muito. Sinto-me fraca, estou preste a morrer.

O que eu fiz pra morrer assim?

O teto se move muito rápido, eles estão correndo comigo. Escuto eles conversando, alguém coloca máscara de oxigênio em mim. Estou realmente fraca, eles falam que podem não consegui me salvar por causa do sangue que perdi. O outro diz que foi aborto espontâneo, não estava forte para aguentar. Não tenho nem forças para dizer algo. O barulho some, procuro Dean entre os enfermeiros e quando viram no corredor comigo o vejo atrás desesperado em suas esmeraldas verdes a mais pura dor. Meus olhos começam a pesar, minha cabeça cai lentamente para o lado. E só vejo escuridão.

 

Me levantei de supetão da cama, analiso onde estou e não é a sala de cirurgia. É um quarto cor-de-rosa com uma prateleira cheia de bonecas na parede, tem uma boneca de pano com botões verdes no lugar dos olhos. Eu conheço esse lugar. Parece com minha boneca preferida quando era criança. Sorrio ao perceber isso. Ando pelo tapete, também cor-de-rosa, e paro na frente do espelho. Franzo a testa. Estou vestindo um vestido branco com um laço rosa. O que diabos está acontecendo? Estou em um quarto de criança? O meu quarto. Mas… Como vim parar aqui?

Uma voz doce vinda do corredor me tira a atenção do espelho para a porta. A mulher de cabelos pretos iguais ao meu, de vestido rodado e avental entra no quarto com uma bandeja com dois copos de sucos e uma tigela de biscoitos. Ela coloca a bandeja em cima da cama e se vira para mim. Meus olhos estão arregalados e não consigo me mover em choque. O rosto que tanto senti falta em olhar. A mulher sorri para mim.

– Mãe? –Perguntei sentindo meu coração acelerar e se encher de uma alegria imensa só por vê-la

 

POV. Caroline Winchester

Eu estou feliz porque vi a minha mãe. Ela parece doente e triste, mesmo forçando para sorri. Minha mãe é linda demais. E ela me garantiu que tudo vai ficar bem e logo, logo vou conhecer meu irmãozinho. Gostei muito de poder vê-la, fazia o maior tempão que não abraçava ela e o meu pai. Mais ela do que o pai. Depois que mamãe passou vários dias dormindo em sono profundo ela acordou, fiquei tão feliz que pulei no sofá do tio Bobby comemorando. Porém não me deixaram ver ela. Tio Sam me disse que ela não se sentia bem para receber visitas de crianças, era proibido no hospital.

O que eu não entendo. Eu fui hoje com o Tio Bobby.

Estamos voltando para a casa, Tio Sam ficou sozinho, disse que tinha que resolver umas coisas para outros caçadores. Então fomos só eu e o velhinho. Andamos de avião e eu amo andar de avião, foi rápido num instante chegamos lá depois pegamos um carro e fomos ver a mamãe no hospital. Passamos o dia todo brincando e ela me disse várias vezes que me ama.

Eu amo minha mamãe Megan. Foi muito ruim ficar sem ver ela, falar no telefone não é a mesma coisa. Sempre repito isso para o papai, mas ele fala outra coisa me confundindo. Adultos são engraçados.

Coço meus olhos e bocejo, o carro parou de andar e vejo a casa velha do tio Bobby. Ele poderia chamar alguém para pintar. Tá feio. Eu pintaria de rosa, mas ele não gosta das minhas sugestões. Abro a porta e vou saltitando para dentro da casa, e vejo o que eu não queria ter visto. Tio Sam parece apavorado, ele tem o rosto triste e parece que vai chorar a qualquer momento.

– O que aconteceu, Sam? –Bobby pergunta fechando a porta atrás de mim, sua voz está triste

Eu continuo parada vendo tio Sam respirar fundo.

Meu peito dói. Sinto vontade de chorar. Tem uma nuvem cinza na minha cabeça indicando a tempestade.

São só alguns raios meu amor, daqui a pouco passa. Olhe, dias de chuvas tem que vim para os dias de sol aparecerem –Minha mãe me disse, ela estava abraçada comigo no sofá, estávamos assistindo desenho

– Ela... Ela piorou de repente. –Ele disse e então me mandaram subir para o meu quarto

Ela, eles estão falando da minha mãe.

Parei perto da parede, no inicio da escada para ouvir a conversa deles. Minha mãe parecia bem, mas estava em um hospital. Lala, a menina lá da sala, me disse que quem vai para o hospital morre. Eu não quero que minha mãe morra, eu preciso dela. O meu pai também, eu o ouvir dizer isso quando ele conversava com o Bobby hoje.

Escutei o tio Bobby xingar e derrubar algo. Ele parece furioso. Mas depois o choro dele me parte o coração. É, minha mãe morreu mesmo.

– Ela estava bem, Sam, como pode ter morrido assim? –Tio Bobby perguntou irritado

Essa dor é real? Por que dói tanto? Não posso aceitar que minha mãe se foi e deixou a mim e o papai. Ela não pode ter feito isso. Eu quero ela de volta.

– Não sei o que aconteceu. Dean está arrasado. Eu vou pegar o próximo avião e cuidar para que ele não faça besteira. Cuide da Caroline, explicamos para ela depois o que está acontecendo.

Eu não sou burra, tio Sam. Queria gritar para ele ouvi. Tia Júlia me explicou o que era a morte de alguém, ela ficou muito triste quando o pai dela morreu e me disse tudinho. E agora tá todo mundo triste porque a mamãe morreu.

– Se pelo menos Castiel respondesse as orações. –Ouvi Bobby comentar com o tio Sam

Castiel é o anjo da guarda dos Winchesters. Foi o que tio Sam falou para mim outro dia. Ele usa sobretudo e terno e gravata. Achei engraçado. Corri para o meu quarto e fiz exatamente como a vó Vanessa me ensinou, me ajoelhei perto da cama, juntei as mãos e fechei os olhos.

– Castiel, eu soube que você é o anjo da guarda dos Winchesters. Eu queria te dizer que sou uma Winchester também e eu também queria que você salvasse a minha mamãe. Não posso viver sem ela, tô triste e tá todo mundo chorando. Meu pai também e ele tá longe, posso nem abraçar ele. Eu não quero que eles sofram, então eu te peço por favorzinho salva ela e meu irmãozinho.

 Escuto um som de asas batendo, mas é noite e os passarinhos estão dormindo. Olho para trás e vejo um homem de sobretudo e que tem terno e gravata, os olhos são azul mais escuro que o meu e ele parece sério.

– Olá Caroline Winchester.

– Olá Castiel.


Notas Finais


Então o que acharam? Comentem ai bastante, podem surtar que eu deixo.

Postei esses dias capítulo novo de Beatrice, vão lá conferir. É um clichê spn. ( https://www.spiritfanfiction.com/historia/beatrice-12927882 )
ps: vou menti não, adoro certos clichês

Beijos, beijos, beijos
Até a próxima!


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